Editorial do sítio Vermelho:
A candidata da coalizão Nova Maioria, da qual, entre outras forças democráticas, progressistas e de esquerda, faz parte o Partido Comunista, conquistou importante vitória e governará o Chile mais uma vez, a partir de 11 de março do próximo ano. Ela obteve mais de 62% dos votos na eleição deste domingo (15).
A única nota negativa é a elevadíssima abstenção, uma vez que apenas 47% do eleitorado compareceu às urnas, o que motivou declarações de diferentes setores políticos pedindo a reconsideração da decisão que estabeleceu o voto facultativo. É tema que requer a reflexão das forças democráticas e progressistas. A exigência de abolição do voto obrigatório é sempre apresentada por setores conservadores com argumentos demagógicos, cujo escopo é o afastamento das amplas massas populares do exercício do direito e do dever do voto, estimulando o absenteísmo e a despolitização.
Bachelet é eleita com um programa avançado de reformas sociais e políticas que conquistou a adesão das massas populares. Um programa que conta com o respaldo de forças democráticas, populares, de esquerda, entre elas o Partido Comunista. “Todos os partidos nos comprometemos com o programa de Michelle Bachelet, que não é o programa de nenhum dos partidos em particular”, afirmou o deputado e presidente do Partido Comunista do Chile Guillermo Teillier, acentuando o caráter frentista do programa e da candidatura vitoriosos.
A partir da sua posse, em 11 de março do próximo ano, a presidenta eleita terá diante de si o grande desafio de promover as reformas sociais e políticas com que se comprometeu.
Destaca-se como principal batalha política a luta por uma nova Constituição democrática, superando de uma vez por todas o entulho autoritário proveniente da era pinochetista (1973/1990). O Chile vive o paradoxo de, 23 anos depois do fim da ditadura, ainda ser regido pela “Constituição” legada por esta mesma ditadura.
Sensível ao reclamo do movimento estudantil, que irrompeu em grandes manifestações nas ruas no ano de 2011, refletindo os anseios populares pela democratização e gratuidade do ensino, Bachelet se comprometeu com a reforma da educação.
A eleição da Michelle Bachelet à frente da coalizão democrática e progressista Nova Maioria é o primeiro passo indispensável para a acumulação de forças na luta por mudanças estruturais, em que se destaca o combate às profundas desigualdades sociais e pela democratização profunda do país.
A candidata da coalizão Nova Maioria, da qual, entre outras forças democráticas, progressistas e de esquerda, faz parte o Partido Comunista, conquistou importante vitória e governará o Chile mais uma vez, a partir de 11 de março do próximo ano. Ela obteve mais de 62% dos votos na eleição deste domingo (15).
A única nota negativa é a elevadíssima abstenção, uma vez que apenas 47% do eleitorado compareceu às urnas, o que motivou declarações de diferentes setores políticos pedindo a reconsideração da decisão que estabeleceu o voto facultativo. É tema que requer a reflexão das forças democráticas e progressistas. A exigência de abolição do voto obrigatório é sempre apresentada por setores conservadores com argumentos demagógicos, cujo escopo é o afastamento das amplas massas populares do exercício do direito e do dever do voto, estimulando o absenteísmo e a despolitização.
Bachelet é eleita com um programa avançado de reformas sociais e políticas que conquistou a adesão das massas populares. Um programa que conta com o respaldo de forças democráticas, populares, de esquerda, entre elas o Partido Comunista. “Todos os partidos nos comprometemos com o programa de Michelle Bachelet, que não é o programa de nenhum dos partidos em particular”, afirmou o deputado e presidente do Partido Comunista do Chile Guillermo Teillier, acentuando o caráter frentista do programa e da candidatura vitoriosos.
A partir da sua posse, em 11 de março do próximo ano, a presidenta eleita terá diante de si o grande desafio de promover as reformas sociais e políticas com que se comprometeu.
Destaca-se como principal batalha política a luta por uma nova Constituição democrática, superando de uma vez por todas o entulho autoritário proveniente da era pinochetista (1973/1990). O Chile vive o paradoxo de, 23 anos depois do fim da ditadura, ainda ser regido pela “Constituição” legada por esta mesma ditadura.
Sensível ao reclamo do movimento estudantil, que irrompeu em grandes manifestações nas ruas no ano de 2011, refletindo os anseios populares pela democratização e gratuidade do ensino, Bachelet se comprometeu com a reforma da educação.
A eleição da Michelle Bachelet à frente da coalizão democrática e progressista Nova Maioria é o primeiro passo indispensável para a acumulação de forças na luta por mudanças estruturais, em que se destaca o combate às profundas desigualdades sociais e pela democratização profunda do país.