Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:
O senador Aécio Neves (PSDB), provável candidato à presidência da República em 2014, disse hoje (29) em São Paulo que ainda não vê ligação do deputado estadual Gustavo Perrella (Solidariedade-MG) com a “questão” na qual é implicado. Perrella, filho do senador Zezé Perrella (PDT-MG), é dono do helicóptero apreendido em uma fazenda no município de Afonso Cláudio, Espírito Santo, com 443 quilos de cocaína no último domingo (24). “Ele tem que explicar. Até hoje não ouvi nada que o vinculasse a essa questão. Temos que dar a ele direito de defesa, mas é preciso que seja rapidamente esclarecido”, afirmou, após almoço no Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), na Vila Clementino, zona sul da capital.
O deputado federal Fernando Francischini (Solidariedade-PR) afirmou que vai pedir ao presidente do partido, Paulinho da Força, o afastamento de Gustavo Perrella do partido.
Aécio falou também sobre as denúncias da formação de cartel e de corrupção no Metrô de São Paulo, trazidas à tona pela multinacional alemã Siemens ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
O presidenciável voltou a dizer serem falsos os documentos nos quais são citados três secretários do governador Geraldo Alckmin (PSDB) que poderiam estar ligados ao esquema do lobista Arthur Teixeira: José Aníbal (Energia), Jurandir Fernandes (Transportes Metropolitanos) e Rodrigo Garcia (Desenvolvimento Econômico). Segundo as denúncias, atribuídas ao ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer, o senador Aloysio Nunes (PSDBSP) também seria próximo a Teixeira.
“Queremos que o ministro da Justiça simplesmente explique por que não assumiu desde o início que foi ele quem encaminhou os documentos à Polícia Federal. Por que não se explica com clareza quem é que fez a falsificação daqueles documentos”, disse Aécio. Esta semana, ele, os três secretários e Aloysio Nunes chegaram a pedir a demissão de Cardozo. “Nós, do PSDB, queremos a apuração profunda de todas as denúncias, se houver pessoas próximas ou vinculadas ao partido que tenha cometido alguma ilicitude, que responda por ela”, e ressalvou: “O que não podemos aceitar é a manipulação e a falsificação de informações”.
Ontem, o ministro da Justiça acusou a cúpula do PSDB de tentar tumultuar as investigações que envolvem vários caciques do partido com o esquema de corrupção no Metrô de São Paulo e na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e disse que vai processar quem o difamar.
“Acho que há uma tentativa muito clara de evitar uma apuração imparcial e séria. Há pessoas que, por alguma razão que desconheço, estão tentando criar um tumulto, uma situação na qual quem cumpre a lei é acusado, para tirar o foco de uma investigação correta”, atacou José Eduardo Cardozo.
Ao abordar a questão, Aécio cobrou que a apuração da Polícia Federal e do Cade se estenda a outras esferas de governo, e acusou haver atuação do cartel na Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), federal. “E que [o ministro] continue fazendo as investigações. Faça sobre as denúncias de cartel em São Paulo, cartel que segundo documentos da Siemens existia também em outros setores e níveis de governo, inclusive federal, na CBTU.”
O senador Aécio Neves (PSDB), provável candidato à presidência da República em 2014, disse hoje (29) em São Paulo que ainda não vê ligação do deputado estadual Gustavo Perrella (Solidariedade-MG) com a “questão” na qual é implicado. Perrella, filho do senador Zezé Perrella (PDT-MG), é dono do helicóptero apreendido em uma fazenda no município de Afonso Cláudio, Espírito Santo, com 443 quilos de cocaína no último domingo (24). “Ele tem que explicar. Até hoje não ouvi nada que o vinculasse a essa questão. Temos que dar a ele direito de defesa, mas é preciso que seja rapidamente esclarecido”, afirmou, após almoço no Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), na Vila Clementino, zona sul da capital.
O deputado federal Fernando Francischini (Solidariedade-PR) afirmou que vai pedir ao presidente do partido, Paulinho da Força, o afastamento de Gustavo Perrella do partido.
Aécio falou também sobre as denúncias da formação de cartel e de corrupção no Metrô de São Paulo, trazidas à tona pela multinacional alemã Siemens ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
O presidenciável voltou a dizer serem falsos os documentos nos quais são citados três secretários do governador Geraldo Alckmin (PSDB) que poderiam estar ligados ao esquema do lobista Arthur Teixeira: José Aníbal (Energia), Jurandir Fernandes (Transportes Metropolitanos) e Rodrigo Garcia (Desenvolvimento Econômico). Segundo as denúncias, atribuídas ao ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer, o senador Aloysio Nunes (PSDBSP) também seria próximo a Teixeira.
“Queremos que o ministro da Justiça simplesmente explique por que não assumiu desde o início que foi ele quem encaminhou os documentos à Polícia Federal. Por que não se explica com clareza quem é que fez a falsificação daqueles documentos”, disse Aécio. Esta semana, ele, os três secretários e Aloysio Nunes chegaram a pedir a demissão de Cardozo. “Nós, do PSDB, queremos a apuração profunda de todas as denúncias, se houver pessoas próximas ou vinculadas ao partido que tenha cometido alguma ilicitude, que responda por ela”, e ressalvou: “O que não podemos aceitar é a manipulação e a falsificação de informações”.
Ontem, o ministro da Justiça acusou a cúpula do PSDB de tentar tumultuar as investigações que envolvem vários caciques do partido com o esquema de corrupção no Metrô de São Paulo e na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e disse que vai processar quem o difamar.
“Acho que há uma tentativa muito clara de evitar uma apuração imparcial e séria. Há pessoas que, por alguma razão que desconheço, estão tentando criar um tumulto, uma situação na qual quem cumpre a lei é acusado, para tirar o foco de uma investigação correta”, atacou José Eduardo Cardozo.
Ao abordar a questão, Aécio cobrou que a apuração da Polícia Federal e do Cade se estenda a outras esferas de governo, e acusou haver atuação do cartel na Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), federal. “E que [o ministro] continue fazendo as investigações. Faça sobre as denúncias de cartel em São Paulo, cartel que segundo documentos da Siemens existia também em outros setores e níveis de governo, inclusive federal, na CBTU.”