Inadimplência no comércio tem a maior queda desde janeiro de 2012: 3,22%
- Juros altos inibiram endividamento, segundo SPC Brasil
Marcio Beck
RIO - Os juros mais altos inibiram o endividamento dos consumidores e ajudaram a inadimplência a cair 3,22% em novembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado. É o maior recuo desde janeiro do ano passado, segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) divulgados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
- Com os juros mais altos, os bancos se tornaram mais criteriosos para conceder empréstimos. Este cenário resultou na desaceleração acentuada da inadimplência no segundo semestre do ano, chegando a este vale de -3,22% em novembro - explicou o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, em nota.
Segundo os economistas do SPC, a inadimplência cresceu neste ano até março, depois passou a cair a partir de abril, quando o Banco Central começou a aumentar sucessivamente a taxa básica de juros, a Selic.
Ainda de acordo com o SPC Brasil, a base elevada de comparação de novembro do ano passado - quando o indicador teve alta de 12,81% - também ajuda a explicar a queda expressiva neste ano.
Na comparação com outubro, o número de inadimplentes subiu 0,75% - o que surpreendeu os analistas, já que em novembro, os consumidores assalariados costumam aproveitar a primeira parcela do décimo-terceiro salário para quitar dívidas e poderem voltar a consumir a prazo no Natal.
- Ainda classificamos este fato como pontual. É necessário esperar mais alguns meses para verificar se esse evento se trata de uma tendência - afirma a economista do SPC Brasil, Luiza Rodrigues.
O dado leva em consideração mais de 150 milhões de consumidores cadastrados em 1,2 milhão de pontos de vendas espalhados pelo Brasil.
- Com os juros mais altos, os bancos se tornaram mais criteriosos para conceder empréstimos. Este cenário resultou na desaceleração acentuada da inadimplência no segundo semestre do ano, chegando a este vale de -3,22% em novembro - explicou o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, em nota.
Segundo os economistas do SPC, a inadimplência cresceu neste ano até março, depois passou a cair a partir de abril, quando o Banco Central começou a aumentar sucessivamente a taxa básica de juros, a Selic.
Ainda de acordo com o SPC Brasil, a base elevada de comparação de novembro do ano passado - quando o indicador teve alta de 12,81% - também ajuda a explicar a queda expressiva neste ano.
Na comparação com outubro, o número de inadimplentes subiu 0,75% - o que surpreendeu os analistas, já que em novembro, os consumidores assalariados costumam aproveitar a primeira parcela do décimo-terceiro salário para quitar dívidas e poderem voltar a consumir a prazo no Natal.
- Ainda classificamos este fato como pontual. É necessário esperar mais alguns meses para verificar se esse evento se trata de uma tendência - afirma a economista do SPC Brasil, Luiza Rodrigues.
O dado leva em consideração mais de 150 milhões de consumidores cadastrados em 1,2 milhão de pontos de vendas espalhados pelo Brasil.
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