Vem aí um novo capítulo da novela político-policial do Brasil. Quem seria o dono do Hotel Saint Peter, onde José Dirceu quer trabalhar?
E José Genoino segue nas manchetes. Ele renunciou ao mandato, e não teria como não estar nas manchetes. O problema é quanto ao que não chega, ou não permanece nas manchetes.
O ministério público requisitou a suspensão de 10 contratos para reforma de trens em São Paulo. O tal escândalo dos trens e metrô.
O promotor Marcelo Milani diz que um pacote de reforma de trens em São Paulo custou mais do que a compra de trens novos.
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Segundo Milani, em 4 dos contratos não houve competição. Só foi apresentada uma proposta por lote. Valor destes 4 contratos? R$ 1 bilhão e 600 milhões.
Cada trem reformado, só o trem, custou 80% do preço de um trem novo, informa o promotor.
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O metrô alega que a reforma de cada trem custou 60%, e não 80% de um novo trem. Vamos ver o fôlego deste escândalo.
Há 8 anos, José Adalberto Vieira da Silva foi preso no aeroporto de Congonhas. Ele era assessor do então deputado no Ceará, José Guimarães. Que é irmão de Genoino.
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Adalberto foi preso com US$ 100 mil na cueca, isso em meio às investigações do "mensalão. Hilário, chocante e monumental escândalo, aquele dos "dólares na cueca".
Adalberto assessorava Guimarães, lá no Ceará. Mas, mesmo sem prova alguma, na repercussão quem pagou a conta foi Genoino.
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Tem gente que não exerce o livre arbítrio. Analisa os outros pelo que carrega dentro de si mesmo, pelo que é.
Quem é assim não aceita que liberdade de escolha e liberdade na crítica possam conviver numa só pessoa.
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Maior cronista do Brasil, Luis Fernando Veríssimo declarou voto no PT por mais de uma vez. E, aos 77 anos, Veríssimo segue dizendo o que pensa. Outro dia ele escreveu:
-Proponho o fim da hipocrisia no julgamento de casos de corrupção no país. Oficialize-se, já, dois sistemas de pesos e medidas diferentes. Um que só vale para o PT... e outro para os outros, principalmente o PSDB.
Como previsível, aplausos de um lado da arquibancada. O outro lado da arquibancada vaiou. Ou fez que não leu. A proposta de Veríssimo provoca reflexão. E a imaginação.
Imagine, cara amiga, caro amigo, que Genoino não está condenado à prisão. E que ele não é deputado, e sim senador.
Imagine que Genoino e um dos seus filhos, que é deputado, têm um helicóptero. E que nesse helicóptero o piloto é preso, pela Polícia Federal, com 450 quilos de cocaína.
Imagine a dimensão, o tamanho da repercussão. Já imaginou?
E José Genoino segue nas manchetes. Ele renunciou ao mandato, e não teria como não estar nas manchetes. O problema é quanto ao que não chega, ou não permanece nas manchetes.
O ministério público requisitou a suspensão de 10 contratos para reforma de trens em São Paulo. O tal escândalo dos trens e metrô.
O promotor Marcelo Milani diz que um pacote de reforma de trens em São Paulo custou mais do que a compra de trens novos.
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Segundo Milani, em 4 dos contratos não houve competição. Só foi apresentada uma proposta por lote. Valor destes 4 contratos? R$ 1 bilhão e 600 milhões.
Cada trem reformado, só o trem, custou 80% do preço de um trem novo, informa o promotor.
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O metrô alega que a reforma de cada trem custou 60%, e não 80% de um novo trem. Vamos ver o fôlego deste escândalo.
Há 8 anos, José Adalberto Vieira da Silva foi preso no aeroporto de Congonhas. Ele era assessor do então deputado no Ceará, José Guimarães. Que é irmão de Genoino.
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Adalberto foi preso com US$ 100 mil na cueca, isso em meio às investigações do "mensalão. Hilário, chocante e monumental escândalo, aquele dos "dólares na cueca".
Adalberto assessorava Guimarães, lá no Ceará. Mas, mesmo sem prova alguma, na repercussão quem pagou a conta foi Genoino.
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Tem gente que não exerce o livre arbítrio. Analisa os outros pelo que carrega dentro de si mesmo, pelo que é.
Quem é assim não aceita que liberdade de escolha e liberdade na crítica possam conviver numa só pessoa.
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Maior cronista do Brasil, Luis Fernando Veríssimo declarou voto no PT por mais de uma vez. E, aos 77 anos, Veríssimo segue dizendo o que pensa. Outro dia ele escreveu:
-Proponho o fim da hipocrisia no julgamento de casos de corrupção no país. Oficialize-se, já, dois sistemas de pesos e medidas diferentes. Um que só vale para o PT... e outro para os outros, principalmente o PSDB.
Como previsível, aplausos de um lado da arquibancada. O outro lado da arquibancada vaiou. Ou fez que não leu. A proposta de Veríssimo provoca reflexão. E a imaginação.
Imagine, cara amiga, caro amigo, que Genoino não está condenado à prisão. E que ele não é deputado, e sim senador.
Imagine que Genoino e um dos seus filhos, que é deputado, têm um helicóptero. E que nesse helicóptero o piloto é preso, pela Polícia Federal, com 450 quilos de cocaína.
Imagine a dimensão, o tamanho da repercussão. Já imaginou?