247 - O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, não perdeu apenas sua cartada decisiva, ao tentar manobrar para que Joaquim Barbosa decidisse sozinho sobre a prisão de vários réus condenados na Ação Penal 470. A manobra revoltou ministros do Supremo Tribunal Federal, que viram na iniciativa a tentativa de fraudar a vontade soberana do plenário. Leia nota publicada na coluna de Mônica Bergamo: FOI MAL
O procurador-geral Roberto Gurgel continua sofrendo críticas no STF (Supremo Tribunal Federal) de ministros que acham que ele tentou burlar o plenário da corte ao fazer pedido de prisão dos réus do mensalão nas férias. "Advogados apresentam habeas corpus no recesso para que sejam apreciados por ministros mais liberais. E nunca se disse que é ilegítimo porque eles representam clientes. Mas o Ministério Público atua em nome da sociedade. É fiscal da lei. Eticamente, agir da mesma forma não é elogiável", diz um dos mais antigos magistrados da corte.