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GLOBO MENTE - SERRA IDEM - VEJAM AS PROVAS

Escreve Marcelo Zelic*:



Envio para divulgação nos contatos e listas o vídeo abaixo, onde demonstro em uma análise nos materiais divulgados a farsa da agressão ao Serra e a forçada de barra da Globo para acertar uma "bobina de fita crepe" na imagem da cabeça dele.
VEJA O VÍDEO ANTES QUE SAIA DO AR.
A Farsa montada pela equipe da campanha do candidato José Serra sobre a agressão que sofreu no RJ, onde a reportagem do SBT mostra uma bolinha de papel atingindo a cabeça do candidato tucano, foi objeto de catarse coletiva no twitter, dada a transparência da reportagem.
A Globo através do Jornal Nacional visando desmoralizar o presidente Lula, que durante a tarde do dia 21/10, havia se pronunciado sugerindo que o Serra pedisse desculpas à nação, por essa armação, convocou um perito para "provar" que o que ela havia anunciado no dia anterior era verdadeiro, ou seja, que o tucano havia sido atingido por uma "bobina de fita crepe", objeto pesado, que apesar de não feri-lo por fora, havia gerado problemas em sua cabeça, deixando-o com tontura e mal estar e foi mais longe mostrando inclusive que José Serra havia levado a mão à cabeça no momento seguinte do impacto do projétil.
Através deste vídeo que fiz somente com as informações editadas pela Globo, SBT e Folha de SP através do UOL e publicadas na internet, é possível ver de forma clara a manipulação realizada com intuito comprobatório da mentira veiculada dia 20/10.

PARA VER OUTROS ESTUDOS:
2- http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2010/10/22/professor-desmoraliza-fita-adesiva-do-jn/ (o site do professor saiu do ar, porém PHA conseguiu copiar antes no Conversa Afiada e publicou)
FONTES:
Para aqueles que quiserem checar segue os links das fontes:
Para assistir à matéria publicada no SBT - clique aqui  (http://www.youtube.com/watch?v=7f9_j5C0dmg)
Para ver o Jornal Nacional do dia 20/10 -  aqui. (http://www.youtube.com/watch?v=7_cMQG96lac)
Para ver o Jornal Nacional do dia 21/10 -  aqui (http://www.youtube.com/watch?v=Es9wnU0UOTw)
Para ver o registro do jornalista da FOLHA  editado em 30 segundos - clique aqui.

*Vice-presidente do Grupo Tortura Nunca Mais-SP e membro da Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo
Coordenador do Projeto Armazém Memória
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O CADÁVER DA “LUTA” E O CADÁVER DE “O DIA” – JORNAL NACIONAL, A MENTIRA DE TODOS OS DIAS

Laerte Braga


Em fins de 1967 um atropelamento no Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro, resultou na morte da vítima. O editor do jornal LUTA DEMOCRÁTICA (do ex-deputado Tenório Cavalcanti) mandou um repórter e um fotógrafo ao local, precisava da foto de um cadáver para a primeira página.

A dupla foi lá e cumpriu a missão.

O jornal O DIA (à época do ex-governador Chagas Freitas) tomou conhecimento do atropelamento com algum atraso e quando repórter e fotógrafo chegaram o rabecão já havia levado o corpo da vítima.

O repórter não pensou duas vezes, deitou-se no asfalto e “tomou posição de morto”. O fotógrafo fotografou.

No dia seguinte, a dupla de jornais disputava aquele que mais sangue jorrava quando espremido, a LUTA saiu com o atropelado e morto negro e O DIA, com a vítima branca.

Que nem a vaca de VEJA que dava leite sabor baunilha.

É possível até, quem sabe, que um caminhão de FOLHA DE SÃO PAULO tenha se perdido no trajeto e desovado algum corpo de vítima de torturas da ditadura no local do acidente.

O fato é que os telejornais de quarta-feira, dia 20 de outubro, noticiaram o incidente envolvendo o candidato José FHC Serra em Campo Grande, Rio de Janeiro.

A pantomima que levou José FHC Serra a sentir tonturas, náuseas e dores de cabeça.

À exceção do JORNAL NACIONAL, todos mostraram que José FHC Serra foi atingido por uma bolinha de papel. Já o JORNAL NACIONAL, paladino da moral, da verdade e dos bons costumes, deu dimensões de bomba atômica ao objeto que “vitimou” José FHC Serra.

Vá mentir assim, distorcer desse jeito, no raio que os parta! Os caras não têm nenhum compromisso com a verdade, com a dignidade, sequer resquício de caráter ou ética jornalística.

Está lá para quem quiser ver. São imagens e não mentiras, distorções ou montagens. E um detalhe. O médico que atendeu José FHC Serra (alô Conselho Regional de Medicina/RJ) foi o ex-secretário de Saúde do governo do ex-prefeito César Maia.

Isso é negócio de bandido. O cara é preso, dá um chilique, desmaia, simula um trem qualquer e ao invés de ir para a cadeia, lugar de José FHC Serra  acaba no hospital.

Dizem que José FHC Serra é um sujeito “preparado”, “inteligente”. Sei lá, duvido. Um cara que usa esse tipo de expediente barato, vulgar, que se presta a isso, se for preparado é para a mentira e a bandidagem. Se for inteligente é preciso rever o conceito de inteligência.

Um Jânio falsificado. O original era inteligente e preparado, consciente de seu caráter sou, mas quem não é.

O jornal O GLOBO, edição de quinta-feira, 21 de outubro, estampa na primeira página que quebra de sigilo fiscal está ligada a Dilma. Todos os outros mostram que Amauri Ribeiro Júnior montou o dossiê contra José FHC Serra a pedido de Aécio Neves, em plena disputa dentro do ninho tucano sobre quem seria o candidato presidencial.

José FHC Serra deixou claro a Aécio, nas linhas e entrelinhas, que iria bombardeá-lo acusando-o de usuário de drogas.

Foi aí que Aécio saiu do páreo, queimou no golpe, sumiu para a Europa, recusou a vice e ficou em silêncio na campanha mineira, permitiu que suas bases apoiassem como apoiaram Dilma.

Hoje, a dupla vive de amores, reconciliação sem vergonha. Tem quem goste.

Na comparação entre a matéria do JORNAL NACIONAL (mentira) e do SBT (os fatos reais), se percebe que José FHC Serra colocou as mãos à cabeça depois que recebeu um telefonema e não no momento que a bolinha de papel bateu em seu cocuruto.

Coisa de bandido mesmo.

Tudo bem e aí? Quem pagou a tomografia?     

É só dar uma olhada lá em


Um cara desses, sem vergonha, corrupto, quer ser presidente da República e tenta se impor desse jeito. Mentira, golpes baixos, cumplicidade com a mídia podre padrão FOLHA DE SÃO PAULO, JORNAL NACIONAL, VEJA.

Só falta agora relembrar os velhos tempos de LUTA DEMOCRÁTICA e O DIA e mandar ver uma farsa como a que aconteceu àquela época. E, diga-se de passagem, criativa (vá lá) e de boa fé. Não machucou ninguém, exceto a barrigada do jornal.

Já as de José FHC Serra implicam em vender a PETROBRAS, o BANCO DO BRASIL, ITAIPU e privatizar a previdência.

A propósito, que tal a Comissão de Valores Mobiliários dar uma olhada no esquema de lançamento de ações da PETROBRAS e em quem comprou e vendeu em uma baixa momentânea para a qual contribuiu a FOLHA DE SÃO PAULO com um noticiário destinado a forçar essa baixa? Foi leve, mas suficiente para a turma ganhar milhões, pagar a conta do evento com FHC em Foz do Iguaçu, pagar a FOLHA, contribuir para a campanha de José FHC Serra e ainda levar algum para casa? Que tal, olhar num faz mal a ninguém.

Uma espécie assim de “brinde” para a turma sentir a possibilidade de ganhos no Brasil na hipótese (cada vez mais remota) da eleição de José FHC Serra.

É tanta grana em jogo que os tucanos estão perdendo o controle, no desespero, vendo as pesquisas mostrarem que estão longe da vitória.

A propósito, lembram-se do confisco de Collor de Mello? Será que alguém investigou quem tirou dinheiro dias antes da posse do então presidente e escapou do tal confisco?

Duvido que algum amigo do senador e engolidor de sapos Itamar Franco tenha perdido alguma coisa, ou sofrido algum confisco.

O vídeo no endereço acima mostra a mentira da GLOBO e a realidade.

A comédia, a pantomima tucana (sem ofensa às pantomimas, muitas delas agradáveis).

José FHC Serra e tucanos e DEM, essa gente, mais JORNAL NACIONAL, FOLHA, VEJA, etc, essa gente, repito, é caso de Polícia.

Em 1976, Jimmy Carter, presidente dos EUA e candidato à reeleição, disputou e perdeu para Ronald Reagan (o ator), ofereceu um almoço a vários jornalistas, mais de cem, numa propriedade de sua mãe nos bosques de Plains. Peixes fritos foi a piece de resistence.

Dias depois Reagan fez o mesmo no seu rancho Del Cielo, nas montanhas de Santa Inez, negócio de 150 quilômetros de Los Angeles.

O candidato republicano e ator antes de aparecer se preparou “adequadamente”. Calça jeans, botas e um chapéu “stetson”. Entrou em cena e disse a um cameraman – “ESTOU PRONTO, À SUA DISPOSIÇÃO CB”.

Referia-se a Cecil B. de Mille, o célebre diretor com o qual trabalhara algumas vezes. E mostrava a consciência que estava apenas representando.

Mac Luhan, o primeiro a falar em aldeia global, diz que Hitler só foi possível por conta do rádio. Era o veículo de comunicação predominante à sua época.

“A simples possibilidade de ter existido politicamente um Hitler já é uma conseqüência direta do rádio e dos sistemas de sonorização”. Foi o que afirmou. E mais. “O rádio simplesmente permitiu a primeira experiência de massa da implosão eletrônica”.

Foi mais além, “o rádio é um médium quente”.

“Equivale a jogar gasolina no fogo”.

Vamos dar um salto e chegamos ao tempo da televisão.

O JORNAL NACIONAL e a mídia podre tentam fabricar um arremedo de Hitler num político corrupto e comprometido com o que há de mais perverso, a venda do País e seu patrimônio, as privatizações, tenta se impor gerando o medo.

Isso é fascismo. José FHC Serra é o fascismo trololó. 
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FHC DIZ A AMERICANOS QUE DOMOU AÉCIO E NORDESTE NÃO VAI VENCER SÃO PAULO

Laerte Braga
  
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso deixou o Hotel das Cataratas em Foz do Iguaçu na manhã de segunda-feira por volta das oito horas. Junto com ele viajou alguns dos 150 investidores estrangeiros que no sábado e domingo participaram de um evento organizado por um ex-diretor do grupo GLOBO, para assegurar a venda de estatais brasileiras (BANCO DO BRASIL, PETROBRAS e ITAIPU), como compromisso de José FHC Serra.

Os demais investidores, em sua maioria, deixaram o hotel na terça após o café da manhã.

A conversa oficial de FHC com os empresários ocorreu na noite de domingo em um jantar cercado de toda a segurança possível e fechado à imprensa.

Ato contínuo ao jantar o ex-presidente, em conversa informal com os investidores disse, entre outras coisas, que o

“Aécio está domado. É só um menino que acha que pode ser presidente por ser neto de Tancredo. É neto, não é Tancredo”.

FHC procurou afastar os receios dos investidores em relação às pesquisas que indicam vitória maciça de Dilma Rousseff no Nordeste.

“Com o Aécio neutralizado o Nordeste não conseguirá derrotar São Paulo e Minas”.

E acrescentou –

“... as coisas no Brasil hoje não se decidem em Brasília, nem no Nordeste, mas em São Paulo. Lá está a locomotiva, o resto da composição vem atrás sem poder contestar”.

Sobre os escândalos do governo José FHC Serra principalmente o último, envolvendo o engenheiro Paulo Preto, Fernando Henrique Cardoso disse que:

 “... essa figura é um arranjo do Aloísio (referia-se a Aloísio Nunes, senador eleito do PSDB paulista), mas já está controlado. Coisa do Aloísio e da filha do Serra, a imprensa não vai tratar disso por muito tempo, está sob nosso controle”.

Segundo FHC,

“o Serra vai continuar mantendo essa postura nos debates, ele sabe fazer bem esse jogo, e na última semana a mídia vai aumentar o tom das denúncias contra Dilma. Temos o apoio de alguns bispos e o povo brasileiro é muito influenciável em se tratando de religião. O D. Luís está disposto a tudo, é nosso sem limites, é amigo íntimo do Alckimin. A descoberta da gráfica foi um golpe de sorte do PT, um vacilo da nossa segurança”.  

O receio da influência de Tarso Genro no Rio Grande do Sul, foi eleito governador já no primeiro turno, também foi objeto de comentário do ex-presidente:

“Vocês já notaram que quase não existe gaúcho negro? O eleitorado lá é branco em sua grande maioria e vai votar conosco”.

Marina da Silva, na opinião de FHC:

“está fadada a ser uma nova Heloísa Helena, vai acabar sendo vereadora. O encanto do primeiro turno terminou, foi ajudada pelos nossos para forçar o segundo turno”. 

Para o ex-presidente a privatização de ITAIPU, BANCO DO BRASIL e PETROBRAS:

“deve ser tratada com calma e paciência, vamos ter que contornar algumas dificuldades com militares e é preciso ir amaciando esse pessoal com calma”

E sobre bases militares norte-americanas no Brasil.

“É o assunto mais delicado. Um tema explosivo, mas temos alguns apoios nas forças armadas e vamos ter que negociar esse assunto com muito tato”.

Perguntado sobre as reações de sindicatos, centrais sindicais, da população em geral contra a entrega da PETROBRAS, o ex-presidente afirmou que à época que privatizou a VALE DO RIO DOCE enfrentou essas resistências “com polícia na rua e pronto”.

“O brasileiro é passivo não vai lutar por muito tempo contra a força do governo”.

FHC falou ainda sobre a possibilidade de ressuscitar a idéia da ALCA – ALIANÇA DE LIVRE COMÉRCIO DAS AMÉRICAS:

“... com outro nome, esse ficou marcado negativamente”.   

E assegurou aos investidores norte-americanos que os acordos para compra de submarinos nucleares franceses serão revistos e dificultados.

“Não temos necessidade desses submarinos”.

Sobre a compra de aviões para a FAB foi sarcástico –

“...para que? Meia dúzia de brigadeiros brincarem de guerra aérea?”

Para FHC

“... quando um brasileiro nasce já começa a sonhar com São Paulo. Não precisam se preocupar com o resto do Brasil, muito menos com Minas Gerais. Foi-se o tempo que os mineiros decidiam alguma coisa na política brasileira. São Paulo hoje é a capital real do Brasil”.

Fernando Henrique jactou-se que fosse ele o candidato e já teria liquidado a fatura a mais tempo.

“Serra não e Fernando Henrique, costuma se perder em algumas coisas e não sabe absorver golpes, fica irado e acaba criando problemas desnecessários. Mas vou estar por trás e asseguro cada compromisso que assumi aqui.”

“Lula não tem coragem de debater comigo. É um analfabeto, não passa de um pobretão que virou presidente num golpe de sorte. Acabou o tempo dele. Não vai eleger Dilma e vai terminar seus dias no ostracismo”.

Foi o arremate do acordo que selou a entrega do Brasil.

Breve, nas telas, se José FHC Serra virar presidente, BRAZIL. Com “Z” assim e todos falando inglês.

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AS CARAS DE JOSÉ FHC SERRA (ALGUMAS)

Laerte Braga, jornalista


José FHC Serra acha que é possível enganar a todas as pessoas por todo o tempo. Confia na ética da “verdade fabricada” de quem paga mais que permeia a mídia privada no Brasil que esconde, distorce e deturpa fatos para favorecer o candidato tucano.

Acha que pode assobiar a chupar cana ao mesmo tempo. Para isso conta com algo mais que a mídia. Políticos sem personalidade ou respeito por si e pelos brasileiros. Um exemplo? Itamar Franco, o prodigioso engolidor de sapos do PPS de Minas Gerais (já foi do PMDB, PL, voltou ao PMDB e agora é PPS, mas como o Superman, se tirar a camisa aparece PSDB, ou se cortar o topete sei lá).

A HIPOCRISIA CONSENTIDA – A CUMPLICIDADE

José FHC Serra comparece a um culto numa igreja evangélica. Ora, entoa hinos, proclama sua fé. O fato aconteceu na sexta-feira, oito de outubro. Aparece na terça-feira no santuário de Aparecida, vai à missa, confessa e comunga. O cardeal arcebispo de Aparecida faz discurso pela vida, pede voto consciente, do lado de fora da basílica católicos ligados à extrema-direita distribuem prospectos defendendo José FHC Serra e condenando o aborto.

Recife, 2009. Uma criança de nove anos de idade, em Alagoinha, Pernambuco, estuprada pelo padrasto engravida e é submetida a um aborto. A gravidez estava na 15ª semana e o aborto foi decidido após a equipe médica ter avaliado que a gravidez era de risco. A criança não tinha os órgãos completamente formados. O risco da mãe morrer é grande principalmente pela presença de fetos gêmeos.

O arcebispo de Olinda e Recife Dom José Cardoso Sobrinho excomunga publicamente todos os que concorreram direta ou indiretamente para o aborto, exceto a menina. A CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – resolve interferir e contesta a decisão do arcebispo afirmando que lhe faltava autoridade para excomungar.

Um dos excomungados era José FHC Serra. A lei que permitiu o aborto foi assinada por FHC em seu governo e Serra era o ministro da Saúde.

O Código Canônico 1398 diz – “qui abortum procurat, effectu secuto, in excommunicationem latae sententiae incurrit”

Tradução – quem provoca aborto, seguindo-se o efeito, incorre em excomunhão automática, sem necessidade de declaração”.

À luz do Direito Canônico, código da Igreja Católica Romana, José FHC Serra está excomungado automaticamente.

De quem é a hipocrisia? Do candidato? É a sua natureza, a de escorpião, solerte, traiçoeiro. E o arcebispo de Aparecida? E os milhões de fiéis católicos ludibriados em sua fé em função de interesses políticos do grupo dominante na Igreja?

Ah! Entendi. A excomunhão vale para alguns, para privilegiados não. Só pode.

A CHANTAGEM

Em visita a Goiás o candidato José FHC Serra diz que a acusação de desfalque em sua campanha é um factóide criado pelos adversários e que não conhece o engenheiro acusado.

Em São Paulo, o engenheiro Paulo Vieira de Sousa, conhecido como Paulo Preto, declara a jornalistas que José FHC Serra tem que falar sobre ele, que sabe quem é ele e ameaça – “não se deixa um companheiro caído no meio da estrada”

Com um pepino nas mãos, chantageado, José FHC Serra entende o recado e não tem como sustentar a afirmação que Paulo Vieira de Sousa é um factóide. Há uma foto dele ao lado do candidato na inauguração do RODOANEL. Para evitar que Paulo Vieira de Sousa abra o bico e conte a história da corrupção em seu governo, declara que Paulo é um engenheiro competente, honesto e que “comigo não trabalha gente incompetente”.

Em Porto Alegre, na quarta-feira, irrita-se com um jornalista do jornal VALOR ECONÔMICO que quer saber sobre as ligações do candidato e do engenheiro. Não responde, agride o jornalista Sérgio Bueno com palavras, faz gestos ofensivos e sai sem responder à pergunta (típico dele). A faceta autoritária, prepotente, arrogante. Como comprou o grupo GLOBO, VEJA, FOLHA DE SÃO PAULO, etc, acha que todo mundo é igual.

Para complicar as coisas descobre-se que em novembro de 2009 o atual governador de São Paulo, Alberto Goldman, avisou por mail ao então governador José FHC Serra, que o ex-diretor do DERSA (cargo de confiança do governador) “é incontrolável, vaidoso e arrogante”. A mensagem foi encaminhada ao secretário de Transportes Mauro Arce e Goldman diz que o engenheiro “fala mais do que deve, sempre. Parece que ninguém consegue controlá-lo, julga-se o Super-Homem”.

O então vice-governador analisava uma entrevista concedida por Paulo a propósito da queda de uma viga do RODOANEL. Segundo Goldman, Paulo deu uma entrevista “desnecessária. É impossível uma entrevista com o Paulo sair bem”.

O próprio Paulo, em entrevista à FOLHA DE SÃO PAULO, afirma que havia autorizado as construtoras a manter a estratégia de instalação das vigas que desabaram no trecho sul, consideradas incorretas pelo CREA-SP (CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E ARQUITETURA).

Ao final do mail Goldman afirma “não tenho qualquer poder para barrar as ações, mas tenho o direito e a obrigação de opinar e tentar evitar desgastes desnecessários”.

Conclusão da história, Paulo pode dormir tranqüilo com os quatro milhões que desviou da campanha. Tem munição suficiente para acertar as asas do tucano José FHC Serra e cortar-lhe o vôo.

José FHC Serra cai diante da própria mentira. Não tem como desmentir o engenheiro e negar conhecê-lo.

OS ALIADOS

O jornalista Paulo Henrique Amorim reproduz em seu site CONVERSA AFIADA declarações do ex-presidente Itamar Franco sobre José FHC Serra. Foram feitas em 2002 e distribuídas pela agência ESTADO, do jornal ESTADO DE SÃO PAULO (declarou publicamente apoio a José FHC Serra).

Começa assim – “o governador de Minas Gerais Itamar Franco soltou o verbo hoje contra o presidenciável do PSDB José Serra acusando-o de disseminar inverdades e de ter bombardeado o Plano Real no seu início. Ele nunca apoiou o Plano Real. Posso dizer porque fui presidente da República. Desde o início ele tentou bombardear o plano”.

Mais à frente Itamar questiona José FHC Serra que se esconde atrás do presidente de então, o próprio FHC. “Se Serra fosse um homem verdadeiro deveria defender a política desse governo, ao qual serviu por oito anos, ou dizer o que realmente pensa”.

Itamar metralha José FHC Serra a propósito dos genéricos. “Ele deveria ter a decência de dizer que os genéricos surgiram no governo Itamar, não pelo Itamar, mas pelo grande ministro da Saúde que foi Jamil Haddad”.

E sobre a acusação feita a ele Itamar por José FHC Serra a propósito de privatizações. “Ele falou uma deslavada inverdade, não sei um vocábulo mais forte que este. Eu não privatizei em meu governo nenhuma empresa de energia elétrica”.

Nessas declarações Itamar declara apoio a Lula e afirma que a vitória do petista em Minas, 2002, vai ser maior no segundo turno que no primeiro.

Itamar hoje é um dos que carregam as pastas de José FHC Serra. Engoliu tudo o que disse e patético em sua caminhada sequer toca no assunto. Sentou em cima. Falou mais alto o oportunismo eleitoral

Se merecem, são farinha do mesmo saco. No primeiro turno o senador eleito por Minas apoiou Marina da Silva e em muitos momentos cobrou de José FHC Serra uma postura decente sobre os genéricos e o Plano Real.

Itamar é só um exemplo da falta de princípios e dignidade entranhadas na campanha de José FHC Serra.

A convicção que os brasileiros podem ser iludidos por tanta falta de compostura e tanta desfaçatez.

A MIDIA CORRUPTA

O jornalista Diogo Mainardi disparou acusações inconseqüentes contra figuras do governo Lula ao longo de anos a fio, inclusive no processo eleitoral de 2006. Várias ações, como deve acontecer numa democracia, foram propostas contra Mainardi, um menino de ouro da VEJA. Ao longo de anos rolaram pelos fóruns. Mainardi foi condenado e indenizar os acusados por denúncias levianas, sem provas. As indenizações estão sendo pagas pela EDITORA ABRIL – que edita VEJA –.

Para evitar ser preso Diogo Mainardi fugiu para a Itália.

A REDE GLOBO não toca em assuntos desfavoráveis a José FHC Serra. O episódio envolvendo o engenheiro Paulo Vieira de Sousa foi ignorado pela REDE/QUADRILHA. Nas poucas vezes que se viu obrigadas a noticiar fatos digamos desagradáveis ao tucano o fez por não ter como escapar, viraram de domínio público.

O jornal FOLHA DE SÃO PAULO no afã de divulgar mentiras forjou um currículo de Dilma Roussef contestado dentro de sua própria redação.

O ESTADO DE SÃO PAULO demitiu uma colunista por ter escrito um artigo interpretado como contrário ao candidato José FHC Serra.

Segundo VEJA Dilma foi a Aparecida, mas não comungou, ao contrário de José FHC Serra.

Prelados católicos como o arcebispo da Paraíba ligados à corrupção de figuras cassadas (Cássio Cunha Lima, ex-governador, crime do colarinho branco), ou o de Aparecida, jogam fora princípios e normas da Igreja e saem em campanha para José FHC Serra. Setores responsáveis da Igreja reagem mas a mídia só noticia o apoio ao tucano.

O ex-governador Anthony Garotinho faz exigências a Lula para apoiar Dilma. Garotinho é apontado no filme BOPE-2 como “o governador é corrupto”. Sua mulher Rosinha Garotinho foi teve o mandato de prefeita de Campos cassado por corrupção. O governador eleito deputado federal está sub-judice, depende da aprovação ou não pelo Judiciário da Lei da Ficha Limpa. É sujo. A GLOBO é adversária de Garotinho, foi uma das autoras de denúncias contra ele e Rosinha. Neste momento silencia. Todos estão empenhados em eleger José FHC Serra em nome dos “negócios”.

São algumas das caras de um dos políticos mais corruptos e perversos da história recente do Brasil. José FHC Serra.

A propósito, o original, FHC, declarou em São Paulo a pouco mais de um mês que José FHC Serra foi um dos que mais insistiu na “privatização da Companhia Vale do Rio Doce”.

Sobre privatização José FHC Serra não fala nada, exceto que tudo é “trololó”. Como em todos os assuntos onde não pode se expor para não perder votos, foge ou mente.

No caso, se não é contra a privatização da PETROBRAS, de maneira clara, é a favor, de maneira dissimulada.

O dilema do brasileiro é simples. Ou aceita resignado o papel de coadjuvante num processo de recolonização do País, ou continua a marchar como protagonista de sua própria história.

José FHC Serra é retrocesso em tudo e por tudo.

Nas suas muitas caras de mentiroso, corrupto, perverso, etc, etc.

Imagem: Internet
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Enquanto pregam mentiras contra a candidata Dilma...

A candidata Dilma Rousseff criou página para desmascarar as mentiras que circulam pela rede mundial de computadores e impressos: 



Mas enquanto pregam mentiras e baixarias contra Dilma, o candidato da oposição José Serra [PSDB/DEMo] e seu partido estão envolvidos em escândalos de corrupção, todos eles relatados, inclusive, pela velha mídia que faz campanha política terceirizada e completamente ilegal [se houvesse controle público do Poder Judiciário, o único poder que não passa pelo crivo de uma eleição direta por parte da população brasileira, gostaríamos de saber, se o Ministério Público faria vistas grossas a esses casos escandalosos promovidos por Civita, Marinho, Frias, Mesquita].

O Conversa Afiada fez levantamento [veja AQUI] de alguns desses escândalos e nós complementamos as informações AQUI.
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O DEBATE E O SONO

Laerte Braga


A GLOBO começa a ser vítima de sua arrogância. Em matéria de eleições presidenciais quer ser sempre a última palavra. O round final. Todas as outras redes de tevê promoveram debates entre os candidatos a presidente (alguns excluídos), mas o grande final é na GLOBO. É o que pensam os que dirigem o carro chefe da mídia privada no Brasil.

A tônica do debate foi sono.

É o resultado do formato desenhado nos laboratórios globais. Tem três objetivos. Tentar ajudar o candidato do esquema, no caso José Arruda Serra, tentar embananar o processo eleitoral dando força a uma terceira candidatura sem condições de vitória e produzir um espetáculo.

O tchan do debate global é a tal da tecnologia.

Imagino que a continuar assim nos próximos pleitos teremos candidato descendo de disco voador, outro emergindo de um submarino e vai por aí afora.

Programa de governo, informações corretas e verdadeiras, nada disso é cogitado na rede. Supor que tudo isso seja um jeito de interpretar Maquiavel é tanto desqualificar Maquiavel, como super qualificar a GLOBO.

É apenas a presunção que o paraíso existiu e foi reconstruído no tal PROJAC. Delírio, nada mais.

O problema real vem depois. O que a GLOBO vai fazer com o debate, ou melhor, com as imagens do debate. Editá-las, como o fez em 1989, dando a impressão que determinado candidato venceu, no caso o dela, Arruda Serra, ou render-se à evidência da eleição de Dilma Roussef?

Devem colocar esses fatos numa balança, pesar com pesos de realidade e decidir pelo que for menos doloroso à empresa, ao grupo, levando em conta os compromissos internacionais que tem junto a várias agências financeira e ao próprio BNDES.

Se for para atrapalhar as trapaças da FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO não editam nada. Se tiver jeito de aumentar a participação acionária nos negócios do Estado, aí editam, deitam e rolam.

É a ética do grupo Marinho.

Um governo que não ceda às chantagens da rede pode não ser tão negativo assim, do ponto de vista deles, levando em conta que muitos governos estaduais estarão dispostos a segurar o barco.

Os candidatos... Bem, os candidatos deixaram a sensação que por lá apareceram por conta dos riscos da ausência. Aquele compromisso chato, que você está doido para ficar quieto em casa, ou fazer coisa diferente, mas não tem como cancelar. Aí vai, seja lá o que Deus quiser. Vai.

José Arruda Serra dessa vez não tentou nem levantar vôo. Ensaiou sair do hangar, mas logo recolheu a aeronave tucana. Deposita suas esperanças no desempenho da verde/laranja Marina da Silva (a candidata de Al Gore, aquele que disse que a Amazônia não é só do Brasil). A propósito, num dos intervalos comerciais do debate a empresa do vice de Marina anunciou. A NATURA. Vale dizer pagou à GLOBO para veicular um comercial. Trem feio, a GLOBO ainda tomou dinheiro do cara.

Para eles não existe complicação nenhuma nisso, é prática corriqueira. O negócio de me paga tanto que eu faço o que você mandar. Se tiver problema a gente manda o Faustão criar um quadro novo, está chegando o ano de 2011 já já começa o frisson BBB, logo todo mundo esquece tudo.

O Brasil mergulha “nos meus heróis”.

Marina da Silva agarrou-se à última oportunidade, a sensação que causou, a mim pelo menos, é que morre na praia. Essa história de chegar ao fim da competição em condições de uma final exclusiva com Dilma foi para o espaço. Nem lá e nem cá. É nisso que dá ser verde, mas com laranja, verde madura digamos assim.

Pode falar até aqui, depois não. Tem que engolir os sapos.

Dilma cumpriu seu papel. Tem vantagem tranqüila nas pesquisas de intenções de votos, agora atenção total para neutralizar a jogada última da turma. VEJA e suas denúncias inconseqüentes, FOLHA DE SÃO PAULO com as pesquisas montadas do DATA FOLHA (o objetivo agora é levar para o segundo turno), o conjunto GLOBO fazendo o que faz todos os dias, tratando o telespectador como Homer Simpson, definição do arcanjo guardião do PROJAC, William Bonner.

O candidato Plínio de Arruda Sampaio cumpriu seu papel de mostrar as diferenças entre governo popular e governo do modelo engessado pelo institucional que tem como um dos juízes Gilmar Dantas Mendes.

A participação de Plínio de Arruda Sampaio nos debates é algo a ser analisado por seu partido. Permaneceram excluídos candidatos como Ivan Pinheiro (PCB) e José Maria (PSTU), fica a sensação que debates são apenas um espetáculo, nada além disso.

É pena que o IBOPE não faça uma pesquisa diferente, digamos assim. Buscar saber quantos telespectadores conseguiram se manter acordados por todo o “confronto”.
Sei não, tenho a sensação que iriam ter uma surpresa, número elevado dos que dormiram ao longo do embate democrático.

Democracia com lantejoulas.

E quantos viram o comercial da NATURA, empresa de propriedade do candidato a vice de Marina da Silva.

Foto: Alexandre Durão/TV Globo
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CAMPANHAS ELEITORAIS

Laerte Braga, jornalista


A enxurrada de mails com “denúncias” e “piadas” em torno da candidata Dilma Rousseff sugere o que poderia vir a ser um eventual governo José Arruda Serra. Pornografia política. E erros simples de divisão, aritmética. Numa aula onde “explicava” os dados e cálculos que usou para chegar ao salário mínimo de 600 reais as contas expostas no quadro, ou lousa como gostam de dizer no esquema FIESP/DASLU, estavam erradas.

É só ir lá e olhar.


É o reflexo do que fez pela educação prefeito e governador em mandatos inacabados (a despeito do compromisso assinado de cumpri-los até o fim).

Ou do desespero diante da perspectiva de derrota.

A falta de argumentos ou programa é absoluta. Sobra a maledicência, a calúnia, o modo sujo de fazer campanha e a mania de denúncias feitas sem qualquer base ou comprovação.

Como aquela de 200 mil reais num envelope pardo. Nem tocam mais no assunto quando se provou que no tal envelope de VEJA não caberiam 200 mil reais. E muito menos os contratos assinados no governo de Serra com a EDITORA ABRIL, sem licitação e com evidente caráter de compra da opinião do grupo.

Do contrário, fossem as denúncias reais, o jornalista Diogo Mainardi não teria fugido do Brasil para evitar sua prisão. É que, em denúncias anteriores, questionado e desafiado a prová-las na Justiça, o dito cujo não provou nada, está indenizando as vítimas de calúnias e escapando do processo criminal.

Era o menino de ouro de VEJA.

Nem a FOLHA DE SÃO PAULO teve como evitar o volume de restrições e ressalvas feitas às contas de José Arruda Serra em 2009. Está lá, na edição de domingo, 25 de setembro. Tribunal de Contas de São Paulo.

Vendam seus candidatos como o mundo dos negócios vende seus produtos”. Leonardo Hall, presidente do Partido Republicano em 1956. Putz! Em 2010 o PSDB e o DEM com o PPS agarrado num conselho qualquer, seguem à risca a lição.

O diabo é a data de validade. Ou o produto que estão tentando “vender”.

O produto passa a ser o candidato. Sua embalagem é seu aspecto físico, sua maneira de falar, de sorrir, de se mexer. Sua definição, seu posicionamento é seu programa”.

Serra é untuoso, aquele tipo glostora, não importa que seja careca, aliás, queria dois carecas, ele e José Roberto Arruda.

Ernest Dichter, psiquiatra, fundador do Instituto for Motivational Research tinha como objetivo principal “desvendar as motivações ocultas dos clientes a fim de melhor orientá-los para este ou aquele produto”. É dele a citação acima.

Em 1939, lá atrás mesmo, a propósito do sabão Ivory. “o sabão não era avaliado tanto pelo preço, pela aparência, pela espuma, ou pela cor e sim pelo conjunto dessas qualidades somadas a outra, imponderável e quase evanescente e que denominei personalidade do sabão.”    

José Arruda Serra, uma espécie de escorpião que escorrega e tem a capacidade de se transformar em tira manchas mesmo que as manchas não saiam e tenham sido geradas por ele e seus miquinhos amestrados.

Ou Marina da Silva, a verde que vira marrom e toma a forma de um camaleão.

A revista VEJA exala ares de indignação com a resposta de vários setores sociais a esse jornalismo marrom, podre, que pratica. Fala em liberdade de expressão.

Liberdade de informar, de comunicação.

É óbvio. Mas e mentir?

Do automóvel à televisão, todos os bens selecionados pelo sistema espetacular  são também suas armas para reforço constante das condições de isolamento das multidões solitárias. O espetáculo encontra sempre mais e de modo mais concreto, suas próprias pressuposições.

Mais ou menos a história do ladrão de galinhas que consegue montar um galinheiro, um complexo de abatedouros e frigoríficos, etc, etc, e no final da história mantém aquele negócio de roubar galinha por hobby. O delegado puxa a cadeira e manda o cara sentar, pede desculpas e pergunta se quer cafezinho.

FHC por exemplo.

A afirmação acima é de Guy Debord em A SOCIEDADE DO ESPETÁCULO (Contraponto).

Arruda Serra é “evanescente”.

VEJA é o espetáculo da indignação do bandido.

“Sou culpado majestade, pago a minha dívida com a sociedade”

“Soltem esse homem, é o único que fala a verdade aqui”. Um califa em visita a um presídio onde até então todos eram inocentes.

VEJA já colocou vaca dando leite sabor baunilha em furada jornalística sem tamanho, falando em avanço espetacular da ciência.

E a GLOBO?

Que tal as conclusões do Tribunal de Contas de São Paulo sobre os superfaturamentos de Arruda Serra?

Há uma tentativa de depreciar a candidata Dilma Roussef, que não se estende a Marina da Silva, na sua condição de mulher. Enxergam Marina dócil ao modelo, ao sistema, é esse o papel que cumpre.

Na cabeça dessa gente, VEJA, GLOBO, etc, como diabos u’ a mulher pode pretender governar o Brasil? E ainda mais indicada por um trabalhador, um presidente de origem na classe operária?

Pô! Cumé que fica a elite FIESP/DASLU e todas as parafernálias em torno com esse negócio de festa junina em junho, todo mundo de chapéu de palha?

Por trás do preconceito contra Dilma está o preconceito contra a própria liberdade que defendem como se fossem os detentores da chave da porta da democracia.

São pilantras.

Candidato sabão.

Jacqueline Kennedy, pouco antes do marido ser assassinado, chegou a enviar um bilhete a uma assessora, estava começando a campanha da reeleição de John Kennedy, relatando as agruras de ser apenas mulher numa sociedade machista.

Chego até a achar que se Pierre (Salinger) resolver me fazer aparecer com as crianças na capa de Look, mergulhada num banho de espuma, eu não terei como fugir a isso” (O ESTADO ESPETÁCULO, Roger-Gérard Schwartzenberg, Difel, 1978)

Hoje esse tipo de coisa assusta e evanesce no candidato sabão e as tecnologias geradoras de mulher Melancia, mulher Melão, mulher Pera, o pomar inteiro.

Qual o sentido disso?

Peçam uma idéia a esses veículos ditos de comunicação ou a essa chuva de mails dizendo que Dilma é isso, Dilma é aquilo, peçam uma idéia?

No máximo um penduricalho no cérebro.

Transformar a mulher num objeto?

É repugnante a mídia privada no Brasil. Dizer isso não fere nem a liberdade de expressão, nem o direito de informar e comunicar, fere o caráter criminoso de organizações sustentadas por elites econômicas e mentirosas.

Todas as vezes que esse assunto liberdade de expressão vem a baila eu gosto de perguntar – que tal a legislação dos EUA por aqui? Será que a GLOBO topa?

É só uma comparação, uma pergunta. Por lá esse tipo de monopólio apesar de FOX, CNN, é destroçado em pouco tempo. E rádios comunitárias são abertas aos montes.

O que eles querem é a “liberdade de expressão deles”. Só isso.

No duro mesmo? Arruda Serra e só um Tiririca metido a FHC. Com uma diferença . O original deve ter mais de um milhão de votos por conta exatamente do modelo gerado por esse monte de Faustão que nos defende de bactérias e coisas que tais.

Ou a turma do BBB, Boninho, jogando água suja em mulheres que passam e ao talante dessas deslumbrantes personalidades, “nossos heróis”, não têm conduta adequada aos padrões Barra da Tijuca.

Então, tome pancada. É isso que pensam desde os tempos da ditadura militar.

E cá prá nós, por desastre que Tiririca possa ser (num sei, só o conheço de ouvir falar), pior que Arruda Serra não é. Não tem como.
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