Berlusconi



"No Brasil, personagens como Dantas hoje estão na sarjeta e amanhã são colocados em um pedestal." Carlo Buora Ex-vice-presidente da Telecom Italia. Correio do Povo-26/06/2008

O penúltimo país do mundo a dar lições de moral no Brasil é justamente a Itália.

A frase pode ser reescrita:

Na Itália, personagens como Berlusconi hoje estão na sarjeta e amanhã são colocados em um pedestal, como Primeiro Ministro."

Ambos deveriam estar atrás das grades!
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Eu, segundo a lente de J.A.!



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A Casa do Espanto

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Crise na Susepe

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Fazendo escola

Santinho de um candidato a vereador que recebi agora na minha caixa de correio. Se a governadora pode realizar o sonho, por que o candidato não poderia, não é mesmo?

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Sobre a propaganda dos Cobertores Parahyba...



Caro anônimo...
Se não me equivoco, aquela propaganda passava por volta de 1963 ou 1964. Já li que era em 1962, como a da Casas Pernambucanas acima!

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Caro Anônimo...
Parahyba, realmente tem um h; o nome preserva a origem indígena. Quando não se tem o que comentar, se desvia o discurso para problemas ortográficos, assim como faz essa gentalha quanto ao Lula, ou se quer diminuir alguém.
Tenho uma infinidade de ressalvas quanto ao Governo Lula, e uma montanha de concordâncias. Lula é um cara de tanta sorte, que o Dólar está abaixo do R$1,60. Lula pode se perder nas letras, mas não no "foco".
O mesmo não posso dizer do poliglota FHC!

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Fotografia como contraponto à excrescência que é o desgoverno de Yeda Crusius!

Deixando de lado um pouco a horda de canalhas que tomou de assalto o Piratini, para os que gostam de fotografia, há um ensaio sobre Parque da Redenção onde em todas as fotos aparece água, mas há uma em que aparece um bípede da espécie Homo Sapiens*! Procure e siga a pista!

As fotografias são de Walter Karwatzki. Veja o ensaio aqui!

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Aqui ao sul do Mampituba, trabalhamos em comprovar que a Segurança Pública é administrada por Homo Sapiens não bípedes. Verdadeiros quadrúpedes!
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Grandes e pequenos partidos







Aberto formal e efetivamente o processo eleitoral, algumas antigas e já bastante discutidas questões voltam a intrigar analistas e eleitores.

Como explicar a facilidade com que adversários incondicionais e muitas vezes furiosos no plano nacional se coligam em várias cidades do país, numa demonstração de elasticidade que beira a irresponsabilidade? Como entender que aliados históricos, afinadíssimos no combate ao governo federal, não consigam caminhar juntos em alguns municípios e cheguem mesmo, como ocorre em São Paulo com o PSDB e o DEM, a se converter em adversários e facilitar as coisas para candidatos de partidos contra os quais se batem por toda parte?

Partidos amigos no plano nacional convertem-se em inimigos no plano municipal e emprestam apoio a chapas que não se coadunam com os propósitos proclamados nos estatutos e documentos partidários. A “esquerda” alia-se sem muito pejo com a “direita”, dando origem a blocos desprovidos de coerência profunda. As disputas regionais são mais fortes que as nacionais e praticamente proíbem que os candidatos se declarem fiéis ou leais ao que quer que seja. Não é por acaso que os políticos não lidam bem com a fidelidade partidária e vivam tentando flexibilizá-la ou burlá-la, quase sempre em nome de uma necessária dose de “liberdade de pensamento e ação” ou da alegação de que o quadro partidário é jovem demais para ser racionalmente estruturado. Muitos dos atritos entre o Poder Judiciário e a política passam por aí. Boa parte das decepções do cidadão também.

Dado o caráter do federalismo brasileiro e do próprio regime presidencial instalado por aqui, as eleições municipais têm enorme valor estratégico. Jogam papel determinante tanto na sustentação dos governos estaduais e federal quanto na dinâmica das eleições para governadores e presidente da República. Deste ponto de vista, 2008 é a ante-sala de 2010. E quase tudo o que é feito hoje tem um olho depositado no que será feito daqui a dois anos.

O eleitor tem motivos de sobra para se sentir perdido e ludibriado. Dada a incoerência com que se depara, é como estivesse abandonado pelos políticos e pelos partidos.

E o que dizer então da força que ganham as pequenas legendas? Muitas vezes, os grandes partidos, ou os candidatos mais fortes, entregam-se a uma luta insana para obter o apoio dos pequenos. Fazem de tudo para integrá-los em suas coalizões, prometendo-lhes mundos e fundos e anunciando-os como fatores decisivos, verdadeiros fiéis da balança. Quase sempre a operação é feita simplesmente para prejudicar os adversários, na linha da máxima “o inimigo de meu inimigo é meu amigo”, ou seja, com o objetivo mais de atrapalhar que de somar ou agregar. É a sedução usada como mero artifício de campanha, sem muita sinceridade ou rigor.

São evidentemente operações legítimas, sancionadas por qualquer bom manual de estratégia política. É impossível criticar os partidos por desejarem mais apoio para suas chapas ou por pretenderem embaçar a vista e embaralhar os passos dos adversários. Apoios, em política, são como o sal da terra. Sempre têm alguma tradução prática e muito valor simbólico.

Coligações eleitorais pesam em termos contábeis. Fornecem aos partidos recursos de campanha, material de divulgação, minutos importantes na propaganda eleitoral, tribunas alternativas em certos setores, áreas ou regiões, além da possibilidade de ampliar os apoios pela via da multiplicação do número de candidatos comprometidos com o vértice da coligação.

Ao serem buscados e concretizados, os apoios funcionam como atestados de flexibilidade, desprendimento e largueza de visão, prova de que os candidatos não querem tudo, estão abertos a compartilhar os frutos da vitória desejada, como se desejassem demonstrar uma generosidade que a disputa pelo poder tende a ofuscar ou a impedir. Há alianças que simbolizam um compromisso com o futuro, outras que espelham a nova face de um partido, outras ainda que são um esforço para revalidar identidades ou sugerir caminhos alternativos. Pode ser extraordinário, por exemplo, o efeito simbólico da inclusão, no mesmo palanque, de pessoas que pensam diferentemente ou de antigos adversários, figuras dotadas de carisma específico, heróis de batalhas passadas, ícones da nacionalidade.

Mas os grandes partidos não costumam ser muito generosos quando se trata de decidir quem ocupará a “cabeça da chapa”. Nestes casos, o desprendimento é bastante relativo, e muitas vezes não passa de dissimulação e jogo de cena.

Partidos são seres de duas almas: a conquista do poder e a organização dos interesses e opiniões. A primeira delas exige visão tática e estratégica, é fria e obstinada, não mede esforços para se completar. A segunda depende de cultura, ideologia, teoria social, empuxo programático, marcas de identidade. Alianças sem outro critério que não o de viabilizar o acesso ao poder, ainda que legítimas, não ajudam à alma substantiva dos partidos e podem até mesmo feri-la, apequená-la ou descaracterizá-la. Justificam-se no curto e médio prazo, mas podem ser letais no longo prazo se, por exemplo, chamuscarem a identidade e a coerência doutrinária dos partidos.

Não se trata de uma escolha de Sofia. As duas almas são indispensáveis para o partido político. Há momentos em que simplesmente não há como escolher, os fatos empurram as decisões. Mas o ideal seria sempre manter as almas em equilíbrio e integração, até para que uma possa moderar ou chamar às falas a outra.

O problema é que hoje, nestes tempos “líquidos”, consumistas e velozes em que vivemos, a alma programática e ideológica encontra-se combalida, menosprezada e sem eixo para se sustentar. Com isso, a volúpia pelo poder ganha completa independência e espalha sua lógica pelo sistema político e pelos mais diferentes circuitos sociais. [Publicado em O Estado de S. Paulo, 26/07/2008]

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Casa do Espanto em festa.

Alvorada Festiva
O comandante-geral da Brigada Militar (BM), coronel Paulo Roberto Mendes, organizou homenagem da corporação à governadora Yeda Crusius por seu aniversário de 64 anos. Neste sábado, pouco antes das 8h, a governadora foi acordada, em frente à sua residência, por integrantes da BM. Além do famoso “Toque da Alvorada”, constava no repertório escolhido a música “Amigos para Sempre”. Correio do Povo -27/07/2008

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Bem, não se sabe se a “Alvorada Festiva” foi realmente uma alvorada festiva ou uma gozação. É bom lembrar que “Amigos para Sempre” foi a musica tema na formatura de Lair Ferstnmo no exato momento em que este recebia o diploma de Bacharel em Direito.


Agora se foi “festiva” o Coronel Mendes é um grande puxa-saco e esqueceu de convidar o Lair Ferst.

Como contraponto às festividades natalicias da governadora, o estado segue uma “Marcha Fúnebre”, rumo ao buraco!

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Figueirense 1 x 7 Grêmio

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Políbio, o aloprado!





É um erro do governo gaúcho amarrar a decisão sobre a licitação que vai escolher as agências que atenderão as suas contas. . São R$ 90 milhões por ano que estão em jogo. 18 agências estão petrificadas, sem saber o que fazer e sem ajudar o governo a governar. O governo passou a usar a agenda imposta pela CPI do Detran. São poucos os secretários que cumprem agenda própria. A posição é equivocada.. A falta de um comando único e centralizado para a área de comunicação social do Piratini determina as vacilações. Sem ele, ações espasmódicas representam apenas desperdício de verbas e resultados sem sentido. A cara campanha de lançamento dos programas estruturantes foi prova disto."

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Confira, abaixo, a divisão das secretarias e órgãos de governo para cada uma das seis agências escolhidas:


DCS - Banrisul, Banrisul Serviços, Banrisul Corretora de Valores, SECOM.

SLM, Banrisul, Banrisul Consórcios, Banrisul Armazéns Gerais

Nova Centro - SECOMS, sec. Infra-estrutura, Sec. Obras, CEEE, CRM, Sulgás, SPH, SUPRG, DAER. Metroplan, Sec. Ciência Tecnologia, CIENTEC

Agência Matriz - SECOMS, ec. Meio Ambiente, FEPAM, Sec. Irrigação, Sec. Justiça, FADERS, FGTAS, FASE, Sec. da Saúde, Agricultura, FUNDOVITIS, IRGA, FEPAGRO, CESA, CEASA, Fund. Zoobotânica.

Martins + Andrade - SECOM, Caixa Estadual, SEDAI, Sec. Fazenda, CADIP, PROCERGS, Sec. Habitação, CORSAN, Sec. Planejamento, AGERGS, CORAG, Sec. Administração e Recursos Humanos, IPERGS.

Escala - SECOM, Sec. Segurança, Sec. Cultura, TVE, Sec. Educação, FAPERGS, UERGS, Liberato Salzano da Cunha, DETRAN, Sec. Relações Institucionais, Sec. Turismo, FUNDERGS.

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As informações acima estão no portal do Políbio Praga, digo, Braga. Depois de um daqueles órgãos pagar um "banner" em um portal de um descomunicador, fica difícil acreditar em tudo o que ali está escrito.


As agências de propaganda ajudando o governo a governar é, no mínimo, um caso de polícia!


É bom lembrar que a operação RODIN, estourou uma quadrilha que roubava dinheiro de candidatos a carteira de motorista e utilizave em benefício pessoal de alguns e político de outros. Quanto custava um "banner" patrocinado pelo DETRAN?

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Cor e cara de inverno!


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A Casa da Luz Vermelha!

A Governadora Yeda Crusius, a honesta, lançou uma carta compromisso em 'defesa da ética', só após ser descoberto que antes da Operação Rodin, a ética só valia para o quintal do visinho. No Piratini e sob o teto de partidos aliados, a putaria era generalizada!


Yeda eleita transformou-se em gerente de bordel e essa carta é mais uma empulhação para a manutenção de partidos mamando nas tetas das verbas públicas para a manutenção de seus currais eleitorais.


O que lamentamos é a incapacidade dos órgãos fiscalizadores em fiscalizar, e não jogar a sujeira para baixo do tapete, e dos eleitores em avaliar e eliminar os envolvidos com essa "crise ética".

Neste sentido, nota zero ao Tribunal de Contas, onde sobre seu Presidente, recaem dúvidas sobre um comportamento meio leniente, para não dizer outra coisa. E nota zero aos eleitores deste estado.

Inegável, também, que jornalistas silenciaram. Quanto custará para um jornalista, fazer de conta que acredita nas intenções de honestidade da Governadora?


A verba já está anunciada. A verba do RS para publicidade é 94 milhões de reais. Este é o cala-boca de Yeda. Há jornalistas, publicitários e comunicadores alucinados em botar a mão nesta bufunfa! Com este dinheiro eles dirão qualquer coisa, até que Yeda é proba, equilibrada e não ganhou a casa do espanto como as pedras comentam desde o final de 2006.


Vamos ver a enrolação das informações que Yeda deverá dar ao Tribunal de Contas.
Quanto mais eu converso com pessoas que conhecem sobre o assunto, fico mais de cabelo em pé.

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Novas velharias (de novo!)

O blog anda meio parado, admito. Com tantos acontecimentos Dantescos e eu sem tempo nem paciência para desenhar... O jeito é apelar para o arquivo, revolver o baú eletrônico e achar algo interessante.

Como os Ronaldinhos voltaram às manchetes, nem sempre positivas, selecionei as charges abaixo, feitas durante a Copa do Mundo de 2006.

Para nós brasileiros, a copa foi marcada, entre outras coisas, pela grande e frustrada expectativa no Quadrado Mágico, pela obesidade do Fenômeno (que ainda meteu três buchas), pela ruindade do Adriano, pela ineficiência de Ronaldinho e de Kaká...


Pela passividade do Parreira...

Pelos recordes de duvidosa serventia do Cafu...



e pelas TVs de plasma.

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Há mais de 45 anos ...

Quando passava esta propaganda, era hora das crianças irem para a cama. Se não estou enganado, 21h00min! Os tempos, definitivamente, mudaram.

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Café & Arte - 2

Pra quem não conferiu a exposição, tipo tudo mundo, aí vai o meu cartum.

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Gramsci, os anos do cárcere



Meu amigo Luiz Guilherme Paschoalini, num comentário postado dias atrás, fez uma indicação que merece ser socializada.

Ele localizou o filme Antonio Gramsci. I giorni del carcere, de 1977, dirigido por Lino del Fra. Trata-se de uma tentativa de apresentar os anos vividos por Gramsci na prisão de Turi, em Bari, Itália (julho de 1928 a outubro de 1933), período fundamental para a redação dos Quaderni gramscianos e bastante analisado pelas discordâncias que o mais famoso prisioneiro do fascismo manifestou em relação à teoria stalinista do social-fascismo, aceita então até pelo próprio partido de Gramsci, o PCI, ainda que com reservas.

O filme é bastante datado, foi produzido em preto e branco para a televisão italiana e recebeu o Grande Prêmio do Festival Internacional do Filme de Locarno 1977. Esforça-se para reconstruir em detalhe a época e os personagens, valendo-se de bastante maquiagem, leitura de documentos e flash-backs. Riccardo Cucciolla faz um Gramsci de peruca e corcunda, numa operação de busca máxima de verossimilhança. Com isso, o filme perde em fantasia e força ficcional, flertando com o documentário mas sem conseguir sê-lo por completo. Sua recepção, portanto, não é unânime, mas vale pelo argumento central, precisamente os anos de Gramsci no cárcere. Deve ser assistido pelos que se interessam por Gramsci, pelas lutas políticas dos anos de 1920-1930, pela hstória do comunismo.

O filme, falado em italiano e com legendas em espanhol, pode ser acessado no Google Video:

http://video.google.com/videoplay?docid=-5212179366147622794&q=antonio+gramsci&ei=acODSMavF4SaqQKkuuyfCQ&hl=en

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Café & Arte


Dia 8 de julho, um grupo de grafistas esteve no Café do Porto desenhando e pintando, ao vivo e a cores. Inclusive o quadro abaixo, do Eugênio Neves, e a minha modesta aquarela aí acima. O resultado pode ser conferido na exposição cujo convite segue abaixo:

Café & Arte
Nesse fim-de-semana o Café do Porto comemora 13 anos.
De presente, ganhou dos cartunistas da Grafar, uma exposição em sua homenagem.
Edgar Vasques, Santiago, Juska, Uberti, Eugênio Neves,
Hals, Kayser, Maumau, Ruben, Simch e Chiquinha
se misturaram com os clientes e passaram o happy hour
do dia 8 de julho criando cartuns inspirados no Café.
O resultado da função, que envolveu até desenhos em xícaras,
agora está exposto ao público.
Abertura da exposição: Sábado, 19/07/08, 21h.*
Com a MPB ao vivo
de Valéria Bueno e Alexandre Knorre.
Café do Porto da Padre Chagas, 293.

*A exposição já pode ser conferida a partir dessa sexta-feira,
18/07 e vai até o fim do mês, tudo com entrada franca.
Apoio: Bella Vista Arte e Molduras
Isadora Minas Langaro Carneiro
Relações Públicas Café do Porto

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Conhecimento, Informação, Perspectiva Crítica - 1





· “É preferível ‘pensar’ sem disto ter consciência crítica, de uma maneira desagregada e ocasional -- isto é, ‘participar’ de uma concepção do mundo ‘imposta’ mecanicamente pelo ambiente exterior, ou seja, por um dos muitos grupos sociais nos quais todos estão automaticamente envolvidos desde sua entrada no mundo consciente --, ou é preferível elaborar a própria concepção do mundo de uma maneira consciente e crítica, ser o guia de si mesmo e não mais aceitar do exterior, passiva e servilmente, a marca da própria personalidade?”. [Antonio Gramsci, “Apontamentos para uma introdução e um encaminhamento ao estudo da filosofia e da história da cultura”. Cadernos do cárcere, Caderno 11, § 12, Edição brasileira, vol. 1, pp. 93-94].



· "Mais vale uma cabeça bem-feita do que uma cabeça cheia". [Montaigne]



· "Onde está o conhecimento que perdemos na informação? Onde está a sabedoria que perdemos no conhecimento?" [T. S. Eliot]







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RBS mostra uma árvore que não para em pé.

ZH-13/07/2008



Faltam-lhe as raízes e mais galhos: PMDB e PSDB.

Se há um órgão em que a população voltou a acreditar, este é a Polícia Federal. Estávamos, já, desanimados. Eis que a PF desencadeia prisões, amparadas por investigações intensas e autorização do MP Federal.

“Figurões” algemados e presos melhoraram nossa auto-estima e passamos a acreditar que o crime não compensa. E prendem o famigerado Daniel Dantas. Daniel Dantas iniciou sua influência via Toninho Malvadeza. Fabricando sacolas de plástico e como sócio em posto de gasolina. No governo FHC enraizou influencias, inclusive participando em jantares exclusivos com FHC. Em 2002, um dia após jantar com FHC, houve a troca da direção de um fundo previdenciário PREVI, e dar andamento aos seus interesses "comunicativos".

Há uma batalha subterrânea pelo poder e controle de políticos. Do DEM e PDSB já se sabia. E há uma parte importante do PT, o chamado PTdoD, com ligações perigosas com Dantas.
Em fim, deveriam formar o partido PdoDD.

Assiste-se, agora uma batalha onde não poderia haver, na Policia Federal. Apesar dos desmentidos, pegou mal.

Já o PIG (Partido da Imprensa Golpista), nunca iria colocar uma tênue raiz ou uma mera folha com etiqueta do partido do Sr. Aécio Neves. Zero Hora conseguiu plantar uma árvore sem raízes, na página 8- Política do dia 13 de Julho.

Honestamente, nã sei como Carolina Bahia, Fábio Shaffner e Robson Bonin conseguiram produzir aquela reportagem sem que apareça Fernando Henrique Cardoso e a privataria, onde Dantas levou uma beirada. E a RBS também.

Deveriam ter verginha!

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Revista Porém com dossiê sobre a RBS




Nota quando do lançamento da revista com "dossiê" sobre o Grupo RBS, em 01/11/2003.
Representantes dos Sindicatos dos Jornalistas/RS, Radialistas, Administrativos e Gráficos, presentes à esquina democrática, em Porto Alegre, na segunda-feira, 3 de novembro, às 18h, protestaram contra a demissão de 218 profissionais do Grupo RBS. No ato público, realizado com apoio dos movimentos sociais, foi lançada a revista Porém com um dossiê sobre as relações obscuras da RBS com o poder e da sua situação de descontrole financeiro, com uma dívida de R$ 500 milhões.A justificativa do vice-presidente do grupo, o ex-ministro da Casa Civil do governo FHC, Pedro Parente, anunciado antes do fim do governo e empossado sem "quarentena", para a demissão dos 218 trabalhadores do grupo é de que a instabilidade macro-econômica dos últimos anos atingiu a maioria das empresas brasileiras.

O objetivo, segundo a nota da direção, é redução de custos. A revista Porém é bimestral, está em sua quarta edição e editou seu primeiro caderno temático numa devassa, com documentos, sobre o grupo RBS. Para o diretor da revista, Hugo Scotte, a idéia é resgatar o jornalismo investigativo e "o monopólio da mídia era uma pauta natural". Presente à manifestação, o empresário Waldir Bronzatto, disse que o país não pode crescer com sonegação de impostos, que "os homens sérios, os parlamentares sérios, deveriam unir forças para modificar esta prática no Brasil", se referindo a remessa de dinheiro a paraísos fiscais via contas CC5, apuradas pela reportagem da revista.

A Rede Brasil Sul de Comunicação é composta de 19 emissoras de televisão (17 VHF, 2 UHF), 19 de rádio (14 FM, 5 AM) e seis jornais diários. Já processou o ex-presidente do Sindicatos dos Jornalistas Profissionais no RS por uma ilustração e apesar de sua linha editorial apresentar cores carregadas de ideologia, seus diretores e jornalistas executivos afirmam com veemência sua imparcialidade.

O presidente dos Sindicato dos Jornalistas gaúchos, José Carlos Torves, afirma que apesar de ótimos profissionais em seus quadros a RBS pratica um jornalismo de má qualidade, "em função da linha editorial e dos compromissos partidários dos seus proprietários". Para Torves, "os donos da mídia" no Estado são maus administradores e não sabem o que é democracia.*nota retirada do sítio do Sindicatos dos Jornalistas/RS .
- O passado não perdoa é uma das páginas. No Portal http://zerofora.blogspot.com/ você pode acessar toda revista.
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Porto Alegre a "Cara de Fogaça e Eliseu Santos"? Nem a uma distância de 4.37 Anos-Luz*!

*1 Ano-Luz = distância percorrida pela luz (~300.000 km/s) durante um ano (pela medida de tempo no planeta Terra).

A estrela Alpha Centaury, corresponde a este ponto de observação e é a estrela mais próxima de nós.
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O óbvio repetido à exaustão!


A Carta Compromisso de Yeda Crusius e seu governo, é irrelevante, já que tudo o que está dito nela, já era esperado pelos mecanismos controladores e do processo eleitoral. A criação de normas de conduta para funcionários públicos, só atinge a eles; quem fiscalizará a Governadora?

Como é de se esperar, sobre si, seguirá uma lupa absolutamente cega como bem foi exposto pelo relatório chapa branca da tropa que representou o Governo Crusius na CPI do DETRAN.
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Como A Carapuça " acredita" na conversa fiada sobre ética e honestidade da Governadora...

Recomenda:



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Qual é o pior?


Sou mais o Rodrigo Mendes, evidentemente...
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Mais do que um simples goleiro

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Não houve surpresa. O corruptor pau-mandado disse que só a primeira instância preocupava o chefe. Dito e feito, duas vezes.


Frei Betto

Não houve surpresa. O corruptor pau-mandado disse com todas as letras, gravadas pela Polícia Federal, que o chefe se preocupava “apenas com o processo em primeira instância, uma vez que no STJ e no STF ele resolve tudo”.

Sabia o que dizia. Dito e feito, em dose dupla. O chefe entrou na lista daqueles que, para certos ministros do STF, pairam acima da lei e reforçam a nociva cultura de que, como cantava Noel Rosa, “para quem é pobre a lei é dura”, mas para quem é rico a impunidade fa(r)tura.

Vale a piada do político corrupto que surpreendeu o filho surrupiando-lhe a carteira e deu-lhe umas palmadas. “Mas você também rouba!”, reagiu o menino. “Não te castigo por roubar, mas por se deixar apanhar em flagrante”, retrucou o pai. Agora, nem o flagrante merece punição. Vide as imagens gravadas pela PF em que aparece a dinheirama destinada a corromper um delegado daquele órgão. O ciclo vicioso se confirma: a Polícia prende, a Justiça solta. E alguns disso se aproveitam e fogem.
Ou a pena prescreve, sacramentando a impunidade e permitindo até que se candidatem a cargos públicos.

A corrupção, aliada à impunidade, de quem é filha, já indignava o autor de “A Arte de Furtar”, escrito entre os séculos 17 e 18: “Se vossa casa, ontem, era de esgrimidor, como a vemos hoje à guisa de príncipe? E até vossa mulher brilha diamantes, rubis e pérolas, sobre estrados broslados? Que cadeiras são essas que vos vemos de brocado, contadores da China, catres de tartaruga, lâminas de Roma, quadros de Turpino, brincos de Veneza etc.?

“Eu não sou bruxo nem adivinho; mas me atrevo, sem lançar peneira, a afirmar que vossas unhas vos granjearam todos esses regalos para vosso corpo, sem vos lembrarem as tiçoadas com que se hão de recambiar no outro mundo. Porque é certo que vós os não lavrastes, nem os roçastes, nem vos nasceram em casa como pepinos na horta”.
E aponta as ramificações do enriquecimento ilícito nas estruturas de poder: “Furtam pelo modo infinito, porque não tem fim o furtar com o fim do governo e sempre lá deixam raízes, em que vão continuando os furtos. Finalmente, nos mesmos tempos não lhes escapam os imperfeitos, perfeitos, mais-que-perfeitos e quaisquer outros, porque furtam, furtaram, furtavam, furtariam e haveriam de furtar mais, se mais houvesse”.

Em “A Desordenada Cobiça dos Bens Alheios - Antiguidade e Nobreza dos Ladrões” (1619), Carlos García diz que a arte da ladroagem é superior à alquimia, pois do nada faz tudo: “Haverá maior nobreza no mundo que ser cavaleiro sem rendas e ter os bens alheios tão próprios que se pode dispor deles a seu gosto e vontade, sem que lhe custe mais que pegar-lhes?”.

E denuncia o engano em que muitos vivem, “crendo que foi a pobreza a inventora do furto, não sendo outros senão a riqueza e a prosperidade”.
Padre Vieira, nascido há 400 anos, alerta em seu “Sermão do Bom Ladrão” (1655): “Os outros ladrões roubam um homem, estes roubam cidades e reinos; os outros furtam debaixo do seu risco, estes, sem temor nem perigo; os outros, se furtam, são enforcados, estes furtam e enforcam”.
Sim, não temem as instâncias superiores da Justiça, pois não há o perigo de ficarem atrás das grades. Soltos, continuam a furtar o erário, e enforcam, nas negociatas, a cultura da decência, da ética e da justa legalidade.

E ainda há quem proteste por ver a mídia acompanhar as operações policiais. Quem reclama quando as viaturas cercam a favela com brucutus e “caveirões”? Reza o direito que, se o crime é clandestino, a repressão e a punição devem ser públicas, para servir de exemplo e coibir potenciais bandidos, sejam eles de chinelos de dedo ou de colarinho-branco.

Segundo Cícero, “o maior estímulo para cometer faltas é a esperança de impunidade”. Enquanto o nosso Código de Processo Penal não sofrer profundas modificações, os bandidos poderão repetir em entrevistas que só temem a Polícia, porque a Justiça é cega às suas práticas criminosas.

Talvez fosse mais sensato acatar a proposta de Capistrano de Abreu e reduzir a Constituição a dois artigos: “Artigo 1º: Todo brasileiro é obrigado a ter vergonha na cara. Artigo 2º: Ficam revogadas todas as disposições em contrário”.

CARLOS ALBERTO LIBÂNIO CHRISTO , o Frei Betto,63, frade dominicano e escritor, é autor de “Calendário do Poder” (Rocco), entre outros livros. Foi assessor especial da Presidência da República (2003-2004).


Publicado na Folha de São Paulo, 13/julho de 2008
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O Ministro deve ter soltado a quadrilha, pois não havia "fato novo". Este filme eu já vi, e não sei bem onde!
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Min. Gilmar Mendes ... pedido de impedimento!


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Para entender o problema, o Judiciário se divide em 3 instâncias. Uma ação judicial só chega no Supremo Tribunal Federal, quando passa pelas instâncias anteriores. É aquilo que se conhece por recursos.


A gravidade do habeas corpus dado por Gilmar Mendes não é apenas porque liberou o acusado Daniel Dantas. O problema está em que a própria hierarquia foi escandalosamente atropelada, de forma inédita na história do judiciário brasileiro.
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Chega de ladrão de galinha ir para a cadeia. É tempo do ladrão do galinheiro inteiro. Já soltaram o Cacciola e olha no que deu! O STF parece um ninho tucano!
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Falando com as paredes

Pois agora o nosso franciscano e ético senador resolveu buscar novos interlocutores. Está com vontade de falar com as paredes do Senado e com retratos de defuntos de duvidosa trajetória política. Talvez o senador esteja pensando em se desculpar com os defuntos por ter apadrinhado Yeda, Fogaça, Rigotto e Britto. Sem falar no seu próprio governo, tão ruim quanto incompleto. Ou, mais provável, talvez esteja pensando em fazer um inflamado e abstrato discurso sobre ética para as indefesas paredes ouvirem. Pobres paredes.
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Luar do Sertão

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Se dá pra um dá pra todo o mundo

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O retorno

Vida de blogueiro proleta não é fácil. Não há backup. E quando a vida apronta surpresas e você é obrigado a viajar para onde não há internet, tudo fica mais complicado. Mas quero registrar aqui minhas desculpas a vários comentaristas que se manifestaram pela nossa ausência. Aos poucos estamos voltando. Há muito a desabafar.
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COMO O POVO "MAIS POLITIZADO DO BRASIL" TRATA SEUS ÍNDIOS!


No dia primeiro de julho de 2008, comunidade Mbya Guarani foi despejada pela Brigada Militar de um acampamento situado à beira da Estrada do Conde, município de Eldorado do Sul, próximo à cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Policiais da Brigada Militar (Polícia Estadual do RS), acompanhados do Oficial de Justiça Bruce Medeiros, efetivaram o desalojo no dia primeiro de julho de 2008. Por ocasião do Mandado de Reintegração de Posse (Processo 165/1.08.0001027-9), ajuizado pela FEPAGRO - Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária, e deferido pela Juíza Luciane Di Domenico, do Poder Judiciário do Estado da Comarca de Eldorado do Sul, RS.

A situação é grave, uma vez que o acampamento Guarani estava fora da área indicada no mandado, ou seja, FORA da propriedade da FEPAGRO, o que claramente invalida a própria ação judicial. Os Policiais Militares, junto aos funcionários da FEPAGRO recolheram os artesanatos e destruíram a faconadas as estruturas das habitações Guarani, sem a autorização ou presença da FUNAI ou da Polícia Federal, os únicos órgãos com competência para tratar da questão indígena, segundo o artigo 231 da Constituição Federal.

Ao solicitar a presença dessas instituições, o líder guarani Santiago Franco não foi respeitado e, devido sua insistência, foi algemado e arrastado à força para uma viatura da Polícia, deixando desamparados as mulheres e crianças de sua família. Por toda a bacia hidrográfica do lago Guaíba (onde se encontram diversas cidades, entre elas, Porto Alegre e Guaíba) está repleta de indícios de ocupação Guarani, algumas com alguns milhares de anos, outras que existiram até início da década de 1920. Em um estudo arqueológico da década de 1975, o arqueólogo Sérgio Leite aponta para a existência de um sítio arqueológico na área da FEPAGRO.

Segundo o próprio cacique Santiago, "meus antepassados moraram aqui, temos prova de que essa terra é Guarani". Texto da Comissão de Apoio sobre a expulsão da Comunidade Guarani de Eldorado-RS:http://midiaindependente.org/pt/green/2008/07/424007.shtmlExpulsão da Comunidade Guarani de Eldorado-RS:http://midiaindependente.org/pt/green/2008/07/424022.shtml«



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O RS elegeu uma governadora desequilibrada; portanto nada melhor para comandar a Brigada Militar do que um desequilibrado comandante! Este é o resultado lamentável de como nós tratamos nossos índios. Sim, pois nós elegemos essa bruxa! Nós permitimos que ela fosse eleita. Tenho vergonha do que acabo de assistir.

O estado deveria ser denunciado a organismos internacionais.
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Sobre Daniel Dantal - O Orelhudo!

Sobre Daniel Dantas, Naji Nahas e Celso Pitta, apenas é bom ressaltar que o problema é antigo. Antes de Lula. O momento exato foi a “privataria” alucinada do governo FHC, com respingos por aqui com Brito/CRT. Isso vem se arrastando desde apreensão de um HD, em 2004 na Operação Chacal,de um computador do Banco Oportunity, que Dantas é o “Controlador”.
Decisão do STF contraria aos interesses do país, são muitas e de algum tempo.
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Marco Aurélio Melo
BRASÍLIA - O advogado do ex-banqueiro Salvatore Cacciola no Brasil, Carlos Ely Eluf, pretende usar a mesma estratégia de defesa aplicada em 2000, quando um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal permitiu sua saída da prisão. “Vamos pedir a anulação dos efeitos de prisão preventiva emitida pela Justiça”, disse o advogado.
Em entrevista exclusiva de 2001, Cacciola fala sobre a imprensa e a vontade de voltar para o Brasil
Em 2000, Cacciola foi liberado depois de passar 37 dias na prisão. Depois da decisão, o ex-banqueiro fugiu para a Itália, não podendo ser extraditado por ter cidadania italiana. Entretanto, na semana passada, ele foi localizado no principado de Mônaco, onde foi preso. Cacciola é acusado de causar um prejuízo de R$ 1,5 bilhão ao Banco Central quando comandava o Banco Marka.
Enquanto os advogados de Cacciola, em Mônaco, trabalham pela rejeição do pedido de extradição, a ser enviado ainda nesta semana pelo governo brasileiro, a defesa, no Brasil, subsidia os trabalhos no exterior. Entre os materiais a serem encaminhados estão matérias jornalísticas em que o ministro do STF, Marco Aurélio Melo, declara que não se arrepender de ter dado o habeas corpus a Cacciola.
Ely Eluf afirmou ainda que, embora a permanência de Cacciola na prisão, determinada ontem pela Justiça de Mônaco ontem, prejudique os trabalhos da defesa, ela era “totalmente esperada”. “É uma medida de cautela até que seja julgado o pedido de extradição”, explicou.
O advogado acredita que o processo em Mônaco deva levar de 40 a 60 dias. No caso de extradição, a defesa começa a tomar medidas na Justiça brasileira.
Último Segundo
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Ministra Ellen Gracie concedeu liminar vetando o acesso da CPI aos dados do famoso e misterioso HD
“As informações que permitiram à Polícia Federal prender ontem o banqueiro Daniel Dantas, do banco Opportunity, poderiam ter vindo à tona há três anos, durante a CPIs dos Correios e do Mensalão. Em 2005, fragilizada pelo escândalo do mensalão, a base do governo revidou aos ataques da oposição, investigando o banqueiro e possíveis ligações com integrantes do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), à época das privatizações das teles.
Nas duas comissões, os governistas aprovaram um requerimento para ter acesso ao disco rígido de um computador do Opportunity, apreendido pela PF. O disco rígido é o mesmo que alimentou as investigações da PF que levaram, agora, à Operação Satiagraha.”
“A Receita Federal está investigando os investidores que fizeram aplicações em fundos off-shore localizados em paraísos fiscais e administrados pelo banqueiro Daniel Dantas, preso ontem na Operação Satiagraha, da Polícia Federal. Essa é uma segunda fase de investigação, que ganhou força com a apreensão de documentos e equipamentos na Operação Chacal, realizada pela PF no final de 2004.”

O Estado de São Paulo
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Dantas, a irmã e outros nove funcionários do banco Opportunity, que foram beneficiados por um habeas corpus concedido pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, no final da noite desta quarta-feira (9). Todos tinham prisão decretada e foram procurados durante a Operação Satiagraha da PF, que investiga desvio de verbas públicas e crimes financeiros.
Veja que somenete o pessoal do OPORTUNITY. Pitta e Naji Nahas, seguem presos. Eles não trabalham no Oportunity.

Gilmar Mendes
“São eles: Humberto José da Rocha Braz, também conhecido por Guga, assessor de Daniel Dantas e ex- diretor da Brasil Telecom, empresa que pertenceu ao grupo Opportunity; Hugo Sérgio Chicaroni, amigo de Guga, contratado para se aproximar dos delegados que investigam o caso.
Para conseguir provas, os delegados simularam que aceitariam o suborno e a propina foi, então, parcelada. No primeiro pagamento, R$ 50 mil. Depois, mais de R$ 79 mil. O restante do dinheiro da corrupção seria pago ainda esta semana.
Em um dos encontros gravados pela Polícia Federal, Hugo Chicaroni disse ao delegado que "a preocupação de Daniel Dantas seria apenas com o processo na primeira instância, uma vez que, no Superior Tribunal de Justiça e no Supremo Tribunal Federal, ele resolveria tudo com facilidade".
Convencido da manobra para manipular as investigações, o juiz Fausto de Sanctis determinou a prisão dos envolvidos. No apartamento de Hugo Chicaroni, em São Paulo, a Polícia Federal apreende R$ 1,3 milhões.”
G1
Nenhum ministro do STF disponibilizou seu precioso tempo para conceder um Habeas Corpus ao seu zé-das-coves que roubou uma galinha na esquina para matar a fome. Tão pouco essa gente ficou horrorizada em ver o Zé algemado. Já Dantas, é diferente. Dantas é bem relacionado com ilustres Senadores, Deputados, inclusive da banda podre do PT.
Mas quem não deve dormir mais é o FHC. Daniel Dantas foi a fonte de dinheiro do Valerioduto, e tinha importante influências no ministério de FHC.
Há comentários sobre o PdoDD: partido do Daniel Dantas, com parlamentares em todos os partidos.
Para saber tudo dessa patifaria, leia em:
Conversa Afiada
Carta Capital
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A Canalhada, e a profecia que se auto cumpre

Estamos bem, e após um longo e tenebroso inverno, o amado Abunda Canalha irá voltar à programação normal. Peço desculpas pela falta de notícias, mas tivemos nossas razões.

E a nossa fina flor da canalhada passando uma noite na PF, hein? Só uma noite, claro. Como Daniel Dantas previu, "quando a coisa chega lá em cima fica mais fácil de resolver", ora, como não?

Ainda estou processando as informações todas, mas só queria, por hoje, saber se o Gilmar Mendes também vai livrar a cara do vigia da casa do Naji Nahas, que foi preso e levou um tapão na orelha em cadeia nacional do PF por não ter aberto o portão da casa do turco.
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Beniamino Gigli em Ombra mai fu x SENADOR AZEREDO

Faz mais de 45 anos que minha avó e eu, de vez enquanto, íamos de Maria Fumaça até Bento Gonçalves visitar uma tia.


Lá, muito escutei esta gravação de Beniamino Gigli de Ombra Mai Fu, com meu tio Anisio. Isso foi antes de 1964. Esta era uma das minhas preferidas. A outra é La Donna é Móbile (gravação de Caruso).


Após a audição íamos almoçar. Meu tio cantarolava durante o almoço todo, La Donna é Móbile, comendo intermináveis pratos de massa ao molho de tomates, com colher e garfo, e com uma toalha amarrada no pescoço. Após o almoço, café preto com uma colherinha de graspa.


Hoje acordei com esta lembrança, e fui buscar no You Tube. Percebe-se que neste vídeo, em determinado momento aparece um equipamento de gravação.
Seria o da gravação que eu escutava com meu tio?


Narro esta pequena história, para comentar sobre a quantidade e a diversidade de informações que estão disponibilizadas na Internet. E para comentar as intermináveis tentativas de se barrar e censurar seu conteúdo.


Lembro que um tijolo pode ser utilizado para matar uma pessoa ou construir uma casa. Tudo dependerá de quem for o "utilizador" como dizem os portugueses. Punam o assassino, mas não proíbam o tijolo! Esta é a lógica.

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The Cure- Friday I'm In Love

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Espetacularização no dos outros é refresco!

Charge meio óbvia, mas nunca é demais reforçar a idéia...

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Eleições, Congresso e legislação





Grazie, Sizenando



O Portal UOL me pediu para falar sobre as eleições municipais que, a esta altura, já ocupam o centro da agenda política brasileira. O repórter Diogo Pinheiro buscou focalizar de modo especial o efeito que a legislação eleitoral tem sobre as disputas, sobretudo no que diz respeito ao controle e à regulamentação da propaganda eleitoral e dos gastos das campanhas.

Foi um papo bom, dinâmico.

Para os que tiverem interesse, aqui vai o link da UOL: http://eleicoes.uol.com.br/2008/ultnot/2008/07/08/ult6120u13.jhtm





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Video do Zero Fora: a Formatura.



Cerimônia de formatura de Lair Ferst, um dos 40 indiciados por formação de quadrilha pela Polícia Federal no Estado do Rio Grande do Sul.

O RS era conhecido como um lugar onde a corrupção andava por uma calçada e o político gaúcho andava em outra. Uma moralidade só. Só no imaginário.


Hoje se sabe a causa: eles temiam que se a corrupção mudasse de lado, eles poderiam perder a boquinha!

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Funk do Bu$atto

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E a prefeitura, heim?


É vexatória a situação de César Busatto que teve uma amável e despreocupada conversa com o Vice-Governador Feijó, gravada e levada a público. Naquela conversa Busatto disse como são financiadas campanhas do PP, PMDB, PP, PSDB e outros partidos. Esqueceu de dizer como a turma do Fogaça e do Eliseu santos, financiam as suas.

Eis que estoura outro escândalo na Prefeitura de Porto Alegre:


“CC da Procempa indiciado por tentativa de fraude na coleta de lixo de Porto Alegre
30 de junho de 2008
Infelizmente, irregularidades com o dinheiro público não são exclusividade dos governos estaduais e federal. Acaba de vir a público mais uma denúncia de corrupção grave, agora na administração municipal, e que envolve um CC da Procempa, Garipô Selistre. Ex-diretor do DMLU, Selistre é acusado de tentar burlar uma concorrência para a coleta de lixo em Porto Alegre, em uma licitação de R$ 305 milhões. Clique aqui para ver matéria veiculada na Zero Hora de sexta-feira.
Selistre consta na folha de pagamento da Procempa, mas não se encontra na empresa. Segundo Geraldo da Camino, procurador-geral do Ministério Público de Contas, em entrevista à Band News nesse final de semana, isto contraria a legislação vigente, que exige atuação dos cargos comissionados nos locais onde estão lotados.
O Sindppd/RS repudia toda e qualquer irregularidade com o dinheiro e o patrimônio públicos, e exige a apuração dos desvios e punição aos culpados, estejam eles no governo e no cargo que for.

(SINDPPD-RS)

Provavelmente Selistre foi redirecionado ali, “por serviços prestados”.
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Sobre o Zero Fora.



O portal http://zerofora.hpg.com.br/, não existe mais. Agora o Zero Fora está em http://zerofora.blogspot.com/ .
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O Pânico do Momento 2 - O Retorno

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Osso duro de roer

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A vida em posição de combate





Nada mais justo, nada mais digno de registro e apoio.

No próximo dia 7 de julho, às 19h, no Auditório Franco Montoro da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, será realizado um Ato Solene em homenagem a David Capistrano Filho.

A iniciativa é da Comissão de Saúde e Higiene da ALESP, com apoio da liderança do PT e dos deputados estaduais Adriano Diogo, Donisete Braga, Maria Lúcia Prandi, Roberto Felício, Rui Falcão e Vicente Cândido.

David, médico sanitarista de origem, comunista por vocação e dedicação, político sensível a todas as causas democráticas e sociais, foi um personagem decisivo na vida política brasileira entre 1970 e 2000. Como está no convite distribuído para o Ato Solene, foi um “idealista em estado puro” e um “rebelde com causa”. Prefeito de Santos, gestor de saúde inovador e audacioso, David olhava para o futuro, pensava grande. Foi um sanitarista da vida e um humanista radical. Merece ser lembrado e ter seu legado conhecido.

Ter podido conviver intensamente com ele foi uma das coisas que me fizeram crescer.

Por ocasião de sua morte, em novembro de 2000, escrevi o texto abaixo, que reproduzo aqui com o intuito de contribuir para um melhor conhecimento desta grande figura, e também para reforçar o convite para que se compareça ao Ato Solene na ALESP.

A vida em posição de combate

Segunda metade da década dos 70. Estávamos em pleno combate à ditadura. Uma brisa de liberdade e democracia teimava em perturbar a abertura lenta, gradual e segura imaginada pelo regime militar. Avançava-se, mas ainda era viva a lembrança da violência de 1975, de Herzog e Manoel Fiel, da carnificina policial na Lapa.

Por um momento, naqueles anos, em certos ambientes da esquerda, alguns chegaram a arquivar a combatividade, convencidos de que se impunha uma conduta prudente, pragmática, de algum modo dissimulada. Outros se aferraram a dogmas. Não eram muitos os que aliavam inteligência política – dedicada a solucionar problemas, superar impasses, desatar laços, construir a unidade dos democratas –, luta de massas e disposição para sair à luz do dia com cara própria.

Dentre os que sabiam promover esta aliança, havia um que se destacava.

David Capistrano da Costa Filho vivia em São Paulo, depois de ter saído de Recife ainda jovem, cursado medicina no Rio e amargado sucessivas prisões. Comunista de família, linhagem e tradição, mostrava-se tão hábil, generoso e competente como sanitarista quanto como dirigente político. Era um organizador nato, um dínamo: alguém que reunia, aproximava e animava, certo de que “teriam futuro os que soubessem trabalhar o presente e valorizar o passado”. Possuía uma energia inabalável, montes de idéias, tantos sonhos e projetos. No horizonte, estavam sempre os mais pobres, os trabalhadores, a grande nação brasileira.

Aquele médico era um intelectual. Tinha prazer em pensar, escrever, estudar. Não se tratava de um mero quadro partidário, mas de um homem público, para quem saúde, educação, saneamento, habitação, eram temas pertencentes ao campo do Estado democrático. Dedicava horas seguidas de trabalho criativo, empenho cívico e técnico à luta pela saúde do brasileiro.

Tínhamos ali, enfim, um político com todas as letras e em tempo integral, para quem a política não era jogo frívolo e calculista dedicado ao poder, mas paixão, entrega, imaginação, combate por princípios, esforço de renovação e agregação.

Foi dele a iniciativa de organizar e animar a Comissão Paulista pela Legalidade do PCB, que agregaria tantas pessoas até o início dos anos 80. Por sua inspiração, desenhou-se e ganhou corpo a política engenhosa, aberta e aguerrida dos comunistas de São Paulo, firmemente ligada ao movimento social e inserida com vigor no movimento democrático.

Em 1982, no auge da campanha que levaria Franco Montoro ao governo de São Paulo, David foi hospitalizado: leucemia mielóide aguda. Lutou como um leão. Em 1985, submeteu-se a um transplante endógeno de medula, em Houston, no Texas. Ficou meses por lá, isolado. Renasceu, aprendendo a conviver com as seqüelas do longo e duro tratamento.

Retornou com tudo à política. Filiou-se ao PT, um outro modo de ficar à esquerda. Foi trabalhar como secretário da Saúde em Santos. Elegeu-se prefeito da cidade em 1993, realizando uma ampla, democrática e bem-sucedida gestão municipal.

Terminado o mandato, David voltou a agir como médico sanitarista. Continuou procurando novas formas de cuidar da saúde e organizar serviços de saúde. Brigaria muito pela idéia do “médico de família” e não mediu esforços para coordenar o Programa Qualis (Qualidade Integral em Saúde), da Secretaria de Estado da Saúde. Mais tarde, passou a atuar como consultor do Ministério da Saúde. Permaneceria incansável.

A quimioterapia e as inúmeras transfusões, porém, haviam abalado seu organismo. O fígado seria comido por uma cirrose. De novo a luta pela vida. Os amigos, que ele sempre aproximara e reunira, reuniram-se agora em volta dele. Vários se ofereceram para doar parte do fígado. Definiram-se enfim o doador (o médico David Rummel) e a data da cirurgia. Logo no começo de 2000, centenas de pessoas começaram a levantar fundos para o novo transplante.

David acompanhava tudo de perto, reconhecido, emocionado. Jamais perderia, porém, o espírito público. Não se tratava de organizar uma campanha qualquer, mas de dar completo aproveitamento ao esforço dos amigos. Seria dele a idéia de transferir o eventual excedente para uma causa que fosse maior e beneficiasse os mais necessitados.

No meio de setembro, David Capistrano fez circular uma mensagem pela Internet. “É com alegria que escrevo aos amigos, companheiros e colegas, para agradecer o empenho e a solidariedade de cada um de vocês e de todos, que permitiram o êxito da campanha, em tão curto tempo. A meta foi superada. Peço que encerrem a campanha e reafirmo: o excedente será doado à Associação Saúde da Família, entidade das mais ativas e idôneas no campo da prevenção da AIDS, das doenças sexualmente transmissíveis e da gravidez precoce das adolescentes brasileiras”.

Sua morte, no dia 10 de novembro de 2000, aos 52 anos, deixou um vazio difícil de ser preenchido. Do triste evento ficou, porém, a certeza de que a vida vale sempre a pena e merece ser vivida em posição de combate.

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