'OS NOVOS RUMOS DA ADVOCACIA NO SÉCULO XXI'

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  • segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
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  • Por J-F. Rogowski*

    Segundo previsão de importantes ícones do mercado financeiro mundial, como o Citibank, por exemplo, o Brasil deverá ocupar o 5º lugar entre as maiores economias do mundo já em 2013 com um crescimento previsto a taxa de 3,9  e 4% em 2014. (...)

    O faturamento do mercado jurídico é de R$ 3 bilhões por ano e continua em franca expansão acompanhando o crescimento da economia brasileira, porém, este mercado é dominado por uma minoria, a grande maioria dos 700 mil advogados brasileiros não vai tão bem assim financeiramente, ao contrário, há evidências do empobrecimento da classe na última década.

    As causas disso são muito variadas e bem conhecidas e foram debatidas no II Congresso e Feira de Gestão Jurídica (Congrejur), ocorrido em Porto Alegre em agosto de 2012[**], entre elas sobressai o despreparo dos advogados a começar por cursos universitários desatualizados, fora da realidade, que ainda dão toda ênfase no processo judicial, preparando profissionais para a guerra, para o litígio, e não para a paz social. (...)

    A advocacia brasileira vive um surto de esquizofrenia, com dupla personalidade, alguns segmentos são supervalorizados enquanto outros são maltratados e até perseguidos. (...)

    Geralmente os advogados do governo, nas esferas federal, estadual e municipal são bastante valorizados, a começar pela nomenclatura das chefias, “procurador-geral” e etc., o advogado chefe do escritório de advocacia do governo federal, o Advogado Geral da União, também é Ministro de Estado por força de lei, além das prerrogativas de Advogado-Geral, ainda usufruiu as benesses do cargo de Ministro.

    O mesmo glamour acompanha os advogados de grandes bancas de advocacia privada, assim como de departamentos jurídicos de grandes conglomerados empresariais.

    Entretanto, há uma maior dificuldade da luz dos holofotes banharem àqueles profissionais que defendem outros segmentos da sociedade, máxime, os menos ricos e os mais pobres.

    Não é necessário muito esforço para compreender isso, quem defende os ricos e poderosos é bem tratado, quem defende os pobres e fracos não é valorizado.A própria Ordem dos Advogados do Brasil, tão combativa no passado, sempre de pé e à ordem na defesa da sociedade, a sentinela da liberdade, hoje parece estar passando por um processo de retraimento e elitização. (...)

    Clique Aqui  para ler a íntegra do artigo.

    *Fonte: http://rogowskiconsultoria.blogspot.com.br/
     
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