O Filme “A Hora Mais escura” provavelmente mais uma produção de propaganda da CIA e do Departamento de Estado dos EEUU procura mostrar como os americanos foram inteligentes e competentes na caçada a Bin Laden.
É direito dos povos cantarem suas glórias. E uma das glórias dos cowboys ianques é a sua capacidade de intervir em qualquer parte do mundo, sob qualquer pretexto,, derrubando governos, e estabelendo prisões clandestinas.
Nestas prisões pratica-se a tortura contra seres humanos sem que o Governo Estadunidense tome delas conhecimento ou controle, e sem nenhuma autoridade que não seja a da barbárie.
É o caso que se passa no filme “A Hora Mais escura”. O filme mostra cenas destas torturas, mas a diretora diz que preferiu não tomar partido nem condenar a tortura, apenas mostra-la.
Não consigo entender como uma artista, em tese uma humanista, pode mostrar a tortura e não se posicionar contra ela.
Por tais fatos, fascistas, anti humanos, de efeitos propagandísticos, é que um membro da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, acusou o filme de promover a tortura e pediu que os membros da Academia para não votar a favor do filme na corrida pelo Oscar.
Que o terror deva ser combatido é consenso entre todas as nações civilizadas, mas também é consenso de que a tortura deve ser abominada, e esta não foi a óptica desta produção provavelmente patrocinada pelo Departamento de Estado da Nova Roma
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Por muito menos , minha mulher Doia, menos radical que eu – ou não?- recusou-se a assistir “Argo”, outra propaganda do Império preparada para o Oscar deste ano.