Sonho de Criança...

Jornal da Cidade de Bauru - 22/08/11.
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Mais um escandalo e desta vez debaixo das barbas da Presidente

Imaginem se Erenice Guerra, uma corruptora iria investigar denuncias de corrupcao nos transportes? Ela viu ali naquela denuncia uma chance de faturar alto no mesmo esquema que estava sendo feito pelos denunciados a epoca. E assim vimos o que aconteceu, ela tambem passou a cobrar propinas ajudada por seus filhos e marido ate que seu plano foi descoberto e mostrado a populacao como "MAIS UM
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Alegrias da minha vida

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Ha muito os Tres Poderes nao sao independentes

Ao Excelentíssimo Senhor General de Exército
Enzo Martins Peres

Comandante do Exército

De Sarides Ferreira de Freitas

2º Sargento Reformado
Apelo (Faz)

Excelência!

É com extremada contrariedade, robusto constrangimento, exacerbada revolta e imensurável insatisfação que me dirijo a Vossa Excelência, dado o pressuposto, de que meu apelo cairá na vala comum das tergiversações que tem norteado
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DESENCONTRO

RECESSO
Após receber informações desencontradas,sem nexo e ridículas,este blog,resolve entrar em recesso, até segunda-feira (05/09).
                           
                           Grato
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PERSEGUIÇÃO A BLOGUEIROS: CAPO DA FOLHA TERÁ QUE DAR EXPLICAÇÕES NA CÂMARA


Em reunião ocorrida na tarde desta quarta-feira, a Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados aprovou, por unanimidade, o requerimento de autoria do deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que pediu audiência pública para debater o que ele chamou de “silêncio da mídia no caso de censura imposta pelo jornal Folha de S. Paulo ao site Falha de S. Paulo”, referindo-se à perseguição empreendida pela corporação mafiomidiática Folha de S.Paulo ao blogueiros Lino e Mario Ito Bocchini, criadores do blog Falha de S.Paulo.


Durante a sessão, foi notada na plateia a presença dos mafiosos da Barão de Limeira, que tentaram, a todo custo, cooptar os parlamentares membros da Comissão para rejeitar o requerimento.


Até o final de setembro serão chamados a Brasília, além dos blogueiros, o chefão da gazeta paulista, Otávio Frias Filho, bem como seus prepostos Sérgio Dávila, Taís Gasparian e Vinicius Mota. O deputado Pimenta confirmou que convidará também representantes da ANJ, FENAJ,OAB e CNJ. “Acredito que será uma excelente oportunidade para debatermos liberdade de expressão no Brasil e seus limites”, disse o parlamentar gaúcho.
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Com respeito senador Simon, discordo do senhor...


Caro amigo, e muito estranho o senador Pedro Simon dizer que nao acredita em articulacoes paralelas ao governo Dilma praticados por Jose Dirceu nao obstante as imagens mostradas e os antecedentes que o qualificam como um meliante. Penso que esta na hora daqueles politicos que se dizem serios mas que a nos nao parecem, se conscientizarem da gravidade da situacao brasileira. Tanto a Presidente
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COMISSÃO DA CÂMARA VOTA HOJE AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE PERSEGUIÇÃO DA FOLHA A BLOGUEIROS



Será realizada nesta quarta-feira, 31, na Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados, a votação do requerimento que pode garantir a realização de audiência pública sobre a perseguição empreendida pela corporação mafiomidiática Folha de S.Paulo ao blog Falha de S.Paulo. Não será fácil a aprovação: segundo a Falha, os mafiosos da Barão de Limeira estão fazendo forte lobby junto a parlamentares pela não-aprovação do pedido, e estarão presentes na votação (extra-oficialmente e sem se identificar). O requerimento é de autoria do deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que pediu a audiência para debater o que ele chamou de “silêncio da mídia no caso de censura imposta pelo Folha de S. Paulo ao site Falha de S. Paulo”.

Em caso de aprovação, será marcada uma data e serão feitos os convites para os debatedores. Do lado da Falha, o parlamentar gaúcho propõe convidar os dois irmãos criadores do site, Lino e Mario Ito Bocchini. Do lado da Folha, ele quer chamar Otávio Frias Filho (capo da Folha, ao lado de seu irmão Luís), Sérgio Dávila (diretor de redação do "jornal"), Taís Gasparian (advogada que criou e assina a peça de censura) e Vinicius Mota (Secretário de Redação da Folha).

Em caso de não-aprovação, não será difícil descobrir quem são os traíras. Veja a seguir quem são os membros da Comissão de Legislação Participativa:
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Fernando Ferro -PT/PE

Fátima Bezerra - PT/RN

Fernando Marroni -PT/RS

Leonardo Monteiro -PT/MG

Paulo Pimenta - PT/RS   

Marina Santanna -PT/GO

Miriquinho Batista -PT/PA

Pedro Uczai -PT/SC

Luiz Fernando Machado - PSDB/SP

Roberto Britto -PP/BA

Waldir Maranhão -PP/MA

Paulo Magalhães -DEM/BA

Glauber Braga -PSB/RJ

Jose Stédile -PSB/RS

Luiza Erundina - PSB/SP

Sebastião Bala Rocha -PDT/AP   

Paulo Rubem Santiago -PDT/PE 
Arnaldo Jordy - PPS/PA

Antonio Brito - PTB/BA

Silas Câmara - PSC/AM

Erivelton Santana  -PSC/

Vitor Paulo -PRB/RJ

Dr. Grilo - PSL/MG

Jânio Natal - PRP/BA

Edivaldo Holanda Junior -PTC/MA 
 
Estamos de olho.


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Capa

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Partidos de oposicao foram aceitando a corrupcao....

Ola Governador, tudo bem? Caro Serra, fico contente por ver que continua escrevendo e ajudando na informacao ao indolente povo brasileiro. Sabe que eu dirigi 500 km para votar em voce para Presidente?      Precisava ver a alegria das pessoas quando cheguei com o carro todo cheio de fotos suas e uma Bandeira Brasileira enorme.  Para mim foi decepcao enorme a vitoria da mulher embora saiba que
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Armas e munições

A lógica é a mais forte das armas dos mais fracos.
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Como acreditar neles?

Os vereadores de Porto Alegre, em rápida votação no início da tarde de ontem, aumentaram seus próprios salários em mais de 40%. E não é porque estavam com salários defasados, já que no início do ano, tiveram um aumento de 20%, que era a inflação acumulada desde 2007. Vocês conhecem alguma categoria de trabalhadores que tenha - pelo menos - ganho a inflação real nestes anos complicados? Pois é... quem manda serem trabalhadores?

E políticos como estes são os que pretendem fazer a reforma política do País. Como acreditar nas boas intenções desta gente?

A propósito, o salário deles agora, é de mais de 14 paus. Algum deles ganharia perto disso na iniciativa privada?
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Vamos divulgar o maximo possivel essa aberracao...

Bom, colaborando com a Amiga Xo, do Politica & Polemica e tambem com a midia que resolveu mostrar todos os podres do desgoverno do Brasil, vamos postar aqui os nomes e as fotos dos maiores gastadores da Camara dos deputados, porem para ver a lista completa incluindo Sarney e outros e so entrar no link abaixo e ajudar a divulgar tambem. Temos que desmascarar esses maus brasileiros que nao estao
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Pilkeyana #01

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Dirceu X Veja: ponto de inflexão




Capa da edição nº 1 da revista Mídia com Democracia - FNDC: trata do Capítulo V da Comunicação Social de CF88.


Por Eugênio Neves

Não escrevo este texto para participar dessa campanha de repúdio a conduta da "revista" Veja. Me recuso a fazer parte, mais uma vez, desse coro de indignados que canta em uníssono a cada nova armação da mídia golpista. Aliás, falar em mídia, golpe e capitalismo, é uma redundância. Me recuso a participar dessas ações pontuais, desses apaga incêndios que a mídia ateia por todo canto, a todo o instante. Escrevo sim, para dizer ao Zé Dirceu que ele deve ir às comemorações do aniversário dos "90 anos" da Veja e agradecer, penhorado, pela "honra" de ser sacaneado pela "revista" do Murcita.

Acho que ele deve fazer como Dilma e mostrar sua "magnanimidade" com aqueles que o querem ver pelas costas. Pois Dirceu não se prestou a ir à TV Cultura, aparelho do tucanato paulista, para ser sovado por pelo Augusto "Nules" e as outras nulidades do Roda VivaO que Dirceu esperava conseguir ao submeter-se voluntariamente ao sacrifício naquela "fogueira" inquisitorial? Pelo visto, todas as explicações que deu ali não produziram o menor resultado, já que, como ele mesmo diz, Veja volta a carga com "o claro objetivo de destruir" sua "imagem".
Dilma foi massacrada na campanha, foi arrastada para lá e para cá como um pano de chão, difamada, incriminada por documentos falsos, chamada de poste. No entanto... 

Em 12/08/10 escrevi:  
"O Lula, na minha opinião, é possuído por uma espécie de soberba em relação a Globo. Ele acha que seu carisma resolve tudo e se recusa, estupidamente, a meter o dedo na cara da mídia cobrando compostura. Esse excesso de confiança pode ter consequências funestas. 
E a esquerda, em geral, vive dessa fantasia imbecil de que o povo é depositário de toda a sabedoria e está imune as maquinações midiáticas. Que bom seria se assim fosse. Mas a realidade é bem outra. Só o fato de termos que disputar uma eleição com um nada como o Serra, da bem a medida do quanto nosso povo é "çábio".
O que veremos é a velha choradeira de que a mídia manipulou pesquisas, fez isso e aquilo, se perdermos a eleição. Por que o Lula não fez, até agora, um comentário sobre as discrepâncias das pesquisas dos vários institutos? Ele se acha acima dessas "picuinhas"?
E se ganharmos, a primeira coisa que a Dilma fará é ir correndo sentar no colo da Globo, para pedir a benção e dar uma exclusiva. Pode apostar". Só errei de colo.
E tudo isso em nome de uma suposta "distensão. O que a presidenta ganhou indo aos 90 anos da Folha? Os mais otimistas dirão que ela foi promovida de poste a faxineira. Claro, sempre se pode ver o lado bom das coisas. E como "faxineira" Dilma inicia seu governo, completamente refém da máfio mídia, obrigada a cortar cabeças no rastro de uma campanha "moralizante" que os Murcitas lhe empurraram goela abaixo. Mesmo cumprindo a "agenda" midiática que lhe foi imposta, Dilma cai nas pesquisas, pois a mídia, cínica e habilmente, consegue colar em seu governo a pecha de "mar de lama". Não preciso, imagino, repetir aqui o enfadonho discurso sobre a hipocrisia da mídia e sua moralidade seletiva, quando trata-se de denunciar corrupção. O Brindeiro que o diga.
Acreditar piamente que a mídia é passível de ser cooptada, parece um pensamento que domina uma boa parte do PT, inclusive suas cabeças "coroadas". Tá aqui o Palocci, todo solícito, dando explicações aos "porteiros" do Instituto Milenium. Esse foi outro que não precisou esperar para ver que a mídia não tem "amiguinhos". Dizem as más línguas que ele teria sido o padrinho daquele gesto de "distensão" que a Dilma teve com a Folha. Falou-se até em "lua de mel" do governo com a mídia, quando na verdade era só uma pausa tática, para estudar qual seria o ponto frágil a ser explorado pelos fabricantes de factóides. E, ironia das ironias, foi justamente o padrinho desse "casamento" bizarro que teve sua cabeça posta a prêmio pelo "noivo" ingrato, que refugou a mão estendida de Dilma. A presidenta acabou abandonada em plena "lua de mel", encerrando de forma abrupta e traumática aquilo que parecia ser um "viveram felizes para sempre". E Palocci, montado em seu jerico, que provavelmente foi quem lhe deu essa brilhante idéia da "distensão" com a mídia, voltou para o mercado, de onde jamais deveria ter saído.    

A falta do limite

A mídia, só tem feito, no final das contas, aquilo que se permite que ela faça. Não há na nossa sociedade qualquer instância que a regule. Toda vez que se tentou algo nesse sentido, a mídia fez uma campanha feroz em defesa de seu privilégio de manter-se como um ente paralelo ao estado, que atua sem prestar contas a ninguém. Usa seu poder para intimidar a sociedade, o legislativo e até o judiciário. Não se furta a cometer todo tipo de crimes, desde a criação de documentos falsos a invasões de domicílio. Assassina reputações por qualquer da cá aquela palha. 
Eu gostaria de ter o direito, como cidadão (já que a lei, ou a falta dela, deveria ser igual para todos), de produzir um documento falso fazendo todo tipo de acusações ao Murcita. Para mim seria muito fácil: é só abrir meu "fotoxópi" e mandar ver. Usaria até aquele tom sépia, característico dos documentos antigos, para dar ares "credibilidade" a picaretagem. E ainda teria o cuidado de não colocar nenhum CPF, como fez a Globo nos documentos da "compra" da TV São Paulo, num tempo em que esse instrumento fiscalizador sequer existia.
Mas se eu cometesse tal ousadia, teria na minha porta uma legião de advogados ou o ministério público para me processar. Como aconteceu com os blogueiros da "Falha" de São Paulo, por terem feito um trocadilho com o nome daquele pasquim. Isso é um bom exemplo do quanto a relação mídia X sociedade é totalmente assimétrica, quando tratam-se de deveres e direitos. Estamos sempre pisando em ovos, medindo as palavras pra não desencadear a divina ira dos donos da mídia. Se, inadvertidamente, dissermos qualquer coisa que os desagrade, lá vem processo. E, claro, sem contar com as tuitadas do Zé Dirceu para nos defender. Imagine se ele iria se "queimar" com a mídia por causa de uns eleitores que resolvessem querer jogar o mesmo jogo sujo que é o "mudus operandi" da mídia? 
Ainda sobre a impunidade da mídia, em texto publicado no Ponto e Contraponto , seu autor observa:
"Antes de publicar a edição dessa semana, a revista VEJA já tinha se complicado com a  denúncia de José Dirceu. Foi aberto boletim de ocorrência no 5º distrito policial de Brasília, que conta com o depoimento da camareira e do chefe de segurança do hotel. Na edição dessa semana, por burrice ou amadorismo, a revista produz prova robusta contra si mesma". Burrice, amadorismo? Ou soberba, de quem sente-se acima da lei e tem convicção de que jamais será enquadrado por ela?

Ausência de regulação

É bom recuar no tempo para entender melhor como chegamos a esse estado de coisas. Lá na constituinte de 1988, a sociedade civil mobilizada, atuou no capítulo que diz respeito a comunicação social. Essa ação garantiu o dispositivo que proíbe o monopólio das comunicações. Cabe lembrar que foi nesse período que as várias entidades que atuaram na constituinte, pela democratização das comunicações, fundaram o FNDC. Mas isso não se materializou em resultado prático, pois até hoje, o executivo recusa-se a enviar o projeto de lei ao legislativo. Que tal regulamentação não tenha ocorrido até o final da era FHC, dispensa comentários. Mas e o que aconteceu nos oito anos do mandato de Lula? O relatório que o professor Venício A. de Lima produziu sobre esse período é desalentador. De concreto, Lula deixou o tal Marco Regulatório. Produzido pelo ministro Franklin Martins, até o momento continua estacionado no Ministério das Comunicações, dando a impressão de que o ex-presidente empurrou para a Dilma o abacaxi que não queria descascar. 
Cabe lembrar, também, que foi no penúltimo ano do governo Lula, depois de uma grande pressão da militância ligada a democratização das comunicações, que aconteceu a CONFECOM. Até agora não foi elaborado o relatório dessa conferência e parte das demandas aprovadas, em tese, teriam sido incorporadas ao tal marco regulatório. Em tese, por que ninguém sabe, ninguém viu.
Mesmo assim, Lula não se furtou a dar declarações bombásticas do tipo "não se deve ter medo da mídia", quando a platéia era de blogueiros ou estava abaixo do palanque. Diante dos barões da mídia, um silêncio obsequioso, enquanto ouvia a ladainha do "nelsinho" sobre "liberdade" de imprensa, quando este era presidente da ANJ. No governo Dilma, as coisas não estão melhores. O ministro Paulo Bernardo, se dá até ao luxo de ironizar os blogueiros quando cobrado sobre o projeto da banda larga universal, uma promessa de campanha da Dilma. Sem falar, que na última licitação de concessões de radio difusão, até cabeleireiras serviram de laranja para políticos e empresários do setor. 

O "terror noturno"

Como eleitor e não participante do círculo do poder, tudo o que posso fazer é especular sobre determinadas coisas, mesmo correndo o risco de passar por ingênuo. Não canso de querer entender por que essa questão da regulação da mídia é tratada com tamanha negligência pelos governos do chamado campo progressista. 
Uma razão possível, é a de que a comunicação não é um um tema merecedor de atenção, dada a sua "pouca" importância. Afinal, vendo as coisas por essa ótica estreita, existem outros problemas a serem encarados, tais como crescimento econômico, saúde, educação, segurança, etc. Outra razão possível, seria a incapacidade de compreender em profundidade o que é esse fenômeno da midiatização e seu poder de produzir subjetividade e consensos, ao bel prazer de quem tem o controle dos meios de comunicação de massa. Uma outra hipótese possível, seria o "terror noturno" que assombra as esquerdas. Ou seja: o medo da mídia possuir um grande trunfo, um mega mensalão no bolso do colete para ser usado na hora certa. A bala de prata, a bolinha de papel definitiva que dará um cheque mate no governo e em todo o campo progressista.
Mas, se a última hipótese fosse plausível, por que a mídia se arriscaria a operações rocambolescas e ilegais (como essa contra o Dirceu), para golpear o governo Dilma, se pudesse acabar com ele, apenas utilizando o seu "grande trunfo"? Por que a mídia continua "testando hipóteses"?
A resposta óbvia é que ela não tem trunfo algum. Assim, o tal "terror noturno", não tem a menor razão de ser. 
Isso nos coloca diante do que poderia chamar-se de "ponto de inflexão" na postura do governo e da sociedade em relação a conduta da mídia. Esse episódio é um divisor de águas entre o passado e o futuro da história desse país. Luis Nassif chama a atenção exatamente para isso

  
Da indignação à ação

Daqui para adiante, fica impossível para o governo, refugiar-se na sua costumeira omissão (ou covardia mesmo), no "faz de conta que não está vendo o que a mídia está aprontando". 

Acabou-se o tempo dessa retórica do Zé Dirceu sobre como Veja abandonou "os critérios jornalísticos e a legalidade,...abriu mão também dos princípios democráticos". Ou suas recorrentes lamúrias sobre a revista ter "o claro objetivo de destruir" sua "imagem e pressionar a Justiça pela" sua "condenação. Sua campanha contra mim não tem limites. Mas a Veja não fere apenas os meus direitos. Ao manipular fatos, ignorar a Constituição, a legislação e os direitos individuais, a revista coloca em risco os princípios democráticos e fere toda a sociedade". 
Acabou-se, também, o tempo da indignação e do voluntarismo dos anônimos militantes internéticos e dos blogueiros, que viram noites escrevendo e tuitando para tentar reverter os efeitos das patifarias da mídia. É preciso haver mudanças. Agora, não há outra solução que não o enfrentamento aberto. Mas não o enfrentamento Dirceu X mídia. 
Não! Quem tem a obrigação de enfrentar esse gangsterismo midiático é o governo que nós colocamos no poder. Dilma nos deve isso. Chega de dissimulação, chega de fazer de conta que a mídia não é um estado paralelo dentro do estado e que não atenta contra a democracia a cada editorial.
É importante levar em conta que o que acontece aqui, tem muitos pontos em comum com ao crimes que o tablóide sensacionalista do Murcita praticou na Inglaterra. Enquanto lá, devido a comoção que tais crimes causaram, o magnata da desinformação foi obrigado a fechar seu pasquim, aqui, o desdobramento do caso Dirceu X Veja é uma verdadeira incógnita. Considerando-se outros episódios que envolveram a mídia na história recente do país, passada a indignação do momento, tudo tende a voltar a conhecida estagnação. Foi assim com a manipulação do debate entre Lula e Collor, com a Escola de Base, com o pânico da febre amarela, com os documentos falsos contra Dilma, com a bolinha de papel e tantos outros casos, que marcam a sanha golpista da mídia cabocla. 

Do varejo ao atacado

Se o governo precisa abordar essa questão de uma forma como nunca fez antes, a militância internética, por sua vez, também precisa fazer algumas reflexões sobre o seu papel em relação as decisões que o governo venha a tomar sobre esse episódio. Assim como o governo deve entender que esse é o "ponto de inflexão, os militantes da comunicação não podem deixar as coisas no patamar em que estão. 
Continuaremos emprestando nosso apoio incondicional ao governo? Continuaremos limitando nossa ação a difusão de piadinhas tipo o "poderoso gebão" e textos sobre uma realidade que estamos fartos de conhecer? Ou partiremos para o enfrentamento, também? Mas não com a mídia, dessa vez, mas sim com o próprio governo, forçando-o a usar o peso das instituições republicanas para dar um paradeiro nesse permanente terror golpista que os Murcitas nos impõem?
Não estaria na hora de provar se a militância que usa a internet tem realmente o poder de mudar alguma coisa? Até acho que tem, pois se não fossemos nós segurando a onda da bolinha de papel, a candidatura da Dilma dançava. E se não estamos com essa bola toda, nossa solidariedade ao Dirceu também não faz diferença. 
Não estaria na hora de dizer que nosso esforço tem um preço e que queremos mais do que uma reunião de final de campanha, para o eleito da vez nos adoçar com o "vocês foram muito importantes para essa vitória, blá, blá, blá", para logo em seguida, seu ministro dizer que não tem tempo para perder com blogueiros? Não estaria na hora de dizer que não seremos engambelados por paliativos como a tal auto regulação da mídia, que na Inglaterra provou ser uma farsa colossal?
Não estaria na hora de, ao invés de ficar no varejo fazendo coro com as lamúrias do Dirceu e atacando a Veja pela sua enésima patifaria, começar a atuar no atacado, exigindo do governo que ajudamos a eleger, nada menos que a implantação do tal Marco Regulatório das Comunicações?
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GIRANDO NOTÍCIAS

SAI NÃO SAI... ENTRA NÃO ENTRA...
Chegou ao meu conhecimento, através de um telefonema, que o gabinete de determinado vereador de Colombo, exonerou uma assessora e nomeou a esposa de outro assessor. A assessora exonerada contínua trabalhando em seu gabinete e a nova contratada não compareceu ao trabalho. Estamos fazendo consultas para saber quem é o vereador, para que esclareça está situação.

PROTOCOLADO

Este blog,requereu junto a presidência da nossa casa de leis,solicitando a relação dos funcionários e assessores da casa. Sem apresentar motivo, não recebemos resposta. TRANSPARÊNCIA, PRESIDENTE, TRANSPARÊNCIA!!!

REPETECO

A lei de transparência, exige que todos os órgãos públicos,divulguem, tudo o que for relacionados com as atividades dos mesmos. Assim não precisaremos ficar repetindo sempre a mesma coisa.
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GIRANDO NOTÍCIAS

FRASES DA SEMANA

O secretário do Meio-Ambiente é muito fraco.
(Ver. Rubens Marques)

Meu amigo; Meu Líder;Meu Mestre.

(do Lula para Gadafi)

Só no meu...E os outros...
(Ver. Oliveira)

Exonerei,a Gleisi porque ela é pobre.Precisava de dinheiro.
(Samek- Itaipú)

A critíca é muitas vezes melhor contribuição,do que uma bajulação.
(Um político)

A gente tropeça em uma palavra ou uma frase, mas não na ética, transparência ou honestidade.
(Um político)
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Ele conhece os podres, por isso e intocavel...


Pois e caro Edson, na verdade ele nunca deixou de chefiar a cambada petista. Sempre esteve na berlinda mas com as redeas a sua disposicao. Por que e que lhe dao tanta corda? Acho que isso nao e segredo nenhum: e a Sindrome do Rabo Preso. Ele conhece os podres de todos que participam do governo e por isso pode manipula-los a seu bel prazer. Nao pense que essa reportagem contundente e clara da
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Senadores e deputados traidores se ajoelham ante Ze Dirceu, cassado e processado.

Bom, como todo mundo ja sabe, o Ze Dirceu, processado pelo STF como chefe da quadrilha do mensalao esta em apuros mais uma vez, esta tramando um governo paralelo ao oficial e o pior emitindo ordens para ministros do governo Dilma. Veja quais os  "Judas" que estao se ajoelhando e pedindo "bencaos" para um criminoso.
Anotem alguns nomes, cargos e dia do encontro:


- Fernando Pimentel, Ministro da
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EM EVIDÊNCIA

DA POBREZA A...
A ministra Gleisi, cogita devolver a grana que recebeu da Itaipú.Recebeu porque era pobre ou ficou rica de repente?

DO MESMO SACO
Nossa COLOMBO, já foi melhor frequentada: Gleisi, Ratinho Jr., Sérgio Souza,Toninho do pt. Todos farinha do mesmo saco.



MINHA CIDADE, MEUS BURACOS
Nossas autoridades, levaram também as celebridades a fazer uma visitinha nos bairros ou só na entrega das chaves da ilha do arvoredo?


EU NA FOTO
E as autoridades hem? Os vereadores adoram uma fotinho. Quero ver Vossas Senhorias,  tirar fotos com os moradores da cidade do lixo e dos buracos...


DIGA-ME COM QUEM...
Tenho o maior respeito pelo Sr. Prefeito,como pessoa, mas Prefeito sair na foto com Gleisi, Paulo Bernardo. Isso me faz lembrar de um velho ditado;DIGA-ME COM QUEM ANDAS, QUE TE DIREI QUEM ÉS!!! 
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Ali Ferzat

 «Homens encapuzados capturaram, espancaram e quebraram as duas mãos de um dos mais conhecidos cartunistas da Síria na manhã desta quinta-feira (25), disseram ativistas dos direitos humanos no país.» (R7)

ali-ferzat.com, comicbeat.com
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Oito meses e alguma turbulência

Há bons motivos para que avaliemos positivamente os primeiros meses do governo Dilma Rousseff, sobretudo se se considerarem as reais possibilidades de atuação com que contou.
Empurrado e legitimado pelas urnas de 2010, ele se iniciou num momento em que o país estava com a moeda estabilizada, reduzindo a miséria e expandindo o mercado interno, graças à ampliação do crédito popular, aos programas de transferência de renda e à recuperação do emprego.  Encontrou, portanto, uma sociedade animada pelos mecanismos consumistas típicos da modernidade atual, ou seja, uma sociedade menos solidária e mais competitiva, que extrai desta sua nova condição o oxigênio necessário para se relacionar de outro modo com o Estado. É uma sociedade que continua pedindo garantias, direitos e proteção, mas que também aprofunda sua inserção nas trilhas da despolitização e passa a ver o mundo em termos mais mercantis, aliviando parcialmente a pressão sobre o Estado.
A face política e administrativa do Estado, por sua vez, se não corrigiu por inteiro seus problemas crônicos (ineficiência, inchaço, custo elevado, despreparo), também não piorou. A representação continuou como sempre, com uma classe política que deixa a desejar. A administração permaneceu contagiada pela dinâmica gerencial que se vem afirmando desde a reforma de 1994. Além do mais, está hoje submetida a um maior grau de fiscalização por parte da opinião pública, fato que a torna mais transparente e mais passível de controle. A corrupção não cresceu, mas a percepção dela aumentou, o que faz com que denúncias se sucedam e o combate a ela passe a fazer parte da agenda pública e da agenda governamental.
Não é por outro motivo que os oito meses iniciais do novo governo foram vividos sob o signo da instabilidade ministerial. A fraqueza da equipe é flagrante. Ministros saíram por motivos relacionados a desvios de conduta ou a inabilidade. O ministério não parece funcionar.
Parte desta instabilidade vincula-se à herança recebida por Dilma, que está longe de ser uma “herança maldita”, como se ouve dizer em alguns ambientes. De qualquer modo, é um fardo. Aquilo que beneficiou a então candidata nas eleições de 2010 – o apoio de Lula, as realizações governamentais, as alianças feitas com o intuito de fornecer “governabilidade”, a base parlamentar – tudo isso, de repente, parece se voltar contra o novo governo, dificultando sua arrumação. Afinal, cada presidente precisa imprimir sua própria marca ao governo que dirigirá, e nesse terreno não pode haver simples transferência de esquemas ou continuidade passiva, por mais que Dilma e Lula sejam carne da mesma carne e integrem o mesmo partido.
Não deveria estranhar, portanto, a existência de certos “ajustes de conta” entre os apoiadores do novo governo ou mesmo entre alas do PT. Nos primeiros oito meses, estes ajustes foram tão intensos e eloquentes que ofuscaram planos e programas de ação do governo. O quadro acabou por ensejar certa confusão. O Brasil sem Miséria, por exemplo, complementa ou compete com o Bolsa-Família, é uma sua requalificação ou representa a abertura de outra frente de batalha, com distinta lógica e distintos protagonistas?
O legado dos oito anos de Lula não deu trégua aos oito meses de Dilma. Não poderia ter sido diferente. O período Lula imprimiu uma inflexão na vida nacional, seja pelo choque simbólico derivado da biografia de Lula e de seus traços carismáticos, seja pelas novas alianças que produziu, especialmente as que levaram a uma espécie de pacto informal entre o trabalho e o grande capital, seja enfim por sua própria agenda pessoal. Não deve ser fácil governar com a sombra de uma liderança popular que se recusa a sair de cena e espera o momento certo para retornar ao Palácio. O esforço para se livrar desta sombra ou ao menos para neutralizá-la deve ter consumido boas horas de sono no Palácio do Planalto.
Muita gente acreditou que poderia pautar o governo com a ideia de “limpeza ética”. A presidente reagiu à altura, e não sem razão. A meta de seu governo, disse, não é fazer “faxina” em ministérios suspeitos de corrupção, mas sim "fazer o país crescer e combater a pobreza". Há quem pense que o combate à corrupção deveria ocupar o centro da ação governamental, como se só pudesse haver bom governo depois que todos os corruptos fossem presos. Alguns se esquecem de olhar para o próprio quintal e outros imaginam que o governo é a fonte geradora de tudo o que há de errado no país. Falta bom senso por aí.
Uma coisa é combater a corrupção, outra é transformá-la na razão de ser da ação governamental. No primeiro caso, faz-se uma luta política cotidiana que não paralisa o governo. No segundo, o combate é moralista e “espetacular”, atrapalhando a ação governamental. Achar corruptos é fácil, governar bem, difícil. Uma coisa não explica a outra. Um governo não é bom só porque combate a corrupção e não é mau só porque mantém prudência na luta contra ela. Como tudo na vida, virtus in medio est.
O equilíbrio demonstrado até agora pelo governo tem sido seu melhor alimento. A situação não lhe é totalmente favorável, há ventos soprando forte pelos lados da economia, a maioria parlamentar não é confiável e falta ao governo maior poder de articulação, seja em seu próprio interior e no âmbito das relações com os demais poderes, seja junto à opinião pública e à sociedade civil. O barco conta com uma timoneira tecnicamente qualificada e disposta a liderar o período governamental que terá pela frente. Sua densidade política, porém, ainda é baixa e ela dispõe de poucas bases próprias. Trata-se de uma situação que talvez nos ajude a entender as razões que mantiveram o governo enredado num matagal de pequenas questões.
O momento é de atenção. Tanto porque as águas em que o governo navega são turbulentas, quanto porque amigos, inimigos e adversários estão à espreita, prontos para subir ao palco. [Publicado em O Estado de S. Paulo, 27/08/2011, p. A2].
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EXCLUSIVO – FLAGRAMOS O REPÓRTER DA VEJA TENTANDO SE INFILTRAR NO QUARTO DE ZÉ DIRCEU

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A CASA CAIU !

SÓ NO MEU... E OS OUTROS?
O ver. Oliveira da Ambulância, no momento da sua prisão, acusou outros gabinetes de praticarem o mesmo delito. A maneira do vereador agir já vinha de muito tempo, vários ex assessores tinham denunciado, mas como sempre acontece, fica por isso mesmo.A acusação do vereador: "E OS OUTROS" é gravíssima,e deve ser investigada.Aproveitando sugiro: casos como assessores que não trabalham em seus gabinetes.Estão aonde? A  pergunta está sendo feita a meses, resposta? NENHUMA.


AMIGOS...AMIGOS...
O apresentador do Pr. Acontece da Band,no seu programa pede providências sobre o caso do vereador ao Pres. Onéas Ribeiro, que o conhece muito bem,é seu grande amigo, sabe de sua integridade. Sr.Amado o povo de Colombo, também conhece e sabe da sua "integridade"!!!!


ORELHA EM PÉ
Os políticos devem ficar espertos nos seus atos,a coisa está ficando feia. Vem mais por aí.



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E isso que esses vermelhos querem. Cambada de larapios!

Boa reflexao do Luiz Carlos Braga. Ele esta fazendo uma so contestacao que e sobre o salario de Jose Sarney porem todos nos sabemos que existem muitos outros que estao na mesma situacao. Esses tambem espernearao da mesma forma se questionados. Alegarao direito adquirido. So que esse direito foi criado por eles mesmo, na calada da noite, assim como aconteceu com a maldita aprovacao do PNDH3. Ja
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Manobra eterniza caciques políticos

Por Cristian Klein, publicado no Valor Econômco

Nem o capital político de quase 20 milhões de votos (19,3%) acumulado por Marina Silva na última eleição presidencial foi suficiente para que ela tivesse voz no PV. Sem espaço, a ex-senadora sentiu-se obrigada a sair do partido, controlado desde 1999 pelo deputado federal paulista, e bem menos conhecido, José Luiz Penna.

A situação de Marina, hoje desabrigada e à procura de uma agremiação pela qual se candidatar, mostra como é forte o poder das burocracias partidárias na política brasileira e expõe um sistema no qual legendas são dominadas por um único dirigente ou uma oligarquia deles.

O mecanismo pelo qual esse domínio é possível aparece em denúncias e reclamações esparsas, mas que vem ganhando cada vez mais atenção. São as comissões provisórias, previstas pela legislação como forma de organização num momento embrionário do partido mas que se perenizam e mantêm por anos dirigentes no comando das siglas.

É o caso de Penna, no PV; do ex-deputado federal Roberto Jefferson, no PTB; e do deputado Valdemar Costa Neto e do senador Alfredo Nascimento, no PR.

Geralmente mais associado a partidos fisiológicos e de direita, o controle da sigla por grandes caciques, no entanto, independe de ideologia e abrange partidos mais à esquerda, como o PDT, do ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, que assumiu a legenda após a morte de Leonel Brizola, em 2004, e o PSB, do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que herdou a liderança do avô, Miguel Arraes.

Em comum entre esses partidos está a alta taxa de comissões provisórias, seja no nível municipal ou no estadual. Em levantamento feito para o Valor, o cientista político e pesquisador do Centro de Estudos da Metrópole (CEM/Cebrap), Fernando Guarnieri, analisou o percentual de comissões provisórias de todos os 27 partidos em relação à sua presença nos municípios.

Apenas os dois maiores partidos, PT (20%) e PMDB (28%), são constituídos largamente por diretórios municipais em vez de comissões provisórias, o que indica uma maior descentralização de poder interno.

Enquanto os diretórios, compostos a partir de eleições e com mandatos fixos, têm autonomia para tomar as principais decisões locais, as comissões provisórias são nomeadas pela instância imediatamente superior e podem ser destituídas a qualquer momento.

O modelo cria uma relação de dependência que é assim resumida pelo ex-presidente estadual do PV em São Paulo, Maurício Brusadin: "Um cacicão (nacional) protege um cacique (estadual), que protege um caciquezinho (municipal). É um sistema perfeito, a la "Matrix" [o filme]. Não tem como divergir ou se revoltar. Porque quem fala contra é expurgado", afirma o economista, de 36 anos, que estava havia 18 no PV e saiu da legenda junto com Marina Silva.

Brusadin diz que o movimento de "transição democrática", liderado pela ex-senadora, conseguia "encher as reuniões de filiados, mas os dirigentes não iam", temerosos de perder seus cargos, como acabou ocorrendo com ele.

Os números mostram que não foi por menos que Marina Silva e seu grupo foram derrotados na queda-de-braço com o presidente do partido, José Luiz Penna. Ao lado do PR, o PV é a legenda mais centralizada, com a maior taxa de comissões provisórias, 98%, perdendo apenas para o PRB, sob a influência da Igreja Universal do Reino de Deus, cujo índice é de 99%.

A situação nos municípios é quase um espelhamento de como os partidos estão organizados no nível estadual. O PT tem diretórios estaduais em todas as 27 unidades da Federação. O PV e o PR, em nenhuma. Todas são comissões provisórias.

"As comissões permitem que o dirigente da instância superior tenha amplos poderes, decida tudo, quem é o candidato a prefeito, quem pode aparecer no horário eleitoral... Os filiados não têm direito a voto. É muito injusto", reclama Brusadin.

O economista faz o mea culpa por ter aceitado o "jogo de ascensão complexo", no qual era subserviente e "não podia discordar do rei", mas contra o qual se voltou nos últimos quatro anos de partido. Um jogo cujas regras não escritas incluíam agrados, como whisky no fim do ano, e obediência ao dirigente imediato do partido, em uma "cultura do medo insuportável".

A principal crítica de Brusadin é contra os acordos escusos, caracterizados como uma "venda do partido". O mais comum e decepcionante, conta, é quando a agremiação tem um nome que anima os filiados, com potencial de crescimento em determinada eleição municipal, mas o líder local ou acima dele impede o lançamento da candidatura própria e vende o apoio da sigla, em dinheiro ou cargos, para facilitar, em regra, a reeleição do prefeito. Haveria cobrança até para se garantir a candidatura na generosa chapa proporcional de vereadores, que permite a inscrição de dezenas de nomes.

Esse ambiente seria um dos principais motivos para desestimular a militância partidária e impedir o crescimento das siglas médias e pequenas, lamenta.

"O pensamento é o seguinte: se lá não temos muita chance, vamos arrendar o partido. Ainda vou escrever o livro "Pequenos partidos, grandes negócios"", afirma Brusadin.

O cientista político Fernando Guarnieri preferiu escrever a tese de doutorado "A força dos partidos fracos", defendida na USP, em 2009. No trabalho, ele utiliza a taxa de comissões provisórias municipais como um indicador para medir a democracia interna dos partidos. Os resultados o levam a dividir as legendas em três categorias: poliárquicas (ou organizadas), oligárquicas (ou de organização mista) e monocráticas (ou não organizadas).

Na atualização e ampliação dos dados para os 26 Estados com órgãos municipais, feitas a pedido do Valor, o PT e o PMDB, com menos de um terço de comissões provisórias, pertencem à primeira categoria, dos mais democráticos. O PSDB (45%), o PCdoB (55%) e o DEM (59%), com taxas entre um terço e dois terços, são classificados no bloco intermediário. E as demais 22 siglas, com mais de dois terços de comissões provisórias, caem na categoria dos monocráticos.

Guarnieri afirma, contudo, que, mais do que uma coincidência ou um modelo maquiavélico, a proliferação das comissões provisórias atenderia a uma necessidade dos partidos médios e pequenos em busca de sobrevivência.

Como a tendência, pela primazia das eleições majoritárias, seria de concentração de força em dois ou três partidos, e esse espaço já está ocupado por PT, PMDB e PSDB, restaria aos demais adotar outro caminho. E as comissões provisórias serviriam a esse propósito. Em sua visão, elas são utilizadas estrategicamente para permitir aos líderes uma maior coordenação durante as eleições, lhes dando mais liberdade de fazer alianças e acordos.

"Por um lado, as comissões são obstáculos a um ambiente de maior democracia interna, mas, por outro, elas estruturam a arena eleitoral e dão estabilidade aos resultados", diz o pesquisador.

Guarnieri destaca que a força advinda dessa forma de (não) organização contraria o senso comum de que as eleições brasileiras seriam baseadas em um "bando de candidatos aleatórios" e que o poder dos políticos viria do controle sobre os votos de uma parcela do eleitorado. Antes de cultivar os votos, é importante garantir acesso a recursos dos partidos, como o tempo de propaganda de TV e, ainda mais primordial, o direito de se candidatar pela legenda - decisões que passam pela coordenação das burocracias partidárias.

O pesquisador lembra que o instituto das comissões provisórias, criado pela Lei Orgânica dos Partidos Políticos (Lopp), de 1971, é uma herança da ditadura militar e tinha como objetivo impedir a ascensão de candidatos indesejados na Arena, partido de sustentação do regime.

Para Maurício Brusadin, a legislação seguinte, de 1995, ainda "cheira a mofo", ao considerar como soberana apenas a Executiva nacional. Em sua opinião, deveria-se discutir uma espécie de Estatuto do Filiado, nos moldes em que se criou o Estatuto do Torcedor, para o futebol.O deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP) é contra grandes interferências na vida das legendas e defende a livre organização partidária. "É um princípio conquistado na luta contra a ditadura e faz parte da Constituição. Quem dá força ao partido são os eleitores", diz, ao lembrar que os filiados petistas podem escolher dos dirigentes locais ao presidente nacional. "O PT tem eleição direta. Mas a indireta é ilegítima? Não. Difícil definir o que é melhor. Não podemos obrigar", afirma.
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A Face Desconhecida da Legalidade

Esta semana, Zero Hora publicou uma série de reportagens intitulada “A Face Desconhecida da Legalidade”. De acordo com o jornal, a série tinha a pretensão de revelar "o que ainda não foi contado nos livros de história sobre o movimento". O que foi publicado em livros, portanto, não interessava nesta série. Talvez, por isso, a série não tenha mencionado o que foi revelado por Breno Caldas, na entrevista que concedeu a José Antônio Pinheiro Machado (sim, ele mesmo, o suposto cozinheiro-escritor). A entrevista foi publicada no livro "Breno Caldas- Meio Século de Correio do Povo", da editora L&PM, de 1987:



Breno Caldas - Não, no início era só a Guaíba. Só a Guaíba foi requisitada, ou então "encampada", como disse o Brizola. As outras estações ficaram no ora veja. Aquele fato político da Legalidade teve uma repercussão enorme, as pessoas acompanhavam cada passo, cada lance, a audiência era expressiva. Aí a Rádio Gaúcha resolveu aderir ao negócio, pediu para entrar ...e entrou. Depois de tudo, aconteceu um fato curioso. Um dia apareceu lá na Guaíba um diretor do Banco do Rio Grande e queria me dar dinheiro: disse que estava lá por ordem do governador para fornecer recursos, os recursos que eu precisasse, a título de indenização pela ocupação da rádio. Eu disse que não precisava, que não queria ....ele ficou surpreso: "Mas o que é que eu vou dizer ao governador?" "Diga que eu não quero dinheiro. No fim da ocupação, eu vou mandar uma conta, uma conta detalhada, correspondente exatamente às horas que ele ocupou a rádio." E, realmente, quando terminou o negócio,nós fizemos lá as contas de quantas horas a rádio ficou no ar a serviço da Legalidade e deu uma coisa ridícula...25 contos de réis ... Mandei a conta e eles pagaram. O nosso Maurício Sobrinho também resolveu mandar a conta da Gaúcha, embora a Gaúcha não tivesse sido requisitada ou encampada, mas sim tivesse aderido à Legalidade. Naquela época, o Maurício tinha comprado a TV Gaúcha do Balvé.. e lhe estava devendo 250 contos pelo período da Legalidade.. Então, na prática, o governo do Estado pagou a aquisição da TV Gaúcha...
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FISCAL DO POVO

E AGORA?

O GAECO VOLTARÁ?

"NEM TODAS MENTIRAS, DEVEM SER DITAS.
E NEM TODAS AS VERDADES REVELADAS."
                                                                                                                    (palavras de CHIQUINHO DO PARANA)

Vereador de Colombo, Oliveira da Ambulância, foi preso hoje (25), pelo GAECO, em flagrante, Na Câmara Munícipal por ficar com salários de assessores. Os salários dos três assessores, cerca de R$ 3900,00 (cada), seriam “recolhidos” por Oliveira, que repassaria R$ 1200,00 para cada um dos três.
Oliveira da Ambulância foi preso no gabinete dele, quando pegava o dinheiro.

Outros munícipios
Em outros municípios, alguns vereadores devem estar, nesse exato momento, de “orelha em pé”, pois a prática de “ficar com salários de assessores por eles indicados” é comum, mas ilegal e imoral.

CAMPEÃO NÃO, TRI CAMPEÂO 

Esta é a terceira vez que o vereador Oliveira da Ambulância é preso. Em 2007, ele foi detido acusado de espancar e acorrentar o enteado de 9 anos. Dois meses depois, voltou a ser preso por coagir testemunhas no processo que envolve o enteado.
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Gastos com cartão Corporativo

Diário da Região - Osasco, 08/04/11.
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Brasileiros estão mais Obesos

Mogi News - SP, 21/04/11.
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Não se fazem mais vovozinhas como antigamente...

Tribuna Impressa - Araraquara/SP, 23/04/11.
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O voto local

Do cientista político Marcos Coimbra

Toda eleição é importante para a comunidade em que ocorre. Da maior à menor, qualquer uma provoca efeitos na vida das pessoas. Seja para o Legislativo, seja para o Executivo.

É falsa a tese de que, na sociedade moderna, a administração se racionalizou ao ponto de torná-las irrelevantes. De que estamos na era do depois da política, em que as questões da vida coletiva se tornaram técnicas. De que não interessa a cor do cachorro, sendo unicamente importante que saiba latir.

Fez clara diferença, por exemplo, a eleição de Lula em 2002. É provável que algumas coisas que o petista realizou em seus dois mandatos não fossem muito diferentes das que Serra teria empreendido se tivesse ganho. De um lado, existe uma inércia na ação de governo que não permite, em diversas áreas, alterações significativas de rumo a cada vez que se troca o presidente. De outro, a realidade internacional nem sempre deixa espaço para decisões inteiramente livres. Faz-se o que é possível, e o que é possível, muitas vezes, não varia.

Mas qualquer um sabe que o Brasil depois de Lula não é igual ao que teríamos se Serra tivesse ocupado seu posto. Nas coisas boas e nas ruins.

O eleitor tinha perfeita consciência disso quando votou em Lula. Ao escolhê-lo, as pessoas sabiam que faziam uma opção entre determinado rumo e outro. O que estava em pauta não era uma simples troca de administrador, de alguém para desempenhar um papel basicamente igual e fazer as mesmas coisas.
Em 2010, isso voltou a estar claro para a grande maioria do eleitorado. Até o cidadão mais ingênuo sabia que o Zé (Serra) não ia continuar o trabalho do Lula da Silva, apesar da campanha do tucano dizer que sim; que, se quisesse continuidade, votaria em Dilma.

As eleições estaduais e municipais também são assim. Votar em um candidato a governador ou a prefeito é escolher o modo como serão administradas políticas que afetam o cotidiano de cada eleitor. É trazer determinados temas para o primeiro plano e deixar outros em menor destaque. É afirmar o que cada um prefere para seu estado ou cidade. Certamente, é mais do que apenas optar entre pretendentes a aplicar receita idêntica.

Ano que vem, na hora em que os eleitores votarem nos candidatos a vereador e prefeito, estarão se manifestando a respeito dos rumos que desejam para os municípios em que vivem. Alguns votarão orientados por preferências políticas e partidárias estruturadas há muito tempo, outros de acordo com sua percepção do momento. Uns levarão determinados aspectos em conta, outros não. Mas todos estarão pensando fundamentalmente em suas cidades. Ainda bem.

Parece estranho, mas há quem acredite que o eleitor vota em um candidato a prefeito como se quisesse “passar um recado” ou “homenagear um líder”. Que, no fundo, acha secundário o ocupante do cargo, pois sua verdadeira preocupação é transmitir a alguém uma “mensagem”.

O eleitor procura o candidato com mais possibilidade de fazer com que a prefeitura de sua cidade se pareça com o que deseja. A chance de que vote em quem, a seus olhos, não conseguiria isso, a fim de “enviar mensagens”, é mínima. Afinal, quem pagaria a conta seria ele, tendo que suportar alguém desqualificado no cargo durante quatro anos.

Ele pode errar (e sabe disso), mas não deliberadamente. Pode, por exemplo, estar frustrado com o governador de seu estado, mas não deixará de votar no candidato a prefeito de seu partido, se o considerar o melhor para a cidade.

Vice-versa, o contrário: não é por gostar do governador que votará em um mau correligionário dele.

Raciocínio semelhante serve para os chamados “grandes eleitores”. Porque um eleitor, lá na sua cidade, conhecedor dos candidatos, ciente do que representam, votaria em quem, por exemplo, Lula quer que ele vote? Se for em quem já pensa, ótimo, o apoio somaria. Mas, quando está convencido de que o melhor é outro nome? Porque mudaria sua decisão? Para expressar seu apreço pelo ex-presidente? E desde quando uma homenagem como essa faz sentido (para os eleitores normais)?

Vamos fazer, ano que vem, quase 6 mil eleições. Cada uma é diferente, todas são importantes. Se enganam os que acham possível nacionalizá-las ou dirigi-las.
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MIMETISMO CORRUPTO

Pois,
Nosso povo é como camaleão, mas o camaleão tem apenas o mimetismo da cor, nossos compatriotas da índole.
O mimetismo da índole, elege corruptos, e dignifica o "rouba mas faz".
Maluf, Collor, sarney, são exemplos bizarros de reeleitos.
Há os babacas que sustentam programas de televisão tipos "reality shows" como BBB, A FAZENDA, com simplórios SMSs, ou telefonemas, de custo irrisório, 0,90 centavos, onde as geradoras do programas faturam entre 3 e 10 milhões de reais por semana, já retirados os impostos e os custos das operadoras. No decurso de 12 a 14 semanas são 100 milhões de reais.
A cada 4 meses poderíamos premiar 100 mil pobres brasileiros com 1000 reais, ou distribuir 50 mil cestas básicas por semana.
O povo disfarça sua índole corrupta, votando e debatendo esse tipo de roubo oficializado.
Nosso pobre gasta 80 reais de impostos numa cesta básica, e paga um imposto  renda, nas loterias oficiais e clandestinas em busca da sorte,num país em que o jogo é proibido.
Enquanto em Hollywood, filmes e seriados são feitos com patrocínio privado, incluindo-se aqui grandes peças da Broadway, nosso povo esquece que impostos que deveriam financiar saúde e educação são desviados para, filmes de péssima qualidade e shows teatrais ou musicais, tudo patrocinado com dinheiro público. O governo paga o show e os marajás empresários ficam com o lucro.
Os petistas , pulhas culturais chama a mídia de PIG, e não é que eles tem razões incontestáveis.
O patrocínio de jornais e novelas em horário nobre é da CEF, do Banco do Brasil, da Petrobrás, dos Correios, chega-se ao cúmulo de horários de propaganda de partidos políticos, claro que evidentemente gratuitos, e pagos com recursos do erário publico.
O PIG não é GOLPISTA é GOVERNISTA, politiqueiro, sórdido e corrupto.
O reality show da vida é quem vai ser atendido na fila do SUS, e quem vai ser mandado de volta ao pó da terra.
Quem será o próximo a morrer na saidinha de banco, nos campus universitários, ou atropelados por cafajestes nas calçadas da vida.
Os nossos políticos também fazem outro tipo de reality show, apartado do povo, que transformam seus votos em SMSs corruptos.
Adoram pilantras, amam artistas que são ralés humanas no mundo das drogas, idolatram analfabetos funcionais tiriricamente os elegem
Novamente relembro fatos do mês de agosto que marcaram nossa história.
Getúlio suicidou envergonhado pela corrupção.
Jânio renunciou ou morria.
Bebidas, telefones e cigarros arrecadam 300 milhões de reais em impostos por dia, alguém já imaginou para onde vai tanto dinheiro?

bom dia



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