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Manifesto contra o golpe midiático de setembro de 2010

É bom registrar a data 23 de setembro de 2010, pois, pelo que se vê dia sim, outro também, a mídia continuará na sua tentativa de inviabilizar o provável governo de Dilma Rousseff, logo após a confirmação de sua eleição nas urnas. E para todo o sempre, caso o Governo Federal não se responsabilize por projetos de lei que modifiquem o marco regulatório das comunicações no Brasil, visando à estabilidade democrática, prerrogativa  essa do Poder Executivo.


Reproduzo documento do Centro de Estudos Barão de Itararé, lido durante o ato que lotou o auditório do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo na noite desta quinta-feira, 23 de setembro:

O ato “contra o golpismo midiático e em defesa da democracia”, proposto e organizado pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, adquiriu uma dimensão inesperada. Alguns veículos da chamada grande imprensa atacaram esta iniciativa de maneira caluniosa e agressiva. Afirmaram que o protesto é “chapa branca”, promovido pelos “partidos governistas” e por centrais sindicais e movimentos sociais “financiados pelo governo Lula”. De maneira torpe e desonesta, estamparam em suas manchetes que o ato é “contra a imprensa”.

Diante destas distorções, que mais uma vez mancham a história da imprensa brasileira, é preciso muita calma e serenidade. Não vamos fazer o jogo daqueles que querem tumultuar as eleições e deslegitimar o voto popular, que querem usar imagens da mídia na campanha de um determinado candidato. Esta eleição define o futuro do país e deveria ser pautada pelo debate dos grandes temas nacionais, pela busca de soluções para os graves problemas sociais. Este não é momento de baixarias e extremismos. Para evitar manipulações, alguns esclarecimentos são necessários:

1. A proposta de fazer o ato no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo teve uma razão simbólica. Neste auditório que homenageia o jornalista Vladimir Herzog, que lutou contra a censura e foi assassinado pela ditadura militar, estão muitos que sempre lutaram pela verdadeira liberdade de expressão, enquanto alguns veículos da “grande imprensa” clamaram pelo golpe, apoiaram a ditadura – que torturou, matou, perseguiu e censurou jornalistas e patriotas – e criaram impérios durante o regime militar. Os inimigos da democracia não estão no auditório Vladimir Herzog. Aqui cabe um elogio e um agradecimento à diretoria do sindicato, que procura manter este local como um espaço democrático, dos que lutam pela verdadeira liberdade de expressão no Brasil.

2. O ato, como já foi dito e repetido – mas, infelizmente, não foi registrado por certos veículos e colunistas –, foi proposto e organizado pelo Centro de Estudos Barão de Itararé, entidade criada em maio passado, que reúne na sua direção, ampla e plural, jornalistas, blogueiros, acadêmicos, veículos progressistas e movimentos sociais que lutam pela democratização da comunicação. Antes mesmo do presidente Lula, no seu legítimo direito, criticar a imprensa “partidarizada” nos comícios de Juiz de Fora e Campinas, o protesto contra o golpismo midiático já estava marcado. Afirmar o contrário, insinuando que o ato foi “orquestrado”, é puro engodo. Tentar atacar um protesto dos que discordam da cobertura da imprensa é tentar, isto sim, censurar e negar o direito à livre manifestação, o que fere a própria Constituição. É um gesto autoritário dos que gostam de criticar, mas não aceitam críticas – que se acham acima do Estado de Direito.

3. Esta visão autoritária, contrária aos próprios princípios liberais, fica explícita quando se tenta desqualificar a participação no ato das centrais sindicais e dos movimentos sociais, acusando-os de serem “ligados ao governo”. Ou será que alguns estão com saudades dos tempos da ditadura, quando os lutadores sociais eram perseguidos e proibidos de se manifestar? O movimento social brasileiro tem elevado sua consciência sobre o papel estratégico da mídia. Ele é vítima constante de ataques, que visam criminalizar e satanizar suas lutas. Greves, passeatas, ocupações de terra e outras formas democráticas de pressão são tratadas como “caso de polícia”, relembrando a Velha República. Nada mais justo que critique os setores golpistas e antipopulares da velha mídia. Ou será que alguns veículos e até candidatos, que repetem o surrado bordão da “república sindical”, querem o retorno da chamada “ditabranda”, com censura, mortos e desaparecidos? O movimento social sabe que a democracia é vital para o avanço de suas lutas e para conquista de seus direitos. Por isso, está aqui! Ele não se intimida mais diante do terrorismo midiático.

4. Por último, é um absurdo total afirmar que este ato é “contra a imprensa” e visa “silenciar” as denúncias de irregularidades nos governos. Só os ingênuos acreditam nestas mentiras. Muitos de nós somos jornalistas e sempre lutamos contra qualquer tipo de censura (do Estado ou dos donos da mídia), sempre defendemos uma imprensa livre (inclusive da truculência de certos chefes de redação). Quem defende golpes e ditaduras, até em tempos recentes, são alguns empresários retrógrados do setor. Quem demite, persegue e censura jornalistas são os mesmos que agora se dizem defensores da “liberdade de imprensa”. Somos contra qualquer tipo de corrupção, que onera os cidadãos, e exigimos apuração rigorosa e punição exemplar dos corruptos e dos corruptores. Mas não somos ingênuos para aceitar um falso moralismo, típico udenismo, que é unilateral no denuncismo, que trata os “amigos da mídia” como santos, que descontextualiza denúncias, que destrói reputações, que desrespeita a própria Constituição, ao insistir na “presunção da culpa”. Não é só o filho da ex-ministra Erenice Guerra que está sob suspeição; outros filhos e filhas, como provou a revista CartaCapital, também mereceriam uma apuração rigorosa e uma cobertura isenta da mídia.

5- Neste ato, não queremos apenas desmascarar o golpismo midiático, o jogo sujo e pesado de um setor da imprensa brasileira. Queremos também contribuir na luta em defesa da democracia. Esta passa, mais do que nunca, pela democratização dos meios de comunicação. Não dá mais para aceitar uma mídia altamente concentrada e perigosamente manipuladora. Ela coloca em risco a própria a democracia. Vários países, inclusive os EUA, adotam medidas para o setor. Não propomos um “controle da mídia”, termo que já foi estigmatizado pelos impérios midiáticos, mas sim que a sociedade possa participar democraticamente na construção de uma comunicação mais democrática e pluralista. Neste sentido, este ato propõe algumas ações concretas:

- Desencadear de imediato uma campanha de solidariedade à revista CartaCapital, que está sendo alvo de investida recente de intimidação. É preciso fortalecer os veículos alternativos no país, que sofrem de inúmeras dificuldades para expressar suas idéias, enquanto os monopólios midiáticos abocanham quase todo o recurso publicitário. Como forma de solidariedade, sugerimos que todos assinemos publicações comprometidas com a democracia e os movimentos sociais, como a Carta Capital, Revista Fórum, Caros Amigos, Retrato do Brasil, Revista do Brasil, jornal Brasil de Fato, jornal Hora do Povo, entre outros; sugerimos também que os movimentos sociais divulguem em seus veículos campanhas massivas de assinaturas destas publicações impressas;

- Solicitar, através de pedidos individuais e coletivos, que a vice-procuradora regional eleitoral, Dra. Sandra Cureau, peça a abertura dos contratos e contas de publicidade de outras empresas de comunicação – Editora Abril, Grupo Folha, Estadão e Organizações Globo –, a exemplo do que fez recentemente com a revista CartaCapital. É urgente uma operação “ficha limpa” na mídia brasileira. Sempre tão preocupadas com o erário público, estas empresas monopolistas não farão qualquer objeção a um pedido da Dra. Sandra Cureau.

- Deflagrar uma campanha nacional em apoio à banda larga, que vise universalizar este direito e melhorar o PNBL recentemente apresentado pelo governo federal. A internet de alta velocidade é um instrumento poderoso de democratização da comunicação, de estimulo à maior diversidade e pluralidade informativas. Ela expressa a verdadeira luta pela “liberdade de expressão” nos dias atuais. Há forte resistência à banda larga para todos, por motivos políticos e econômicos óbvios. Só a pressão social, planejada e intensa, poderá garantir a universalização deste direito humano.

- Apoiar a proposta do jurista Fábio Konder Comparato, encampada pelas entidades do setor e as centrais sindicais, do ingresso de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) por omissão do parlamento na regulamentação dos artigos da Constituição que versam sobre comunicação. Esta é uma justa forma de pressão para exigir que preceitos constitucionais, como o que proíbe o monopólio no setor ou o que estimula a produção independente e regional, deixem de ser letra morta e sejam colocados em prática. Este é um dos caminhos para democratizar a comunicação.

- Redigir um documento, assinado por jornalistas, blogueiros e entidades da sociedade civil, que ajude a esclarecer o que está em jogo nas eleições brasileiras e que o papel da chamada grande imprensa tem jogado neste processo decisivo para o país. Ele deverá ser amplamente divulgado em nossos veículos e será encaminhado à imprensa internacional.
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Jornalismo de Esgoto I e II

Edgar Vasques, Sul21


JORNALISMO DE ESGOTO


Laerte Braga


Os dias que antecedem as eleições presidenciais de outubro têm sido pródigos em denúncias de irregularidades envolvendo figuras do governo Lula.

As primeiras denúncias contra a ministra Erenice Guerra, chefe da Casa Civil foram feitas pelo jornal FOLHA DE SÃO PAULO. Um “empresário” apareceu como testemunha de uma ação criminosa num processo de financiamento do BNDES (BANCO NACIONAL DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL).

Quadrilhas funcionam como empresas, ou empresas funcionam como quadrilhas. São iguais. Diferem no fato de empresas se constituírem no chamado mundo institucional, do qual têm o controle e operarem dentro de leis montadas de um jeito que os “negócios” tenham a chancela de legalidade.

Como aquele certificado de qualidade, que a princípio era conferido a quem de fato oferecesse qualidade e hoje se adequou ao mundo das elites econômicas, pagou levou.

Qualquer quadrilha tem um contador. Beira-mar tem. Um departamento jurídico. Beira-mar tem. E assim por diante.

No caso da mídia privada no Brasil o papel exercido pelos grandes jornais e pelas grandes redes de tevê e rádio é o de executar. Tarefa que nas quadrilhas que não conseguiram nem a chancela de “operações legais”, muito menos o certificado de qualidade do produto, fica com o chamado pistoleiro.

FOLHA DE SÃO PAULO, por exemplo, à época da ditadura, operava na desova de cadáveres de presos políticos assassinados nas prisões da repressão. Os caminhões que entregavam os jornais às bancas, ou os levava para outras cidades, jogavam corpos num e noutro canto. A polícia chegava depois, tudo montadinho e um legista de nome Harry Shibata (foi cassado pelo Conselho Regional de Medicina, indigno do exercício da profissão) atestava, após “autópsia”, que a morte se dera por fraturas múltiplas provocadas por atropelamento.

Os caixões eram entregues às famílias lacrados e com expressa proibição de ser aberto. O velório era “honrado” com a presença de esbirros da ditadura para evitar qualquer problema. Tipo abrir o caixão e perceber que vítima tinha sido torturada, estuprada, etc.

Procedimento padrão dos coronéis da ditadura. Coronéis como Brilhante Ulstra (fervoroso “patriota”) e a corja que o seguia. Inclusive o delegado Sérgio Fleury.

O jornalista Luís Nassif, de indiscutível seriedade, dignidade no exercício da profissão, desmontou a acusação feita pelo jornal – FOLHA DE SÃO PAULO – contra a ministra Erenice, parte do esquema de forçar a barra com mentiras diárias até que o candidato José Arruda Serra, representante da grande quadrilha tucana/DEM possa sair da UTI das pesquisas, do balão de oxigênio e tenha alguma chance de vir a ser eleito presidente da República.

É só ler o que está abaixo.

FOLHA
A mentira na primeira página -  Nassif desmonta acusação do jornal
O que a Folha está fazendo é algo inédito, que nunca testemunhei em quarenta anos de jornalismo, mesmo com todos os exageros dos anos 90. Ontem, apresentou um suposto empresário, sócio de uma empresa, a EDRB, que teria pleiteado um financiamento de mais de R$ 9 bilhões no BNDES.
Em um boxe pequeno, o jornal admitia que esse poço de virtudes – cuja palavra era a única prova que apresentava – tinha dois inquéritos por golpes na praça (interceptação de carga roubada e posse de dinheiro falso) e passara dez meses preso em 2007. Essa é a única fonte na qual o jornal se baseou para a denúncia.

Está em 


Em 2006 a GLOBO armou dois esquemas para tentar eleger Geraldo Alckimin. O primeiro foi tal CARAVANA DA CIDADANIA. O ex-governador Roberto Requião, Paraná, chamou o jornalista Pedro Bial de mentiroso, Miriam Leitão de leviana e a GLOBO se viu na contingência de pedir desculpas, já que mentira (a REDE e os jornalistas mentiram sobre o porto Paranaguá e mentiram deliberadamente, sabendo que estava mentindo, com propósitos políticos)

Às vésperas do pleito, na sexta-feira, deixou de lado um acidente aéreo de grandes proporções para exibir um dossiê falso, produto de um delegado corrupto aposentado por esse motivo, para tentar tirar Alckimin da tal UTI das pesquisas.

Tudo, evidente, no JORNAL NACIONAL.

O jornalismo da mídia privada no Brasil é venal. Podre, feito nos esgotos dos grandes criminosos chamados de empresários e geradores do progresso.

É necessário atentar para um detalhe que os jornais e as redes de tevê não tocam. Atiram contra autoridades do governo, mas não citam que empresas teriam ido atrás de vantagens.

As empresas é que pagam a mídia privada.

Nassif mostra o caráter do tal empresário que denunciou a ministra. Como o delegado aposentado do dossiê de 2006.

Quebrado, sem dinheiro, sem perspectivas, foi convocado a fazer um serviçinho para o candidato tucano DEM através de um jornal marrom como a FOLHA DE SÃO PAULO. O resto é a repercussão em VEJA, JORNAL NACIONAL, etc.

Pegou um trocado, logo some na poeira, desaparece, ninguém mais lembra.

Que tal noticiar o superfaturamento descoberto pelo Tribunal de Contas de São Paulo nos governos Alckimin e Serra?

Ou o estupro abafado e praticado por um filho de um diretor da RBS, maior rede de tevê do sul do País e afiliada da GLOBO?

Foi um crime tão hediondo como o do goleiro Bruno, ou dos Nardoni?

Na ordem natural das quadrilhas que operam o PSDB/DEM, no esquema FIESP/DASLU, o momento é pegar o caixão de José Arruda Serra e tentar de todas as formas adiar o enterro, para tentar ressuscitar o defunto num eventual segundo turno.

E aí vale tudo, desde desovar cadáveres, até vender a mãe.

José Arruda Serra foi dar uma entrevista a um grupo de jornalistas e perguntado sobre o problema da quebra do sigilo fiscal levantou-se, deu um chilique, disse não falava sobre o assunto, queria ir embora, só discutiria programa de governo.

Uai! Uma semana antes ele só falou nisso, inclusive no horário gratuito. Mudou?

Ah! Mudou sim. Descobriram que a quebra de sigilo fora feita por grupos ligados a Aécio Neves na guerra interna do PSDB para escolher o candidato presidencial. E pior, vai virar livro do jornalista Amauri Ribeiro Júnior, logo depois das eleições.

Mostrar todas as trapaças de José Arruda Serra.

No esquema dessa gente, tucanos e DEM, das grandes empresas do esquema FIESP/DASLU, o feio é perder, ganhar é o importante, não importa como.

É o que a mídia vai tentar fazer agora, tem tentado, é a parte que lhe cabe nos “negócios” da grande quadrilha que quer o Brasil de todas as formas para que prosperem os “negócios”.

Já pensou quanto esses caras não embolsam vendendo a PETROBRAS, agora com pré-sal? O BANCO DO BRASIL?

Não tem diferença nenhuma para o Beira-mar. Ou por outra, operam no limite da lei, para fora. Para dentro vale tudo e de quebra têm até representantes no Judiciário, tipo Gilmar Mendes.

Procurem saber para que campanha está indo o dinheiro de Daniel Dantas?

Disfarçado evidente, saindo do caixa dois. Ou o do banqueiro Cacciola, ex-genro de Índio da Costa, atualmente na prisão da Papuda em Brasília?

O que a mídia privada faz é jornalismo de esgoto. 


JORNALISMO DE ESGOTO – II


Laerte Braga


A melhor maneira de evitar a discussão de um assunto, um tema, evitar um debate, é colocar um rótulo no antagonista. Há tempos um psiquiatra fez uma experiência interessante. Em meio a onze pessoas cochichou com uma delas que uma outra determinada pessoa tinha o hábito de levar talheres dos almoços ou jantares a que comparecia como souvenir.

Duas horas após ter dito isso as nove pessoas restantes já sabiam do fato, inclusive a que teria esse hábito. E antes que um mal estar tomasse proporções maiores psiquiatra tratou de saber quantas acreditaram na veracidade do que ele havia dito e percebeu que sete assim o fizeram e as três restantes, excluiu-se evidente, não tinham tanta certeza. Ou seja, consideravam a hipótese do hábito ser real.

Uma das pessoas inclusive se “lembrava” de ter visto um comportamento estranho do “acusado” num jantar em que estavam juntos.

O psiquiatra explicou que se tratava apenas de um teste, uma forma de explicar a credulidade leviana das pessoas em engolir “verdades” fabricadas, montadas, pondo-se a explicar os motivos determinantes desse tipo de comportamento.

A credulidade dirigida, construída pela alienação.

Sônia Montenegro teve o cuidado de levantar algumas das manchetes do jornal O GLOBO durante o governo do presidente Juscelino, JK. Registre-se que O GLOBO era ligado à antiga UDN, principal partido de oposição a JK.

Vejamos.



18/Fev/1956 - Envolvido já o novo governo por uma onda de intranqüilidade e
descrédito. (no 18º dia do governo JK, cuja posse foi em 31/Jan/1956)

8/Mar/1956 - Anistia sim, para Prestes, não. (dispensa comentários)

19/Mar/1956 Juscelino não sabe o que vai fazer, como fazer e quando fazer,
diz Baleeiro

21/Mar/1956 - Juscelino age de um modo, enquanto na mensagem afirma agir de
outro.

4/Mai/1956 - Não basta criticar. Temos também de agir.

15/Mai/1956 - Juscelino propõe aumento de impostos. (“o artifício de
criar o medo, também muito usado nos dias atuais”)

7/Jun/1956 - Providências inoportunas do governo têm agravado a tremenda
crise econômico-financeira vivida pelo país.

29/Jun/1956 - Ameaçada de crise a indústria carioca.

5/Jul/1956 - Providências urgentes para evitar demissões em massa e
encarecimento do custo de vida9/Jul/1956


16/Jul/1956 - Intranqüilas as classes produtoras em face dos novos níveis
salariais. (“pagar salários dignos nunca foi do agrado do PIG”)

31/Jul/1956 - Erros e contradições do PSD na política interna e externa

26/Nov/1956 - Acusado o sr. João Goulart de ter fornecido dinheiro aos
comunistas. (“factóides & factóides ltda”)

2/Mai/1957 - O analfabetismo deve ser extinto e não premiado com direito a
voto (“de preferência, afogando os analfabetos”)

21/Fev/1958 - Possuo documentos irrefutáveis de que a União Soviética
prepara a nova guerra mundial. (“e cadê a guerra?”)

26/Jun/1958 - Moscou já deu início à sua conquista da América do Sul. (“isso,
todos nós vimos. Os filmes, as músicas, as marcas, tudo com espantoso
predomínio do idioma russo”)

6/Ago/1958   Os Estados Unidos estão vitalmente empenhados no progresso do
Brasil! (“claro! Os EUA são tão bonzinhos... me engana que eu gosto!!!”)


18/Set/1958 - Um bilhão de cruzeiros para debelar a crise dos
bancos. (“isso eu vi com o FHC”)

O prêmio à pusilanimidade de Roberto Marinho, ou fidelidade canina aos interesses de grupos estrangeiros no Brasil veio com os recursos para a TEVÊ GLOBO, hoje a maior rede de televisão do País e parte do esquema que se montava para o golpe de 1964.

A GLOBO escondeu a tortura, a campanha das diretas, fabricou Collor de Mello, omitiu-se em boa parte da campanha pelo impedimento do mesmo Collor, foi o principal veículo em defesa da ditadura militar, envolveu-se numa tentativa de fraudar as eleições para o governo do Rio de Janeiro em 1982, no escândalo que ficou conhecido como PROCONSULT, editou o debate Lula versus Collor em 1989 para favorecer Collor, inventou a tal caravana da cidadania para tentar levantar a candidatura de Alckimin, forjou dossiê Roseana Sarney para arrancar 250 milhões de dólares do BNDES no governo FHC e evitar o pedido de falência do grupo nos EUA, agora, evidente, começa a tentativa de num primeiro momento tirar o candidato José Arruda Serra da UTI das pesquisas (está quase sem fôlego) e levar as eleições para um segundo turno e então, no denuncismo mentiroso de sempre, tentar levar o prêmio, quer dizer, a grana.

Só que a grana é a nossa, o País é o nosso.

As denúncias forjadas em 2006 começaram nesse mesmo período da campanha.

A GLOBO e Arruda Serra são deles.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Espírito Santo decidiu encerrar uma lista de discussões e debates na internet, sob a alegação que ali não se estava debatendo assuntos relativos à categoria, mas política.

Jornalismo de esgoto. A GLOBO controla os principais veículos naquele extinto estado, hoje latifúndio ARACRUZ/VALE/SAMARCO, etc, os jornalistas, em esmagadora maioria, no viés de “profissionalismo”, mas de calças abaixadas, não querem debate, querem submissão aos interesses dos donos.

É assim na mídia privada inteira. Em qualquer estado brasileiro.

Fica entendido que jornalista deve debater mulher melancia.

Devem inventar fatos até os dias das eleições, repercutir todas as denúncias falsas à exaustão, no afã de ludibriar a opinião pública, virar as eleições e garantir que OMO continue lavando mais branco, não sei o que tirando todas as manchas e o dinheiro entrando pelos canais competentes, só que, saindo dos bolsos dos brasileiros.

Não admitem o fim das senzalas.

É o grande desafio do País, dos movimentos sociais. Debater a comunicação e rever esse modelo podre que leva um jornalista sem pudor algum chamar o telespectador de idiota, como fez William Bonner ao referir-se àqueles que assistem ao JORNAL NACIONAL.

Homer Simpson. O cara pensa em inglês.

É puro jornalismo de esgoto, os golpes hoje são midiáticos, chegam pela mídia podre e venal, a privada.

Não é por coincidência, isso não existe, que a palavra é privada. A água escorre para o esgoto.

Ah! A candidata boazinha, ecológica financiada por empresários predadores da Amazônia, Marina da Silva, cometeu um ato falho em Vitória, extinto Espírito Santo. Pediu aos eleitores que votassem no número 45, o de José Arruda Serra. Aí se atrapalhou toda e disse que erros acontecem, que confundiu os números.

Tadinha!
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SE O SERRA PODE, POR QUE O TIRIRICA NÃO?

Laerte Braga, jornalista

A diferença entre o ex-presidente e o Tiririca é que FHC faz chorar, Tiririca faz rir e até agora não se tem notícia que tenha vendido um país ou metido a mão no bolso de alguém.

Tenho ouvido disparates tais como exigir curso para eventuais candidatos a cargos eletivos, preparo mínimo, sabatina por notáveis, coisas típicas de moralismo hipócrita e que no Brasil, em se falando de eleições, se materializa na Justiça Eleitoral, aberração no sentido lato da palavra.

Quando a mídia privada começa a questionar o direito de Tiririca ser candidato a deputado federal deixa de olhar para seu próprio umbigo. Tiririca é produto dessa mídia. Da alienação vendida diariamente nas bancas de jornais, em telinhas de tevê ou na baixaria que costuma ser a programação de boa parte das rádios brasileiras.

Há dias, num táxi, ouvi um locutor da RÁDIO GLOBO recomendar aos ouvintes que não dessem atenção às “rádios piratas”. Estava se referindo às rádios comunitárias. Atrapalham os “negócios” e muitas delas levam informação e resultam em formação.

Isso não interessa aos donos.

Se Tiririca é um bobo, ou não é, nessa discussão sobre seu direito de ser ou não candidato, é irrelevante. É um cidadão brasileiro no gozo dos seus direitos políticos e prontos.

A “democracia” que temos é regida por esses parâmetros.

O que acontece é simples. Num dado momento alguns integrantes do clube de amigos e inimigos cordiais, o Congresso Nacional, perceberam que a perspectiva de um milhão de votos para Tiririca rouba-lhes o assento, digamos assim, na Câmara.

Aí, um procurador eleitoral, investido de poderes absurdos, vai questionar se a vírgula da lei está bem ou mal colocada.

Em uma eleição municipal numa cidade mineira há cerca de uns quinze anos o juiz eleitoral, partidário de um dos candidatos e corrupto, exigiu que os programas do horário eleitoral gratuito lhes fossem mostrados antes de ser exibido e ao seu talante ia fazendo cortes aqui e ali.

A corrida para votar em Tiririca para deputado federal não é nem novidade. E muito menos em São Paulo.

Jânio não foi prefeito e governador? FHC não foi senador, presidente do Brasil? Ademar e Maluf não ganharam várias eleições em cima do “rouba mas faz”? Alckimin não está à frente nas pesquisas para a sucessão estadual? José Arruda Serra não foi prefeito, senador, governador e é candidato a presidente da República.

E olhe que não citei o rinoceronte Cacareco que esse era candidato sério. Ou nem era, o eleitor escrevia seu nome na cédula. Ninguém bateu seu recorde até hoje. Caráter paquidérmico.

O que as redes de tevê que torcem o nariz para Tiririca querem? Ou os jornais, as revistas? As emissoras de rádio e seus programas padrão “olha aí gente que vem chuva forte?

Tiririca é produto desse caráter espetáculo que a mídia privada constrói diariamente nas receitas de Ana Maria Braga, nos domingos desesperadores de Faustão (já apareceu por lá e foi saudado), ou na desinformação que é o JORNAL NACIONAL.

O jornal ESTADO DE SÃO PAULO no afã de criticar Lula (a opinião do jornal é que Lula deveria estar na senzala) traduziu um artigo do jornal inglês THE ECONOMIST e suprimiu um parágrafo onde se lia que o Brasil é a perspectiva de futuro diante do naufrágio da Europa e do declínio dos EUA (se mantém por conta das milhares de bombas que podem destruir o planeta até cem vezes se for o caso).

Suprimir que seja até aceitável, façamos a concessão, mas não informar aos leitores que suprimiu determinado parágrafo e fazer crer que o artigo era crítico, isso é má fé.

Que tipo de contribuição a REDE GLOBO oferece aos brasileiros em termos de conscientização, de informação real, verdadeira, não distorcida? De perspectiva cultural?

São só “negócios”. E negócios sujos, como ganhar terreno público destinado a praça pública por doação de José Arruda Serra, para impedir que o povo da capital paulista tenha de volta o bem público.

A vírgula que Tiririca colocou errado, se é que colocou, não é a que o procurador eleitoral ou seja lá quem for achou, ou inventou, mas é o milhão de votos que pode vir a ter e assim derrotar alguns medalhões investidos de moral patriótica, elevados princípios e contas em paraísos fiscais.

Maluf não diz que é ficha limpa?

José Arruda Serra não está descabelado e tresloucado com os números das pesquisas, falando bobagens em cima de bobagens por conta de um sigilo fiscal que sabia desde 2009 e beneficiou os “negócios” de sua filha? Que foi levantado agora pelo ex-governador de Minas Aécio Neves para defender-se das insinuações de Arruda Serra numa disputa interna entre tucanos?

O menor problema nessa “democracia” onde Gilmar Mendes vai proferir um voto sobre a ficha limpa, é o Tiririca.

Bolsonaro é deputado federal, vomita barbáries fascistas diariamente na Câmara, que riscos oferece o Tiririca?

Ele mesmo responde no seu slogan – “pior não fica” –.

Não tem como ser pior que Bolsonaro.

Já ouvi que Congresso é uma besteira e de gente que defende a “democracia forte”. Coloca o que não existe na democracia, adjetivo. Sobral Pinto ensinou isso a um coronel fascista que falou da construção da “democracia a brasileira”.

Deu no que deu. País imerso em dívidas, prisões lotadas de adversários políticos, milhares de exilados, torturados, assassinados e até hoje esse rebutalho defendendo a honra nacional.

Putz! É o cúmulo da esculhambação.

Existem deputados como Chico Alencar, Brizola Neto, Luciana Genro, outros tantos que lutam pela construção da democracia lato senso, com ampla participação popular. Candidatos como o Carlos Eugênio Pais, o comandante Clemente.

Mas e a GLOBO? O ESTADO DE SÃO PAULO? A FOLHA DE SÃO PAULO? VEJA? ÉPOCA?

A maior preocupação do portal GLOBO.COM, que se auto intitula o maior do Brasil é saber se Susana Vieira acordou com o mesmo namorado ou é outro.

Aí meu caro e minha cara, nessa linha de alienação, de baboseira, Tiririca ainda acaba virando salvação nacional com direito a participar da tal dança dos famosos no programa do bobo Faustão.

E chamadas no JORNAL NACIONAL. Com análises de Miriam Leitão, Lúcia Hipólito e Alexandre Garcia.

Tiririca é produto que eles próprios, as elites, criaram. Agora que agüentem. Descartar o cara pelo simples fato que tornou-se eleitoralmente maior que essa bandidagem vendida pela mídia privada é típico dessa banda podre e corrupta, a que usa e descarta.

Como aquela moça do Faustão que foi mandada embora por ter completado quarenta anos.

São cretinos absolutos, mas pilantras plenos. A causa. Tiririca é o efeito.

Tenho uma sugestão. Maitê Proença produziu asneiras impensáveis no programa SAIA JUSTA de um dos canais da GLOBO em tevê fechada. Peguem algumas declarações de Tiririca. Se conseguir superar a moça que deu um chilique e queria andar exclusivo para si num hospital depois de uma queda dum cavalo, aí dá para pensar no assunto impugnação.

Caso contrário, quem sabe o procurador, ou procuradora que quer impugnar o candidato impugna a GLOBO, FOLHA DE SÃO PAULO, ESTADO DE SÃO PAULO, VEJA, Faustão, Maitê Proença, etc, etc.

Olha bem, depois que o FHC foi presidente da República, vendeu um país inteiro e ainda constrói uma pirâmide em São Paulo para si qualquer tiririca é pinto diante do esquema FIESP/DASLU.
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O jornalismo de simulacros


Por Washington Araújo no Observatório da Imprensa em 7/9/2010

– Que é a verdade? – disse zombando Pilatos e não esperou pela resposta.

Assim começa Bacon seu Ensaio sobre a Verdade. E Pilatos tinha mesmo razão em não esperar pela resposta: as duas correntes filosóficas dominantes na época – o Epicurismo e a doutrina da Nova Academia – concluíam pela não existência de uma resposta plausível para a questão. Os séculos passaram e encontramos, resistindo ao tempo, a confissão súplice e ardente de Santo Agostinho: "Ó Verdade, Verdade! Quanto intimamente suspiram por ti as medulas de minha alma!" E faltam muitos devotos de Agostinho em nossas redações.

O jornalismo brasileiro que já não era muito assertivo terminou a semana passada vestido em forma de grande ponto de interrogação. Aquela coisa improdutiva e entediante de investigar antes de publicar a matéria foi solenemente escanteada. Estamos sob o império do "grande Se", sob o domínio do "achismo" desde as coisas mais banais até às mais importantes para o país.

Às favas com a busca da verdade, com as declarações de princípios a invocar reiteradas vezes um simulacro de isenção, imparcialidade, busca incessante pela objetividade jornalística. É como se as primeiras páginas dos jornais, seus espaços nobres e vistosos se transformassem do dia para a noite em editoriais alagadiços, transbordando de uma seção a outra, de uma editoria a outra, irrompendo em colunas de notas políticas, avançando por sobre o colunismo social e até mesmo impregnando o espaço dos leitores com a opinião amplamente expostos em cataclísmicos editoriais e repercutidos ao longo da edição. Ufa! Mas não fica por aí: essa semana teve até o vazamento do áudio do apresentador do Jornal da Globo, William Waack, em que mandava Dilma Rousseff calar a boca.

Atos sórdidos

Há poucos dias tratei neste Observatório da angústia irreprimida da grande mídia pelos tais fatos novos, algo que realmente pudesse quebrar a espinha dorsal da continuidade política que vem se desenhando no horizonte, embalada que é por resultados de pesquisas de opinião praticamente unânimes. E, na falta de fatos novos, vamos de fatos velhos mesmos – afinal, se potencializa isso e aquilo, monta-se imensa colcha de retalhos com restos de escândalos antigos, menos antigos e relativamente novos e, quem sabe?, teremos algo que responda prontamente ao se procurar por seu nome: "Fato novo! Venha aqui! É pra você, fato novo!"

E assim tem sido com o chamado caso da violação do sigilo fiscal de cinco personalidades ligadas ao PSDB, sendo uma a filha do candidato José Serra e também um primo da mulher do candidato. Descobriu-se no mesmo par de dias que foram quebrados os sigilos fiscais de outras 315 pessoas, incluindo-se na numerosa lista o empresário Samuel Klein, dono da Casa Bahia e a da apresentadora da TV Globo, Ana Maria Braga.

O estardalhaço, como previsível, tem seu foco nas figuras do mundo político. É sobre essas cinco pessoas que tanta tinta é gasta, tanto papel é impresso, tanto espaço midiático é concedido e estendido até não mais poder. Quanto aos demais 315, que bem podem ser cinco centenas e meia de pessoas, a indignação não é suficiente para preencher o espaço de nota de rodapé. Tal é a realidade com que nos defrontamos.

Os inquéritos estão todos engatinhando, mas as sentenças finais já foram proferidas há bastante tempo pelos tribunais encastelados em nossas principais redações de jornais, emissoras de rádio e de tevê. A sentença que vem sendo propalada apresenta muitas variações para a não mais que duas conclusões:

1. Os sigilos fiscais das cinco personalidades ligadas ao PSDB foram deliberadamente quebrados com o intuito de favorecer a campanha presidencial de Dilma Rousseff, fazê-la avançar nas pesquisas de opinião pública e, concomitantemente, prejudicar a postulação presidencial de José Serra;

2. Estes atos sórdidos e cafajestes foram adredemente pensados, planejados e executados com conhecimento e aquiescência do comitê que coordena a campanha governista.

Uma coisa ou outra

O que falta é a prática daquilo que atendia pelo nome de bom jornalismo. O caso atual seguirá aos anais da crônica política brasileira como aquele em que a grande imprensa privilegiou a cobertura por ela mesma proferida para o caso, e seu poder imenso para relatar o necessário e indispensável processo de investigação que caso de tal monta continua a ensejar. E são muitos, numerosos, os fios desencapados nas repartições da Receita Federal em Mauá e em Santo André, municípios da grande São Paulo. Um roteiro minimamente razoável poderia ser seguido por jornalistas não-togados para desvendar o cipoal de contradições que o caso apresenta. Se perguntado por algum estudante de jornalismo não hesitaria em prescrever os seguintes passos:

** Refletir sobre o caso em si. É grave? Sim, gravíssimo. E a potencialização pela grande imprensa não seria menos grave. Não é papel da imprensa partidarizar o objeto de sua cobertura. E no presente caso é exatamente isso o que ocorre: as manchetes da manhã seguem direto para a propaganda política do principal beneficiário do affair.

** Há que se retroceder na agenda política do Brasil a setembro de 2009. Estabelecer com o distanciamento crítico possível qual era o quadro político nacional de então: Aécio Neves estaria descartado da indicação tucana para concorrer à presidência da República? Se não, por que algum familiar do então governador mineiro não teve seu sigilo fiscal violado?

** Conceder o benefício da dúvida antes de convocar o pelotão de fuzilamento. Há que se responder objetivamente a algumas questões elementares: e se Dilma Rousseff for completamente inocente? E se o seu partido não tiver qualquer participação com a violação dos sigilos? E se o assunto estiver mesmo restrito à esfera penal e não à esfera político-eleitoral?

** Há que se refletir sobre a ação do PSDB junto ao TSE visando cassar o registro da candidatura governista. Tal ação demonstrou o elevado grau de belicosidade que se busca injetar em uma campanha com tudo para ser modorrenta. Do início ao fim. E recebeu até nome: "Ação Bala de Prata". Não fosse a firmeza combinada com a serenidade do ministro do TSE Aldir Passarinho e teríamos o país de pernas pro ar. Não se publicou qualquer análise minimamente aprofundada sobre as implicações de tal investida oposicionista.

** Há que se levantar também o outro lado dessa história. A começar por esta singela questão: e se a gestação do atual escândalo foi premeditada, planejado com bastante antecedência para surgir como fato novo com poder de fogo capaz de levar a eleição do primeiro para o segundo turno?

** Há que se buscar a motivação da candidata governista ao desejar – ainda em setembro de 2009 – recolher de forma ilegal, e flagrantemente criminosa, informações contidas na declaração de renda de Verônica Serra, a filha do então governador paulista José Serra.

** Há que se descobrir a motivação para bisbilhotar o sigilo fiscal de Eduardo Jorge Caldas Pereira, vice-presidente do PSDB e de outros quadros do partido. O mesmo quando apresentadora Ana Maria Braga e o empresário Samuel Klein.

** Há que se notar que, no caso específico da quebra do sigilo de Verônica Serra, surgiu uma procuração falsificada da primeira à última letra e que tem como personagem central o hoje notório contador Antonio Carlos Atella. Notícias dão conta que o personagem carrega consigo perfil inequívoco do clássico estelionatário. Afinal trata-se de cidadão que chegou a possuir não apenas um CPF, mas cinco CPFs e que, sem papas na língua, pretende vender por bom dinheiro informações sobre seu modus operandi e, em suas palavras, "com essa estória vou me arrumar". Seria importante levantar a vida pregressa do atilado contador, vasculhar seus computadores, devassar sua vida profissional sempre com o devido respaldo legal.

** Projetar o presente caso no futuro buscando um padrão. Por exemplo, analisar sobre que ações poderiam proteger a sociedade brasileira da ação de delinqüentes interessados em turvar o processo eleitoral.

Uma coisa é certa: ou a imprensa se contenta em ser imprensa ou então desiste disso e funda uma agremiação política. Diretrizes partidárias não faltariam, a começar pela visceral defesa da liberdade de prensa, de imprensa, de empresa. O desafio seria saber delimitar uma de outra.



Arte: Bad News
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Waldvogel não consegue disfarçar nervosismo em programa de TV

Pena que o programa seja uma produção para TV a cabo e um público maior não pode ver seu nervosismo, frente ao desmascaramento de mais um factoide mafiomidiático.



Professor da PUC-SP detona o golpismo do PIG ao vivo na Globonews
Escreve Dr. Rosinha [PT\PR] no Youtube:
Compacto da edição do dia 2 de setembro do programa 'Entre Aspas', apresentado pela jornalista Mônica Valdvoguel na emissora Globonews, canal das Organizações Globo.

A seguir, a transcrição de alguns trechos da participação do professor Pedro Serrano, da PUC-SP:

"O que o PSDB pretendeu foi resolver no tapetão uma eleição que tem que se resolver na urna"

*

"Nada disso pode obstar a realização da soberania eleitoral no dia 3 de outubro ,que é o que o PSDB pretendeu ao pedir a impugnação de Dilma"

*

"Tem que ser e está sendo investigado, ninguém melhor que a Polícia Federal e o Ministério Público para fazer isso. Uma coisa é apurar um crime, isso tem que ser feito e está sendo feito, outra coisa é querer fazer uma apuração no âmbito eleitoral sem que haja indício do envolvimento da estrutura eleitoral"

*

"Houve irregularidade, sim. Agora, transportá-la para o âmbito eleitoral para acusar Dilma é uma leviandade, e isso quem diz é o TSE."

*

"O problema é ficar um clima midiático como se tivesse presumindo como se a Dilma fosse culpada por tudo o que ocorre na máquina federal"

*

"É preciso tomar cuidado com certas ilações levianas que podem prejudicar o juízo da população nas eleições"

*

"É ilegítimo o discurso acusatório que procura mudar o resultado da urna"

*

"A ideia de você investigar é você proceder com racionalidade a apuração de algo que aconteceu no passado. Tem que ter uma certa racionalidade, ponderação.
Não dá pra ir no ritmo da ansiedade eleitoral"

*

"Não houve aparelhamento maior do Estado Brasileiro do que no regime militar"

A íntegra do programa você encontra AQUI.
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O Globo Mente! Cancele!


Do blog Pelenegra em 03/09/2010

Movimento de cancelamento da assinatura de "O Globo" - Filie-se

Hoje, recebi um email propondo o cancelamento de assinaturas do jornal O Globo, em razão de sua recorrente ação nefasta, ardilosa e maquiavélica nas últimas eleições presidenciais. Deixo aqui claro que nunca fui assinante do dito jornal, mas não posso me render à apelo tão justo e significativo, principalmente quando recordo o episódio: O Globo recusou anúncio do movimento negro.

Além disso, fomos instados também pela leitura de uma plêiade de comentários em fóruns da grande mídia, de pessoas revoltadas com o modo como este setor vem tratando, não apenas esta, mas as várias campanhas eleitorais em nossa ainda frágil e recente democracia.
E por que frágil, tênue? Pois enquanto tivermos cinco famílias apenas, monopolizando os canais de televisão aberta e emissoras de rádios, assistidos e ouvidos pela imensa maioria do povo brasileiro, manipulando dados e informações a seu bel-prazer, esta fraqueza será nosso calcanhar de Aquiles e correremos os riscos de sua corrosão.
Em suma, conhece alguém que assine o dito cujo? Converse com ele, convença-o. Isto é um ato de garantia do regime democrático. Por Aja.

Arte: Latuff
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Jornal Nacional divulga mais uma mentira


O Jornal Nacional da Rede Globo tem que se retratar, por ter divulgado notitica mentirosa, ainda mais, que poderia ter confirmada a informação antecipadamente.Ainda mais, se considerarmos todas as facilidades de averiguação que a Internet proporciona.
Isso não foi jornalismo! Isso foi golpismo em cadeia nacional.

Segue a nota do Partido dos Trabalhadores de SP publicada no Viomundo:

Antonio Carlos Atella Ferreira é o contador acusado de quebrar o sigilo fiscal de Verônica Serra.

NOTA DO PT-SP SOBRE SUPOSTA FILIAÇÃO DE ANTONIO CARLOS ATELLA FERREIRA

Diante das notícias veiculadas por órgãos de imprensa acerca da filiação do Sr. ANTÔNIO CARLOS ATELLA FERREIRA ao Partido dos Trabalhadores (Diretório de Mauá – São Paulo), o DIRETÓRIO ESTADUAL DE SÃO PAULO DO PARTIDO DOS TRABALHADORES vem de público esclarecer que:


1. Foi apresentada ao Diretório Municipal do PT de Mauá, em outubro de 2003, proposta de filiação do Sr. ANTÔNIO CARLOS ATELLA FERREIRA;


2. Ocorre, porém, que ao ser escrita ou digitada a solicitação de filiação, o seu nome foi grafado de forma incorreta, encaminhando-se, em decorrência disso, aos órgãos competentes da Justiça Eleitoral, o pedido de registro de filiação em nome de ANTÕNIO CARLOS “ATELKA” FERREIRA;


3. Em decorrência de não existir compatibilidade entre o nome constante do pedido de registro de filiação e os documentos eleitorais firmados em nome de ANTÔNIO CARLOS ATELLA FERREIRA, a Justiça Eleitoral deixou de efetivar o registro da filiação;


4. Desde então, o Sr. ANTÔNIO CALOS ATELLA FERREIRA nunca procurou os Dirigentes do Diretório de Mauá para corrigir a situação da sua filiação junto a Justiça Eleitoral. Da mesma forma, ele nunca participou de qualquer órgão de direção partidária, nem de qualquer evento, seminário, reunião ou atividade promovida pelo Diretório, não tendo nunca cumprido quaisquer obrigações estatutárias estabelecidas para os nossos filiados, nem mesmo sequer comparecido para votar em quaisquer dos nossos processos eleitorais internos;


5. Assim, o Sr. ANTÔNIO CARLOS ATELLA FERREIRA, por não ter tomado qualquer iniciativa para regularizar o registro da sua filiação, acabou por ter o seu nome excluído, pela Justiça Eleitoral, do quadro de filiados do Partido dos Trabalhadores, não tendo ainda em momento algum, ao logo de todos estes anos, participado minimamente da nossa vida partidária. Desse modo, tanto perante a Justiça eleitoral como para o Partido dos Trabalhadores, ele não é considerado como integrante do nosso quadro de filiados.


São Paulo, 3 de 0utubro* de 2010


EDINHO SILVA
Presidente Estadual do PT

*Setembro 
*Atualizado em 18/06/2011.
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Seria armação da Globo?

A dica veio do comentário de Artur Marques no Viomundo. Tente encontrar a filiação no PT de Antonio Carlos Attela Ferreira, envolvido com a solicitação de acesso 'as contas da filha de José Serra na Receita Federal. O endereço do TSE é este aí abaixo:


Se tal filiação não for confirmada, como ficará a concessão da Rede Globo por veicular notícia mentirosa em cadeia nacional? O Movimento dos Sem Mídia busca mais adesões à sua nova representação contra a mídia corpativa e seu comportamento ilegal em tempos de eleições no país. E a Globo sabe disso.

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Enviamos este post a FENAJ e a ANJ. Estamos de olho!
Atualizado em 4/9/2010 às 14h22min
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JN esconde manifestação do Pres. Lula sobre a Internet



Lula detona Serra, em entrevista que o JN “esqueceu” de usar

Viomundo

Nosso adversário deveria procurar um novo argumento. Não é possível que um homem que se diz tão preparado para presidir o país, um homem que se diz tão preparado para presidir os destinos de 190 milhões de habitantes quer que o presidente Lula censure a internet.

Ele não alertou, ele se queixou do que estava acontecendo com ele na internet. Como eu sou vitima disso há muito tempo, eu sempre achei… sabe que a internet livre tem coisa extraordinariamente séria e tem coisa que é leviana.

Até agora, não tem nada de mais que a internet publicou sobre a filha do Serra, não tem nada de mais. Tem insinuações como tem contra o presidente Lula, como tem contra a família do presidente Lula, como tem contra vocês jornalistas individualmente.

Hoje de vez em quando vocês escrevem um artigo que os internautas não gostam, vocês tomam cacete o dia inteiro e isso é uma democracia que nós precisamos aprender a respeitar. Querer que eu censure a internet não é meu papel e não vou censurar, porque briguei contra a censura a vida inteira.

Eu acho que o Serra, eu acho que o Serra precisa saber uma coisa… uma eleição a gente ganha ela convencendo os eleitores a votar na gente. Não é tentando convencer a Justica eleitoral a impugnar a adversária. Isso já aconteceu em outros tempos de ditadura militar, em tempo de democracia o seu Serra que vá para a rua, que melhore a qualidade do seu programa, que melhore a qualidade de seu programa, que faça proposta de coisas que ele quer fazer para o nosso país, que apresente soluções para o crescimento industrial.

Hoje ele deve tá com dor de cabeça porque o PIB parece que pelo IBGE vai crescer acima daquilo que os mais pessimistas previam que ia crescer, vai crescer 7 por cento. O Brasil… o Brasil… o Brasil… o Brasil… o Brasil vive um momento de ouro e eu não vou permitir que nenhuma coisa menor, nenhuma futrica menor, porque não tem nenhuma, nenhuma acusação grave contra o Serra ou contra qualquer coisa, tem as coisas da internet contra o Serra e contra todo mundo.

Então, o presidente da República tem coisa mais séria para cuidar ao invés de cuidar das dores de cotovelo do Serra.
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A QUEM INTERESSA? SERRA/GLOBO TENTAM TRANSFORMAR ELEIÇÕES EM FESTIVAL DE BAIXARIAS

Tracking Vox/Band/iG

Laerte Braga, jornalista


Há um bom número de anos atrás contratos ou palavras empenhadas eram atestados com um fio de bigode. Era o quanto bastava. Candidato a prefeito de São Paulo em 2004, diante de Boris Casoy (seu aliado) o tucano José Arruda Serra assinou – assinou com caneta e não fio de bigode – o compromisso de se eleito cumprir o mandato até o final.



Não cumpriu. Em 2006 era candidato ao governo do Estado de São Paulo.



Quando estourou o escândalo envolvendo o ex-governador de Brasília José Roberto Arruda circulou em toda a mídia um vídeo de um discurso de Arruda Serra ao lado do então governador da capital federal onde o paulista dizia que o eleitor iria ter a oportunidade de votar num careca e eleger dois. Ele presidente e Arruda vice. Uma das mãos de Arruda Serra segurava o microfone, outra estava posta sobre os ombros de José Roberto Arruda.



Em meio às investigações sobre a corrupção generalizada no governo de Brasília e pouco antes da prisão de José Roberto Arruda, a senadora Kátia Abreu (presidente da Confederação Nacional da Agricultura e envolvida em desvio de verbas públicas usadas em sua campanha eleitoral) convidou a pedido de Arruda Serra o Arruda original para um encontro, diante das ameaças do ex-governador de Brasília de abrir a boca e contar todas as trapaças, dentre elas recursos para campanhas eleitorais de aliados de Arruda Serra em São Paulo, se não recebesse garantias que iria manter seu “patrimônio”.



O encontro do trio metralha foi em Davos, na Suíça, aproveitando a realização do Fórum Econômico Mundial. José Roberto Arruda recebeu as garantias que ninguém mexeria no seu “rico dinheirinho” roubado ao povo de Brasília.





ONDE COMEÇA O DOSSIÊ – ARRUDA SERRA VERSUS AÉCIO NEVES



O maior problema de Arruda Serra a partir daí passa a ser o então governador de Minas Aécio Neves. A disputa é em torno do nome a ser apresentado pelo PSDB para a disputa das eleições presidenciais.



Aécio, trabalhando no estilo mineiro, em silêncio, viaja a Europa, entabula conversações com empresários e banqueiros europeus, abre portas, faz o mesmo nos EUA (foi lá a convite de Ciro Gomes, ex-bolsista de Harvard e que organizou o encontro) e pede a realização de prévias internas, dentro do PSDB para definir a escolha do candidato.



Começa uma série de viagens pelo Brasil, Ciro Gomes anuncia que será o vice, desarticula alguns redutos de Arruda Serra e cria, com isso, condições de um embate vitorioso contra o governador de São Paulo.



Percebendo o perigo de uma disputa interna, a possibilidade de vir a ser derrotado nas prévias por Aécio, Arruda Serra monta uma das muitas jogadas sujas, baixas, típicas de seu caráter mesquinho, venal, para tirar Aécio do páreo.



O jornalista Juca Kfoury, amigo e aliado de Arruda Serra publica nota em sua coluna jornalística onde insinua que, num evento público, o governador de Minas teria esbofeteado sua namorada para perplexidade dos presentes e mostrava-se visivelmente transtornado, sugerindo inclusive o uso de drogas.



Aécio percebe que não está enfrentando um adversário político dentro do mesmo partido, mas uma quadrilha liderada por FHC e José Arruda Serra.



Tira o time de campo, anuncia a sua desistência e afirma-se candidato ao Senado em Minas Gerais. Precavido, encarrega um jornalista do jornal ESTADO DE MINAS, seu aliado, de montar um dossiê sobre Arruda Serra.



Começa aí a história do tal dossiê que Arruda Serra tenta imputar a Dilma Roussef no desespero dos números que caem a cada pesquisa. Mais uma vez se mostra público o caráter mesquinho e vil de um político mentiroso, corrupto e a serviço de forças estrangeiras.



A filha de Arruda Serra é uma das laranjas do ex-governador paulista e agora candidato a presidente pelo PSDB.



Todo o esquema montado na Receita envolve desde setores empresariais, funcionários da própria Receita, uma delas tucana e casada com tucano do Rio Grande do Norte, crime comum, chantagem, que vira, de repente, tábua de salvação de um criminoso reles como Arruda Serra.



Sem programa e sem idéias, mas de olho nos cofres públicos, na chance de acabar o serviço de FHC, vender o País por inteiro, dispara acusações insensatas, mas deliberadas, pensadas e estudadas de bandido meticuloso contra a sua principal adversária Dilma Roussef.



O ERRO DE CÁLCULO



A despeito de todas as críticas que possam ser feitas a Aécio Neves, bobo Aécio não é. Arruda Serra acreditava que passado o efeito da nota de Juca Kfoury o ex-governador de Minas aceitaria ser o seu vice. Fecharia o círculo da armação, da trama.



Aécio recusou. Encastelou-se em Minas e foi claro, enfático. “O meu primeiro compromisso é com Minas e os mineiros”. Foi a resposta dada a FHC e a Arruda Serra em seguida a uma declaração que tentava ser irônica, mas era também arrogante, do ex-presidente – “Aécio precisa aprender a comer virado a paulista, não ficar só nesse negócio de comida mineira.”



Sem Aécio para vice e com o DEM (quadrilha formada basicamente por latifundiários escravagistas e banqueiros) exigindo que o companheiro de chapa saísse de seus quadros, acabou atropelado por um político corrupto e sem nada na cabeça além de vento e fumaça, genro do ex-banqueiro e aliado de FHC Salvatore Cacciola (cumpre pena por crimes cometidos no governo FHC) o tal Índio da Costa. Se falar e andar ao mesmo tempo cai, se enrola todo, vai ser preciso guindaste para levantar depois de separar os nós e desenrolar a língua.



A essa altura a queda nas pesquisas começava a se acentuar e o candidato perdia a aura de imbatível, de “agora é a minha vez”.



O TOMBO, O DESESPERO E OS GOLPES TUCANO/GLOBO/MÍDIA PRIVADA



“Ei REDE GLOBO, O POVO NÃO É BOBO”. Qualquer brasileiro sabe que o JORNAL NACIONAL é uma espécie de jornal da farsa, da mentira, dos interesses de grupos econômicos internacionais e que o GRUPO GLOBO é um enclave desses interesses no País, a partir inclusive dos capitais que permitiram ao mafioso Roberto Marinho montar o império de comunicação que é a empresa hoje.



Nem o apresentador do jornal, William Bonner esconde isso. Foi o que deixou claro a estudantes e professores de jornalismo em visita à redação do JORNAL NACIONAL, quando se referiu ao telespectador do dito ou chamado jornal, como “Homer Simpson”, o idiota, ingênuo que honesto, trabalhador, é conduzido pela mídia podre e venal padrão GLOBO.



Os números das pesquisas começaram a sistematicamente mostrar que a candidatura José Arruda Serra fora para o beleléu. O candidato não conseguia mais que dez pessoas para acompanhá-lo em suas andanças, seu vice trabalha diuturnamente para a principal adversária Dilma Roussef em cada besteira que fala (só fala besteira). Chegam ao ponto de ser recebido numa escola pública em São Paulo com os gritos de Lula, Lula, Lula.



A saída, a única saída é a baixaria, os velhos golpes de gerar factóides, denúncias falsas, etc, etc, típica de qualquer quadrilha em qualquer tempo e surge aí, renasce aí o dossiê montado pelo jornalista do ESTADO DE MINAS a pedido do governador Aécio Neves (para defender-se das baixarias de Arruda Serra), agora com a leviana acusação que é obra de Dilma Roussef.



Os dados se prestavam a quadrilhas comuns e estavam a venda desde pelo menos 2009. Muitos empreiteiros arrancaram obras nos governos de Alckimin, Serra e Kassab com chantagem direta em cima desses dados.



Como disse Lula “O Serra vai acabar jogando seu currículo fora”. O que Lula não entendeu é que Arruda Serra não se importa a mínima com isso, quer ser presidente a todo custo, isso no barato acrescenta alguns bilhões aos muitos laranjas dos “negócios” tucanos. Sua filha, ou Susana Richtoffen, a que matou o pai e a mãe com a ajuda do namorado e de um irmão desse. O pai de Susana era o controlador do caixa dois de Arruda Serra e o dinheiro estava, está ainda boa parte, no nome da filha. Numa conta num paraíso fiscal.



DOSSIÊ É O FEITIO DA REDE GLOBO – GOLPE BAIXO É COM A GLOBO MESMO



A “Invenção” e a “Desinvenção” da Candidatura Roseana Sarney





Eleições de 2002. Lula disputa a presidência com José Arruda Serra, candidato de FHC. A GLOBOPAR, empresa do grupo GLOBO, está indo para o brejo e tem um compromisso da ordem de 250 milhões de dólares com credores estrangeiros. Não tem como pagar, os investimentos na construção do PROJAC ameaçam arrastar o grupo à falência (credores internacionais chegaram a pedir essa falência numa corte de New York).



A GLOBO “inventa” e incensa a candidatura da governadora do Maranhão Roseana Sarney. A moça dispara nas pesquisas e coloca em risco a candidatura de José Arruda Serra.



O capital da GLOBOPAR é dividido assim: noventa por cento do grupo GLOBO, cinco por cento do grupo MICROSOFT e cinco por cento do BNDES. Uma assembléia geral é convocada para aumentar o capital em parte tal que cada um dos acionistas tenha que entrar com os duzentos e cinqüenta milhões de dólares para manter o mesmo percentual de presença acionária na empresa. A MICROSOFT corre do pau, a GLOBO finge que põe o dinheiro e o BNDES, a mando de FHC entrega os duzentos e cinqüenta milhões de dólares.



Nos termos do acordo faz aprovar no Congresso a emenda constitucional que permite a grupos estrangeiros investir em empresas de rádio e televisão no Brasil até o limite de trinta e três por cento. No caso da GLOBO o controle é absoluto. Os Marinhos não são brasileiros. Nasceram aqui, é diferente.



No final de semana seguinte a GLOBO monta o esquema que “desinventa” a candidatura de Roseana. O marido é acusado de receber contribuições ilegais para a campanha, o velho esquema de mostrar o dinheiro numa operação “secreta” que a GLOBO teve acesso é montado e Roseana some do mapa. A GLOBO paga a dívida e vende parte da GLOBOPAR para o grupo MURDOCH. O presidente era FHC.



Foi assim quando inventou Collor de Mello, ou antes, quando se omitiu na ditadura (tortura, trapaças, barbárie dos militares que governavam o Brasil, campanha das diretas já). Foi assim quando inventou a filha de Lula, Lurian, em 1989, em cima das eleições e editou o debate entre Collor e Lula favorecendo a cria da casa, Collor de Mello (dono da GLOBO em Alagoas) e foi assim que em 2006 omitiu o acidente com o avião da GOL (noticiado antes pelas redes concorrentes, uma hora antes do JORNAL NACIONAL) para não atrapalhar o dossiê que havia montado, falso, contra Lula, na tentativa de ajudar Geraldo Alckimin.



É a natureza do grupo GLOBO, como o escorpião. Traiçoeiro. É o jeito de ser tucano, Arruda Serra, sem escrúpulos.



Nesse balaio estão FOLHA DE SÃO PAULO (emprestava seus caminhões para desova dos corpos dos presos torturados e mortos pela ditadura como se atropelados tivessem sido), ou de VEJA, ligada às principais máfias empresariais do mundo, banqueiros, venal na sua totalidade, imprensa marrom. A RBS que esconde do noticiário crime bárbaro e selvagem praticado pelo filho de um dos diretores. Mas não hesita em crucificar o criminoso sem pai diretor.



Ou o ESTADO DE SÃO PAULO, o ESTADO DE MINAS, toda a mídia privada. É comprável e integra um esquema de ocupação e dominação do Brasil a partir das regras do jogo ditadas de fora para dentro.



A GLOBO é o símbolo dessa falsa liberdade de expressão. A síntese desse trabalho sujo.



O QUE ESTÁ EM JOGO?



É mais que o retorno do capital investido por José Arruda Serra, seus apoiadores e financiadores.



O Brasil hoje é chave no processo político internacional. Não interessa aos EUA, ou a qualquer potência européia (Alemanha, Grã Bretanha) que se transforme e cresça para além de limites determinados pelos donos do mundo.



O que está em jogo são milhões de quilômetros quadrados, um País de dimensões continentais, rico, que se mostra próspero e capaz de andar pelas próprias pernas nos avanços que foram obtidos no governo Lula.



Temem que novos avanços propiciem ao Brasil e aos brasileiros a condição de potência mundial, soberana, livre e dona do seu nariz.



Vivemos a experiência trágica e brutal da ditadura militar. Nossas forças armadas mal conseguem se por de pé diante da barbárie daquela época que tentam esconder a todo custo. A maior parte ainda bate continência para o grande capital e para Washington.



Arruda Serra é o pústula que se presta a cair de quatro para servir a esses interesses e para isso usa de qualquer expediente, ou canalhice que entender necessária, pois é, ao mesmo tempo, imoral e amoral.



O problema não é ser Dilma ou deixar de ser Dilma. O problema é como afirma com precisão o líder do MST João Pedro Stédile, “Serra é um retrocesso”.



Uma espécie de pedófilo da política. Inocentes são os eleitores.



Como foi FHC, seu padrinho político.



O crime da venda de dados da Receita Federal se prestava a uso indevido seja por empresários, seja por chantagistas (caso de Arruda Serra) e neste momento é transformado em arma de campanha para tentar evitar a derrota contundente.



Como disse a candidata Marina da Silva (simpática a Arruda Serra), não é “para Serra ficar se fazendo de vítima, se vitimizando num fato como esse que não tem nada a ver com Dilma”.



Canalha é sempre canalha. Cafajeste e sempre cafajeste. Entre tucanos e DEM, não há exceção. Quem emprega Roberto Freire a custa do povo paulista não pode pretender ser presidente da República.



E um detalhe. Os dados vazaram, tudo bem, é um crime. Mas que dados? O que fez a filha de Arruda Serra? Qual o temor de Arruda Serra?



A bandalheira que permeia o tucanato Só isso.



Esse tipo de jogo baixo só interessa a Arruda Serra e a história de Dilma, como dos demais candidatos, não tem esse perfil de bandidagem tucana.



Esse é de Arruda Serra e ninguém vai tirar dele, pois é a essência de sua história de oportunista, carreirista e corrupto.



Que proposta Arruda Serra apresentou até hoje? Peçam a Índio da Costa para expor alguma coisa sobre educação, mas de improviso, sem ter tempo de decorar o seu papel?


O interesse deles é fazer do BRASIL um BRAZIL, com capital em Washington e centro financeiro em Wall Street.



Recebem para isso. A história do dossiê começou em 2009 e é sujeira de tucanos, disputa de tucanos.

Vale dar uma lida na entrevista que o contador Antônio Carlos Atela Ferreira concedeu a vários jornais, ele é o pivô da história, eleitor de Serra e já diz que vai tirar proveito do fato, vai ser candidato a vereador, está procurando partido.

Que tal descobrir as empreiteiras, empresas que prestam serviços ou fornecem algo para o governo de São Paulo e outros, envolvidas na história, a velha chantagem, que envolve também a velha propina, coisa que do DNA tucano.

A grita de Arruda Serra não vai resistir a uma investigação séria, até porque, levaria sua filha para a cadeia e provocaria um efeito cascata capaz de fazer ruir o esquema FIESP/DASLU.
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