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Uma leitura filosófico-carnavalesca
Aproveitei o carnaval para colocar em dia a leitura da obra do filósofo Abelardo Barbosa. Trata-se de um marco da onto-teo-logia ocidental, em uma obra cujo destaque é o conceito autoevidente de trumbicação, o qual levou O Filósofo a proferir, enquanto ria da estultície dos seus críticos: «Eu vim pra confundir, não pra explicar».
Discípulo de Heráclito, São Abelardo Barbosa reconhecia que havia críticas pertinentes à obra de seu mestre. Contudo, afirmava com convicção que «O mundo está em dicotomia convergente, mas vai mudar».
Ainda seguindo a tradição pré-socrática de investigar o cosmos e a natureza, deixou um aforismo no qual nos ensina que «A melhor lua pra se plantar mandioca é a lua-de-mel».
O ponto alto do volume Santo Anselmo / Abelardo Barbosa da coleção Os pensadores é o argumento ontológico, no qual, após demonstrar que «Honoris causa é a mesma coisa do que hors-concours», São Abelardo Barbosa nos mostra, através de premissas que são axiomas necessários, analíticos e a priori, a inexistência de Deus. O argumento pode ser esboçado nas seguintes linhas:
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Discípulo de Heráclito, São Abelardo Barbosa reconhecia que havia críticas pertinentes à obra de seu mestre. Contudo, afirmava com convicção que «O mundo está em dicotomia convergente, mas vai mudar».
Ainda seguindo a tradição pré-socrática de investigar o cosmos e a natureza, deixou um aforismo no qual nos ensina que «A melhor lua pra se plantar mandioca é a lua-de-mel».
O ponto alto do volume Santo Anselmo / Abelardo Barbosa da coleção Os pensadores é o argumento ontológico, no qual, após demonstrar que «Honoris causa é a mesma coisa do que hors-concours», São Abelardo Barbosa nos mostra, através de premissas que são axiomas necessários, analíticos e a priori, a inexistência de Deus. O argumento pode ser esboçado nas seguintes linhas:
- Quem não se comunica, se trumbica (Premissa 1)
- Deus não se comunica (Premissa 2)
- Logo----- (Conclusão)
O argumento ontológico de Abelardo Barbosa causou escândalo por todo o medievo, levando à proibição papal do ensino do conceito de truo-imbicare nas Escolas durante cinco séculos. No entanto, sua obra foi resgatada pelos apólogos da modernidade do início do século XX, tendo sido a influência marcante no argumento ontológico de Alfred Jarry.
(Os ditos de Abelardo Barbosa citados acima foram retirados daqui.)
A Copa do Mundo é nossa?
Copa 2014 em Porto Alegre: Para que e para quem?
Jornalistas, blogueiros e comunicadores populares ligados a movimentos sociais realizam no dia 20 de janeiro (quinta-feira), às 18h, no auditório do CPERS Sindicato (Av. Alberto Bins, 480), um debate sobre as mudanças e os impactos das obras da Copa do Mundo de 2014 em Porto Alegre (RS). O objetivo é informar as alterações que ocorrerão na Capital gaúcha para o evento mundial e analisar os seus desdobramentos, assuntos pouco abordados pela grande imprensa gaúcha até o momento.
As obras da copa a serem realizadas na cidade têm causado grande preocupação às populações, principalmente da periferia. No entanto, afetarão toda a população portoalegrense. Isso porque a maioria das obras prevêem a realocação de centenas de famílias pobres, que hoje moram em áreas valorizadas de Porto Alegre, em bairros carentes e com pouca infra-estrutura. E nem estão previstas obras de infra-estrutura para estes bairros. Já ocorrem também a pressão e a articulação de construtoras para ocupar áreas consideradas de alto valor imobiliário. São os casos do Morro Santa Teresa e da Orla do Guaíba.
OBRAS DA COPA SÃO PREOCUPAÇÃO NACIONAL
Estas questões são compartilhadas pela população e por organizações e movimentos sociais de todo o país. Nos dias 8 e 9 de novembro de 2010, foi realizado o seminário ”Impactos Urbanos e Violações de Direitos Humanos nos Megaeventos Esportivos”, organizado pela relatora especial da ONU para o direito à moradia adequada, Raquel Rolnik, a fim de debater os impactos das obras da copa. Em todas as capitais listadas para sediarem jogos da Copa do Mundo de 2014 estão previstos despejos e realocações de populações pobres, mega investimentos para construtoras e grupos privados e privatização de locais públicos. Ao mesmo tempo, não se constatam preocupações com melhorias na infra-estrutura dos bairros da periferia ou no dia-a-dia das pessoas.
A partir deste seminário, organizações, movimentos sociais e populações que serão atingidas estão organizando comitês da copa em todas as capitais a fim de debater as obras e reivindicar melhorias. Em Porto Alegre já há dois comitês formados: um na região do Centro e outro no Morro Santa Teresa.
Te convidamos a se informar sobre o que está acontecendo aqui na Capital gaúcha e a se inserir nesta luta. Participe!
DEBATE SOBRE AS OBRAS DA COPA DO MUNDO DE 2014 EM PORTO ALEGRE
Data: 20 de janeiro (quinta-feira)
Horário: 18hJornalistas, blogueiros e comunicadores populares ligados a movimentos sociais realizam no dia 20 de janeiro (quinta-feira), às 18h, no auditório do CPERS Sindicato (Av. Alberto Bins, 480), um debate sobre as mudanças e os impactos das obras da Copa do Mundo de 2014 em Porto Alegre (RS). O objetivo é informar as alterações que ocorrerão na Capital gaúcha para o evento mundial e analisar os seus desdobramentos, assuntos pouco abordados pela grande imprensa gaúcha até o momento.
As obras da copa a serem realizadas na cidade têm causado grande preocupação às populações, principalmente da periferia. No entanto, afetarão toda a população portoalegrense. Isso porque a maioria das obras prevêem a realocação de centenas de famílias pobres, que hoje moram em áreas valorizadas de Porto Alegre, em bairros carentes e com pouca infra-estrutura. E nem estão previstas obras de infra-estrutura para estes bairros. Já ocorrem também a pressão e a articulação de construtoras para ocupar áreas consideradas de alto valor imobiliário. São os casos do Morro Santa Teresa e da Orla do Guaíba.
OBRAS DA COPA SÃO PREOCUPAÇÃO NACIONAL
Estas questões são compartilhadas pela população e por organizações e movimentos sociais de todo o país. Nos dias 8 e 9 de novembro de 2010, foi realizado o seminário ”Impactos Urbanos e Violações de Direitos Humanos nos Megaeventos Esportivos”, organizado pela relatora especial da ONU para o direito à moradia adequada, Raquel Rolnik, a fim de debater os impactos das obras da copa. Em todas as capitais listadas para sediarem jogos da Copa do Mundo de 2014 estão previstos despejos e realocações de populações pobres, mega investimentos para construtoras e grupos privados e privatização de locais públicos. Ao mesmo tempo, não se constatam preocupações com melhorias na infra-estrutura dos bairros da periferia ou no dia-a-dia das pessoas.
A partir deste seminário, organizações, movimentos sociais e populações que serão atingidas estão organizando comitês da copa em todas as capitais a fim de debater as obras e reivindicar melhorias. Em Porto Alegre já há dois comitês formados: um na região do Centro e outro no Morro Santa Teresa.
Te convidamos a se informar sobre o que está acontecendo aqui na Capital gaúcha e a se inserir nesta luta. Participe!
DEBATE SOBRE AS OBRAS DA COPA DO MUNDO DE 2014 EM PORTO ALEGRE
Data: 20 de janeiro (quinta-feira)
Local: Auditório do CPERS (Av. Alberto Bins,480 9º andar)
Para dúvidas ou mais informações, entre em contato com Katia Marko (8191 7903).
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