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Guareschi e Mello: Carta Aberta a Direção da TV Canção Nova

Pedrinho Guareschi, Sacerdote Redentorista, Professor e Pesquisador da UFRGS.

Marlos Mello, Psicólogo Social e Articulista do Observatório da Imprensa.

Prezados amigos da Direção da TV Canção Nova: 

Escrevemos essa carta aberta para, humildemente, solicitarmos aos responsáveis por esse serviço público, como é um canal de televisão, que se proponham uma séria reflexão sobre um fato que espantou e deixou extremamente preocupados a muitas pessoas da igreja e da sociedade. Sou sacerdote religioso, lecionei 40 anos na PUCRS, e agora sou professor da UFRGS, e sempre trabalhei no campo da ética, principalmente nos aspectos ligados aos meios de comunicação. Na década de 1990 lecionei, por 9 anos, alternadamente (ano sim, ano não) na Academia Alfonsiana, de Roma, ligada à Universidade Lateranense, onde discutia a disciplina de ética e mídia. Há dois dias meus alunos de mestrado e doutorado de psicologia e comunicação desta Universidade, me trouxeram, constrangidos, cópia escrita* e vídeo de um sermão que o Pe. José Augusto teria proferido (acessado em 15 de outubro de 2010 http://www.youtube.com/watch?v=-9nVdpqMgTc). Eu não acreditaria se não o ouvisse e o lesse. O que me leva a escrever é, principalmente, como uma pessoa como essa, sem os mínimos conhecimentos do que é uma televisão, que é uma concessão temporária (15 anos), um serviço público, que deve se reger por princípios claramente definidos no artigo 221 da Constituição Brasileira, pode usá-la, mesmo que seja dentro de uma liturgia, para fazer tais afirmações. Falta a tal pessoa, desculpem, um mínimo de bom senso (já não falo educação, formação geral, teologia, ética), antes de se colocar diante de um microfone, fazendo-se de vítima, criando fantasmas, fazendo afirmações absolutistas, afirmando coisas que são evidentemente falsas porque absolutizadas, jogando partidos e posições de pessoas numa vala comum... Tais afirmações não são compatíveis com uma sociedade democrática, onde se respeitam as pessoas, onde não existem detentores absolutos da verdade. Como uma pessoa assim chega a tal ponto? Não há pessoas que o possam acompanhar e ajudá-lo a refletir? Quem não percebe que há um desequilíbrio psicológico nessa pessoa? Como colocá-lo, então, diante das câmeras? Onde a responsabilidade moral e política diante das afirmações que fez?  
 
Desculpem, mas vi-me na obrigação de enviar isso aos responsáveis por essa emissora pois me sinto constrangido e estou vendo quanto mal uma pessoa a quem falta equilíbrio e bom senso pode causar. O que me consola é que as pessoas, o povo de Deus, ainda tem bom senso. Infelizmente alguns, contudo, podem ser conduzidas a um fanatismo que seria extremamente maléfico e poderia causar enormes danos à Igreja e à sociedade. Sabemos da importância da TV Canção Nova e do quanto vocês frisam o respeito e a dignidade humana em sua programação. Tudo bem se o prejudicado fosse apenas o citado sacerdote. No entanto, em situações assim é a credibilidade da emissora e da Igreja que estão em jogo.
 
Em tempo: trabalhei três anos na CNBB nacional, como assessor para assuntos sociais, com D. Luciano, na década de 1980, e li a nota que a CNBB escreveu, juntamente com a nota da Comissão Justiça e Paz, sobre as eleições. Tal postura se distancia totalmente das afirmações sem fundamento do nosso amigo. Como fica essa emissora diante disso?      

* Transcrição do sermão do Padre José Augusto
 
Mais uma vez Jesus, ele continua dizendo para Maria e para Marta, que estava muito agitada, que a irmã dela Maria escolheu a melhor parte. E a melhor parte é estar com Jesus. Eu acho interessante que essa palavra, ela vem cair assim num momento em que eu me encontro agitado.
Estou vindo das minhas férias, aqui na comunidade nós falamos que são dias de descanso que nós tiramos, e eu pude ficar em casa, com a minha mãe durante uns doze dias, depois eu fui fazer um retiro, um retiro de, oito dias de silêncio, lá em Itaici, com os jesuítas. Só que nesse período, muitas coisas me agitaram, tem me agitado como sacerdote, da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo. Vocês poderiam me perguntar o que é que está me agitando, o que tem me agitado, são muitos emails que eu tenho recebido. E a questão é essa ?eleição?; e eu não posso deixar de falar também que eu sou sacerdote da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Diante de tantos pastores que vêm se pronunciando, tantos bispos se pronunciando. Eu nunca vi uma eleição tão agitada como essa. Nunca vi. Tenho 44 anos de idade e nunca vi uma eleição tão agitada. Por que, que está tão agitada? Por que de tanta agitação? Porque os rumos da Nação brasileira, estão prestes a mudar, e ela poderá mudar para o pior, pro lado pior, se nesse 2° turno, e eu vou falar com clareza, se o PT ganhar. Estou falando claro, podem me matar, podem me prender, podem fazer o que quiser. Não tenho advogado nenhum. Podem me processar. Se tiver de ser preso eu serei, não tem problema. Mas eu não posso me calar diante, de um partido, que está apoiando o aborto, e a Igreja não aprova. Eu não posso apoiar. Não votei e não votarei. Deixando bem claro não votei e não vou votar. Eu sou a favor da vida. Sou mesmo. Sou sacerdote do Altíssimo, meu sacerdócio não é para os homens, é pra Deus! Eu fui ordenado pra Deus. Não para os homens.
No Evangelho, Jesus está dizendo que Maria escolheu a melhor parte e Marta está agitada, e eu estou agitado. Porque não é possível que os cristãos estejam tão alheios à situação, preocupados apenas com o seu trabalhozinho, seu emprego, com as suas coisas, sabendo que o PT está querendo aprovar leis aonde o sacerdote não pode se pronunciar, não pode falar, aonde os meios de comunicação religiosos só vão ter uma hora de programação(imagine a Canção Nova, só tendo uma hora de programação). E as pessoas não estão nem aí, pra isso.
Eu nunca vou celebrar casamento de homossexual. Nunca! Podem me prender. Podem me processar e podem me matar. Nunca vou celebrar. Porque a Igreja não quer, e Bento XVI também não quer, e eu estou com Bento XVI, estou com a Igreja. Pro Inferno eu não quero ir. Não quero favores de ninguém. O meu favor, vem do Céu, da providência. É a Providência que me providencia, e se não me providenciar não tem problema. Se tiver que morrer de fome, eu vou morrer de fome, pela Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Segundo turno está aí, estou falando para os cristãos que comungam, que rezam seu ?terçinho? (me desculpe falar a expressão, terçinho), que adoram, e dizem que adoram Nosso Senhor Jesus Cristo, e que se não se pronunciam. Todos com medo! E o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, não é um evangelho de medo não, nem de terror. Mas Jesus falou mesmo, vocês serão levados aos tribunais, serão mortos por causa, do meu Nome. Ou nós nos pronunciamos ou não. Que o seu sim seja sim, e que seu não seja não. Se os evangélicos se pronunciam, nós católicos precisamos nos pronunciar também. Chega de sermos católicos mornos, frios e medrosos. Imagina só, se evangélicos e cristãos se pronunciando. Até atores, atrizes, estão se pronunciado, estão com medo do que pode vir no futuro. Como é que nós ficamos assim, como se nada tivesse acontecendo, numa ?boa?, com medo de perder isso, com medo de perder aquilo. Que perca tudo! Só não podemos perder Jesus Cristo nessa vida! E a Nação brasileira, ela tem que ser uma nação, cujo Deus é o Senhor. [Aplausos] A nação brasileira.
Estão querendo tirar Deus da nossa vida, não sei o que poderá acontecer depois de tudo isso que eu estou falando aqui, talvez nem missa das sete eu celebre mais. Não tem problema. Não tem problema.
Mas eu sou Sacerdote do Altíssimo, tenho os meus pecados, eu tenho. Eu fui ordenado pela causa do Senhor e da Igreja. E a Nação Brasileira não pode se tornar uma nação marxista, comunista, com terrorista. Tendo pessoas à frente, mandando um e outro se calar. Porque se a gente se calar, as pedras vão falar. Vai ser uma vergonha, Jesus falou isso, vai ser uma vergonha muito grande, se as pedras falarem porque os cristãos não se pronunciam. E ai daqueles que se filiaram, aos partidos comunistas. Ai daqueles; que Deus sabe muito bem disso. Porque quem compactua com pessoas que aderem ao aborto, está excomungado. Latae sentitiae, a Igreja não vai falar não, mas já está. Porque nós não podemos compactuar com pessoas que querem matar crianças, matando criança, no seio, na barriga de uma mãe. E aqui não importa como foi que estas crianças vieram, elas têm o direito à vida sim. Eu estou agitado, com o segundo turno. Aqui eu peço perdão ao D. Beni, bispo da Igreja de Lorena, por estar fazendo do altar, um lugar de política partidária, e ao D. Alberto também lá no Pará. Porque o altar não pra se fazer isso, mas se o sacerdotes não se pronunciarem, o que é que vai acontecer com a Nação brasileira? Não podemos nos filiar a partido, a o partido que quer beneficiar-nos pra depois estragar com a própria natureza.
Vendo homossexuais indo para o altar querendo os seus direitos, eles têm. Se eles podem exigir os direitos deles por que é que nós não podemos exigir os nossos? Eles podem falar e a gente que tem que se calar? A gente tem que se calar não. Deus criou o homem e a mulher, livro do Gênesis, e o homem e a mulher deixam a sua família e vai formar a família. Como é que dois homens ou duas mulheres vão formar uma família?Vai nascer como? De um útero de plástico? É um útero de plástico? Todo mundo caladinho, todo mundo aí, como se tudo estivesse bem, está tudo ótimo, num ta tudo ótimo não. Num ta ótimo não. Eu quero é ver no futuro se vai ter Missa de sete, de onze? missa pela TV, pela rádio, vocês vão ver sevai ter alguma coisa. Aí vai todo mundo buscar Deus, e não vai ter Deus, porque os padres vão estar todos nas masmorras. Tudo presos, porque se pronunciaram, porque falaram, porque falaram de Jesus Cristo, porque não querem Jesus. Querem tirar Jesus da nossa vida, da minha vida ninguém vai tirar não. Pode me matar! Estou dizendo, da minha vida ninguém vai tirar Jesus não. Pode me matar. Moro em Cachoeira Paulista, meu endereço é este, sou membro do Conselho da Canção Nova, meu endereço está aqui. Todo dia você vai me encontrar aqui, não tem problema. E se eu desaparecer, vocês já sabem, porque eu falei tudo isso aqui hoje. Se souberem que eu desapareci foi porque eu falei tudo isso aqui. Mas eu prefiro morrer com a verdade, do que viver na mentira e depois ir pro Inferno![Aplausos]
Eu sei que é fácil, eu sei que é fácil, vocês baterem palmas, depois se esconderem e depois não se pronunciarem e não se dizerem com medo. Mas é fácil bater palmas. É bom quando tem alguém que fala, né? Porque o outro fala e eu me escondo; porque não tenho coragem de dizer a Verdade do Evangelho. Se pronuncie, sejam de DEUS, prove agora que você ora em línguas, prove agora que você é de Pedro e é de Paulo, prove agora que você é de Nosso Senhor Jesus Cristo. Estou preocupado como segundo turno, mas já saibam, no PT eu não voto. E não voto em ninguém que esteja coligado ao PT. Não votei e não voto. Falei que não ia falar isso nunca, mas hoje rezando lá, Jesus disse ?tá na hora de você falar também?. Porque se os outros estão falando, não é possível que os padres da Igreja Católica fiquem calados. A gente fala tanto dos evangélicos, diz isso dos evangélicos, fala aquilo dos evangélicos, mas eles têm coragem de pronunciar, e nós não temos. Nos calamos. Medrosos! Bando de covardes! Bandos de covardes! Que só querem os benefícios de Deus; só querem ganhar, mas salvar, ninguém quer salvação de alma ninguém quer. E a salvação, e a salvação dos nossos filhos?! Se vocês pensam que o Inferno não existe, o Inferno existe sim. E ai daqueles que forem pra lá. Estou com Bento XVI, estou com o bispo Dom Beni, estou com Dom Alberto, estou com os bispos que estão ligados à Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, os que não estão, eu não estou, estou com Jesus!
Votar em pessoas só pra ganhar, pra ter um empregozinho, você terá o emprego, mas perderá Deus da tua vida. Crucifixo da minha casa, eu não tiro, não tiro. Podem me prender! Não vou tirar e vou andar com o crucifixo e vou andar com a Bíblia na mão sim, porque eu sou cristão, sou seguidor de Nosso Senhor Jesus Cristo, e durma com esse barulho, pelo amor de Deus!
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Serra mente sobre David Zylberstajn em debate na TV

Escreve Marco Martini:

URGENTE: SERRA MENTE SOBRE A PETROBRAS NO DEBATE DA REDE TV

Serra mentiu no debate de domingo à noite na REDE TV, quando disse que DAVID ZYLBERSTAJN NÃO É NEM NUNCA FOI SEU ASSESSOR E QUE NÃO FALOU EM MEXER NO PRÉ-SAL.

Declaro que é mentira com base em informações disponíveis na imprensa internacional:

Brazil Serra Adviser Says No Need For New Oil Bid Model

Disse o Wall Street Journal em sua edição de 05/10/2010. O Wall Street Journal apenas repercutiu manifestação de DAVID ZYLBERSTAJN. A matéria afirma que O ASSESSOR DE SERRA PARA ÁREA DE ENERGIA RECOMENDA MUDAR DE IMEDIATO (NÃO IMPLANTAR) O MODELO DO PRÉ-SAL  (segue o link do Wall Street Journal e o link do comentário da CARTA MAIOR). É uma elucidativa matéria quanto às verdadeiras ( E ATRASADAS) opiniões da equipe SERRA sobre a PETROBRAS: 

http://online.wsj.com/article/BT-CO-20101005-713184.html
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=17031

Provavelmente SERRA dirá que são PETISTAS infiltrados no WALL STREET JOURNAL inventando FACTÓIDES para prejudicar sua campanha, como fez com o caso PAULO PRETO (aquele que sumiu com 4 milhões do seu CAIXA 2).

Depois desse artigo PUBLICADO EM UM JORNAL COM A CREDIBILIDADE E ABRANGÊNCIA ECONÔMICA INTERNACIONAL DO WALL STREET JOURNAL, O MERCADO SE ABALOU E CAÍRAM AS AÇÕES DA PETROBRAS!

Nos últimos dias, COM AS DECLARAÇÕES DE SERRA "NEGANDO" QUE VÁ PRIVATIZAR, as ações ensaiam uma recuperação, e SERRA CHAMA PARA SI A SUBIDA, QUANDO ELE E ZYLBERSTAJN FORMA OS RESPONSÁVEIS PELA QUEDA DO VALOR DA EMPRESA!

FRISO: Não se trata de "BOATOS", pois todas as afirmações (AS ATUAIS E AS DO FINADO GOVERNO PSDB) são em primeira pessoa: O PSDB ESTÁ FALANDO AO MUNDO UMA COISA E AO BRASIL OUTRA

Quanto à autonomia das "AGÊNCIAS REGULADORAS", SERRA diz que o PT faz "loteamento político". DAVID ZYLBERSTAJN ERA PRESIDENTE DA AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, É DO PSDB E ERA GENRO DE FHC.

CONCLUSÃO NECESSÁRIA É QUE O ASSUNTO PETRÓLEO, QUE VALE CENTENAS DE BILHÕES DE DÓLARES, FOI LOTEADO DENTRO DO PSDB, E MAIS DO QUE ISSO: DENTRO DA FAMÍLIA DE FHC: PARA O MARIDO DA FILHA DO FERNANDO HENRIQUE!!!!!!!!!!!!!!!

NAQUELE TEMPO, A PETROBRAS SÓ PERDIA VALOR E PRESTÍGIO. NOS OITO ANOS DE LULA, PASSOU A SER A SEGUNDA MAIOR DO MUNDO, E ISSO SÓ SE FAZ COM COMPETÊNCIA.

A manifestação explícita da equipe de SERRA traz à tona o PROJETO DO PSDB PARA A PETROBRAS E O PETRÓLEO. Na TV, SERRA diz que defendeu a PETROBRAS desde quando era estudante. Pode até ter sido verdade, mas vão aí uns 40 anos, e hoje ele e sua equipe querem continuar o desmonte da PETROBRAS E DO PRÉ-SAL, QUE NEM TERMINOU DE NASCER E JÁ ESTÁ SENDO PROMETIDO AO CAPITAL ESTRANGEIRO.

FICA EVIDENTE QUE SERRA NÃO PRETENDE CUMPRIR SUAS PALAVRAS MANSAS. NÃO VAI MANTER AS CONQUISTAS DO GOVERNO LULA: VAI MUDAR TUDO MESMO, SE CONSEGUIR SER ELEITO.

O PSDB DA VIDA REAL É AQUELE QUE GOVERNOU O BRASIL E PERDEU A ELEIÇÃO PARA LULA: HAVIA UM GROSSEIRO ESQUEMA DE PRIVATARIA QUE PLANEJAVA VENDER A PETROBRAS E AGIA INTENCIONALMENTE (proibindo e/ou limitando investimentos) PARA QUE A PETROBRAS REDUZISSE SUA PARTICIPAÇÃO NAS RESERVAS QUE ELA MESMO HAVIA DESCOBERTO, TUDO ORQUESTRADO PARA DEIXAR ESTRADA LIVRE AO CAPITAL ESTRANGEIRO. 

A PETROBRAS SE LIVROU DESSAS AMARRAS E CRESCEU COMO NUNCA NOS OITO ANOS DE LULA, TRAZENDO MUITO CRESCIMENTO, DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E CENTENAS DE MILHARES DE NOVOS EMPREGOS.

Vejam os arquivos anexos (do PROMINP, CRIADO DIRETAMENTE POR DILMA) que falam sobre o volume de investimentos da PETROBRAS (saiu de 5,2 Bilhões de dólares ao ano para algo perto de 43 Bilhões anuais pelos próximos quatro anos, e verão o valor do que está em jogo: É MUITO BRASIL! 

MESMO VENDO TODOS ESSES BENEFÍCIOS, O DISCURSO DO PSDB AO MERCADO INTERNACIONAL AINDA É O MESMO ENTREGUISMO GROSSEIRO DO PERÍODO FHC. SÓ DILMA É A GARANTIA DE QUE TUDO AQUILO POSSA SER VERDADE!

A REGRA É SIMPLES: QUANDO O DISCURSO É AO MERCADO SE FALA A VERDADE DA EQUIPE DO PROGRAMA DE GOVERNO. QUANDO VAI FALAR AO ELEITOR, TODAS AS PALAVRAS SÃO MEDIDAS E PESADAS POR MARQUETEIROS. Ao eleitor, é o "SERRA DO BEM" e é azul. Tudo calculado para obter seu voto.

NÃO SE PODE ADMITIR PRIVATARIA NO PRÉ-SAL!  NADA DE NOSSO PAÍS DAR MARCHA À RÉ: DILMA PRESIDENTE PARA GARANTIR O FUTURO DO BRASIL!

Consulte o arquivo anexado: PROMINP - Geracao de Empregos - 4 Trimestre 2009.pdf:



Consulte o arquivo anexado: PROMINP Conteudo Local - 2o Trimestre 2010 (1).pdf

Atualizado às 15h05min.
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Melhores momentos de Dilma Rousseff no debate da BAND



Band TV, 10/10/2010.

Leia mais sobre o debate AQUI.
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Dilma e os pingos nos "ii"



Debate na Band, 10 de outubro de 2010.
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Debate na Band neste domingo

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Coligação Para o Brasil Seguir Mudando pede direito de resposta

Do galeradadilma:

Dilma e sua coligação pedem direito de resposta contra TV Canção Nova

07/10/2010, Postado por galeradadilma

Por meio de representação direcionada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a coligação “Para o Brasil seguir mudando” e sua candidata à Presidência da República, Dilma Roussef, solicitaram direito de resposta contra a TV Canção Nova, no tempo de 15 minutos, em horário matutino. Isso porque na manhã da terça-feira, dia 5, a emissora teria exibido, ao vivo, a realização de uma homilia na qual um padre pediu aos fiéis que não votem na candidata Dilma no segundo turno das eleições presidenciais.

Segundo a representação, em toda a homilia transmitida pela TV Canção Nova, o religioso emitiu opiniões ofensivas à candidata e ao Partido dos Trabalhadores, com afirmações falsas de caráter difamatório e injurioso. “Dentre outras afirmações falsas e ofensivas, de cunho difamatório e calunioso, o referido padre afirma que o PT é a favor da interrupção de gestações indesejadas”, esclarece.Sustenta que a emissora não se limitou a emitir opinião contrária à coligação e á candidata, mas fez graves ofensas à honra e à reputação, “a ensejar a concessão de direito de resposta”. Entre as supostas acusações estão a de que: o país piorará se o PT e sua candidata ganharem as eleições; o partido defende a prática de aborto; a candidata e o PT pretendem aprovar leis que cerceiem as liberdades de imprensa e religiosa; ambos pretendem aprovar a celebração de casamento entre homossexuais; eles têm a intenção de transformar a nação brasileira em nação comunista com terrorista. Em todas elas, conforme a representação, o religioso afirma que poderia ser morto ou preso em virtude de suas afirmações, “em clara sugestão caluniosa de que o PT poderia praticar algum crime contra a sua integridade física”.

Fundamentação

A coligação e sua candidata destacam que o artigo 45, da Lei 9504/97, em seus incisos III e IV, estabelece que, a partir de 1º de julho do ano da eleição, é expressamente vedado às emissoras de televisão veicular propaganda política ou difundir opinião favorável ou contrária a candidato, partido, coligação, a seus órgãos ou representantes, bem como dar tratamento privilegiado a candidato, partido ou coligação.

“É cediço que as emissoras de rádio e televisão devem conferir tratamento equânime às candidaturas, com vistas a respeitar o equilíbrio do pleito eleitoral e o princípio da paridade de armas”, dizem, ressaltando que a veiculação da referida homilia privilegiou a candidatura adversária. “Por esta razão, a Lei das Eleições, em seu artigo 45, incisos III e IV, proíbe que as emissoras de televisão, por concessão pública, confiram tratamento desfavorável a determinado candidato, partido ou coligação”, completaram.

Ao sustentarem que a TV Canção Nova difundiu afirmações difamatórias e caluniosas em relação aos representantes “conferindo-lhe tratamento desfavorável em relação a outra candidatura, em evidente desequilíbrio do pleito eleitoral”, solicitam a concessão do direito de resposta, assegurado aos ofendidos pela da Lei das Eleições (artigo 58, caput, parágrafo 1º, inciso II).

A ministra Nancy Andrighi [foto] é a relatora do processo.

EC/GA

Processo relacionado: RP 340322
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O DEBATE E O SONO

Laerte Braga


A GLOBO começa a ser vítima de sua arrogância. Em matéria de eleições presidenciais quer ser sempre a última palavra. O round final. Todas as outras redes de tevê promoveram debates entre os candidatos a presidente (alguns excluídos), mas o grande final é na GLOBO. É o que pensam os que dirigem o carro chefe da mídia privada no Brasil.

A tônica do debate foi sono.

É o resultado do formato desenhado nos laboratórios globais. Tem três objetivos. Tentar ajudar o candidato do esquema, no caso José Arruda Serra, tentar embananar o processo eleitoral dando força a uma terceira candidatura sem condições de vitória e produzir um espetáculo.

O tchan do debate global é a tal da tecnologia.

Imagino que a continuar assim nos próximos pleitos teremos candidato descendo de disco voador, outro emergindo de um submarino e vai por aí afora.

Programa de governo, informações corretas e verdadeiras, nada disso é cogitado na rede. Supor que tudo isso seja um jeito de interpretar Maquiavel é tanto desqualificar Maquiavel, como super qualificar a GLOBO.

É apenas a presunção que o paraíso existiu e foi reconstruído no tal PROJAC. Delírio, nada mais.

O problema real vem depois. O que a GLOBO vai fazer com o debate, ou melhor, com as imagens do debate. Editá-las, como o fez em 1989, dando a impressão que determinado candidato venceu, no caso o dela, Arruda Serra, ou render-se à evidência da eleição de Dilma Roussef?

Devem colocar esses fatos numa balança, pesar com pesos de realidade e decidir pelo que for menos doloroso à empresa, ao grupo, levando em conta os compromissos internacionais que tem junto a várias agências financeira e ao próprio BNDES.

Se for para atrapalhar as trapaças da FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO não editam nada. Se tiver jeito de aumentar a participação acionária nos negócios do Estado, aí editam, deitam e rolam.

É a ética do grupo Marinho.

Um governo que não ceda às chantagens da rede pode não ser tão negativo assim, do ponto de vista deles, levando em conta que muitos governos estaduais estarão dispostos a segurar o barco.

Os candidatos... Bem, os candidatos deixaram a sensação que por lá apareceram por conta dos riscos da ausência. Aquele compromisso chato, que você está doido para ficar quieto em casa, ou fazer coisa diferente, mas não tem como cancelar. Aí vai, seja lá o que Deus quiser. Vai.

José Arruda Serra dessa vez não tentou nem levantar vôo. Ensaiou sair do hangar, mas logo recolheu a aeronave tucana. Deposita suas esperanças no desempenho da verde/laranja Marina da Silva (a candidata de Al Gore, aquele que disse que a Amazônia não é só do Brasil). A propósito, num dos intervalos comerciais do debate a empresa do vice de Marina anunciou. A NATURA. Vale dizer pagou à GLOBO para veicular um comercial. Trem feio, a GLOBO ainda tomou dinheiro do cara.

Para eles não existe complicação nenhuma nisso, é prática corriqueira. O negócio de me paga tanto que eu faço o que você mandar. Se tiver problema a gente manda o Faustão criar um quadro novo, está chegando o ano de 2011 já já começa o frisson BBB, logo todo mundo esquece tudo.

O Brasil mergulha “nos meus heróis”.

Marina da Silva agarrou-se à última oportunidade, a sensação que causou, a mim pelo menos, é que morre na praia. Essa história de chegar ao fim da competição em condições de uma final exclusiva com Dilma foi para o espaço. Nem lá e nem cá. É nisso que dá ser verde, mas com laranja, verde madura digamos assim.

Pode falar até aqui, depois não. Tem que engolir os sapos.

Dilma cumpriu seu papel. Tem vantagem tranqüila nas pesquisas de intenções de votos, agora atenção total para neutralizar a jogada última da turma. VEJA e suas denúncias inconseqüentes, FOLHA DE SÃO PAULO com as pesquisas montadas do DATA FOLHA (o objetivo agora é levar para o segundo turno), o conjunto GLOBO fazendo o que faz todos os dias, tratando o telespectador como Homer Simpson, definição do arcanjo guardião do PROJAC, William Bonner.

O candidato Plínio de Arruda Sampaio cumpriu seu papel de mostrar as diferenças entre governo popular e governo do modelo engessado pelo institucional que tem como um dos juízes Gilmar Dantas Mendes.

A participação de Plínio de Arruda Sampaio nos debates é algo a ser analisado por seu partido. Permaneceram excluídos candidatos como Ivan Pinheiro (PCB) e José Maria (PSTU), fica a sensação que debates são apenas um espetáculo, nada além disso.

É pena que o IBOPE não faça uma pesquisa diferente, digamos assim. Buscar saber quantos telespectadores conseguiram se manter acordados por todo o “confronto”.
Sei não, tenho a sensação que iriam ter uma surpresa, número elevado dos que dormiram ao longo do embate democrático.

Democracia com lantejoulas.

E quantos viram o comercial da NATURA, empresa de propriedade do candidato a vice de Marina da Silva.

Foto: Alexandre Durão/TV Globo
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"Está se construindo um tipo de comunicação alternativa, mais aguerrida, combativa e estimulante"

Entrevista de Denis de Moraes, estudioso das transformações comunicacionais e culturais da era digital, ao Página12, reproduzida pelo Instituto Humanitas Unisinos.

Destacamos alguns trechos:

Neste cenário mercantil que você descreve, que capacidade de aproveitamento desta ferramenta tem os meios alternativos?
Está se construindo progressivamente um tipo de comunicação alternativa, mais aguerrida, combativa e estimulante do que a de décadas passadas.* Os periódicos alternativos enfrentaram sempre uma dificuldade com os custos do papel, de impressão, de distribuição. Em troca, com as novas formas de comunicação eletrônica, sobretudo o ecossistema da Internet, não se depende mais disso. Com as novas formas de expressão, de comunicação, de interação e participação coletiva, se produziu uma espécie de quebra na relação com os usuários, com os consumidores, com os cidadãos. Essas novas formas estão em processo de formação, discussão e experimentação. É um processo que está ocorrendo fora do campo de visão de cada um de nós. 

Em seu livro Mutações do visível você mencionava que é preciso “ganhar a batalha dos fluxos informativos”. Crê que essas possibilidades para a produção e circulação de conteúdos alternativos se vêem, a partir do discurso hegemônico, em termos de ameaça?
Não creio que a palavra correta seja ameaça, porém há uma preocupação crescente nos grandes meios comunicacionais. Não me parece que seja uma ameaça perigosa, no sentido de que possa acontecer algo que mude tudo, porque a lógica mercantil das indústrias culturais e comunicacionais por parte das grandes empresas não me parece que vá ser avassalada pela comunicação digital contra-hegemônica, alternativa, comunitária. No entanto, me parece que existe a possibilidade de um crescimento dessas novas formas de expressão, interação e intercâmbios que vão conviver com a hegemonia da mídia. Isso me parece uma grande novidade. Em décadas passadas, a comunicação alternativa – não digital senão impressa – era um tio de comunicação sedimentada, dirigida a militantes, a pessoas com maior consciência, a grupos organizados. Abrem-se hoje possibilidades para praticamente todos os setores da vida social, incluindo outras formas de organização, participação e construção. 

Participa de algum projeto comunicacional, além de seu trabalho acadêmico na matéria?
Depois de viajar pela América Latina, estou hoje coordenando outro projeto latino-americano de comunicação contra-hegemônico e alternativo. Creio que a palavra esperança não é coisa inútil, é uma palavra de mobilização, de chamado, porque há coisas concretas que se estão construindo em distintos países da América Latina, em direções totalmente diferentes do cenário midiático e cultural que predomina. Em vários lugares da América Latina outra comunicação é possível*. Esta é uma palavra de construção que não somente figure num papel, nas bandeiras políticas e retóricas, Vive TV ou Encuentro têm as tecnologias digitais como seus insumos, como recursos indispensáveis. É necessário um pensamento dialético entre os problemas, os bloqueios, as desigualdades e as injustiças de usos e acessos ao tecnológico. Ao mesmo tempo, há necessidade de uma avaliação muito sensível das possibilidades e apropriações, dos usos cidadãos e culturais, sem uma finalidade mercantil, como sucede hoje em nosso continente. Creio que a síntese dessa dialética é a palavra esperança.

A íntegra pode ser lida AQUI em português ou AQUI em espanhol. Leia também La esperanza que moviliza [espanhol].

*Grifos nosso.
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Espionagem II


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Desfraldando a bandeira, falsificando as notícias

John Pilger no Resistir Info*

Diz-se que Edward Bernays, o sobrinho americano de Sigmund Freud, inventou a propaganda moderna. Durante a Primeira Guerra Mundial, fazia parte do influente grupo de liberais que organizaram uma campanha governamental secreta para persuadir os americanos mais relutantes a enviar um exército para o banho de sangue europeu. No seu livro, Propaganda , publicado em 1928, Bernays escrevia que "a inteligente manipulação dos hábitos e das opiniões organizadas das massas são um elemento importante da sociedade democrática" e que os manipuladores "são o governo invisível que governa, de facto, o nosso país". Em vez de lhe chamar propaganda, criou o eufemismo "relações públicas".

A indústria tabaqueira americana contratou Bernays para conseguir convencer as mulheres de que estas deviam fumar em público. Por intermédio da associação do acto de fumar à libertação da mulher, transformou os cigarros em "tochas da liberdade". Em 1954, conjurou a ameaça comunista na Guatemala como desculpa para o derrube do governo democraticamente eleito, cujas reformas sociais estavam a afectar o monopólio do comércio de banana da United Fruit. Baptizou-o de "libertação".

Bernays estava longe de ser um radical de direita. Era um elitista liberal que acreditava que "engenhar o consentimento público" servia um bem maior. Tal era obtido por intermédio da criação de "falsas realidades" que se tornavam posteriormente "eventos noticiosos". Nomeio de seguida alguns exemplos de como tal é efectuado actualmente:

Falsa realidade: as últimas tropas dos EUA abandonaram o Iraque, "como prometido e dentro do prazo", de acordo com o presidente Barack Obama. Os ecrãs das televisões encheram-se de cenas cinematográficas com as imagens das silhuetas dos "últimos soldados dos EUA" contra a luz do nascer do Sol, a cruzar a fronteira para o Kuwait.

Facto: ainda lá estão. Continuam a operar, em 94 bases, pelo menos 50 mil tropas. As incursões aéreas não sofreram qualquer alteração, bem como os assassinatos selectivos levados a cabo pelas forças especiais. O número de "subcontratados militares" está actualmente nos 100 mil, e continua a aumentar. A maior parte do petróleo iraquiano encontra-se agora sob controlo estrangeiro.

Falsa realidade: os apresentadores e os jornalistas da BBC têm descrito a partida das tropas dos EUA como "uma espécie de exército vitorioso" que conseguiu concretizar "uma notável alteração nos destinos [do Iraque]". O seu comandante, o general David Petraeus, é uma "celebridade", "encantador", "hábil" e "notável".

Facto: não houve qualquer vitória. Há um desastre catastrófico; a tentativa de o apresentar como sendo outra coisa qualquer não passa do modelo Bernays de levar a cabo uma campanha para "rebaptizar" o banho de sangue da Primeira Guerra Mundial como tendo sido "necessário" e "nobre". Em 1980, Ronald Reagan, na corrida à presidência, rebaptizou a invasão do Vietname, na qual tinham morrido três milhões de pessoas, de "causa nobre", temática entusiasticamente açambarcada por Hollywood. Os actuais filmes sobre a guerra do Iraque têm uma similar temática purgante: os invasores são simultaneamente retractados como sendo vítimas e idealistas.

Falsa realidade: Não se sabe quantos iraquianos terão morrido. As baixas são "incontáveis" ou "na ordem das dezenas de milhares."

Facto: como consequência directa da invasão liderada pelos anglo-americanos, morreram um milhão de iraquianos. Esta estatística da Opinion Research Business baseia-se numa pesquisa, revista pelos seus pares, levada a cabo pela Universidade Johns Hopkins de Washington, DC, cujos métodos são secretamente tidos na conta de "melhor prática" bem como a mais "robusta" por parte do principal conselheiro científico do governo Blair, como foi revelado numa pesquisa efectuada ao abrigo da lei da Liberdade de Informação. Raramente se confrontam os "encantadores" e "hábeis" generais americanos com esta estatística. Nem com a expropriação de quatro milhões de iraquianos, a subnutrição da maior parte das crianças iraquianas, a epidemia de doenças mentais ou o envenenamento do meio ambiente.

Falsa realidade: a economia britânica tem um défice de milhares de milhões que deve ser reduzido recorrendo a cortes nos serviços públicos e a uma taxa de impostos regressiva, no espírito do "isto afecta-nos a todos".

Facto: isto não nos afecta a todos. O mais notável neste triunfo das relações públicas é que há uns meros 18 meses as primeiras páginas e os ecrãs das televisões enchiam-se precisamente com o oposto. Na altura, num estado de choque, a verdade era inevitável, embora só durante um breve período. Os financistas da Wall Street e da City de Londres estavam a descoberto pela primeira vez, bem como a venalidade dos seus outrora ilustres focinhos. Milhares de milhões de fundos públicos foram entregues a ineptas e tortuosas organizações, conhecidas pelo nome de bancos, as quais foram poupadas à responsabilidade das suas dívidas graças aos seus patronos no governo trabalhista.

Passado um ano, voltaram a publicar-se notícias acerca dos seus lucros recorde e dos seus bónus pessoais, e a propaganda da comunicação social e do Estado recuperaram o seu equilíbrio. Subitamente, o "buraco negro" deixou de ser culpa dos bancos, cujas dívidas serão pagas por aqueles que não são de nenhum modo responsáveis por esta: o povo. A sabedoria adquirida com base na comunicação social acerca desta "necessidade" é agora um coro, que vai da BBC até ao The Sun. Um golpe de mestre, diria certamente Bernays.

Falsa realidade: o ex-ministro Ed Miliband constitui uma "verdadeira alternativa" à liderança do Partido Trabalhista Britânico.

Facto: Miliband, bem como o seu irmão David, ex-secretário de Estado para os Negócios Estrangeiros, e quase toda a actual liderança trabalhista, encontra-se imersa no Novo Trabalhismo [New Labour]. Como deputado e ministro neo-trabalhista, não recusou trabalhar para Blair nem se opôs à persistente promoção da guerra por parte dos trabalhistas. Agora apoda a invasão do Iraque de "erro profundo". Chamar-lhe um erro é um insulto para com a memória e para com os mortos. Foi um crime, do qual existem volumosas provas. Nada tem a dizer acerca das outras guerras coloniais, nenhuma delas foi um erro. Nem tem exigido a mais básica justiça social: que aqueles responsáveis pela recessão limpem a porcaria que fizeram e que se tribute a minoria dos britânicos fabulosamente ricos recorrendo a pesados impostos, começando por Rupert Murdoch.

Claro, as boas notícias são que as falsas realidades falham frequentemente quando o povo confia no seu próprio espírito crítico, em vez de confiar na comunicação social. Dois documentos secretos, tornados públicos recentemente pela Wikileaks, expressam a preocupação da CIA acerca das populações dos países europeus, as quais se opõem às políticas de guerra dos seus governos, não estarem a sucumbir ao habitual fluxo de propaganda emitido pela comunicação social.

Para os governantes do mundo, trata-se de uma questão difícil de lidar, dado que o seu inescrutinável poder assenta na falsa realidade de que a resistência popular não funciona. Mas funciona.

Tag: EUA

*Tradução de Flávio Gonçalves.
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Velha mídia, tucanos e demais serristas: vamos parar com esse golpismo!



Aguardemos o chororô tucano...
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Apóie a nova Representação do MSM à Justiça Eleitoral


Por Eduardo Guimarães em seu blog.


Tem início, neste post, a nova campanha do Movimento dos Sem Mídia por adesões à Representação que a ONG fará à Justiça Eleitoral brasileira contra o desafio da lei que regula as eleições no país, desafio esse representado pela prática ILEGAL de concessões públicas de rádio e tevê manifestarem opinião favorável a pelo menos um candidato no processo eleitoral de 2010.

O que é mais grave nessa prática é que o candidato favorecido pelas concessões públicas em tela disputa a Presidência da República, o que torna inaceitável que possa ter êxito em alcançar cargo dessa importância valendo-se de favorecimento ilegal por meios que pertencem a toda a sociedade e não, apenas, a grupos políticos amigos e/ou aliados dos concessionários.

Após debates e estudos, a Presidência e a Diretoria Jurídica do Movimento dos Sem Mídia compuseram minuta da Representação que será feita em benefício de eleições livres, limpas e democráticas, sem concurso de estratégia ilegal como é o uso de uma concessão pública em benefício de interesses particulares de grupos políticos e de empresários do setor de comunicação.

Trata-se de um documento preliminar que abro para contribuições, alterações e supressões por parte dos leitores deste blog durante o processo de finalização da medida a ser encaminhada à Procuradoria Geral Eleitoral em Brasília no menor prazo possível. Abaixo, a minuta da Representação.

*
Representação do Movimento dos Sem Mídia – MSM à Procuradoria Geral Eleitoral Federal – PGE sobre possível atuação ilegal de órgãos de mídia no atual processo eleitoral.

A Lei Federal nº 9.504, promulgada em 30/09/1997 e conhecida como Lei Geral das Eleições, regula o processo eleitoral deste ano no Brasil e dispõe, em seu artigo 45, sobre condutas vedadas aos veículos de mídia, visando o respeito à lei de propaganda eleitoral permitida e garantir as condições de igualdade e isonomia  entre os candidatos que disputam o pleito.

Determina o artigo 45 da Lei :

A partir de 1º de Julho do ano da eleição, é vedado às emissoras de rádio e televisão, em sua programação normal e noticiário:
III – veicular propaganda política ou difundir opinião favorável ou contrária a candidato, partido, coligação e aos seus órgãos ou representantes;
IV – dar tratamento privilegiado a candidato, partido ou coligação;

Ocorre que, neste ano, a campanha eleitoral de 2010, como já havia ocorrido na de 2006, foi fartamente discutida pela sociedade brasileira. Vários órgãos de mídia, principalmente redes de televisão e rádio, podem estar  avançando e extrapolando os limites da legalidade fixados na Lei 9.504/97  no que diz respeito a tratamento igualitário aos candidatos que disputam estas eleições.  Pela cobertura e abrangência que possuem sobre o território brasileiro, esses meios de comunicação podem influir decisivamente na vontade soberana do eleitorado distorcendo e influindo ilegalmente no resultado do pleito que se avizinha, ao arrepio do que determina a lei eleitoral supracitada.

A questão das redes de televisão e rádio é muito grave e afeta diretamente o interesse público, pois essas empresas somente funcionam porque exploram concessões públicas, outorgadas pelo Estado brasileiro. Portanto, exploram um bem que pertence a todos os cidadãos, o chamado espectro eletromagnético, através do qual transmitem e retransmitem programação para todo o território nacional, de maneira que essa programação não pode ser usada para incentivo, defesa ou promoção de grupos políticos determinados, pois constitui infração do que determina a legislação eleitoral vigente.

Sem a autorização do Governo Federal para funcionarem nos termos da lei que regula a matéria, as emissoras de TV e rádio não podem efetuar a transmissão de suas programações no território nacional e, assim, essas empresas de comunicação, mais do que qualquer outra organização ou entidade juridicamente constituída perante as leis brasileiras, têm que se ater aos termos das prerrogativas contidas nas concessões públicas que detêm e também devem obedecer rigorosamente a quaisquer restrições legais que se interponham.

Não obstante a legislação eleitoral, como mero exemplo do que vem ocorrendo relata-se aqui que certas redes de televisão e rádio podem ter extrapolado os limites da lei no que diz respeito a tratamento igualitário que devem dispensar aos candidatos que disputam o cargo de Presidente da República, sendo fato amplamente comentado pela população e por blogs e sites na internet que está havendo favorecimento ao candidato do PSDB, José Serra. São anomalias como as de 1º de setembro último, por exemplo, quando um apresentador e um comentarista de telejornais da Globo e do SBT, os senhores Carlos Nascimento e Merval Pereira, entre outros, apoiaram abertamente acusação do candidato do PSDB à Presidência, José Serra, à candidata do PT, Dilma Rousseff, de que ela e sua campanha teriam ordenado o vazamento de dados sigilosos da Receita Federal concernentes à filha daquele candidato, senhora Verônica Allende Serra  [vídeos dos programas em anexo].

A cobertura enviesada e parcial de redes de televisão e de rádio sobre fatos e ações políticas das candidaturas no atual processo eleitoral pode constituir verdadeira “propaganda eleitoral negativa” contra uma candidatura e, no caso em tela, vitimização da outra, violando os dispositivos da lei 9.504/97, de maneira que deve ser objeto de investigação e coibida pela Procuradoria Geral Eleitoral – PGE e pelo TSE – Tribunal Superior Eleitoral. E o que é pior: sem que exista uma única prova que sustente a acusação comprada, in limine, pelos concessionários públicos supracitados.

A ONG Movimento dos Sem Mídia – MSM, diante de resultados díspares entre os quatro maiores institutos de pesquisas eleitorais do País no início deste ano, propôs, de forma republicana, Representação perante a douta Procuradoria Geral Eleitoral – PGE “pedindo investigação sobre a realização e divulgação de pesquisas eleitorais fraudulentas”. A Representação foi aceita, estando em curso Inquérito na Superintendência da Polícia Federal em Brasília – DF para investigar a denúncia. Mais uma vez, frente a fatos e ações de órgãos de mídia que revelam indícios de tentativas de influenciar ilicitamente o processo eleitoral, o Movimento dos Sem Mídia – MSM, organização da sociedade civil, na defesa dos interesses maiores da República, da Democracia e do Estado de Direito, prepara nova Representação. A manifestação do MSM à Justiça Eleitoral será aberta a apoio de todo e qualquer cidadão brasileiro a investigação da atuação de redes de televisão e rádio que pode estar tentando influir indevidamente na vontade soberana do eleitorado, podendo vir a distorcer os resultados da eleição presidencial vindoura.

São Paulo, 1º de setembro de 2010.

Movimento dos Sem Mídia – MSM

Eduardo Guimarães     
Presidente

Antonio Donizeti
Diretor Jurídico

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Já são 1.133 adesões. Assine AQUI a representação você também!
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Isto é uma vergonha



Pô, primeiro o Boris Casoy ofendeu os garis. Agora abriu processo contra bloguista que escreveu sobre o assunto. É triste ver o quanto um personagem tão mediocre pode causar tanto enjoo, náuseas e mal-estar.

Dizer que o figura se comporta de maneira lamentável é chover no Paquistão. Desrespeito a trabalhadores, constrangimento à opinião, abuso de espaço público (as ondas de rádio e TV são públicas) para a propagação incontestada no mesmo espaço de opiniões para lá de frágeis, carentes de fundamentos adequados (aqui a responsabilidade, em parte, é da Band, pois é ela quem gere de maneira tão desproporcional e tão despropositada sua grade)... Enfim, é duro ter que conviver com personagem tão pequeno tendo um espaço assim tão grande.

Mas imagino que a Band deva gostar, pois deve dar Ibope, e chamar patrocinadores, os quais pelo jeito curtem sua vinculação ao ódio, à ignorância e à mediocridade.

O bloguista que está sendo processado é Celso Lungaretti, e a postagem que incomodou o Casoy está aqui. Nela, Lungaretti nos conta um pouco da biografia do triste personagem merecedor do esquecimento, e nos fala da milionária repercussão, no YouTube, do video onde Casoy ofende garis. Um vídeo já foi visto quase 1,5 milhão de vezes (veja acima), outro, com o mesmo conteúdo, quase 700 mil vezes.

É claro que nenhuma entidade que representa jornalões e TVs do Brasil vai sair em defesa de Lungaretti, ou dizer que o processo movido pelo Casoy é uma vergonha, até porque tais entidades estão se lixando para a liberdade de opinião propriamente dita. E também é claro que ninguém em sã consciência espera tal coisa. Eis porque se propõe a denúncia do caso a órgãos internacionais. É por aí.

A notícia veio do Biscoito fino.
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O sentido histórico de uma candidatura


Por Marco Aurélio Weissheimer em seu blog

O primeiro programa de TV da candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República calou fundo. E a emoção que despertou não foi resultado de um truque de marketing. A excelência técnica, neste caso, foi submissa ao sentido histórico da candidatura. Entregou-se por inteiro, de joelhos – a qualidade de imagem, de edição, de som, de roteiro –, para narrar um pedaço da história recente do Brasil e para apresentar uma importante personagem dessa história. A imagem de abertura é simples e poderosa: uma estrada, um veículo e somos convidados a seguir em frente com as nossas crenças, paixões e compromissos. Essa jornada, no programa, não é uma invenção aleatória, mas sim um trajeto muito bem situado historicamente. Tem passado, presente e futuro. E estabelece nexos entre eles.

Há vários detalhes que devem ser destacados. Nos programas vitoriosos de Lula, em 2002 e 2006, a ditadura militar não foi tema no debate eleitoral. Agora, aparece já no primeiro programa de Dilma. Por duas razões. Os adversários de Dilma querem usar contra ela seu passado na luta armada contra a ditadura militar, apresentando-a como uma “terrorista”. O expediente, explicitado didaticamente na capa da revista Época, já depõe contra o candidato José Serra que, supostamente, também foi perseguido pela ditadura militar. Se não foi supostamente, ou seja, se foi de fato, não deveria jamais autorizar esse tipo de argumento autoritário e aliado do fascismo que governou o país por aproximadamente duas décadas. Mas o tiro da Época saiu pela culatra e ajudou a consolidar, na figura pública de Dilma, uma dimensão histórica que não era desejada por seus adversários (não deveria ser ao menos). A capa da revista vai, entre outras coisas, inundar o país com milhares de camisetas com o a fotografia de uma mulher que entregou-se de corpo e alma na luta em defesa da democracia. Então, ela não é apenas uma “gerentona linha dura”, sombra de Lula, sem história nem passado. A candidata não só tem passado, como o resgate desse passado parece incomodar o candidato Serra, ele também, supostamente, um resistente da ditadura.

Isso não é pouca coisa. Como tantos outros brasileiros e brasileiras valorosos, Dilma participou da resistência armada contra um regime criminoso que pisoteou a Constituição brasileira e depôs um presidente legitimamente eleito. E a palavra legitimidade adquire um sentido muito especial neste caso. A transição da ditadura para a democracia, como se sabe, ocorreu com muitos panos quentes e mediações. Muita coisa foi varrida para debaixo do tapete por exigência dos militares e seus aliados civis conservadores. E agora, uma filha da geração dos que lutaram contra a ditadura apresenta-se como candidata a disputar o posto mais alto da República. Mais ainda, como candidata a dar prosseguimento ao governo do presidente com a maior aprovação da história do país. Um presidente saído das fileiras do povo pobre, sindicalista, que também participou da luta contra o regime militar e ajudou a acelerar a transição para a democracia.

Dilma representa, portanto, a linha de continuidade de uma luta interrompida pelo golpe de 1964, retomada no processo de redemocratização e que hoje se materializa em um governo com aproximadamente 75% de aprovação popular. Ela representa também a possibilidade de outras retomadas para fazer avançar a democracia brasileira. Em outras palavras, é uma candidatura com sentido histórico bem definido, um sentido que remonta a um período anterior inclusive ao golpe militar de 1964. Quando Dilma diz que olha o mundo com um olhar mineiro e que pensa o mundo com um pensamento gaúcho, não está fazendo um gracejo regionalista, mas sim retomando uma referência histórica que remonta à primeira metade do século XX e que, ainda hoje, causa calafrios nas elites econômicas e políticas de São Paulo. Essas são algumas das razões pelas quais o programa de Dilma calou fundo. Ele fala da história do Brasil, de algumas das lutas mais caras (na dupla acepção da palavra, querida e custosa) do povo brasileiro, de vitórias e derrotas. Isso transparece em suas palavras e em seu olhar. Há verdade aí, não invenção de propaganda eleitoral. Ela viveu aquilo tudo e tem hoje a oportunidade de conduzir o Brasil nesta jornada, na estrada que nos leva todos para o futuro.

Passado, presente e futuro não são categorias isoladas e aleatórias. Um não existe sem outro. São diferentes posições que assumimos nesta estrada que aparece no programa. É um programa que cala tão mais fundo quanto mais percebemos os elos de ligação nesta jornada e a oportunidade histórica que essa eleição oferece de religar alguns fios dessa trama que, em função de algumas doloridas derrotas, acabaram ficando soltos pelo caminho.

Arte: @lucioberdan

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O encontro de São Paulo


Nos dias 20, 21 e 22 de agosto de 2010, será realizado o I Encontro de Blogueiros Progressistas, em São Paulo, capital. Será um final de semana de debates e aprendizagens, cujo tema central será a importância da informação de qualidade na blogosfera progressista. Estabelecer um padrão de qualidade na informação é o embate travado, diariamente, por blogueiras e blogueiros que também assistem TV, ouvem rádio, lêem jornais e revistas e se escandalizam com o que estas mídias tradicionais produzem de conteúdo desqualificado, mistificador, até mentiroso para informar o público.

E qual o caminho percorrido até aqui? Ainda que possa cometer algum esquecimento, inicio a lista com o movimento pela democratização da comunicação que atuou, fortemente, durante a Assembleia Constituinte. Promulgada a Constituição Federal de 1988 - CF88 - e o Capítulo V da Comunicação Social redigido da forma que as empresas de comunicação desejaram, surge o FNDC - Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação - em 1991 como movimento social e, em 1995, transforma-se em entidade. Em seguida, é criada a ABRAÇO – Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária – em 1996. E, em 1998, a ONG Tver.

Em 2002, o Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social - inicia suas atividades, mesmo ano em que é lançada a Campanha Quem Financia a Baixaria é Contra a Cidadania, ligada, até hoje, à Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. Em 2007, a ONG Movimento dos Sem Mídia começa a atuar. Em 2008, é lançado o Fórum de Mídia Livre.

Em dezembro de 2009, é realizada a I Conferência Nacional de Comunicação, onde antigos e novos lutadores por uma comunicação democrática no Brasil reúnem-se para discutir a comunicação que temos e a que queremos. E fruto da experiência da participação no processo da I CONFECOM, é criada a ALTERCOM - Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores da Comunicação - em março de 2010.

O I Encontro de Blogueiros Progressistas traz um diferencial. Ele ocorre em meio há uma disputa eleitoral, na qual o papel dos blogues ganhou um novo status – o de ser imprescindível. A mídia corporativa, mais conhecida como PiG – Partido da Imprensa Golpista – não tem mais vergonha de assumir a posição oposicionista [sic] ao Governo Lula, esquecendo-se do seu papel de bem informar a população, a despeito do governante da vez.

No momento em que a blogosfera começa a utilizar a expressão PiG, nada mais é do que a denúncia da formação de oligopólio nas comunicações, o que é proibida pela CF88 [Art. 220 - § 5º - Os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio], solenemente ignorada pelas empresas de comunicação e pela “bancada” das comunicações no Congresso Nacional, uma vez que este parágrafo carece de regulamentação até hoje.

Por isso a blogosfera é imprescindível! Por exemplo, não se podem mais divulgar pesquisas eleitorais manipuladas nos mais diversos veículos de comunicação. Hoje, o Movimento dos Sem Mídia interpela os institutos de pesquisa de opinião judicialmente. Outro exemplo: uma mentira midiática não se sustenta por muitos segundos, pois sempre haverá alguém conectado, pronto a restabelecer o fato como ele é. Ainda por cima, apropriamo-nos de uma ferramenta cara ao capital, que é a Internet, e atuamos na contradição produzida pelo sistema.

Os conteúdos produzidos pelos blogues progressistas servem de subsídio para as necessárias conversas do nosso dia a dia em casa, na família, no trabalho, nos mais diversos locais que circulamos diariamente.

E esse trabalho blogueiro tem uma coisa, que redação alguma do PiG possui, ou conseguirá tirar de quem escreve em blog: a militância. Mais do que um trabalho nas horas vagas, típico do voluntariado, somamos, a ele, o desejo de transformar a realidade para melhor, atuando em grupo, porque sozinhas/sozinhos pouco conseguiríamos. E a credibilidade do nosso trabalho está diretamente ligada ao que não abrimos mão: a fidelidade canina aos fatos, como brilhantemente definiu Mino Carta sobre o que é jornalismo.

Por isso as expectativas são muito boas para o encontro que será realizado em São Paulo. Se cada blogueira/blogueiro, na sua cidade, já faz alguma coisa, há muito mais chances de fazermos mais e melhor, depois do I Encontro de Blogueiros Progressistas.

Claudia Cardoso

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O dia em que a Waldvogel ouviu quieta



A dica é do comentarista alex: acima, vídeo editado do programa “Entre Aspas”, onde o jornalista Paulo Moreira Leite e o cientista político Antônio Carlos Almeida debatem as pesquisas e campanhas eleitorais. O título do programa já entrega a rapadura: “Quais as chances de uma reversão na tendência das pesquisas eleitorais?”, texto pescado do blog Tijolaço. A íntegra do programa pode ser assistida AQUI.
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Conselho Curador da EBC abre consulta pública sobre programas de cunho religioso

O Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação - EBC - abriu nesta sexta-feira (06/08/2010) consulta pública para recolher contribuições sobre a política de produção e distribuição de conteúdos de cunho religioso pelos veículos da EBC.

A consulta foi motivada por reclamação de telespectadores enviada à Ouvidoria da empresa, tendo resultado em um parecer da Câmara de Educação, Cultura, Ciência e Meio Ambiente do Conselho Curador, que indicou a substituição dos atuais programas por um programa sobre o fenômeno da religiosidade no Brasil, de um ponto de vista plural, assegurada a participação a todas as religiões.

Atualmente, a TV Brasil exibe o programa “Reencontro”, produzido por igreja de orientação evangélica, aos sábados; e os programas “A Santa Missa” e “Palavras de Vida”, de orientação católica, aos domingos. Já a Rádio Nacional de Brasília transmite aos domingos celebração de missa de orientação católica. Tais programas são originários das emissoras que foram absorvidas pela EBC após a sua criação e a aprovação da Lei nº 11.652/2008, que regulamenta o Sistema Público de Comunicação.

A consulta terá a duração de 60 dias, se encerrando em 04 de outubro de 2010. Podem participar tanto pessoas físicas quanto organizações da sociedade civil, que devem enviar suas contribuições e os documentos necessários por via postal ou email.

Todas as informações sobre a Consulta Pública – como o edital publicado no Diário Oficial da União e o parecer da Câmara de Educação, Cultura, Ciência e Meio Ambiente sobre o tema – podem ser obtidas no link: http://www.ebc.com.br/conselho-curador/consulta-publica

Comunicação Social EBC

(61)3799 5231/5232


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No nosso entendimento, uma empresa pública de televisão deveria ficar há mil anos luz de distância de qualquer programa religioso. Ou, se isto é impossível, abrir espaço para as mais diferentes seitas. E, para contrapor tais programas, produções que discutam ética, política, direitos humanos, meio ambeinte, por exemplo, a fim de demonstrar que é na ação das pessoas, nas suas práticas, que o mundo se transforma, não por desejo ou vontade de alguma divindade celestial, ou coisa parecida.

Desenho: Eugênio Neves
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