Da Rede Brasil Atual:
O novo técnico da seleção brasileira de futebol, Luiz Felipe Scolari, o Felipão, provocou a antipatia do movimento sindical bancário depois de entrevista coletiva concedida na manhã de hoje (29), no Rio de Janeiro, logo após ser confirmado no cargo pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Ao responder se a pressão popular sobre os jogadores poderia influir negativamente no desempenho do time, Felipão fez um comparativo, sugerindo que quem não quer pressão vai trabalhar no Banco do Brasil e "não faz nada". A declaração deu a entender que os bancários daquela instituição, por serem funcionários públicos, seriam exemplo de trabalho fácil, sem comprometimentos e livre de pressões.
Imediatamente, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) emitiu nota de repúdio às declarações do treinador. Assinada pelo presidente da entidade, Carlos Cordeiro, o comunicado diz que Felipão está desatualizado sobre as relações de trabalho nos bancos e cita que cerca de 1.200 bancários do país são afastados das suas atividades mensalmente por razões de saúde, "vítimas do assédio moral e da pressão violenta" pelo cumprimento de metas de produtividade e vendas de produtos bancários, como financiamentos, seguros, investimentos e cartões de crédito.
A nota diz ainda que Felipão "começou mal" e que suas declarações "desrespeitam os trabalhadores bancários".
O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região também divulgou nota em que pede uma retratação por parte de Felipão. A entidade enviou carta à CBF e ao treinador, na qual afirma que "os bancários do Banco do Brasil, como os de todos os outros bancos no país, estão entre as categorias que mais adoecem, atingindo níveis epidêmicos, em função da pressão e do assédio moral que sofrem nas agências e departamentos das instituições financeiras".
Para a presidenta do sindicato, Juvandia Moreira, o técnico, por desconhecimento, prestou um desserviço à sociedade."Convidamos ele a conhecer nossa realidade, ver como funciona o dia a dia de uma agência bancária e a luta que empreendemos pelo fim da pressão e do assédio moral", afirmou.
O BB também divulgou nota na qual lamenta "o comentário infeliz" do técnico, afirmando que "se orgulha por contar com 116 mil funcionários que todos os dias vestem a camisa do banco, com as cores do Brasil, e trabalham com dedicação e compromisso para atender com excelência às necessidades de nossos clientes e do nosso país".
O novo técnico da seleção brasileira de futebol, Luiz Felipe Scolari, o Felipão, provocou a antipatia do movimento sindical bancário depois de entrevista coletiva concedida na manhã de hoje (29), no Rio de Janeiro, logo após ser confirmado no cargo pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Ao responder se a pressão popular sobre os jogadores poderia influir negativamente no desempenho do time, Felipão fez um comparativo, sugerindo que quem não quer pressão vai trabalhar no Banco do Brasil e "não faz nada". A declaração deu a entender que os bancários daquela instituição, por serem funcionários públicos, seriam exemplo de trabalho fácil, sem comprometimentos e livre de pressões.
Imediatamente, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) emitiu nota de repúdio às declarações do treinador. Assinada pelo presidente da entidade, Carlos Cordeiro, o comunicado diz que Felipão está desatualizado sobre as relações de trabalho nos bancos e cita que cerca de 1.200 bancários do país são afastados das suas atividades mensalmente por razões de saúde, "vítimas do assédio moral e da pressão violenta" pelo cumprimento de metas de produtividade e vendas de produtos bancários, como financiamentos, seguros, investimentos e cartões de crédito.
A nota diz ainda que Felipão "começou mal" e que suas declarações "desrespeitam os trabalhadores bancários".
O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região também divulgou nota em que pede uma retratação por parte de Felipão. A entidade enviou carta à CBF e ao treinador, na qual afirma que "os bancários do Banco do Brasil, como os de todos os outros bancos no país, estão entre as categorias que mais adoecem, atingindo níveis epidêmicos, em função da pressão e do assédio moral que sofrem nas agências e departamentos das instituições financeiras".
Para a presidenta do sindicato, Juvandia Moreira, o técnico, por desconhecimento, prestou um desserviço à sociedade."Convidamos ele a conhecer nossa realidade, ver como funciona o dia a dia de uma agência bancária e a luta que empreendemos pelo fim da pressão e do assédio moral", afirmou.
O BB também divulgou nota na qual lamenta "o comentário infeliz" do técnico, afirmando que "se orgulha por contar com 116 mil funcionários que todos os dias vestem a camisa do banco, com as cores do Brasil, e trabalham com dedicação e compromisso para atender com excelência às necessidades de nossos clientes e do nosso país".