Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:
Ao contrário da liderança do PSDB no Congresso Nacional que não esconde a preferência pelo senador Aécio Neves (MG) como o candidato à presidência da República em 2014, parlamentares tucanos na Assembleia Legislativa de São Paulo adotam discurso mais cauteloso.
No começo deste mês, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso declarou que Aécio “não precisa de nada, de convenção, de nada. Ele será ungido como candidato". Na ocasião, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que tem muitos interesses no assunto, apressou-se em discordar: “Essa questão de escolha de candidato tem de ser mais para a frente. Mais para a segunda metade do ano que vem", disse.
Próximo a Alckmin, o deputado estadual Cauê Macris é igualmente cauteloso e prefere deixar a impressão de que a disputa pelo nome tucano a disputar com Dilma Rousseff a cadeira presidencial ainda poderá ter alguns desdobramentos. “Temos de estabelecer um critério de escolha e dar oportunidade aos filiados que tenham o pleito. O Aécio é um grande nome, possivelmente um dos nomes que podem vir a ser o candidato à presidência pelo PSDB”, reconhece. “Mas nós estamos em 2012 ainda. Temos de ter muito cuidado com a maneira como conduzir isso, até para não politizar o cenário quando não é momento de se criar disputa eleitoral”.
Em outras palavras, Macris tem o mesmo pensamento de Alckmin. “Concordo com o governador”, resume. Segundo Macris, até mesmo José Serra, está no jogo para 2014. “É um grande líder também, que tem o direito de pleitear qualquer espaço dentro do partido”, diz.
Questionado, porém, sobre se concorda com FHC sobre Aécio, outro deputado estadual tucano, Mauro Bragato, também da base de Alckmin no Legislativo paulista, deixa escapar: “Concordo. Se ele está falando, eu concordo”, afirmou, para, em seguida, fazer uma ressalva: “É claro que temos instâncias partidárias. Também acho que é um pouco cedo para discutir isso. Mas, de qualquer forma, [Aécio] é um grande nome e um forte candidato.”
No primeiro semestre de 2013, o PSDB cumpre seu calendário de convenções. As municipais e estaduais, em março, e a convenção nacional, em 25 de maio. Aécio Neves está na briga pela presidência nacional do partido, considerado um posto-chave para suas pretensões.
No começo deste mês, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso declarou que Aécio “não precisa de nada, de convenção, de nada. Ele será ungido como candidato". Na ocasião, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que tem muitos interesses no assunto, apressou-se em discordar: “Essa questão de escolha de candidato tem de ser mais para a frente. Mais para a segunda metade do ano que vem", disse.
Próximo a Alckmin, o deputado estadual Cauê Macris é igualmente cauteloso e prefere deixar a impressão de que a disputa pelo nome tucano a disputar com Dilma Rousseff a cadeira presidencial ainda poderá ter alguns desdobramentos. “Temos de estabelecer um critério de escolha e dar oportunidade aos filiados que tenham o pleito. O Aécio é um grande nome, possivelmente um dos nomes que podem vir a ser o candidato à presidência pelo PSDB”, reconhece. “Mas nós estamos em 2012 ainda. Temos de ter muito cuidado com a maneira como conduzir isso, até para não politizar o cenário quando não é momento de se criar disputa eleitoral”.
Em outras palavras, Macris tem o mesmo pensamento de Alckmin. “Concordo com o governador”, resume. Segundo Macris, até mesmo José Serra, está no jogo para 2014. “É um grande líder também, que tem o direito de pleitear qualquer espaço dentro do partido”, diz.
Questionado, porém, sobre se concorda com FHC sobre Aécio, outro deputado estadual tucano, Mauro Bragato, também da base de Alckmin no Legislativo paulista, deixa escapar: “Concordo. Se ele está falando, eu concordo”, afirmou, para, em seguida, fazer uma ressalva: “É claro que temos instâncias partidárias. Também acho que é um pouco cedo para discutir isso. Mas, de qualquer forma, [Aécio] é um grande nome e um forte candidato.”
No primeiro semestre de 2013, o PSDB cumpre seu calendário de convenções. As municipais e estaduais, em março, e a convenção nacional, em 25 de maio. Aécio Neves está na briga pela presidência nacional do partido, considerado um posto-chave para suas pretensões.