E no Ricardo Teixeira não vai nada?
Dunga foi demitido hoje e a TV Globo comemorou. Faustão disse que era chutar cachorro morto, mas o técnico era arrogante e incompetente.
Quem o demitiu foi o mesmo que o contratou, que estava o tempo todo com a seleção, dando ordens: Ricardo Teixeira.
Ele é presidente da CBF desde 1989 e vai ficar no cargo até 2015, quando tenta a boca gorda da FIFA.
Entende desta bocada. Seu sogro, João Havelange, ficou lá na presidência por 24 anos, período em que juntos alimentaram um grande fluxo de dinheiro em paraísos fiscais, fruto de comissões ilícitas, apostas, propinas variadas.
Quem diz é, entre outros, o jornalista inglês Andrew Jennings, um especialista na máfia do futebol.
E as organizações Globo apoiam a candidatura de Teixeira. Ele é amigo, parceiro, só traz alegrias. Não tem responsabilidades com o resultado do futebol.
Teixeira vai continuar escolhendo novos técnicos, dando palpites na convocação dos jogadores. E alimentando suas contas em paraísos fiscais.
A mídia sabe como a coisa funciona, mas não conta. Está no jogo, ao lado da máfia.
JUVENTUDE EM DEFESA DA VIDA!
A humanidade e a natureza não podem ficar a serviço das grandes empresas.
Juventude em Luta
Em Defesa da Vida
Manifestação nesta Terça dia 8 de Junho, concentração às 8h na Usina do Gasômetro.
ASSEMBLÉIA POPULAR DA JUVENTUDE
Construindo um Projeto Popular para o Brasil
http://levantepopulardajuventude.blogspot.com/
Às 10h, os jovens irão se juntar aos moradores do Morro Santa Teresa, que estarão mobilizados em frente à Assembleia Legislativa para protestar contra a venda do terreno da FASE (Fundação de Atendimento Sócio-Educativo, ex-Febem) pelo governo estadual. O projeto de lei 388, em que o governo pede autorização aos deputados para a permuta ou alienação da área, deve ser votado nesta terça-feira (08/06 no plenário da Assembleia). Cerca de 20 mil pessoas que moram na área de 74 hectares da FASE serão afetadas com o projeto.
OS JOVENS
A juventude dos Movimentos Sociais é integrada por jovens do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores), MTD (Movimento dos Trabalhadores Desempregados), MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens), PJR (Pastoral da Juventude Rural) e Levante Popular da Juventude. Os jovens estão organizados na Assembleia Popular da Juventude, articulação que congrega os jovens dos mais diferentes movimentos socias.
MAIS INFORMAÇÕES:
Ana Lúcia Mohr
Levante Popular da Juventude
91663354
Alon sobre o MST
Infelizmente, o MST deixou-se enredar já faz algum tempo numa aliança com as forças que procuram nos impor o congelamento da fronteira agrícola, o abandono da engenharia genética e a renúncia à população das fronteiras. Dessa aliança não sai — nem vai sair — nada útil para o país.
(…)
Em resumo, o MST hoje busca a reforma agrária onde ela não é mais possível — pelo menos no capitalismo — e renuncia a buscá-la onde é necessária. Daí o isolamento.
Na África, mais produção de alimentos, e mais fome
Ethiopia is one of the hungriest countries in the world with more than 13 million people needing food aid, but paradoxically the government is offering at least 3m hectares of its most fertile land to rich countries and some of the world's most wealthy individuals to export food for their own populations.
[...]
An Observer investigation estimates that up to 50m hectares of land – an area more than double the size of the UK – has been acquired in the last few years or is in the process of being negotiated by governments and wealthy investors working with state subsidies.
[...]
"The foreign companies are arriving in large numbers, depriving people of land they have used for centuries. There is no consultation with the indigenous population. The deals are done secretly. The only thing the local people see is people coming with lots of tractors to invade their lands.
[...]
"The biofuel land grab in Africa is already displacing farmers and food production. The number of people going hungry will increase," he said. British firms have secured tracts of land in Angola, Ethiopia, Mozambique, Nigeria and Tanzania to grow flowers and vegetables.
[...]
"This is the new, 21st-century colonisation. The Saudis are enjoying the rice harvest, while the Oromos are dying from man-made famine as we speak," he said.
[...]
"We are seeing dispossession on a massive scale. It means less food is available and local people will have less. There will be more conflict and political instability and cultures will be uprooted. The small farmers of Africa are the basis of food security. The food availability of the planet will decline," she says.
[...]
Water is also controversial. Local government officers in Ethiopia told the Observer that foreign companies that set up flower farms and other large intensive farms were not being charged for water. "We would like to, but the deal is made by central government," said one. In Awassa, the al-Amouni farm uses as much water a year as 100,000 Ethiopians.
Goldman Sachs, causadores de crises salvos pelo dinheiro público
Compreende-se já existirem afirmações, em chats na internet, de que a Goldman Sachs estaria ajudando a recriar as condições para uma nova crise. Não é a única instituição que parece agir nesse sentido. Saneadas com volumes recorde de dinheiro dos contribuintes e estimuladas pela frouxidão de controles por parte do poder público, bancos, corretoras e fundos parecem ter retomado as mesmas práticas que conduziram à crise de 2008.
Metas do plano de banda larga
Plano de banda larga pode custar R$ 14 biA proposta do plano de banda larga é que o governo intervenha onde o mercado está atuando de forma “imperfeita, monopolista e a preço exorbitante”, nas palavras de Alvarez. “Temos um mercado imperfeito. A este mercado imperfeito, o governo vai tratar de ver os seus elementos regulatórios”, disse.
O governo pretende, segundo projeto em discussão cobrar entre R$ 15 e R$ 35 por mês pelo acesso de internet rápida a todos os brasileiros. O valor dependerá da região e da velocidade contratada, que deverá ser, no mínimo, de 1 megabit por segundo.
Valor Economico, 05 Feb 2010
Comentário: o plano tem
Atualizado 7h07.
Sobre monopólios
Há meio século, quando Marx escreveu O Capital, a livre concorrência era, para a maior parte dos economistas, uma «lei natural». A ciência oficial procurou aniquilar, por meio da conspiração do silêncio, a obra de Marx, que tinha demonstrado, com uma análise teórica e histórica do capitalismo, que a livre concorrência gera a concentração da produção, e que a referida concentração, num certo grau do seu desenvolvimento, conduz ao monopólio. Agora o monopólio é um facto. Os economistas publicam montanhas de livros em que descrevem as diferentes manifestações do monopólio e continuam a declarar em coro que o marxismo foi refutado. Mas os factos são teimosos - como afirma o provérbio inglês - e de bom ou mau grado há que tê-los em conta. Os factos demonstram que as diferenças entre os diversos países capitalistas, por exemplo no que se refere ao proteccionismo ou ao livre câmbio, trazem consigo apenas diferenças não essenciais quanto à forma dos monopólios ou ao momento do seu aparecimento, mas que o aparecimento do monopólio devido à concentração da produção é uma lei geral e fundamental da presente fase de desenvolvimento do capitalismo.
(...)
Traduzido em linguagem comum, isto significa: o desenvolvimento do capitalismo chegou a um ponto tal que, ainda que a produção mercantil continue «reinando» como antes, e seja considerada a base de toda a economia, na realidade encontra-se já minada e os lucros principais vão parar aos «génios» das maquinações financeiras. Estas maquinações e estas trapaças têm a sua base na socialização da produção, mas o imenso progresso da humanidade, que chegou a essa socialização, beneficia ... os especuladores.
(Vladimir Ilitch Lenine, Trechos do capítulo I de “O imperialismo, fase superior do capitalismo”, junho 1916. Tradução de Tiago Sabóia para o Arquivo Marxista na Internet)
Imagem do Tijolaço de Brizola Neto
Sobre muros
"Berlim Oeste ressentiu-se economicamente do muro com a perda de cerca de 60 mil trabalhadores especializados que saíam diariamente das suas casas em Berlim Leste para os seus locais de trabalho em Berlim Oeste"
O jornal é um tal de New York Times, que assim relatou o incômodo de um estado que investia pesadamente em educação e via surgir uma crise com a perda de seu investimento.
Mas claro, há sempre o “mas”. O muro também servia para impedir que os comunistas fossem ao outro lado comer criancinhas. Temos que lembrar.
Particularmente, continuo achando muita hipocrisia comemorar a queda de um muro quando o mundo, dito “livre”, construiu tantas muralhas nesses últimos anos:
Muro construído pelo Egito na fronteira com Gaza.
Muro construído pelos EUA na fronteira com o México. Mais ótimas fotos aqui.
Muro construído pela prefeitura do Rio de Janeiro na favela Dona Marta.
plus c'est la même...
Então assumo o papel de coadjuvante feliz e chamo atenção para um livro sobre o qual recebi a capa e um pequeno resumo:
O dito veio em um email cujo título chamava:
Uma nova oportunidade para a sua empresa.
Ao abrir o email, leio o título do livro: Um mergulho na base da pirâmide.
E segue o resuminho: Uma obra prática e repleta de imagens que traça o panorama de uma população que já passou de esquecida a valorizada e que hoje está nos planos das grandes empresas.
Ah, a base da pirâmide, ou exércitos de reserva, ou os miseráveis, ou os que aceitam trabalhar em qualquer condição, recebendo qualquer coisa, só agora estão nos planos das grandes empresas? Hm. Como consumidores também, certo? E eles terão que trabalhar para consumir aquilo que as tais grandes empresas querem colocar como necessidades reais ou imaginárias, certo? Então eu encerro meu expediente aqui, com mais uma da canalhada.
A hora do planeta ainda vai chegar
Somos preocupados com soluções imediatas para o nosso planeta, a emissão de gás carbônico, a devastação de nossos recursos. Mas, estas questões não podem ser resolvidas sem a ação política. Os principais países responsáveis pelo atentado ao nosso meio ambiente são os que mais resistem a qualquer passo por uma solução. São os mesmos que patrocinam guerras e genocídios. Que desejam manter uma ordem econômica que destrói a humanidade e seu planeta.
Vejam a imagem abaixo:
As luzes representam exatamente onde está o maior consumo, não só de eletricidade, mas de todos os recursos disponíveis: metais, petróleo, gás, alimentos etc. E não são eles que o produzem.
Não entramos nessa marolinha, e também não confiamos nessa boa vontade de homens brancos com olhos azuis.
Imagens: www.ak3d.de e Nasa
Receita
O invencível Capitalismo
Mas não se trata de um socialismo qualquer, destes em que a ralé tem acesso à educação e à saúde. Estamos falando de um socialismo no qual quem tem muito dinheiro passa a ter acesso a... Muito dinheiro!
A coisa funciona assim: quando quebra uma empresa privada das grandonas, os adeptos do Estado-Mínimo pressionam o Estado - que eles tanto querem abolir - para que ele intervenha na economia – que eles tanto querem que seja livre de intervenções - e estatize a empresa privada. Tudo para que o infalível Deus Mercado possa permanecer infalível e eles possam continuar falando mal do Estado - que gasta mal e não tem a eficiência privada.
Assim, em um primeiro momento, socializa-se o prejuízo. Depois de algum tempo, quando a empresa, agora estatal, passar a dar lucros, os mesmos que pressionaram pela estatização dirão que o estado não tem que se meter em áreas que não são exclusivas suas. Por que o Estado tem que ser proprietário de uma empresa de seguros, se a iniciativa privada pode fazer isto de modo mais eficiente? Vamos privatizar! A preço de banana, é claro, porque o Deus Mercado não vai se dispor a pagar caro por algo estatal.
Passado mais algum tempo, um jornalista aparecerá em um telejornal e dirá que a empresa está dando muito lucro, suas ações estão em alta e esta é a prova de que as privatizações são uma maravilha. Um telespectador jovem ou de memória fraca concordará com o jornalista e pensará consigo mesmo: “É verdade! Agora eu até ganho um dinheirinho com as minhas ações desta empresa. Antes, quando era estatal, eu não ganhava nada”. Esquecido de que, antes de virar um acionista nano-micro-minúsculo-minoritário da empresa privada, ele e todos os seus compatriotas tiveram que comprá-la compulsoriamente, por um valor que ninguém pagaria por uma empresa falida, e depois a venderam por uma mixaria, apesar dos protestos de alguns baderneiros.