Dirceu X Veja: ponto de inflexão
Capa da edição nº 1 da revista Mídia com Democracia - FNDC: trata do Capítulo V da Comunicação Social de CF88. |
Em 12/08/10 escrevi:
Acabou-se o tempo dessa retórica do Zé Dirceu sobre como Veja abandonou "os critérios jornalísticos e a legalidade,...abriu mão também dos princípios democráticos". Ou suas recorrentes lamúrias sobre a revista ter "o claro objetivo de destruir" sua "imagem e pressionar a Justiça pela" sua "condenação. Sua campanha contra mim não tem limites. Mas a Veja não fere apenas os meus direitos. Ao manipular fatos, ignorar a Constituição, a legislação e os direitos individuais, a revista coloca em risco os princípios democráticos e fere toda a sociedade".
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Capital e Crime
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Organizações LGBT repudiam violência homofóbica e realizam ato na avenida Paulista no dia 21 de novembro
Fonte: Ciranda Net
Rede Feminista de Saúde divulga nota de repúdio sobre violência feminina na UNESP
Ponto Final divulga nota de repúdio ao evento promovido por alunos da Unesp
A Campanha Ponto Final na Violência contra as Mulheres e Meninas está divulgando nota de repúdio e denúncia sobre um caso de agressão ocorrido durante os jogos universitários realizados no campus de Assis da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Araraquara, no interior de São Paulo. Na ocasião, um grupo de estudantes teria agredido e humilhado alunas em um jogo batizado de “rodeio das gordas”. A "brincadeira", criada para ridicularizar mulheres obesas, consistia em se aproximar de uma garota, de como em uma paquera, dizer "Você é a menina mais gorda que eu já vi", agarrá-la e tentar ficar sobre elas o máximo de tempo possível. O “jogo” foi divulgado em site de relacionamento. A Universidade deu início a processo disciplinar e a promotora de Justiça em Araraquara, Noemi Correa, abriu inquérito sobre o caso. Segundo ela, os responsáveis podem ser penalizados por violência física, psicológica, assédio moral e crimes de discriminação e preconceito. No documento - confira abaixo - a Ponto Final, da qual são parceiras a Rede Feminista de Saúde, que coordena nacionalmente, e o Observatório pela Implementação da Lei Maria da Penha, manifesta apoio às providências da promotora Noemi Correa. Para a Campanha “Estas manifestações são consideradas inaceitáveis, revelam padrões culturais identificados com a intolerância social e a valorização de modelos únicos de beleza. Propõem a inibição social de jovens e mulheres adultas, produzindo prejuízos à sua identidade e afirmação social”.
Pela aplicação da Lei Maria da Penha.
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Imagem: Daniel Bergamasco/Folhapress
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“Ladrões durante o dia, terroristas à noite”
Por todos os lados para onde se olhe, em Cabul, capital do Afeganistão, só se veem paredes derrubadas, ruínas e grupos de guardas de segurança armados: são os funcionários das empresas privadas contratadas pelos EUA para fazer a segurança dos prédios onde circulam diplomatas, representantes de organizações não-governamentais e funcionários de grandes empresas norte-americanas.
Os mesmos guardas têm acompanhado comboios militares em deslocamento – quase sempre dirigindo em alta velocidade, causando pânico e gerando caos nas estradas. De fato, esses guardas privados armados, sejam afegãos, norte-americanos ou quaisquer outros, são odiados no Afeganistão. Vários deles têm-se envolvido em acidentes e outros eventos violentos, sempre com mortes de civis inocentes. O último desses casos envolveu funcionários da empresa Dyncorps (EUA), na estrada do aeroporto, em Cabul: quatro civis afegãos foram mortos num acidente de carro; os funcionários da Dyncorps fugiram do local do acidente, e uma multidão enfurecida incendiou os carros e atacou policiais afegãos.
O comportamento desses soldados mercenários há tempos preocupa o presidente afegão Hamid Karzai que, recentemente, se referiu a eles como “ladrões durante o dia, terroristas à noite”. Agora, ao que parece, Karzai decidiu fechar o cerco contra as empresas de segurança privada.
Decreto de Karzai
Decreto do presidente Karzai, dessa semana, exige que todas as empresas de segurança que contratam guardas armados no país sejam extintas, no prazo de quatro meses. Para o governo afegão, esses mercenários agem como exército paralelo e são causa de instabilidade no país.
Até o início do próximo ano, esses “geradores de confusão e instabilidade” deverão ser desmobilizados. Todos os vistos para permanência no país serão revogados.
Poucas horas depois de o decreto ser divulgado, conversei com um dos empresários estrangeiros encarregados daqueles funcionários – para saber se estavam preocupados com o risco de perderem os empregos em poucos meses.
A resposta foi um claro “Não”. E acrescentou: “Se sairmos, esse país mergulhará no caos completo”. É possível que tenha alguma razão.
O que dizem os militares
Há cerca de 40 mil guardas privados armados em operação no Afeganistão. Mais da metade, empregados por empresas contratadas pelo exército e pelo Departamento de Estado dos EUA.
Para os militares, são indispensáveis, porque liberam os soldados regulares para as missões de combate. As empresas de segurança privada cumprem várias das tarefas que, sem eles, caberiam aos soldados – segurança das bases, prédios e instalações, segurança pessoal e, sobretudo, a proteção armada aos comboios militares nas rotas de suprimento das bases e acampamentos militares. E é nas estradas que ocorrem a maioria dos confrontos que sempre fazem grande número de vítimas civis.
Recentemente, o governo decidiu que a segurança dos comboios passará a ser feita por soldados do exército afegão – empreitada difícil, se se considera que os soldados afegãos ainda estão pouco treinados, não dispõem de armas adequadas e não têm experiência.
Os comboios de suprimento são alvos preferenciais dos Talibã e de outros grupos de guerrilheiros e milícias armadas que proliferam no país, e não se acredita que os militares norte-americanos aceitem entregar a segurança de seus comboios aos afegãos. Para dificultar ainda mais, aumentam as notícias de que o exército afegão já estaria infiltrado de militantes da resistência afegã. E, isso, ainda sem considerar que as estradas que cortam o país são controladas por diferentes senhores-da-guerra locais, e acredita-se que as empresas privadas de segurança pagam regularmente a vários desses senhores-da-guerra, em troca do direito de circular pelas estradas – recurso ao qual nem o exército dos EUA nem o exército afegão podem recorrer diretamente, pelo menos em teoria.
Os contatos de Karzai
Outro motivo pelo qual o empresário com quem conversei não acredita que as empresas privadas de segurança armada venham a ser de fato expulsas do Afeganistão é que várias delas pertencem, totalmente ou em parte, a famílias influentes no país.
“Será que o irmão do presidente fechará sua empresa?”, perguntou ele, referindo-se a Ahmed Wali Karzai, meio-irmão de Hamid Karzai e temido governador da província de Candahar.
O que se diz no país é que Wali Karzai controlaria várias das empresas privadas de segurança na área crucial de Candahar, apesar de jamais se haver provado qualquer conexão financeira entre ele e as empresas de segurança.
Os mais cínicos – muitos, nas ruas em torno do Capitólio – garantem que o decreto servirá apenas para entregar à família do próprio Karzai o monopólio da segurança privada no país, depois de expulsas as empresas estrangeiras, quase todas norte-americanas. Para outros, seria golpe de propaganda que Karzai estaria tentando, em busca de maior apoio popular, com vistas às eleições previstas para meados de setembro.
Num ponto, todos concordam: os mercenários armados são força de desestabilização ativa no Afeganistão – ideia que se encontra até no último relatório do Congresso dos EUA.
De fato, vai-se firmando a ideia de que as milícias mercenárias constituem hoje uma ameaça ao sucesso da estratégia dos EUA no Afeganistão, exatamente como aconteceu no Iraque, antes. Mas não se sabe se a expulsão seria a melhor solução com vistas ao futuro do Afeganistão.
Há quem diga que a expulsão das milícias privadas mercenárias criaria um vácuo de segurança, que os militares dos EUA – já sobrecarregados –, dificilmente conseguiriam preencher.
Tradução Vila Vudu
O Caso de Alagoinha
Direito & Saúde: o caso de Alagoinha (titles in english) from Universidade Livre Feminista on Vimeo.
A gravidez (gemelar) em uma menina de 9 anos de idade foi provocada por abuso sexual. Aborto nesses casos é permitido por lei desde 1940. Além disso, o aborto foi recomendado por motivos de saúde, já que a menina corria risco de morte.
Bispo católico diz que aborto gera excomunhão, abuso sexual e estupro não geram essa penalidade. A morte da menina para eles é secundária ... a mulher é secundária!
O caso gerou debates em toda a sociedade brasileira. Feministas se mobilizaram para garantir os direitos da mulher. Igreja pressionou/ameaçou médicos.
Vídeo produzido com o apoio da Fundação Ford, março de 2010
Mais informações:
ipas.org.br/noticias2010.html#Alagoinha
ipas.org.br/video_alagoinha.html
Saiba como adquirir através do link:
ipas.org.br/formulario_livros.html
* Ipas é uma organização não-governamental que trabalha há mais de três décadas com temas ligados a saúde e aos direitos reprodutivos da mulher objetivando especialmente contribuir para a Redução da Morbi-mortalidade Materna em decorrência do aborto inseguro.
Na Inglaterra, homofobia dá cadeia
Um pregador britânico foi preso depois de ter dito durante sermão na rua que homossexualismo é um pecado.