Do Blog do Miro - terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Por Altamiro Borges
Pesquisa Datafolha divulgada neste final de semana não deve ter agradado os donos da Folha, do mesmo grupo empresarial. Apesar da violenta e sistemática propaganda midiática contra o Estado, com base em dogmas neoliberais, metade dos entrevistados afirmou que prefere os serviços públicos aos prestados por empresas privadas. Segundo o frustrado jornal da famiglia Frias, “nada divide tanto os brasileiros como a concepção do papel que o Estado deve ter em suas vidas. É o que mostra a mais completa pesquisa do Datafolha sobre as inclinações ideológicas do país”.
Segundo a pesquisa, 47% dos entrevistados apoiam a ampliação dos serviços prestados pelo Estado; já 47% preferem não depender do governo. “No Nordeste, região mais pobre do país, e entre pessoas que recebem até dois salários mínimos, a preferência pela ajuda do governo atinge 53%”. O levantamento também revelou divisão no que se refere à carga tributária. Os mais ricos gostariam de pagar menos tributos e contratar serviços particulares. “A formulação alternativa, pagar mais impostos e ter saúde e educação gratuitas, é preferida por 43% da população”.
Diante dos resultados, a Folha neoliberal constata: “Em todo o país, 41% identificam-se mais com ideias de esquerda ou centro-esquerda. Outros 39% são mais simpáticos aos valores de direita ou centro-direita. A pesquisa deixa evidente a simpatia que os brasileiros têm pela ação do Estado. Quase 70% acham que o governo deveria ser o principal responsável pelo crescimento econômico do país, e não as empresas privadas. Além disso, 58% entendem que as instituições governamentais precisam atuar com força na economia para evitar abusos das empresas”.
Para desespero do jornal patronal, que sempre bombardeou a CLT, “54% associam as leis trabalhistas mais à defesa dos trabalhadores do que à ideia de empecilho às empresas”. A pesquisa aponta ainda que “o jovem tende à esquerda, e o rico se inclina para a direita” e que a preferência por Dilma Rousseff aumenta entre as pessoas identificadas com a esquerda. “A presidente tem 54% das intenções de voto entre os eleitores de esquerda e 37% entre os associados a ideias de direita. Petistas querem mais benefícios do governo; tucanos têm tendência maior de associar a pobreza à preguiça”.
Segundo a pesquisa, 47% dos entrevistados apoiam a ampliação dos serviços prestados pelo Estado; já 47% preferem não depender do governo. “No Nordeste, região mais pobre do país, e entre pessoas que recebem até dois salários mínimos, a preferência pela ajuda do governo atinge 53%”. O levantamento também revelou divisão no que se refere à carga tributária. Os mais ricos gostariam de pagar menos tributos e contratar serviços particulares. “A formulação alternativa, pagar mais impostos e ter saúde e educação gratuitas, é preferida por 43% da população”.
Diante dos resultados, a Folha neoliberal constata: “Em todo o país, 41% identificam-se mais com ideias de esquerda ou centro-esquerda. Outros 39% são mais simpáticos aos valores de direita ou centro-direita. A pesquisa deixa evidente a simpatia que os brasileiros têm pela ação do Estado. Quase 70% acham que o governo deveria ser o principal responsável pelo crescimento econômico do país, e não as empresas privadas. Além disso, 58% entendem que as instituições governamentais precisam atuar com força na economia para evitar abusos das empresas”.
Para desespero do jornal patronal, que sempre bombardeou a CLT, “54% associam as leis trabalhistas mais à defesa dos trabalhadores do que à ideia de empecilho às empresas”. A pesquisa aponta ainda que “o jovem tende à esquerda, e o rico se inclina para a direita” e que a preferência por Dilma Rousseff aumenta entre as pessoas identificadas com a esquerda. “A presidente tem 54% das intenções de voto entre os eleitores de esquerda e 37% entre os associados a ideias de direita. Petistas querem mais benefícios do governo; tucanos têm tendência maior de associar a pobreza à preguiça”.
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