Por Giorgio Trucchi, no sítio da Adital:
Com 98,7% dos votos computados, o governante Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), que encabeça a Aliança Unida Nicarágua Triunfa, conseguiu ganhar 134 das 153 prefeituras que existem no país, 25 mais que as ganhas em 2008. Também passa a administrar 16 das 17 cabeceiras departamentais.
A FSLN ganhou todos os municípios dos Departamentos de Madriz, Estelí, Chinandega, León, Manágua, Carazo, Rivas, Granada, Masaya. Além disso, ganhou em lugares historicamente hostis ao sandinismo, como em Chontales, Boaco, Raan e Raas, no centro e na Costa Caribe.
A Aliança PLI, do ex-banqueiro Eduardo Montenegro, e o Partido Liberal Constitucionalista (PLC), do ex-presidente Arnoldo Alemán, sofreram uma derrota maiúscula ao ganhar somente 12 e 2 prefeituras, respectivamente. O Partido Indígena Yatama obteve 3 e a Aliança Liberal Nicaraguense (ALN), uma prefeitura.
Quase 2,1 milhões de nicaraguenses exerceram seu direito ao voto -70.085 foram os votos nulos-, com uma participação de 57,70% dos eleitores ativos. Segundo o magistrado presidente do Conselho Supremo Eleitoral, Roberto Rivas, trata-se da eleição municipal onde mais gente exerceu seu direito Ao voto.
Rivas rechaçou as propostas de algumas organizações (Ética y Transparencia) que insistem em assinalar um suposto abstencionismo de até 70%, junto com a manipulação dos dados apresentados pela máxima autoridade eleitoral.
Quanto aos votos totais, a FSLN obteve 67,9% - 5 pontos a mais do que nas passadas eleições presidenciais, em 2011-, a Aliança PLI, 21,1% e o PLC, 8,5%. Com menos de 1%, os demais partidos.
Em Manágua, a candidata da FSLN, Daisy Torres, obteve mais de 83% dos votos (283.750), enquanto que o candidato da Aliança PLI nem sequer somou 10% dos votos (33.676).
OEA satisfeita
Enquanto o Departamento de Estado norte-americano emitiu um comunicado muito contraditório, no qual expressa certa preocupação porque as eleições "não conseguiram demonstrar um grau de transparência que asseguraria aos nicaraguenses e à comunidade internacional que o processo refletiu fielmente o desejo do povo nicaraguense”, a Missão de Acompanhamento da OEA ressaltou a celebração das eleições municipais "em um ambiente de civismo em que os cidadãos e cidadãs nicaraguenses puderam exercer seu direito ao voto de maneira pacífica”.
O chefe da Missão, o mexicano Lázaro Cárdenas Batel, leu um comunicado no qual assegurou que contaram "com as garantias de acesso para desenvolver suas tarefas com normalidade”.
Também avaliou como "um avanço relevante” a recente reforma eleitoral que levou em consideração as recomendações da OEA, implementando a paridade de gênero, a depuração do padrão eleitoral, bem como a descentralização em âmbito municipal da entrega de credenciamentos aos fiscais.
"Um ano depois das eleições presidenciais e a quatro anos da próxima eleição, a Missão considera que há oportunidade para aprofundar no aperfeiçoamento do sistema eleitoral nicaraguense”, se lê no comunicado.
A FSLN ganhou todos os municípios dos Departamentos de Madriz, Estelí, Chinandega, León, Manágua, Carazo, Rivas, Granada, Masaya. Além disso, ganhou em lugares historicamente hostis ao sandinismo, como em Chontales, Boaco, Raan e Raas, no centro e na Costa Caribe.
A Aliança PLI, do ex-banqueiro Eduardo Montenegro, e o Partido Liberal Constitucionalista (PLC), do ex-presidente Arnoldo Alemán, sofreram uma derrota maiúscula ao ganhar somente 12 e 2 prefeituras, respectivamente. O Partido Indígena Yatama obteve 3 e a Aliança Liberal Nicaraguense (ALN), uma prefeitura.
Quase 2,1 milhões de nicaraguenses exerceram seu direito ao voto -70.085 foram os votos nulos-, com uma participação de 57,70% dos eleitores ativos. Segundo o magistrado presidente do Conselho Supremo Eleitoral, Roberto Rivas, trata-se da eleição municipal onde mais gente exerceu seu direito Ao voto.
Rivas rechaçou as propostas de algumas organizações (Ética y Transparencia) que insistem em assinalar um suposto abstencionismo de até 70%, junto com a manipulação dos dados apresentados pela máxima autoridade eleitoral.
Quanto aos votos totais, a FSLN obteve 67,9% - 5 pontos a mais do que nas passadas eleições presidenciais, em 2011-, a Aliança PLI, 21,1% e o PLC, 8,5%. Com menos de 1%, os demais partidos.
Em Manágua, a candidata da FSLN, Daisy Torres, obteve mais de 83% dos votos (283.750), enquanto que o candidato da Aliança PLI nem sequer somou 10% dos votos (33.676).
OEA satisfeita
Enquanto o Departamento de Estado norte-americano emitiu um comunicado muito contraditório, no qual expressa certa preocupação porque as eleições "não conseguiram demonstrar um grau de transparência que asseguraria aos nicaraguenses e à comunidade internacional que o processo refletiu fielmente o desejo do povo nicaraguense”, a Missão de Acompanhamento da OEA ressaltou a celebração das eleições municipais "em um ambiente de civismo em que os cidadãos e cidadãs nicaraguenses puderam exercer seu direito ao voto de maneira pacífica”.
O chefe da Missão, o mexicano Lázaro Cárdenas Batel, leu um comunicado no qual assegurou que contaram "com as garantias de acesso para desenvolver suas tarefas com normalidade”.
Também avaliou como "um avanço relevante” a recente reforma eleitoral que levou em consideração as recomendações da OEA, implementando a paridade de gênero, a depuração do padrão eleitoral, bem como a descentralização em âmbito municipal da entrega de credenciamentos aos fiscais.
"Um ano depois das eleições presidenciais e a quatro anos da próxima eleição, a Missão considera que há oportunidade para aprofundar no aperfeiçoamento do sistema eleitoral nicaraguense”, se lê no comunicado.