Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Não é só o Estadão que anda em crise financeira.
A Globo, também.
Hoje, a Folha anuncia que a Época vai suspender sua edição São Paulo.
Segundo nota de seu diretor-geral da Editora Globo, Frederic Kachar, com o fim da “Epoquinha” a Globo visa se “adaptar às atuais condições do mercado anunciante e concentrar nossas energias e esforços para manter a saúde e a rentabilidade das nossas marcas”.
Traduzindo: a edição da Época no mercado publicitário mais rico do Brasil era deficitária. E fortemente, porque retirar uma marca de circulação, num grande conglomerado de mídia não é algo que se faça porque as contas ficaram alguns reais no vermelho, por um ou dois meses.
O avanço da internet somado à perda de credibilidade da mídia impressa estão, pouco a pouco, secando os ramos mais finos das imensas árvores da mídia comercial brasileira.
O fenômeno, a bem da verdade, é mundial.
Mas se agrava aqui, onde a própria imprensa encarregou-se de acostumar o público a uma informação de baixa qualidade, deformada e, não raro, irrelevante, como a do “rei dos camarotes” da congênere da “Epoquinha”, a “Vejinha”.
Não é só o Estadão que anda em crise financeira.
A Globo, também.
Hoje, a Folha anuncia que a Época vai suspender sua edição São Paulo.
Segundo nota de seu diretor-geral da Editora Globo, Frederic Kachar, com o fim da “Epoquinha” a Globo visa se “adaptar às atuais condições do mercado anunciante e concentrar nossas energias e esforços para manter a saúde e a rentabilidade das nossas marcas”.
Traduzindo: a edição da Época no mercado publicitário mais rico do Brasil era deficitária. E fortemente, porque retirar uma marca de circulação, num grande conglomerado de mídia não é algo que se faça porque as contas ficaram alguns reais no vermelho, por um ou dois meses.
O avanço da internet somado à perda de credibilidade da mídia impressa estão, pouco a pouco, secando os ramos mais finos das imensas árvores da mídia comercial brasileira.
O fenômeno, a bem da verdade, é mundial.
Mas se agrava aqui, onde a própria imprensa encarregou-se de acostumar o público a uma informação de baixa qualidade, deformada e, não raro, irrelevante, como a do “rei dos camarotes” da congênere da “Epoquinha”, a “Vejinha”.