Foi o primeiro pronunciamento do ex-ministro especial do governo Lula e pai do programa Fome Zero em solo brasileiro após assumir a direção geral da FAO, Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação. José Graziano participou na manhã de terça, 24/01, do colóquio promovido pelos Conselhos de Desenvolvimento Econômico e Social do RS e do Brasil sobre o papel da sociedade civil na garantia da segurança alimentar. A atividade abriu o Fórum Social Temático de Porto Alegre e contou com centenas de pessoas que praticamente lotaram todos os espaços do Palácio Piratini. Um telão chegou a ser colocado na entrada do local para que mais pessoas pudessem acompanhar.
Em sua apresentação, Graziano destacou a importância de mecanismos globais que garantam a quantidade e a qualidade dos alimentos para todas as populações, afirmando que um dos objetivos da FAO é encontrar formas mais sustentáveis de produção. Segundo ele, “os alimentos devem ter menos defensores agrícolas e menos uso de água”, visto que a água já se tornou na Ásia e está se tornando em todo o mundo, incluindo o Brasil, o bem mais valioso da humanidade. Reconhecendo o orçamento reduzido da entidade, cerca de U$ 1 bilhão por ano, defendeu a parceria entre a FAO e os governos na difusão de boas experiências realacionadas a garantia da soberania alimentar. “Temos U$ 1 bilhão anual, em média, para enfrentar um dilema que hoje atinge um bilhão de pessoas subnutridas. A FAO pode ajudar os governos a difundirem as boas experiências que nós conseguimos encontrar nas diferentes partes do mundo e colocar assistência técnica à disposição desses governos”, completou Graziano.
O governador Tarso Genro afirmou que o Brasil e o Rio Grande do Sul estão lutando para diminuir as desigualdades sociais. Segundo Tarso, “o primeiro (desafio) é a busca ativa dos deserdados que ainda não foram encontrados e não foram alcançados pelas políticas públicas de inclusão social. Aqui no RS, são 316 mil pessoas que estão na miséria”. O governador rebateu a afirmação de que a insegurança pública deriva de uma ação dos pobres. “A criminalidade é transversal, em termos de classe, e integra uma cadeia de produção do crime a partir de uma relação perversa, inclusive dos setores médios”, ressaltou.
Tarso disse ainda que duas questões são essenciais para a consolidação das medidas adotadas no Brasil e no RS para reduzir as desigualdades: “O combate à miséria absoluta, para que nós possamos alimentar integralmente o nosso povo, e o combate às desigualdades sociais, que já se reduziram um pouco no país”. Sobre a chegada de Graziano à direção geral da FAO, o governador afirmou que “o Brasil conquistou a FAO pelas políticas de combate à miséria e à desigualdade que forma desenvolvidas aqui e que tiveram no centro de sua elaboração técnica e teórica José Graziano”.
O governador - que assinou decreto que institui 2012 como ano estadual do cooperativismo - destacou que existem desafios colocados para o Estado e para o País:
Tarso disse que duas questões são essenciais para a consolidação das medidas adotadas pelo Brasil para reduzir as desigualdades. "O combate à miséria absoluta, para que nós possamos alimentar integralmente o nosso povo, e o combate às desigualdades sociais, que já se reduziram um pouco no país", destacou. O governador elogiou a atuação de Graziano à frente da entidade. "O Brasil conquistou a FAO pelas políticas de combate à miséria e à desigualdade que foram desenvolvidas aqui e que tiveram no centro de sua elaboração técnica e teórica José Graziano", avaliou.
Tarso disse que duas questões são essenciais para a consolidação das medidas adotadas pelo Brasil para reduzir as desigualdades. "O combate à miséria absoluta, para que nós possamos alimentar integralmente o nosso povo, e o combate às desigualdades sociais, que já se reduziram um pouco no país", destacou. O governador elogiou a atuação de Graziano à frente da entidade. "O Brasil conquistou a FAO pelas políticas de combate à miséria e à desigualdade que foram desenvolvidas aqui e que tiveram no centro de sua elaboração técnica e teórica José Graziano", avaliou.
Após o evento, em reunião do Pleno do Conselho de Desenvolvimento Ecomnômico e Social do RS, Tarso anunciou várias medidas para amenizar os efeitos da seca na produção agrícola gaúcha. Além dos R$ 55 milhões já disponíveis para os 321 municípios em situação de emergência, afirmou que o governo estadual estuda medidas permanentes de prevenção à estiagem e a anistia dos agricultores envolvidos no programa Troca-Troca de Milho, somando mais R$ 24 milhões de auxílio aos produtores.