Editorial do sítio Vermelho:
Para ele, a vida era um sopro, considerava-se um homem comum e dizia que não representava grande coisa ter ultrapassado a idade de cem anos. O mais importante, afirmava, é a solidariedade.
No entanto, o Brasil, as nações do mundo, os movimentos sociais, os partidos de esquerda, o Partido Comunista inclinam suas bandeiras no falecimento de um dos maiores gênios da cultura brasileira, personalidade de envergadura singular e gigantesca do Brasil contemporâneo, cujo nome e obra são perenes, eternizando os melhores traços da civilização brasileira, o pensamento humanista revolucionário, a atitude generosa perante o semelhante e a vida, a ação militante na luta por uma sociedade sem a exploração do homem pelo homem, sem opressão de classe, sem guerras imperialistas de rapina – a sociedade socialista.
Niemeyer deu exemplos edificantes de dignidade. Dois dias antes da sua morte, pedia para sair do hospital, pois tinha muitos trabalhos e projetos a executar. Nunca visou a benefícios pessoais, sempre teve em mente as grandes causas sociais e a solidariedade com o ser humano.
Homem de convicções arraigadas, desde 1945, quando ingressou no Partido Comunista, até o último suspiro, foi comunista e fazia questão de proclamar seu engajamento pela causa da emancipação dos trabalhadores e de toda a humanidade.
A evolução da sua obra arquitetônica caminhou a par com a modernização do Brasil. Inspirado no impulso das forças produtivas nacionais a partir dos anos 1950 e na exuberância da natureza do país, foi parte constitutiva fundamental deste processo, do que são exemplos o conjunto arquitetônico da Pampulha, em Belo Horizonte; o Edifício Copan, em São Paulo; os Centros Integrados de Educação Pública (Cieps); a Passarela do Samba, no Rio de Janeiro; o Memorial da América Latina e o Parque do Ibirapuera, em São Paulo; o Caminho Niemeyer, em Niterói; o Museu de Arte Contemporânea de Niterói (RJ), o Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, e sobretudo a majestosa Brasília, a nova capital do Brasil.
A obra arquitetônica de Oscar Niemeyer, sendo profundamente inspirada na cultura brasileira, tornou-se universal. O gênio brasileiro deixou a marca do seu talento modificando a paisagem urbana de muita cidades mundo afora, destacando-se, entre outros, o edifício-sede da Organização das Nações Unidas, a Universidade de Constantine e a Mesquita de Argel, na Argélia; a Feira Internacional e Permanente do Líbano; o Centro Cultural de Le Havre-Le Volcan, na França; a sede do Partido Comunista Francês.
Niemeyer viveu intensamente a evolução da vida política nacional. Ligou o seu trabalho às causas democráticas e patrióticas do povo brasileiro, na luta pela redemocratização do país no imediato pós-guerra, no esforço pelo desenvolvimento nacional entre 1955 e 1964, no combate à ditadura militar, na edificação da nova democracia, e nos tempos atuais apoiando com entusiasmo o novo ciclo político aberto no país a partir da eleição de Lula em 2002.
Niemeyer deu nova dimensão à cultura nacional e deixou um vivificante exemplo de luta.
Para ele, a vida era um sopro, considerava-se um homem comum e dizia que não representava grande coisa ter ultrapassado a idade de cem anos. O mais importante, afirmava, é a solidariedade.
No entanto, o Brasil, as nações do mundo, os movimentos sociais, os partidos de esquerda, o Partido Comunista inclinam suas bandeiras no falecimento de um dos maiores gênios da cultura brasileira, personalidade de envergadura singular e gigantesca do Brasil contemporâneo, cujo nome e obra são perenes, eternizando os melhores traços da civilização brasileira, o pensamento humanista revolucionário, a atitude generosa perante o semelhante e a vida, a ação militante na luta por uma sociedade sem a exploração do homem pelo homem, sem opressão de classe, sem guerras imperialistas de rapina – a sociedade socialista.
Niemeyer deu exemplos edificantes de dignidade. Dois dias antes da sua morte, pedia para sair do hospital, pois tinha muitos trabalhos e projetos a executar. Nunca visou a benefícios pessoais, sempre teve em mente as grandes causas sociais e a solidariedade com o ser humano.
Homem de convicções arraigadas, desde 1945, quando ingressou no Partido Comunista, até o último suspiro, foi comunista e fazia questão de proclamar seu engajamento pela causa da emancipação dos trabalhadores e de toda a humanidade.
A evolução da sua obra arquitetônica caminhou a par com a modernização do Brasil. Inspirado no impulso das forças produtivas nacionais a partir dos anos 1950 e na exuberância da natureza do país, foi parte constitutiva fundamental deste processo, do que são exemplos o conjunto arquitetônico da Pampulha, em Belo Horizonte; o Edifício Copan, em São Paulo; os Centros Integrados de Educação Pública (Cieps); a Passarela do Samba, no Rio de Janeiro; o Memorial da América Latina e o Parque do Ibirapuera, em São Paulo; o Caminho Niemeyer, em Niterói; o Museu de Arte Contemporânea de Niterói (RJ), o Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, e sobretudo a majestosa Brasília, a nova capital do Brasil.
A obra arquitetônica de Oscar Niemeyer, sendo profundamente inspirada na cultura brasileira, tornou-se universal. O gênio brasileiro deixou a marca do seu talento modificando a paisagem urbana de muita cidades mundo afora, destacando-se, entre outros, o edifício-sede da Organização das Nações Unidas, a Universidade de Constantine e a Mesquita de Argel, na Argélia; a Feira Internacional e Permanente do Líbano; o Centro Cultural de Le Havre-Le Volcan, na França; a sede do Partido Comunista Francês.
Niemeyer viveu intensamente a evolução da vida política nacional. Ligou o seu trabalho às causas democráticas e patrióticas do povo brasileiro, na luta pela redemocratização do país no imediato pós-guerra, no esforço pelo desenvolvimento nacional entre 1955 e 1964, no combate à ditadura militar, na edificação da nova democracia, e nos tempos atuais apoiando com entusiasmo o novo ciclo político aberto no país a partir da eleição de Lula em 2002.
Niemeyer deu nova dimensão à cultura nacional e deixou um vivificante exemplo de luta.