Inexiste conversa entre Lula e Rose, diz MP. E agora imprensa brasileira?

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  • quinta-feira, 29 de novembro de 2012
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  • Acusada de articular um esquema a ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha, não foi flagrada em conversas comprometedoras com o ex-presidente Lula, ao contrário do que diz jornais principalmente de São Paulo.

    Tanto o superintendente da Polícia Federal em São Paulo, Roberto Troncon Filho, quanto a procuradora da República Suzana Fairbanks, que coordenou a investigação no Ministério Público Federal (MPF), negaram a interceptação de 122 ligações telefônicas entre Lula e Rosemary.

     Em entrevista ao jornal "O Globo", Troncon afirmou que "como ex-presidente, ele ligou algumas vezes para o escritório da Presidência em São Paulo, o que é normal", mas que se Lula "tivesse sido pego em algum crime, certamente estaria sendo investigado ou já indiciado".

     A procuradora foi mais longe e garantiu não haver qualquer troca de mensagens entre os dois em todo o inquérito. "Conversa dela com o Lula não existe. Nem conversa, nem áudio e nem e-mail. Não sei de onde saiu isso. Vocês podem virar de ponta cabeça o inquérito". disse a procuradora a jornalistas que insistiam ouvir dela uma ligação entre Lula e Rose

    A informação  desanimou a oposição ao governo federal, que pretendia levar Lula a prestar esclarecimentos na Câmara do Deputados.

    Rosemary,  gostava de se exibir, querendo mostrar um estatus de aproximidade com  Lula que na verdade ela não tinha

    Segundo a procuradora Suzana Fairbanks, a PF e a Procuradoria da República em São Paulo têm 600 páginas de conteúdo da investigação sobre Rosemary. Apesar de também ter sido citado nos e-mails da ex-chefe de gabinete, a procuradora diz que não há indícios de participação no esquema do ex-ministro José Dirceu: "Não tem relação direta dele de sociedade no esquema ou de eventual lucro", observou.

    Em sua página na internet, Dirceu avaliou como "irresponsável" a vinculação de seu nome a funcionários do governo indiciados na operação. Ele citou outros seis casos em que foi citado pelos jornais durante investigações e reclamou que o espaço dado pelos a denúncias envolvendo seu nome é sempre muito menor do que a retratação. "Envolvem meu nome no noticiário com o maior estardalhaço, mas encerrados a "temporada" e o sucesso midiático do escândalo, silenciam quanto ao fato de nada ter se provado contra mim". 


     
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