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Os pingos nos iis de La Vieja Bruja sobre liberdade de expressão e denúncias vazias

A velha mídia histericou mais uma vez. Como soi acontecer em tais oportunidades, confunde seus desejos com a realidade. O quadro que se repete agora é bem conhecido de quem participou da batalha de 2006, na qual a blogosfera trouxe ao público informações ocultadas ou distorcidas pela velha mídia. Sendo mais do mesmo, dá um certo cansaço, mas também nos leva a agir, pois nos põe a pensar coisas como:

Tá na hora de caminhar pelas ruas do BomFim, comprar pão e pensar que a inteligência vai vencer as sombras e o ódio. De novo.

Isto é, tá na hora de usar argumentos e a razão, pois eles ocupam bem os espaços que a emoção do ódio ocupa tão mal. No quadro em tela, a histericagem é dizer que há alguma ameaça à democracia no ar, e o banho frio de realidade é colocar os pingos nos iis, avaliando a situação de maneira objetiva. É o que La Vieja Bruja fez, mais uma vez, com a competência que já mostrou em 2006. E antes. E depois. Eis seu texto, com meus comentários perturbando a leitura:
Há uma tênue e hipócrita linha separando o editorial de hoje [ontem] do Estado de São Paulo (“O desmanche da democracia”) da cobertura jornalística do “Manifesto pela democracia” (“Após ataques de Lula, juristas lançam ‘Manifesto em Defesa da Democracia’”), ato público realizado ontem, 22, em São Paulo, SP, por intelectuais, juristas, jornalistas e políticos tucanos.
Ainda bem.
Muito embora um “manifesto pela democracia” que condene o direito de um Presidente da República de expressar sua opinião acerca do comportamento da mídia esteja fadado à contradição – o que deve ser atacado é a verdade ou falsidade de suas opiniões, e não seu direito de as externar -, é ótimo que uma linha editorial qualquer assuma abertamente uma posição ideológica no debate público nacional.
La Bruja está nos fazendo ver o esdrúxulo, o contraditório nas ações, ou performativo, da manifestação do Estadão. O jornal louva uma manifestação que se diz pró-democracia. No entanto, e isto é oximorônico, o ato é contra a manifestação de uma opinião! Ora, isto é bizarro, pois qualquer liberal xumbrega, como eu, sabe muito bem que está ok atacar, isto é discutir, os argumentos apresentados, mas não se ataca a manifestação de uma opinião, ou argumento, por si só!

Ainda assim, apesar do bizarro da situação, para La Vieja é um ganho que o Estadão esteja abrindo sua posição ideológica - ainda que de maneira tímida, e, no fundo, ainda de dentro de um armário que não engana a mais ninguém, a não ser à velha mídia ela mesma, no seu armário (mas armários são assim mesmo)... Como o Lula sugere: é hora da imprensa assumir, de maneira categórica, que tem candidato e partido. Veja o vídeo.

A meu ver, isto não é suficiente. O Estadão e o resto da velha mídia ainda estão no armário, apesar de agora só se enganarem a si mesmos, já que todo o mundo já sabe que as organizações Globo, o Estadão e a Folha defendem o candidato Serra, e defendem os interesses do PSDB. É preciso que essa velha mídia saia do armário de maneira clara e explícita, para seu próprio bem, pois essa neurose é cansativa, tem seus tiques repetitivos, e virou mero autoengano. Chega. Basta. Digam claramente que defendem o Serra, e ganhem um pouco do nosso respeito.

Seja como for, o ponto de La Vieja é que o alinhamento do Estadão com uma posição política é um ganho, apesar do bizarro de ser uma posição política que se diz democrática, mas ataca uma manifestação política, ao invés do seu conteúdo veritativo. La Bruja continua:
Mesmo que falacioso – “(…) É claro que o que move o inventor da sua candidata à sucessão, Dilma Rousseff, é o medo de que a sequência de denúncias – todas elas com foros de verdade, tanto que já provocaram quatro demissões na Pasta, entre elas a da própria Erenice – impeça, na 25.ª hora, a eleição de Dilma no primeiro turno (…)” – e esperançosamente desesperado – “(…) Mas a tal ponto avançou o rolo compressor do liberticídio que diversos setores da sociedade resolveram se unir para dizer “alto lá”. Intelectuais, juristas, profissionais liberais, artistas, empresários e líderes comunitários – todos eles figuras de projeção – lançaram ontem em São Paulo um “manifesto em defesa da democracia”, que poderá ser o embrião de um movimento da cidadania contra o desmanche da democracia brasileira comandado por um presidente da República que acha que é tudo – até a opinião pública – e que tudo pode (…)” –, o editorial do Estadão assume, definitivamente, o discurso da candidatura oposicionista à sucessão presidencial, fato inédito nas mais recentes disputas eleitorais nacionais.
Com a paciência que é preciso ter ante a falácia, La Bruja mostra que os argumentos do Estadão são fracos. Muito fracos. Para o Estadão, a verdade de uma denúncia é medida pelas suas consequências. Ora, mas assim sendo, você prova a verdade de uma acusação falsa quando, por exemplo, você destroi a vida social de um pai de família inocente, acusando-o do estupro de uma criança, e assim fazendo-o mudar de emprego ou cidade, ou ser linchado. Se assim fosse, então a tortura seria um bom método de investigação, pois traz como consequência a confissão. Mas não é assim que se estabelece a verdade de uma denúncia. É preciso provas. Ou, ao menos, não é assim que as coisas devem ser feitas em Estados civilizados. Para não falar de Estados democráticos.

Ainda assim, esta falácia é comemorável, pois é louvável, por si só, que um jornal possa se alinhar a um partido oposicionista. Eu concordo. La Vieja continua:
Antes dessa revelação, os mais importates veículos impressos nacionais – o próprio Estadão, a Folha de São Paulo, o Globo, a Zero Hora, dentre outros –, bem como a mais importante rede de televisão – a Globo -, contentavam-se em repetir o velho, surrado e já senil mantra da imprensa nacional dita “livre”, segundo o qual toda crítica à liberdade de imprensa é, na melhor das hipóteses, uma desfaçatez, um mal-disfarçado ataque à democracia.
Graças, porém, ao amadurecimento de nossa democracia e de nosso republicanismo, que muito deve à garantia da liberdade de opinião sob a qual se vive no governo Lula, veículos de comunicação podem externar sua opinião sobre os rumos sucessórios às claras, bem ao contrário do que acontecia sob os anos de chumbo, quando alguns deles eram obrigados, por forças ocultas, a emprestar seus veículos – não os de comunicação, a bem da verdade – às patrulhas urbanas da força fascista que tripudiava sobre a democracia.
Hoje, no entanto, não há força oculta que proíba o Estadão de desqualificar um Presidente da República, a fim de rebater sua tese de que a imprensa tem apresentado denúncias sem provas. Furioso, corrupto, baixo, antidemocrático, cínico, autoritário e antiético foram os argumentos apresentados pelo Estado de São Paulo, numa tentativa surreal de vender à opinião pública a tese de que toda crítica à atuação da imprensa é uma crítica aos alicerces mesmos da democracia.
O ponto de La Vieja é que hoje, no governo Lula, e também nos governos imediatamente anteriores, temos a esplêndida situação na qual jornais podem falar o que quiserem do presidente, adjetivando à vontade. Isto é louvável, pois não era assim no passado da ditadura. A situação é tão aberta que os jornais podem, até mesmo, chamar a ditadura de "ditabranda", o que vai contra os fatos, mas ainda assim pode ser dito.

Sendo assim, temos que nos alegrar, pois vivemos em uma sociedade na qual os jornais são livres para se opor ao partido situacionista, ainda que usualmente tenham vergonha de admitir que são oposição. Nossa velha mídia é livre para se alinhar ao candidato oposicionista, ainda que não o assuma abertamente.

Mas, é claro, há algo que permanece bizarro: é louvável que vivamos em uma situação na qual temos ampla liberdade de imprensa, mas é reprovável, por ser oximorônico, que ao mesmo tempo se ataque pessoas por apresentarem opiniões e argumentos:
Ora, justamente ao contrário, desqualificar quem apresenta argumentos fundamentados é que é solapar a democracia. Embora não haja prova de que Erenice Guerra não tenha traficado influência a fim de beneficiar x ou y, também não há prova, além do testemunho de um suposto empresário – e convém ter em mente que, nesse caso, estamos tratando da palavra de uma pessoa contra outra -, de que tenha usado sua proximidade com Dilma Rousseff a fim de se locupletar, e muito menos de que a candidata petista à sucessão presidencial tenha sido sua cúmplice.
Portanto, sustentar que a imprensa tem apresentado denúncias sem provas não representa nenhuma ameaça à democracia, e muito menos seu “desmanche”.
O ponto é que muitos e muitos estão dizendo, desde antes de 2006, que a imprensa apresenta denúncias sem provas, e o faz, de maneira casuísta e oportunista, para beneficiar seus candidatos e partidos. E, muitas vezes, quem fez tais acusações apresentou as provas do que diz. Ora, sendo assim, é claro que tais críticos da imprensa não estão atacando a imprensa ou a liberdade de imprensa. O que se faz, em tais ditos, é argumentar em favor da tese da parcialidade da imprensa a partir de provas, e isso está ok. Cabe responder aos argumentos de tais críticos, não atacar suas pessoas, ou suas instituições. E cabe tratar argumentos como argumentos, não como ameaças às instituições, pois instituições sólidas e civilizadas têm como base nada mais, nada menos do que argumentos.

Quanto às denúncias vazias, isto é carentes de provas, elas são um problema. Primeiro, porque é abusivo tomar a consequência de uma denúncia vazia pela demonstração da sua verdade. Segundo, porque é perverso:
Como se prova inocência quando se é acusado de corrupção por uma única testemunha? Nao se prova. O ônus cabe a quem acusa e através dos caminhos competentes para tanto.
Resta a juristas, intelectuais, jornalistas, políticos tucanos e à mídia preocupada com a democracia, portanto, apresentarem provas suficientes do envolvimento de Dilma Rousseff no suposto tráfico de influência supostamente praticado por Erenice Guerra e familiares. E, mais ainda, apresentar provas suficientes do envolvimento da própria Erenice no referido esquema.
Pois é. Na boa, os tais intelectuais cansados e indignados deveriam refletir um pouco, dado que são... intelectuais! Que tal se indignarem com as denúncias vazias? Um bom motivo para isso é o fato delas não serem bem-vindas em sociedades civilizadas. E que tal se indignarem contra protestos contra manifestações de opiniões? Um bom motivo para isso é que o direito à opinião deve ser livre, estando aberto o direito, e por vezes o dever, de se mostrar que uma opinião é verdadeira, ou falsa.

Note que, se o direito à opinião é livre, então o direito à denúncia vazia é livre. No entanto, se uma denúncia vazia traz dano a alguém, como no caso do inocente acusado de estupro, então é preciso que o denunciante repare o dano, de maneira exemplar, pois isto é muito grave. E, obviamente, ainda que qualquer um possa apresentar qualquer denúncia vazia, daí não segue que qualquer um deve esperar que qualquer pessoa deva sofrer as consequências de quaisquer denúncias. Obviamente, em sociedades civilizadas, as pessoas e instituições só devem sofrer as consequências das denúncias sólidas, isto é das denúncias acompanhadas das provas suficientes e adequadas. E, de maneira igualmente óbvia, a credibilidade de um falante ou meio de comunicação é inversamente proporcional à quantidade de denúncias vazias apresentadas. Portanto, ainda que cada um possa denunciar vacuamente o quanto queira, desse tipo de comportamento segue a perda da credibilidade, não o contrário.
Enquanto tais provas não aparecem, a vantagem é toda do presidente Lula, pois afirmar que setores da mídia inventam estórias quando não apresentam provas de acusações que fazem é dizer a verdade.
Nada mais do que a verdade.
Pois é.
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SP e RJ promovem atos contra o golpismo midiático

Centro Barão de Itararé promove ato contra o golpismo midiático
COMPAREÇA AO ATO EM DEFESA DA DEMOCRACIA!
CONTRA A BAIXARIA NAS ELEIÇÕES!
CONTRA O GOLPISMO MIDIÁTICO!

Na reta final da eleição, a campanha presidencial no Brasil enveredou por um caminho perigoso. Não se discutem mais os reais problemas do Brasil, nem os programas dos candidatos para desenvolver o país e para garantir maior justiça social. Incitada pela velha mídia, o que se nota é uma onda de baixarias, de denúncias sem provas, que insiste na “presunção da culpa”, numa afronta à Constituição que fixa a “presunção da inocência”.

Como num jogo combinado, as manchetes da velha mídia viram peças de campanha no programa de TV do candidato das forças conservadoras.

Essa manipulação grosseira objetiva castrar o voto popular e tem como objetivo secundário deslegitimar as instituições democráticas a duras penas construídas no Brasil.

A onda de baixarias, que visa forçar a ida de José Serra ao segundo turno, tende a crescer nos últimos dias da campanha. Os boatos que circulam nas redações e nos bastidores das campanhas são preocupantes e indicam que o jogo sujo vai ganhar ainda mais peso.

Conduzida pela velha mídia, que nos últimos anos se transformou em autêntico partido político conservador, essa ofensiva antidemocrática precisa ser barrada. No comando da ofensiva estão grupos de comunicação que – pelo apoio ao golpe de 64 e à ditadura militar – já mostraram seu desapreço pela democracia.

É por isso que centrais sindicais, movimentos sociais, partidos políticos e personalidades das mais variadas origens realizarão – com apoio do movimento de blogueiros progressistas - um ato em defesa da democracia.

Participe! Vamos dar um basta às baixarias da direita!

Abaixo o golpismo midiático!

Viva a Democracia!

Data: 23 de setembro, 19 horas

Local: Auditório do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (Rua Rego Freitas, 530, próximo ao Metrô República, centro da capital paulista).

Presenças confirmadas de dirigentes do PT, PCdoB, PSB, PDT, de representantes da CUT, Força Sindical, CTB, CGTB, MST e UNE e de blogueiros progressistas.

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Contra o golpismo midiático e em defesa da democracia

A União da Juventude Socialista (UJS) convoca os movimentos sociais do Rio de Janeiro para o ato "contra o golpismo midiático e em defesa da democracia".

O Ato será nesta quinta-feira, 23 de setembro, às 15 horas, em frente ao Clube Militar.

Neste mesmo horário o Clube Militar realizará com o Instituto Millenium um debate sobre "liberdade de expressão" com os jornalistas Merval Pereira (Globo) e Reinaldo Azevedo (Veja).

A sociedade sabe que o Instituto Millenium e o Clube Militar não possuem nenhuma credibilidade para falar em liberdade de expressão. Vamos mostrar para os golpistas que liberdade de imprensa não é o mesmo que liberdade de empresa.

Traga sua bandeira para defender a democracia!


Ato Político

"Contra o golpismo midiático e em defesa da democracia".

Local: Em frente ao Clube Militar (Av. Rio Branco, Nº 251, Centro, RJ).

Quando? Quinta-feira, 23 de setembro, às 15 horas.
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Jornalismo de Esgoto I e II

Edgar Vasques, Sul21


JORNALISMO DE ESGOTO


Laerte Braga


Os dias que antecedem as eleições presidenciais de outubro têm sido pródigos em denúncias de irregularidades envolvendo figuras do governo Lula.

As primeiras denúncias contra a ministra Erenice Guerra, chefe da Casa Civil foram feitas pelo jornal FOLHA DE SÃO PAULO. Um “empresário” apareceu como testemunha de uma ação criminosa num processo de financiamento do BNDES (BANCO NACIONAL DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL).

Quadrilhas funcionam como empresas, ou empresas funcionam como quadrilhas. São iguais. Diferem no fato de empresas se constituírem no chamado mundo institucional, do qual têm o controle e operarem dentro de leis montadas de um jeito que os “negócios” tenham a chancela de legalidade.

Como aquele certificado de qualidade, que a princípio era conferido a quem de fato oferecesse qualidade e hoje se adequou ao mundo das elites econômicas, pagou levou.

Qualquer quadrilha tem um contador. Beira-mar tem. Um departamento jurídico. Beira-mar tem. E assim por diante.

No caso da mídia privada no Brasil o papel exercido pelos grandes jornais e pelas grandes redes de tevê e rádio é o de executar. Tarefa que nas quadrilhas que não conseguiram nem a chancela de “operações legais”, muito menos o certificado de qualidade do produto, fica com o chamado pistoleiro.

FOLHA DE SÃO PAULO, por exemplo, à época da ditadura, operava na desova de cadáveres de presos políticos assassinados nas prisões da repressão. Os caminhões que entregavam os jornais às bancas, ou os levava para outras cidades, jogavam corpos num e noutro canto. A polícia chegava depois, tudo montadinho e um legista de nome Harry Shibata (foi cassado pelo Conselho Regional de Medicina, indigno do exercício da profissão) atestava, após “autópsia”, que a morte se dera por fraturas múltiplas provocadas por atropelamento.

Os caixões eram entregues às famílias lacrados e com expressa proibição de ser aberto. O velório era “honrado” com a presença de esbirros da ditadura para evitar qualquer problema. Tipo abrir o caixão e perceber que vítima tinha sido torturada, estuprada, etc.

Procedimento padrão dos coronéis da ditadura. Coronéis como Brilhante Ulstra (fervoroso “patriota”) e a corja que o seguia. Inclusive o delegado Sérgio Fleury.

O jornalista Luís Nassif, de indiscutível seriedade, dignidade no exercício da profissão, desmontou a acusação feita pelo jornal – FOLHA DE SÃO PAULO – contra a ministra Erenice, parte do esquema de forçar a barra com mentiras diárias até que o candidato José Arruda Serra, representante da grande quadrilha tucana/DEM possa sair da UTI das pesquisas, do balão de oxigênio e tenha alguma chance de vir a ser eleito presidente da República.

É só ler o que está abaixo.

FOLHA
A mentira na primeira página -  Nassif desmonta acusação do jornal
O que a Folha está fazendo é algo inédito, que nunca testemunhei em quarenta anos de jornalismo, mesmo com todos os exageros dos anos 90. Ontem, apresentou um suposto empresário, sócio de uma empresa, a EDRB, que teria pleiteado um financiamento de mais de R$ 9 bilhões no BNDES.
Em um boxe pequeno, o jornal admitia que esse poço de virtudes – cuja palavra era a única prova que apresentava – tinha dois inquéritos por golpes na praça (interceptação de carga roubada e posse de dinheiro falso) e passara dez meses preso em 2007. Essa é a única fonte na qual o jornal se baseou para a denúncia.

Está em 


Em 2006 a GLOBO armou dois esquemas para tentar eleger Geraldo Alckimin. O primeiro foi tal CARAVANA DA CIDADANIA. O ex-governador Roberto Requião, Paraná, chamou o jornalista Pedro Bial de mentiroso, Miriam Leitão de leviana e a GLOBO se viu na contingência de pedir desculpas, já que mentira (a REDE e os jornalistas mentiram sobre o porto Paranaguá e mentiram deliberadamente, sabendo que estava mentindo, com propósitos políticos)

Às vésperas do pleito, na sexta-feira, deixou de lado um acidente aéreo de grandes proporções para exibir um dossiê falso, produto de um delegado corrupto aposentado por esse motivo, para tentar tirar Alckimin da tal UTI das pesquisas.

Tudo, evidente, no JORNAL NACIONAL.

O jornalismo da mídia privada no Brasil é venal. Podre, feito nos esgotos dos grandes criminosos chamados de empresários e geradores do progresso.

É necessário atentar para um detalhe que os jornais e as redes de tevê não tocam. Atiram contra autoridades do governo, mas não citam que empresas teriam ido atrás de vantagens.

As empresas é que pagam a mídia privada.

Nassif mostra o caráter do tal empresário que denunciou a ministra. Como o delegado aposentado do dossiê de 2006.

Quebrado, sem dinheiro, sem perspectivas, foi convocado a fazer um serviçinho para o candidato tucano DEM através de um jornal marrom como a FOLHA DE SÃO PAULO. O resto é a repercussão em VEJA, JORNAL NACIONAL, etc.

Pegou um trocado, logo some na poeira, desaparece, ninguém mais lembra.

Que tal noticiar o superfaturamento descoberto pelo Tribunal de Contas de São Paulo nos governos Alckimin e Serra?

Ou o estupro abafado e praticado por um filho de um diretor da RBS, maior rede de tevê do sul do País e afiliada da GLOBO?

Foi um crime tão hediondo como o do goleiro Bruno, ou dos Nardoni?

Na ordem natural das quadrilhas que operam o PSDB/DEM, no esquema FIESP/DASLU, o momento é pegar o caixão de José Arruda Serra e tentar de todas as formas adiar o enterro, para tentar ressuscitar o defunto num eventual segundo turno.

E aí vale tudo, desde desovar cadáveres, até vender a mãe.

José Arruda Serra foi dar uma entrevista a um grupo de jornalistas e perguntado sobre o problema da quebra do sigilo fiscal levantou-se, deu um chilique, disse não falava sobre o assunto, queria ir embora, só discutiria programa de governo.

Uai! Uma semana antes ele só falou nisso, inclusive no horário gratuito. Mudou?

Ah! Mudou sim. Descobriram que a quebra de sigilo fora feita por grupos ligados a Aécio Neves na guerra interna do PSDB para escolher o candidato presidencial. E pior, vai virar livro do jornalista Amauri Ribeiro Júnior, logo depois das eleições.

Mostrar todas as trapaças de José Arruda Serra.

No esquema dessa gente, tucanos e DEM, das grandes empresas do esquema FIESP/DASLU, o feio é perder, ganhar é o importante, não importa como.

É o que a mídia vai tentar fazer agora, tem tentado, é a parte que lhe cabe nos “negócios” da grande quadrilha que quer o Brasil de todas as formas para que prosperem os “negócios”.

Já pensou quanto esses caras não embolsam vendendo a PETROBRAS, agora com pré-sal? O BANCO DO BRASIL?

Não tem diferença nenhuma para o Beira-mar. Ou por outra, operam no limite da lei, para fora. Para dentro vale tudo e de quebra têm até representantes no Judiciário, tipo Gilmar Mendes.

Procurem saber para que campanha está indo o dinheiro de Daniel Dantas?

Disfarçado evidente, saindo do caixa dois. Ou o do banqueiro Cacciola, ex-genro de Índio da Costa, atualmente na prisão da Papuda em Brasília?

O que a mídia privada faz é jornalismo de esgoto. 


JORNALISMO DE ESGOTO – II


Laerte Braga


A melhor maneira de evitar a discussão de um assunto, um tema, evitar um debate, é colocar um rótulo no antagonista. Há tempos um psiquiatra fez uma experiência interessante. Em meio a onze pessoas cochichou com uma delas que uma outra determinada pessoa tinha o hábito de levar talheres dos almoços ou jantares a que comparecia como souvenir.

Duas horas após ter dito isso as nove pessoas restantes já sabiam do fato, inclusive a que teria esse hábito. E antes que um mal estar tomasse proporções maiores psiquiatra tratou de saber quantas acreditaram na veracidade do que ele havia dito e percebeu que sete assim o fizeram e as três restantes, excluiu-se evidente, não tinham tanta certeza. Ou seja, consideravam a hipótese do hábito ser real.

Uma das pessoas inclusive se “lembrava” de ter visto um comportamento estranho do “acusado” num jantar em que estavam juntos.

O psiquiatra explicou que se tratava apenas de um teste, uma forma de explicar a credulidade leviana das pessoas em engolir “verdades” fabricadas, montadas, pondo-se a explicar os motivos determinantes desse tipo de comportamento.

A credulidade dirigida, construída pela alienação.

Sônia Montenegro teve o cuidado de levantar algumas das manchetes do jornal O GLOBO durante o governo do presidente Juscelino, JK. Registre-se que O GLOBO era ligado à antiga UDN, principal partido de oposição a JK.

Vejamos.



18/Fev/1956 - Envolvido já o novo governo por uma onda de intranqüilidade e
descrédito. (no 18º dia do governo JK, cuja posse foi em 31/Jan/1956)

8/Mar/1956 - Anistia sim, para Prestes, não. (dispensa comentários)

19/Mar/1956 Juscelino não sabe o que vai fazer, como fazer e quando fazer,
diz Baleeiro

21/Mar/1956 - Juscelino age de um modo, enquanto na mensagem afirma agir de
outro.

4/Mai/1956 - Não basta criticar. Temos também de agir.

15/Mai/1956 - Juscelino propõe aumento de impostos. (“o artifício de
criar o medo, também muito usado nos dias atuais”)

7/Jun/1956 - Providências inoportunas do governo têm agravado a tremenda
crise econômico-financeira vivida pelo país.

29/Jun/1956 - Ameaçada de crise a indústria carioca.

5/Jul/1956 - Providências urgentes para evitar demissões em massa e
encarecimento do custo de vida9/Jul/1956


16/Jul/1956 - Intranqüilas as classes produtoras em face dos novos níveis
salariais. (“pagar salários dignos nunca foi do agrado do PIG”)

31/Jul/1956 - Erros e contradições do PSD na política interna e externa

26/Nov/1956 - Acusado o sr. João Goulart de ter fornecido dinheiro aos
comunistas. (“factóides & factóides ltda”)

2/Mai/1957 - O analfabetismo deve ser extinto e não premiado com direito a
voto (“de preferência, afogando os analfabetos”)

21/Fev/1958 - Possuo documentos irrefutáveis de que a União Soviética
prepara a nova guerra mundial. (“e cadê a guerra?”)

26/Jun/1958 - Moscou já deu início à sua conquista da América do Sul. (“isso,
todos nós vimos. Os filmes, as músicas, as marcas, tudo com espantoso
predomínio do idioma russo”)

6/Ago/1958   Os Estados Unidos estão vitalmente empenhados no progresso do
Brasil! (“claro! Os EUA são tão bonzinhos... me engana que eu gosto!!!”)


18/Set/1958 - Um bilhão de cruzeiros para debelar a crise dos
bancos. (“isso eu vi com o FHC”)

O prêmio à pusilanimidade de Roberto Marinho, ou fidelidade canina aos interesses de grupos estrangeiros no Brasil veio com os recursos para a TEVÊ GLOBO, hoje a maior rede de televisão do País e parte do esquema que se montava para o golpe de 1964.

A GLOBO escondeu a tortura, a campanha das diretas, fabricou Collor de Mello, omitiu-se em boa parte da campanha pelo impedimento do mesmo Collor, foi o principal veículo em defesa da ditadura militar, envolveu-se numa tentativa de fraudar as eleições para o governo do Rio de Janeiro em 1982, no escândalo que ficou conhecido como PROCONSULT, editou o debate Lula versus Collor em 1989 para favorecer Collor, inventou a tal caravana da cidadania para tentar levantar a candidatura de Alckimin, forjou dossiê Roseana Sarney para arrancar 250 milhões de dólares do BNDES no governo FHC e evitar o pedido de falência do grupo nos EUA, agora, evidente, começa a tentativa de num primeiro momento tirar o candidato José Arruda Serra da UTI das pesquisas (está quase sem fôlego) e levar as eleições para um segundo turno e então, no denuncismo mentiroso de sempre, tentar levar o prêmio, quer dizer, a grana.

Só que a grana é a nossa, o País é o nosso.

As denúncias forjadas em 2006 começaram nesse mesmo período da campanha.

A GLOBO e Arruda Serra são deles.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Espírito Santo decidiu encerrar uma lista de discussões e debates na internet, sob a alegação que ali não se estava debatendo assuntos relativos à categoria, mas política.

Jornalismo de esgoto. A GLOBO controla os principais veículos naquele extinto estado, hoje latifúndio ARACRUZ/VALE/SAMARCO, etc, os jornalistas, em esmagadora maioria, no viés de “profissionalismo”, mas de calças abaixadas, não querem debate, querem submissão aos interesses dos donos.

É assim na mídia privada inteira. Em qualquer estado brasileiro.

Fica entendido que jornalista deve debater mulher melancia.

Devem inventar fatos até os dias das eleições, repercutir todas as denúncias falsas à exaustão, no afã de ludibriar a opinião pública, virar as eleições e garantir que OMO continue lavando mais branco, não sei o que tirando todas as manchas e o dinheiro entrando pelos canais competentes, só que, saindo dos bolsos dos brasileiros.

Não admitem o fim das senzalas.

É o grande desafio do País, dos movimentos sociais. Debater a comunicação e rever esse modelo podre que leva um jornalista sem pudor algum chamar o telespectador de idiota, como fez William Bonner ao referir-se àqueles que assistem ao JORNAL NACIONAL.

Homer Simpson. O cara pensa em inglês.

É puro jornalismo de esgoto, os golpes hoje são midiáticos, chegam pela mídia podre e venal, a privada.

Não é por coincidência, isso não existe, que a palavra é privada. A água escorre para o esgoto.

Ah! A candidata boazinha, ecológica financiada por empresários predadores da Amazônia, Marina da Silva, cometeu um ato falho em Vitória, extinto Espírito Santo. Pediu aos eleitores que votassem no número 45, o de José Arruda Serra. Aí se atrapalhou toda e disse que erros acontecem, que confundiu os números.

Tadinha!
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SE O SERRA PODE, POR QUE O TIRIRICA NÃO?

Laerte Braga, jornalista

A diferença entre o ex-presidente e o Tiririca é que FHC faz chorar, Tiririca faz rir e até agora não se tem notícia que tenha vendido um país ou metido a mão no bolso de alguém.

Tenho ouvido disparates tais como exigir curso para eventuais candidatos a cargos eletivos, preparo mínimo, sabatina por notáveis, coisas típicas de moralismo hipócrita e que no Brasil, em se falando de eleições, se materializa na Justiça Eleitoral, aberração no sentido lato da palavra.

Quando a mídia privada começa a questionar o direito de Tiririca ser candidato a deputado federal deixa de olhar para seu próprio umbigo. Tiririca é produto dessa mídia. Da alienação vendida diariamente nas bancas de jornais, em telinhas de tevê ou na baixaria que costuma ser a programação de boa parte das rádios brasileiras.

Há dias, num táxi, ouvi um locutor da RÁDIO GLOBO recomendar aos ouvintes que não dessem atenção às “rádios piratas”. Estava se referindo às rádios comunitárias. Atrapalham os “negócios” e muitas delas levam informação e resultam em formação.

Isso não interessa aos donos.

Se Tiririca é um bobo, ou não é, nessa discussão sobre seu direito de ser ou não candidato, é irrelevante. É um cidadão brasileiro no gozo dos seus direitos políticos e prontos.

A “democracia” que temos é regida por esses parâmetros.

O que acontece é simples. Num dado momento alguns integrantes do clube de amigos e inimigos cordiais, o Congresso Nacional, perceberam que a perspectiva de um milhão de votos para Tiririca rouba-lhes o assento, digamos assim, na Câmara.

Aí, um procurador eleitoral, investido de poderes absurdos, vai questionar se a vírgula da lei está bem ou mal colocada.

Em uma eleição municipal numa cidade mineira há cerca de uns quinze anos o juiz eleitoral, partidário de um dos candidatos e corrupto, exigiu que os programas do horário eleitoral gratuito lhes fossem mostrados antes de ser exibido e ao seu talante ia fazendo cortes aqui e ali.

A corrida para votar em Tiririca para deputado federal não é nem novidade. E muito menos em São Paulo.

Jânio não foi prefeito e governador? FHC não foi senador, presidente do Brasil? Ademar e Maluf não ganharam várias eleições em cima do “rouba mas faz”? Alckimin não está à frente nas pesquisas para a sucessão estadual? José Arruda Serra não foi prefeito, senador, governador e é candidato a presidente da República.

E olhe que não citei o rinoceronte Cacareco que esse era candidato sério. Ou nem era, o eleitor escrevia seu nome na cédula. Ninguém bateu seu recorde até hoje. Caráter paquidérmico.

O que as redes de tevê que torcem o nariz para Tiririca querem? Ou os jornais, as revistas? As emissoras de rádio e seus programas padrão “olha aí gente que vem chuva forte?

Tiririca é produto desse caráter espetáculo que a mídia privada constrói diariamente nas receitas de Ana Maria Braga, nos domingos desesperadores de Faustão (já apareceu por lá e foi saudado), ou na desinformação que é o JORNAL NACIONAL.

O jornal ESTADO DE SÃO PAULO no afã de criticar Lula (a opinião do jornal é que Lula deveria estar na senzala) traduziu um artigo do jornal inglês THE ECONOMIST e suprimiu um parágrafo onde se lia que o Brasil é a perspectiva de futuro diante do naufrágio da Europa e do declínio dos EUA (se mantém por conta das milhares de bombas que podem destruir o planeta até cem vezes se for o caso).

Suprimir que seja até aceitável, façamos a concessão, mas não informar aos leitores que suprimiu determinado parágrafo e fazer crer que o artigo era crítico, isso é má fé.

Que tipo de contribuição a REDE GLOBO oferece aos brasileiros em termos de conscientização, de informação real, verdadeira, não distorcida? De perspectiva cultural?

São só “negócios”. E negócios sujos, como ganhar terreno público destinado a praça pública por doação de José Arruda Serra, para impedir que o povo da capital paulista tenha de volta o bem público.

A vírgula que Tiririca colocou errado, se é que colocou, não é a que o procurador eleitoral ou seja lá quem for achou, ou inventou, mas é o milhão de votos que pode vir a ter e assim derrotar alguns medalhões investidos de moral patriótica, elevados princípios e contas em paraísos fiscais.

Maluf não diz que é ficha limpa?

José Arruda Serra não está descabelado e tresloucado com os números das pesquisas, falando bobagens em cima de bobagens por conta de um sigilo fiscal que sabia desde 2009 e beneficiou os “negócios” de sua filha? Que foi levantado agora pelo ex-governador de Minas Aécio Neves para defender-se das insinuações de Arruda Serra numa disputa interna entre tucanos?

O menor problema nessa “democracia” onde Gilmar Mendes vai proferir um voto sobre a ficha limpa, é o Tiririca.

Bolsonaro é deputado federal, vomita barbáries fascistas diariamente na Câmara, que riscos oferece o Tiririca?

Ele mesmo responde no seu slogan – “pior não fica” –.

Não tem como ser pior que Bolsonaro.

Já ouvi que Congresso é uma besteira e de gente que defende a “democracia forte”. Coloca o que não existe na democracia, adjetivo. Sobral Pinto ensinou isso a um coronel fascista que falou da construção da “democracia a brasileira”.

Deu no que deu. País imerso em dívidas, prisões lotadas de adversários políticos, milhares de exilados, torturados, assassinados e até hoje esse rebutalho defendendo a honra nacional.

Putz! É o cúmulo da esculhambação.

Existem deputados como Chico Alencar, Brizola Neto, Luciana Genro, outros tantos que lutam pela construção da democracia lato senso, com ampla participação popular. Candidatos como o Carlos Eugênio Pais, o comandante Clemente.

Mas e a GLOBO? O ESTADO DE SÃO PAULO? A FOLHA DE SÃO PAULO? VEJA? ÉPOCA?

A maior preocupação do portal GLOBO.COM, que se auto intitula o maior do Brasil é saber se Susana Vieira acordou com o mesmo namorado ou é outro.

Aí meu caro e minha cara, nessa linha de alienação, de baboseira, Tiririca ainda acaba virando salvação nacional com direito a participar da tal dança dos famosos no programa do bobo Faustão.

E chamadas no JORNAL NACIONAL. Com análises de Miriam Leitão, Lúcia Hipólito e Alexandre Garcia.

Tiririca é produto que eles próprios, as elites, criaram. Agora que agüentem. Descartar o cara pelo simples fato que tornou-se eleitoralmente maior que essa bandidagem vendida pela mídia privada é típico dessa banda podre e corrupta, a que usa e descarta.

Como aquela moça do Faustão que foi mandada embora por ter completado quarenta anos.

São cretinos absolutos, mas pilantras plenos. A causa. Tiririca é o efeito.

Tenho uma sugestão. Maitê Proença produziu asneiras impensáveis no programa SAIA JUSTA de um dos canais da GLOBO em tevê fechada. Peguem algumas declarações de Tiririca. Se conseguir superar a moça que deu um chilique e queria andar exclusivo para si num hospital depois de uma queda dum cavalo, aí dá para pensar no assunto impugnação.

Caso contrário, quem sabe o procurador, ou procuradora que quer impugnar o candidato impugna a GLOBO, FOLHA DE SÃO PAULO, ESTADO DE SÃO PAULO, VEJA, Faustão, Maitê Proença, etc, etc.

Olha bem, depois que o FHC foi presidente da República, vendeu um país inteiro e ainda constrói uma pirâmide em São Paulo para si qualquer tiririca é pinto diante do esquema FIESP/DASLU.
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Desfraldando a bandeira, falsificando as notícias

John Pilger no Resistir Info*

Diz-se que Edward Bernays, o sobrinho americano de Sigmund Freud, inventou a propaganda moderna. Durante a Primeira Guerra Mundial, fazia parte do influente grupo de liberais que organizaram uma campanha governamental secreta para persuadir os americanos mais relutantes a enviar um exército para o banho de sangue europeu. No seu livro, Propaganda , publicado em 1928, Bernays escrevia que "a inteligente manipulação dos hábitos e das opiniões organizadas das massas são um elemento importante da sociedade democrática" e que os manipuladores "são o governo invisível que governa, de facto, o nosso país". Em vez de lhe chamar propaganda, criou o eufemismo "relações públicas".

A indústria tabaqueira americana contratou Bernays para conseguir convencer as mulheres de que estas deviam fumar em público. Por intermédio da associação do acto de fumar à libertação da mulher, transformou os cigarros em "tochas da liberdade". Em 1954, conjurou a ameaça comunista na Guatemala como desculpa para o derrube do governo democraticamente eleito, cujas reformas sociais estavam a afectar o monopólio do comércio de banana da United Fruit. Baptizou-o de "libertação".

Bernays estava longe de ser um radical de direita. Era um elitista liberal que acreditava que "engenhar o consentimento público" servia um bem maior. Tal era obtido por intermédio da criação de "falsas realidades" que se tornavam posteriormente "eventos noticiosos". Nomeio de seguida alguns exemplos de como tal é efectuado actualmente:

Falsa realidade: as últimas tropas dos EUA abandonaram o Iraque, "como prometido e dentro do prazo", de acordo com o presidente Barack Obama. Os ecrãs das televisões encheram-se de cenas cinematográficas com as imagens das silhuetas dos "últimos soldados dos EUA" contra a luz do nascer do Sol, a cruzar a fronteira para o Kuwait.

Facto: ainda lá estão. Continuam a operar, em 94 bases, pelo menos 50 mil tropas. As incursões aéreas não sofreram qualquer alteração, bem como os assassinatos selectivos levados a cabo pelas forças especiais. O número de "subcontratados militares" está actualmente nos 100 mil, e continua a aumentar. A maior parte do petróleo iraquiano encontra-se agora sob controlo estrangeiro.

Falsa realidade: os apresentadores e os jornalistas da BBC têm descrito a partida das tropas dos EUA como "uma espécie de exército vitorioso" que conseguiu concretizar "uma notável alteração nos destinos [do Iraque]". O seu comandante, o general David Petraeus, é uma "celebridade", "encantador", "hábil" e "notável".

Facto: não houve qualquer vitória. Há um desastre catastrófico; a tentativa de o apresentar como sendo outra coisa qualquer não passa do modelo Bernays de levar a cabo uma campanha para "rebaptizar" o banho de sangue da Primeira Guerra Mundial como tendo sido "necessário" e "nobre". Em 1980, Ronald Reagan, na corrida à presidência, rebaptizou a invasão do Vietname, na qual tinham morrido três milhões de pessoas, de "causa nobre", temática entusiasticamente açambarcada por Hollywood. Os actuais filmes sobre a guerra do Iraque têm uma similar temática purgante: os invasores são simultaneamente retractados como sendo vítimas e idealistas.

Falsa realidade: Não se sabe quantos iraquianos terão morrido. As baixas são "incontáveis" ou "na ordem das dezenas de milhares."

Facto: como consequência directa da invasão liderada pelos anglo-americanos, morreram um milhão de iraquianos. Esta estatística da Opinion Research Business baseia-se numa pesquisa, revista pelos seus pares, levada a cabo pela Universidade Johns Hopkins de Washington, DC, cujos métodos são secretamente tidos na conta de "melhor prática" bem como a mais "robusta" por parte do principal conselheiro científico do governo Blair, como foi revelado numa pesquisa efectuada ao abrigo da lei da Liberdade de Informação. Raramente se confrontam os "encantadores" e "hábeis" generais americanos com esta estatística. Nem com a expropriação de quatro milhões de iraquianos, a subnutrição da maior parte das crianças iraquianas, a epidemia de doenças mentais ou o envenenamento do meio ambiente.

Falsa realidade: a economia britânica tem um défice de milhares de milhões que deve ser reduzido recorrendo a cortes nos serviços públicos e a uma taxa de impostos regressiva, no espírito do "isto afecta-nos a todos".

Facto: isto não nos afecta a todos. O mais notável neste triunfo das relações públicas é que há uns meros 18 meses as primeiras páginas e os ecrãs das televisões enchiam-se precisamente com o oposto. Na altura, num estado de choque, a verdade era inevitável, embora só durante um breve período. Os financistas da Wall Street e da City de Londres estavam a descoberto pela primeira vez, bem como a venalidade dos seus outrora ilustres focinhos. Milhares de milhões de fundos públicos foram entregues a ineptas e tortuosas organizações, conhecidas pelo nome de bancos, as quais foram poupadas à responsabilidade das suas dívidas graças aos seus patronos no governo trabalhista.

Passado um ano, voltaram a publicar-se notícias acerca dos seus lucros recorde e dos seus bónus pessoais, e a propaganda da comunicação social e do Estado recuperaram o seu equilíbrio. Subitamente, o "buraco negro" deixou de ser culpa dos bancos, cujas dívidas serão pagas por aqueles que não são de nenhum modo responsáveis por esta: o povo. A sabedoria adquirida com base na comunicação social acerca desta "necessidade" é agora um coro, que vai da BBC até ao The Sun. Um golpe de mestre, diria certamente Bernays.

Falsa realidade: o ex-ministro Ed Miliband constitui uma "verdadeira alternativa" à liderança do Partido Trabalhista Britânico.

Facto: Miliband, bem como o seu irmão David, ex-secretário de Estado para os Negócios Estrangeiros, e quase toda a actual liderança trabalhista, encontra-se imersa no Novo Trabalhismo [New Labour]. Como deputado e ministro neo-trabalhista, não recusou trabalhar para Blair nem se opôs à persistente promoção da guerra por parte dos trabalhistas. Agora apoda a invasão do Iraque de "erro profundo". Chamar-lhe um erro é um insulto para com a memória e para com os mortos. Foi um crime, do qual existem volumosas provas. Nada tem a dizer acerca das outras guerras coloniais, nenhuma delas foi um erro. Nem tem exigido a mais básica justiça social: que aqueles responsáveis pela recessão limpem a porcaria que fizeram e que se tribute a minoria dos britânicos fabulosamente ricos recorrendo a pesados impostos, começando por Rupert Murdoch.

Claro, as boas notícias são que as falsas realidades falham frequentemente quando o povo confia no seu próprio espírito crítico, em vez de confiar na comunicação social. Dois documentos secretos, tornados públicos recentemente pela Wikileaks, expressam a preocupação da CIA acerca das populações dos países europeus, as quais se opõem às políticas de guerra dos seus governos, não estarem a sucumbir ao habitual fluxo de propaganda emitido pela comunicação social.

Para os governantes do mundo, trata-se de uma questão difícil de lidar, dado que o seu inescrutinável poder assenta na falsa realidade de que a resistência popular não funciona. Mas funciona.

Tag: EUA

*Tradução de Flávio Gonçalves.
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Manual de Guerrilha Virtual – Setembro de Fogo 2010


Pela Verdade, pela Justiça e pela Democracia

Como agir:


  1. Da luta em curso

O Setembro de Fogo de 2010 definirá o futuro do Brasil. De um lado, armam-se os grupos do terrorismo midiático, representado pela composição política tucano-demista, pelo consórcio Globo-Folha-Estado-Abril e por variadas células de sabotagem informativa que atuam de acordo com os interesses de movimentos anti-democráticos e de defensores da restauração do regime militar.

De outro, estamos nós, os cidadãos trabalhadores, os defensores da verdade, da justiça e da democracia.

Deste lado da trincheira, erguem-se todos que defendem os princípios de liberdade, igualdade e fraternidade.

Neste território, lutam os que desejam um país marcado pelo desenvolvimento compartilhado, pela sustentabilidade e pelo respeito à vontade popular.

Neste mês de guerra, o embate se trava entre dois grupos distintos. Um deles procura desesperadamente fraudar o processo eleitoral e incitar o ódio entre os brasileiros, valendo-se dos meios de comunicação. Luís XIV sentenciava: “o Estado sou eu”. Hoje, o consórcio midiático monopolista pretende exercer no Brasil esse mesmo poder, sem limites.

Trata-se de um cartel avesso à verdade, aos princípios republicanos e, obviamente, ao que se convencionou chamar de Estado de Direito.

Contra a barbárie midiática devem se levantar imediatamente todos os cidadãos responsáveis e dignos deste país.

Portanto, faz do teu teclado uma metralhadora de boas idéias. Uma metralhadora que não espalha a morte, mas que defende a vida. Uma metralhadora que resiste ao terrorismo dos latifundiários da comunicação e aos políticos que procuram, a todo custo, desestabilizar o país e aqui instaurar a cultura do fascismo.


  1. A quarta tentativa de Golpe contra a Democracia

Nesta década, as forças do atraso anti-democráticas, fascistas e fascitizantes já tentaram burlar o processo democrático em outras três ocasiões. A saber:

a)     durante a apuração do caso que a imprensa apelidou de “Mensalão”, no qual a regra tradicional de troca de favores na política brasileira foi transformada em exceção para criminalizar um partido e um presidente da República;

b)     no processo eleitoral de 2006, com a construção do factóide relativo ao suposto dossiê que exibia o lado “B” de José Serra;

c)      após a queda do avião da TAM, em São Paulo, quando políticos do PSDB-DEM-PPS, empresários (como o presidente Phillips no Brasil) e marionetes do consórcio midiático, como Ana Maria Braga e Regina Duarte, procuraram instrumentalizar a dor dos familiares das vítimas para tentar um Golpe de Estado.


O quarto atentado contra a Democracia e o Estado de Direito

Neste Setembro de Fogo, o consórcio Globo-Folha-Estado-Abril procura novamente intervir no processo eleitoral, ignorando o debate programático entre os candidatos e a comparação de realizações, optando pela promoção de ritos acusatórios e persecutórios contra a candidata líder nas pesquisas.

Desta vez, o consórcio Globo-Folha-Estado-Abril e seu candidato, José Chirico Serra, encetam golpe por meio do factóide relacionado à Receita Federal, requentando um caso ocorrido no segundo semestre de 2009.

O artifício visa a destruir reputações, atiçar ódios, fraudar o desejo do povo brasileiro, sequestrar o país novamente às trevas da privataria, removê-lo do trilho do desenvolvimento e atirá-lo de volta ao cativeiro das oligarquias transnacionais, cujo interesse manifesto é a pilhagem do patrimônio público.



  1. Pensamento do terrorismo midiático neste Setembro de Fogo

Depois de oito anos de Governo Lula, os neoconservadores foram derrotados na batalha do desenvolvimento.

Mesmo enfrentando inúmeros atos de sabotagem, tanto no plano parlamentar quanto no plano midiático, as forças democráticas realizaram um estupendo trabalho de fortalecimento da economia e de distribuição de riquezas, gerando oportunidades e inclusão social.

A comparação dos números mostra claramente que o projeto neoliberal privatista de FHC fracassou, enquanto o projeto de crescimento compartilhado de Lula constitui-se em um caso de sucesso de gestão, mundialmente elogiado e reconhecido.

A constatação dessa derrota gerou na direita brasileira uma trinca de sentimentos:

- inveja;

- medo;

- ódio.

A inveja, o ódio e o desespero marcam, por exemplo, todos os discursos do candidato do PSDB à presidência, José Chirico Serra.

Esses elementos também podem ser encontrados diariamente nas declarações de políticos neocons, ou simplesmente reacionários, como Sérgio Guerra, Álvaro Dias e Roberto Freire.

A inveja, o medo e o ódio frequentemente conduzem o individuo ao DESESPERO.

E o desespero autoriza o indivíduo a burlar a lei, a mentir e a desprezar valores e princípios.

Esse fenômeno ocorre aqui e agora. Todos os dias, o cidadão brasileiro é insultado e agredido pela frente tucano-demista, pelo consórcio Globo-Folha-Estado-Abril e pelas células de extrema-direita saudosas da Ditadura Militar.


  1. Os venenos do terrorismo tucano-midiático neste momento


Três ferramentas têm sido utilizadas nos atos de sabotagem protagonizados pelo grupo PSDB-DEM-PPS, pelo consórcio midiático golpista (liderado pelo Instituto Millenium) e pelas células radicais de direita:

a) A avalanche de reportagens, matérias e comentários de cunho terrorista presentes no consórcio Globo-Folha-Estado-Abril, cujo conteúdo calunioso e difamatório é replicado por inúmeros outros veículos de imprensa por todo o país.

b) Os discursos terroristas proferidos diariamente pelos políticos da frente tucano-demista, quase sempre ladinamente descolados da realidade, quase sempre destinados a incitar ódios e revoltas.

c) O bombardeio diário de spams terroristas via Internet, obra de funcionários contratados pelas agremiações políticas e de uma rede de colaboradores voluntários empenhados em promover sabotagens no campo da informação.



  1. Para onde olhar na defesa da democracia

Entre outro, guarde os nomes destas pessoas, e esteja atento a seus movimentos neste Setembro de Fogo:

Ali Kamel, Eurípedes Alcântara, Diogo Mainardi, Eliane Cantanhede, Alberto Carlos Almeida, Eduardo Graeff, Boris Casoy, Merval Pereira, Ricardo Noblat, Monica Waldvogel, William Waack, William Bonner, Otavio Frias Filho, Leandro Colon, Ruy Mesquita, Reinaldo Azevedo, Josias de Souza, João Carlos Saad, José Roberto Gazzi, Carlos Alberto Sardenberg, Augusto Nunes, Lauro Jardim, Leandro Loyola, Eumano Silva, Leonel Rocha, Helio Gurovitz, David Cohen, Mario Sabino, Roberto Civita, Mirian Leitão e José Nêumanne.


  1. Tipificação dos crimes cometidos pelos terroristas midiáticos

No campo das mídias monopolistas (portais, sites e blogues), das redes sociais (Orkut, Twitter, Facebook, entre outros) e dos disparadores automáticos de e-mails  têm sido cometidos inúmeros CRIMES VIRTUAIS.

Normalmente, enquadram-se em uma das cinco categorias seguintes:

a)     Calúnia – trata-se de afirmação falsa e ofensiva a respeito de alguém ou de instituição. Define-se como o ato de atribuir, de forma falsa, a alguém a responsabilidade pela prática de um crime.

b)     Difamação – trata-se de atribuir a alguém envolvimento em situação ou ato ofensivo a sua reputação e honra. O objetivo do criminoso, nesse caso, é ferir a moral da vítima e torná-la passível de descrédito perante a opinião pública.

c)      Injúria – trata-se de atribuir à vitima atributos negativos, de forma a ofender sua honra e dignidade. O objetivo do insulto é abater moralmente o indivíduo alvo do ataque.

d)     Falsidade Ideológica – trata-se de fraude, de adulteração de documento a fim de se obter vantagem ou prejudicar direito, criar uma obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante.

e)     Fraude – trata-se de ato com objetivo deliberado de enganar com o objetivo de prejudicar um indivíduo ou dele obter vantagens de maneira injusta. A fraude jornalística, por exemplo, é costumeiramente praticada no Brasil, sem que seus autores sejam submetidos aos rigores da Justiça.

A mídia monopolista como fonte primária

Vale lembrar que muitas vezes os hoaxes (histórias falsas de Internet) são gerados a partir de reportagens jornalísticas que envolvem invenção, exagero, minimização, interpretação tendenciosa ou seleção desonesta de fatos, quase sempre destinados a abalar a reputação de pessoa ou instituição.

Nesse particular, os terroristas brasileiros são mestres e criaram uma série de narrativas que são distribuídas impunemente pela Internet, todos os dias, aos milhões.

Convém lembrar algumas dessas peças e as acusações que oferecem a conhecidos membros do governo e agremiações políticas.

Agravo à reputação – Segundo uma série de textos de sabotagem, Dilma Rousseff foi “terrorista”, “assaltou bancos”, “matou o soldado Mario Kosel Filho” e tinha como terceira ocupação “oferecer serviços sexuais” a guerrilheiros.

Nesse caso, a expedição massiva de hoaxes tive início com a publicação da falsa ficha da Sra. Rousseff, publicada pelo jornal Folha de S. Paulo. Na verdade, conforme documentos oficiais, a candidata do PT à presidência jamais esteve associada a essas ações e nunca foi sequer julgada com base nessas acusações.

Vale lembrar ainda que os fatos ligados ao período da Ditadura Militar são deliberadamente descontextualizados, de forma que os militares que torturavam, estupravam e assassinavam aparecem como paladinos da lei, enquanto os “resistentes” são enquadrados na categoria dos crimes comuns.

Há uma falsa informação divulgada insistentemente nesse material, repetida até mesmo por personalidades, com o ex-humorista Chico Anysio. Dá conta de que Dilma estaria impedida de entrar nos EUA por ter seqüestrado um embaixador daquele país.

Na verdade, Dilma jamais esteve envolvida em qualquer ação do tipo, viajou várias vezes aos EUA e até mesmo já se encontrou com o presidente daquele país, Barack Obama.

Convém também frisar que ninguém ainda foi detido por criar e distribuir esse material criminoso, fato que exigiria um protesto ruidoso da sociedade.


Deturpação deliberada - Uma outra série de hoaxes procura adulterar fatos e números relativos ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Afirma-se, por exemplo, que em sua gestão foram criados apenas 4 milhões de empregos, quando na verdade esse número supera os 14 milhões.

Afirma-se que o Luz para Todos é um programa de FHC. Trata-se de uma inverdade. O ex-presidente lançou um programa denominado Luz no Campo, com cobrança de taxa de instalação. Em três anos, de 2000 a 2003, não atingiu a meta de levar energia a 1 milhão de famílias no Interior do país. Fracassou.

O Luz para Todos, ao contrário, sem cobrança de taxa de instalação, já superou suas metas e levou energia para 12 milhões de brasileiros.

Inúmeras peças ficcionais circulam pela Internet com o objetivo de deturpar o entendimento público sobre as obras do Governo Federal e sobre o desempenho da economia brasileira.

Comumente, no que tange a Lula, a deturpação vem acompanhada de calúnia e difamação.

Também não há notícias de que membros do consórcio midiático, dos partidos neoconservadores ou das células de direita radical tenham sido responsabilizados e punidos.


  1. Como reagir ao terrorismo midiático privado

a) No caso de material jornalístico falso, ofensivo ou tendencioso, questionar imediatamente (por e-mail ou preenchimento de formulário específico) o veículo de imprensa e o profissional responsável pelo texto ou reportagem televisiva/radiofônica.

b) Todos os grandes veículos têm uma área para manifestação dos leitores e ou comunicação de erros. Alguns também disponibilizam e-mails dos responsáveis por editorias. Normalmente, esses endereços estão listados na página de “expediente”. Envie sua mensagem por todos eles.

c) Manifeste concretamente sua indignação, sempre que necessário, também nos fóruns de leitores que são formados abaixo das matérias publicadas nos portais dos órgãos de comunicação.

d) Faça uma cópia de sua manifestação e a repasse imediatamente à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), neste endereço: http://www.fenaj.org.br/contato.php. Comunique também a Associação Nacional de Jornais (ANJ), neste endereço: http://www.anj.org.br/fale-conosco ou pelo e-mail anj@anj.org.br.

e) É provável que você não obtenha qualquer resposta dos órgãos representativos, mas é importante que esses elementos saibam que a sociedade está vigilante.

f) Compartilhe sua bronca com seus amigos próximos e com os principais canais de resistência midiática. Segue uma pequena lista de contatos com os responsáveis pelos canais limpos de informação.

Jornalista Rodrigo Vianna - escrevinhador.rv@hotmail.com

Jornalista Luiz Carlos Azenha - viomundoteve@msn.com; viomundo@msn.com

Grupo Beatrice - beatrice.lista@elo.com.br

Movimento dos Sem Mídia – Eduardo Guimarães - edu.guim@uol.com.br

redecastorphoto - castorphoto@gmail.com


Movimento Credibilidade e Ética – credibilidadeeetica@gmail.com

Paulo Henrique Amorim - phamorim@uol.com.br


  1. Como reagir ao terrorismo midiático na Internet

a) Tenha paciência. Você não vai conseguir suspender a ação desses elementos. Eles têm a cobertura de sigilo de grandes grupos midiáticos que controlam a maior parte dos provedores nacionais.

b)  Tenha mais paciência. Há neste Setembro de Foto pelo menos 700 pessoas contratadas pelos grupos políticos neofascistas para distribuir hoaxes e “trollar” (desvirtuar gerando confusão e intriga) debates em redes sociais. Muitas dessas pessoas são temporários, contratados em períodos eleitorais para fazer o jogo sujo da Internet. Outras são emprestadas por parlamentares. Ou seja, ganham do cidadão, isto é, são pagas por você, mas trabalham exclusivamente em campanhas criminosas de desconstrução de reputações pela Internet. Neste momento, os grupos de coordenação de sabotagem estão pagando entre R$ 0,25 e R$ 0,50 por intervenção em rede social para o chamado “pelotão de reforço”.

c)  Não compre briga com o remetente do e-mail. Muitas vezes, é um registro vazio, isto é, uma máquina disparadora. Além disso, é conveniente que você continue recebendo esse material e, assim, identifique as táticas dos grupos terroristas.

d) Quando houver suspeita de “crime virtual”, envie imediatamente cópia do material para as autoridades da área.

Alguns canais para que você solicite investigação e apuração da mensagem.



São Paulo – Delegacia Eletrônica - 4dp.dig.deic@policiacivil.sp.gov.


Distrito Federal: DICAT - dicat@pcdf.df.gov.br

Minas Gerais: DERCIFE - dercifelab.di@pc.mg.gov.br

Paraná – Polícia Civil - cibercrimes@pc.pr.gov.br

Secretaria Nacional de Comunicação do PT - snc@pt.org.br


  1. Exerça seu direito e torne-se um soldado responsável pela defesa do Brasil

Neste Setembro de Fogo, não há mais tempo para a hesitação e a condescendência.

É necessária a mobilização de cada cidadão digno.

Se você se você se encanta com a liberdade e a fraternidade, se você tem apreço por valores e princípios humanistas, se você se preocupa com o desenvolvimento do país e com o futuro de seus filhos, é hora de agir!

Todos os dias, reserve pelo menos uma hora para ler atentamente o material do consórcio oligarca terrorista e para desarmar cada artefato explosivo armado pelas gangues da desinformação. Obtenha informação descontaminada em sites como estes: www.viomundo.com.br e http://www.conversaafiada.com.br.

Escreva diariamente para todos os jornais e emissoras.

Participe ativamente dos fóruns no jornais e emissoras.

Por pelo menos 30 minutos, participe ativamente das discussões no Orkut, Twitter e outras redes sociais.

Rebata inverdades, denuncie falsidades, indigne-se.

Denuncie a todos os órgãos competentes a prática de crimes virtuais.

Procure dividir seu conhecimento com vizinhos, amigos, parentes e colegas de trabalho. Trabalhe para despertar os brasileiros do transe imposto pela mídia monopolista.

Mauro Carrara, com Credibilidade & Ética

* Se já roubaram uma flor, não permita que agora pisem nosso jardim.
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