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Serra compra votos com promessa de moradias

Sem-teto ganha benefício para apoiar Serra em São Paulo
PAULO GAMA
DANIELA LIMA

Uma associação que ajuda sem-teto a ter acesso a programas habitacionais da Prefeitura de São Paulo dá preferência a militantes que participam da campanha do candidato do PSDB, José Serra.

Os integrantes do Movimento dos Sem-Teto do Ipiranga (MSTI) que vão a eventos do tucano ganham pontos em um ranking interno que define quem será indicado pelo grupo a programas de moradia popular.

O MSTI atua para firmar convênios com a prefeitura para construção de moradias. O movimento busca terrenos para sugerir parcerias em regiões carentes da cidade. Quando a negociação dá certo, o grupo tem direito a indicar possíveis mutuários.

Os nomes são submetidos pelo grupo à prefeitura e avaliados segundo os critérios de cada programa, como renda e vulnerabilidade social.

Com 11 mil filiados, o MSTI usa os pontos para ordenar essa lista de indicações. O critério também é adotado por outros movimentos de moradia popular sob o argumento de que é a única forma de beneficiar quem atua em prol do grupo. Nesses casos, são pontuadas desde participações em reuniões internas a invasões e protestos.

Ontem, Serra teve a companhia de militantes do MSTI ao visitar um conjunto habitacional em Heliópolis, na zona sul da cidade. Eles usavam adesivos da campanha e empunhavam bandeiras com o nome de Serra.

Moradores relataram que os participantes receberam 300 pontos pela presença. A informação foi confirmada à Folha por uma funcionária do MSTI na sede do grupo.

O presidente do grupo, Maksuel José da Costa, no entanto, negou que a atividade fosse valer pontos.

AGRADECIMENTO

Após Costa ser entrevistado pela reportagem, sua funcionária mudou de versão e disse não saber se o evento de ontem seria pontuado.

Embora insista que não houve benefício aos militantes que acompanharam Serra ontem, Costa admitiu que o expediente já foi utilizado em outro ato da campanha do tucano.

Em setembro, Serra foi a um evento do grupo em uma quadra de escola de samba do Ipiranga, usada para reuniões do MSTI. Na ocasião, prometeu a construção de cinco mil moradias, caso eleito. Segundo Costa, os militantes que lotaram a quadra receberam 300 pontos cada um para participar do ato.

"[Ontem] Não foi pontuado porque era um ato de agradecimento ao Serra pelo que ele fez. Tomei o cuidado de não dar os pontos porque ele está na reta final da campanha e podem distorcer as coisas", disse Costa.

Questionado sobre por que utilizou outro critério no ato de setembro, disse que a direção do movimento considerou aquela reunião um ato organizado pelo grupo. "Hoje [ontem] a gente só foi acompanhar. Não teve reunião para organizar, não teve nada."

Diretora da Habi-Social, órgão da Secretaria Municipal de Habitação responsável pela negociação com os movimentos populares, Nancy Cavallete diz que, mesmo quando a prefeitura firma convênios com associações, a indicação de nomes dos movimentos não basta para garantir acesso aos programas.

"Os nomes da lista também tem de estar dentro dos critérios dos programas", afirmou. "Muitos são indicados e rejeitados."

Procurada, a campanha de Serra não respondeu.

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Plano de Serra inclui projeto já fracassado na gestão Kassab

A implantação de faixas exclusivas para motos pode ser retomada caso Serra seja eleito. Está em seu programa de governo: "Estudar a implantação de novas motofaixas a partir da experiência das avenidas Vergueiro e Sumaré".

O plano de metas de Kassab prevê a criação de oito motofaixas, mas não só a meta não será cumprida como Kassab e seu secretário dos Transportes, Marcelo Branco, já deram declarações de que elas pioraram a segurança dos motociclistas. Serra cedeu à pressão de entidades de motociclistas e motofretistas, que reivindicam mais faixas exclusivas.

Falha
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Descontrolado, Serra ofende até repórter do UOL

Serra se irrita com perguntas e sugere que repórter do UOL trabalhe para Haddad
Do UOL, em São Paulo

Pelo segundo dia consecutivo, o candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, se irritou com perguntas feitas pela reportagem do UOL e sugeriu que a jornalista Débora Melo, que acompanha a campanha do tucano, trabalhe para a campanha de Fernando Haddad (PT), rival do candidato na disputa.

Nesta terça-feira (16), Serra se irritou com a pergunta da reportagem sobre o material anti-homofobia distribuído em escolas estaduais, em 2009, quando o tucano era governador do Estado. O material é semelhante ao chamado "kit gay" do MEC (Ministério da Educação), que é alvo de criticas de Serra e foi elaborado na gestão de Haddad na pasta.

"Vai lá com o Haddad e trabalha com ele. É mais eficiente", disse o candidato ao ser questionado sobre o fato de concordar ou não com ações de combate à homofobia em escolas.

No dia anterior, Serra também se irritou após a jornalista perguntar se o tom agressivo do programa do tucano na TV e no rádio se justifica pelo fato de Serra estar atrás de Haddad nas pesquisas. "Vai lá para o Haddad. É a pauta dele. Você não precisa trabalhar para ele. Ele já tem bastante assessores. Não precisa ter uma assessora a mais para ele. Vai lá direto", disse o tucano.

O candidato do PSDB também mostrou irritação durante entrevista à rádio "CBN", na manhã de terça (16), com a pergunta feita pelo jornalista Kennedy Alencar sobre a semelhança entre a cartilha anti-homofobia elaborada durante a gestão do PSDB no governo do Estado, e o material feito pelo MEC. Serra foi irônico com o jornalista.

"Eu sei que você tem suas preferências políticas, mas modere-se, Kennedy. Você está na CBN, não pode fazer campanha eleitoral aqui", disse Serra.

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Serra ofende jornalista Kennedy Alencar e se recusa a responder perguntas

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Serra é do bem

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A Privataria Tucana em vídeo

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• Último dia de propaganda

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• Tá russo, Serra

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• Serra

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• Nunca mais votem em mim

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E a CPI não vai chamar Serra/Kassab/Richa?

A estratégia da mídia é igualar o petista Agnelo e peemedebista Sérgio Cabral ao tucano Maconi Perillo, esse último atolado até o pescoço no cachoeiragate. Para ser coerente com essa estratégia, devia-se acrescentar nessa seara os tucanos José Serra e Beto Richa, o aliado serrista Gilberto Kassab, além do homem forte do governo mineiro, Danilo de Castro.

Serra e Kassab foram mais generosos com a construtora Delta do que Cabral, além do contrato bilionário no lixo paulistano. Além disso, é incompreensível a conivência da mídia o tucano Beto Richa, o governador que tentava contornar a proibição dos jogos ilegais para o esquema Cachoeira no Estado do Paraná. E Danilo de Castro aparece nas gravações das negociatas de Cachoeira em Minas Gerais.

Mas qual a legitimidade da mídia pautar a CPI quando parte dela está sob suspeita por envolvimento com o esquema?
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• Tiririca candidato

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• Serra candidato 2012

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Tava falando o quê mesmo?

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Dilma seria eleita só com os votos de MG e RJ

Os resultados das urnas confirmaram a força do lulismo nas regiões Norte e Nordeste. O fenômeno do lulismo demonstrou também força em Minas Gerais e Rio de Janeiro, que tiveram desempenho excepcional para Dilma, com 3,5 milhões de votos de vantagem. A diferença obtida nesses dois estados foi suficiente não só para dar vitória para Dilma na região Sudeste, mas eliminou a vantagem de Serra nas regiões Sul e Centro-Oeste.

Considerando somente os votos das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, Dilma (PT) obteve 275.124 votos de vantagem para José Serra, do PSDB. 

No Nordeste, Dilma obteve uma vantagem de 10,7 milhões de votos. No Norte, Dilma teve pouco mais de 1 milhão de votos acima de Serra. Da diferença de mais de 12 milhões de votos obtidos pela candidata Dilma, a maioria foram votos que vieram do Norte e Nordeste. 

Desse modo, creditar a vitória de Dilma somente pelo seu desempenho no Nordeste não é correto. A vitória de Dilma na região Sudeste sepultou definitivamente a tese de que o país estava dividido entre as forças modernas (centro-sul) e o atraso (norte e nordeste).

A diferença pró-Serra nas regiões Sul e Centro-Oeste foi pequena para sustentar qualquer tese de divisionismo, seja entre pobres e ricos ou o moderno e o atraso. Em estados importantes como Rio Grande do Sul e Goiás, a diferença de votos entre os candidatos foi mínima.
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Mensagem das urnas


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Tucanos no extremo


Caminhando pelo centro de São Paulo, ontem, assisti a uma manifestação de leitores de José Serra que saiu do Largo São Francisco e chegou a Praça da República. Foi um cortejo com milhares de pessoas. Entre funcionários públicos, o baixo clero e o alto clero da administração do governo paulista, de autarquias e empresas ligadas ao governo, você podia ver aqueles cidadãos comuns que compõem o tucano imaginário que nem sempre se pode avistar.

Depois que o governo Lula atraiu a quase totalidade do movimento sindical para apoiar seu governo, inclusive a Força Sindical, criada com ajuda de empresários paulistas, de Fernando Collor e convênios amigos nos tempos de FHC, o PSDB nunca mais foi capaz de fazer uma mobilização popular, com aquela massa de cidadãos do universo D e E das grandes cidades.

No ato de ontem, estavam cidadãos de classe média, homens e mulheres que se deram ao trabalho de sair de casa numa sexta-feira para participar de um ato político. Pude reconhecer líderes de entidades empresariais, médicos, jornalistas, profissionais liberais, alguns artistas. Algumas pessoas estavam bem vestidas, de chapéu para enfrentar o sol. Em número suficiente para serem notadas no meio do cortejo que atravessava a Barão de Itapetininga a caminho da Praça da Republica, senhoras usavam lenços estampados em volta do pescoço, numa elegancia que se vê também pelas ruas de Higienópolis e dos Jardins.

O ato foi convocado para manifestar apoio a José Serra mas muitos estavam ali basicamente para combater Dilma Rousseff. Essa foi, sem dúvida, a principal bandeira do PSDB na campanha presidencial de 2010. Os tucano se tornaram uma legenda do contra.

Minha avaliação é que Serra não conseguiu exibir um projeto de país ao longo da campanha. Exibiu fragmentos. Mostrou realizações como governador e como ministro. Mas não definiu um retrato, uma mensagem positiva para 140 milhões de pessoas. Fez uma campanha concentrada em sua personalidade, numa comparação de competênciais pessoais, quase técnicas.

FHC compareceu à passeata de ontem mas esteve ausente ao longo da campanha. Essa decisão pode explicar-se pelas pesquisas que demonstram a baixa popularidade do ex-presidente e pelo esforço de Serra em apagar suas diferenças em relação a Lula. Mas deixou Serra sem lastro.

Alguns integrantes do PSDB culpam o marketing. Eu acho ingenuidade. A questão não é de publicidade, mas de linha política. Não consigo imaginar que Luiz Gonzalez pudesse levar ao ar um anúncio de 30 segundos que não fosse a expressão do pensamento de Serra.

Numa ruptura com uma história moderada, de quem era uma típica legenda de centro-esquerda, na campanha presidencial o PSDB se tornou adversário estridente de Lula, Dilma e do PT. Uma das palavras do ato no centro de São Paulo era defender a democracia – uma forma nada sutil de dizer que ela se encontra em risco, o que é um pouco deselegante em pleno processo eleitoral num país que hospeda o mais amplo regime de liberdades de sua história.

Parecia natural, para muitos eleitores com quem conversei, que ali se falasse que o país estava sob ameaça de cair numa ditadura de esquerda ou pelo menos sob um regime autoritário. Referindo-se às críticas do governo Lula à midia, uma professora de Direito chegou a me dizer que durante a campanha Dilma começara um “movimento para fechar os jornais.” Ouvi a reclamação de que a candidata do PT tem “orgulho” por sua participação na resistência armada ao regime militar, em vez de demonstrar “arrependimento” pelo que fez, o que seria muito mais do que um balanço critico do período. Um funcionário de banco reclamou que o vice Indio da Costa foi patrulhado quando falou das ligações do PT com as FARC e sustentou que o fato das duas siglas participarem de um mesmo parque jurássico da esquerda sul-americana (o Forum São Paulo) demonstra tais ligações. Combate-se a discriminalização do aborto com argumentos que colocam convicções sobre o tema acima dos direitos de escolha de cada mulher. Pergunto sobre a importancia da economia e da distribuição de renda na definição do voto. “Aceito que uma pessoa que recebeu benefícios nesta época vote na Dilma. racional,” me dizem. “Mas e o outros? ”

PT e PSDB nasceram em épocas diferentes da nossa história política, mas tiveram uma origem comum nos meios universitários e, em especial, na mobilização democrática que deu fim à ditadura militar. Lula fez campanha para eleger FHC no senado. A sigla tucana quer dizer: “Partido da Social Democracia Brasileira”. Num tempo em que o PT se proclamava socialista e tinha horror a assumir uma visão que em seu vocabulário remetia a pecados como reformismo e adesão a valores do capitalismo, os tucanos eram os baluartes da moderação. Seu universo era a centro-esquerda enquanto o PT era a esquerda. Personalidades como Franco Montoro lhe davam um parentesco com a Democracia Cristã chilena, aliada história do PS naquele país. Em 2010, o partido consumou um processo de quem reescreve a historia, redefine valores, alianças e posturas.

Qualquer que seja o resultado das urnas, amanhã, nesta campanha eleitoral o PSDB ficou longe daquela posição centrista que chegou a ocupar na política brasileira desde seu nascimento, entre o PT, na época muito mais à esquerda do que hoje, na vizinhança do PMDB e à esquerda do DEM e do PP. Na evolução dos confrontos e da luta pelo voto na campanha presidencial de 2010, os tucanos assumiram um discurso conservador puro e duro, doutrinário, como nunca se viu em sua história.

Em passado pouco distante, o PSDB se apresentava como a representação nacional da “modernidade” — em contraposição ao “atraso” na célebre formulação de Sergio Buarque de Hollanda que se tornou uma espécie de mantra tucano para se opor à esquerda em geral e ao PT em particular, embora o pai da idéia tenha assinado o manifesto de fundação petista. Desse ponto de vista, o PSDB seria expressão de uma cultura cosmopolita e tolerante, respeito pelas diferenças, favorável às liberdades do indivíduo e de sua autonomia para tomar decisões, fazer opções e organizar a vida. O ponto de partida dessa visão de mundo é emancipar a pessoa de imposições que falam em nome do coletivo, da sociedade e do Estado.

Em 2010 o partido agarrou-se ao extremismo católico e evangélico para buscar votos numa postura de quem dispensa a separação entre Igreja e Estado. Serra encerrou seu programa eleitoral com imagens de Bento XVI, representante da facção mais retrógrada da Igreja. Bispos veteranos como dom Angélico Sandalo Bernardino, aliado fidelíssimo de Mario Covas em outros tempos, protetor de mobilizações operárias quando os sindicatos eram perseguidos, porta-voz da fatia mais popular da Igreja, pedia votos para Dilma Rousseff.

Num partido que foi berço de boa parte das lutas pelos direitos da mulher, a campanha tucana abrigou e estimulou um debate em torno do aborto que foi muito além de um confronto politico, com a criação de um ambiente de inquisição em que a adversária deveria “confessar” maus pensamentos ou arder nas chamas da intolerância. A partir daquele episódio que a crônica da campanha registrará como “o caso da bolinha de papel ” o PSDB tentou convencer o eleitorado de que o adversário é uma sigla intolerante e adepta de métodos violentos. Em poucos dias, o assunto inspirou uma competição de vídeos anti-Serra pela internet.

Criticada por esconder as bandeiras do partido e fugir de sua história, evitando aparições do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que provocaram queixas gerais no partido, a campanha de José Serra chegou ao fim da corrida eleitoral com um perfil bem diferente daquilo que o candidato exibiu na maior parte de sua carreira e também no início da campanha, quando se apresentava — um típico muro tucano, poderia observar um adversário — como uma espécie de continuação heteredoxa do governo Lula. Entrevistei a atriz Fernanda Montenegro numa festa de lançamento da novela Passione, ainda no primeiro turno. Perguntada sobre a eleição, ela deu uma resposta que resumia a visão de muitas pessoas naquele momento: se disse muito feliz porque o Brasil poderia optar por três candidaturas de esquerda. (Marina Silva era a terceir integrante do grupo).

Essa mudança é a questão que irá acompanhar o PSDB em seu futuro próximo e distante. Os tucanos fizeram campanhas diferentes no plano estadual e federal. Na campanha de Geraldo Alckmin, avalia-se que a campanha presidencial poderia ter obtido resultados melhores se não tivesse sido tão extremista. Critica-se a insistência em levantar a questão do aborto, assunto que muitos eleitores, mesmo religiosos, preferem nem comentar em suas vidas privadas — muito menos na campanha. Ouve-se, também, condenações aos ataques mais duros ao governo Lula, como no caso da bolinha de papel. Estas diferenças não são novas e não terão importancia até a contagem de votos, amanhã à noite. Os rumos desse debate serão definidos, obviamente, pelo resultado da campanha presidencial.
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Último debate

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Do quem?

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Kayser desafia o perigo!

O Destemido Kayser encara a morte de frente ao chocar seu crânio contra três rolos de fita adesiva: um verdinho, Marca Diabo, do tamanho de um "durex" comum; uma fita Eurocel 12 mm x 30 m e uma poderosa Maxi 247 de 48 mm x 50 m, tamanho preferido de nove entre dez peritos do Jornal Nacional.

Lembrem-se, Kayser é um profissional altamente treinado! Não tentem fazer isso em casa!

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