PPS e PSDB planejam golpe

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  • quarta-feira, 7 de novembro de 2012
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  •  O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma hoje o julgamento do processo do  chamado "mensalão" e pelo visto, o espetáculo para a imprensa deve continuar. Deputados e senadores do PSDB e do PPS protocolaram, na tarde de ontem, na Procuradoria Geral da República (PGR), representação contra o ex-presidente Lula para que ele seja investigado.PPS, PSDB e DEM haviam elaborado o documento na semana passada.

    A representação baseia-se em reportagem da revista Veja envolvendo o empresário Marcos Valério, apontado como o operador do mensalão e condenado pelo STF por peculato, corrupção ativa, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

    O documento é assinado pelo presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), o líder do partido na Câmara, deputado Rubens Bueno (PPS-PR), o líder do PSDB no Senado, senador Álvaro Dias (PR), o líder da minoria na Câmara, deputado Antônio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), e o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). Nele, os parlamentares afirmam levar ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, "alguns fatos que, em tese, poderiam ensejar a propositura de uma nova ação penal, intimamente ligada àquela já referida a do mensalão".

    DEM recuou

    O DEM avisou que ficaria fora por avaliar que, sem indícios concretos da participação de Lula, o pedido tende a naufragar e, de quebra, render um "atestado de bom-moço" para o ex-presidente.

    Na Procuradoria Geral da República, avalia-se que o objetivo da defesa de Valério é tentar tumultuar o processo e anulá-lo pela força de uma nova instrução criminal, o que reabriria a investigação.

    Promotores de SP-- a maioria ligado ou filiado ao PSDB, querem ouvir Valério

    Em São Paulo, promotores  pediram a Gurgel detalhes sobre o depoimento de Valério e também querem ainda ouvir o publicitário.

    - Há o interesse. Há uma série de pontos que coincidem com elementos da promotoria sobre o caso - disse o promotor Roberto Wider Filho, que iniciou as investigações sobre Celso Daniel, em janeiro de 2002.

    Em 2006,-- ano eleitoral-- o Ministério Público de São Paulo tentou ouvir Valério, mas não teve sucesso.Agora, talvez visando 2014, vão tentar novamente

     
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