Os homens fortes do futuro prefeito de Curitiba

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  • sábado, 27 de outubro de 2012
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  • A campanha de segundo turno para a prefeitura de Curitiba consolidou apoios aos dois candidatos que disputam essa etapa de votação. E tais manifestações devem se traduzir em cargos e certo poder na prefeitura da cidade pelos próximos quatro anos. Os candidatos juram que não negociaram cargos ao receberem os apoios, mas mesmo se essa afirmação for verdadeira, os partidos e lideranças devem cobrar o seu quinhão quando o resultado final for divulgado. A prefeitura tem hoje 619 cargos comissionados, sendo 30% ocupados por funcionários de carreira.
    Dos cargos, os mais cotados são os de secretários (23), presidente de órgãos públicos (5), administradores regionais (5) e superintendentes (26). Os apoios recebidos durante a campanha podem indicar quem vai estar nos cargos mais cobiçados do Executivo Municipal.
    Gustavo Fruet terá de decidir espaço que os aliados PT e PV terão na prefeitura

    INFOGRÁFICO: Confira quem são os apoios de Guasto Fruet
    O pedetista Gustavo Fruet, se eleito, terá de decidir qual espaço da prefeitura dará para seus aliados do primeiro turno: os correligionários do PDT, PT e PV. Alguns assessores de confiança deste período eleitoral que devem permanecer ao lado de Fruet são Gerson Gelmann e o economista e professor da UFPR Fábio Scatolin, dois coordenadores de campanha. A irmã do candidato, Eleonora Fruet, pode voltar para a pasta da Educação, que já ocupou durante a gestão de Beto Richa na prefeitura de Curitiba
    O PDT municipal deve ter seu espaço na prefeitura. O diretório eleitoral comandado por Wilson Picler, empresário do ramo da educação, foi um dos grandes articuladores do financiamento da campanha. O arquiteto Lubomir Ficinski, presidente do Ippuc na década de 70, e o engenheiro Augusto Canto Neto -- que também foi presidente do instituto, na gestão de Beto Richa -- são nomes fortes para voltar à presidência do órgão. O vereador não reeleito Caíque Ferrante (PRP) é um nome possível para a pasta da Comunicação.
    O PT, que indicou a vice Mirian Gonçalves para a chapa, aumentou seu engajamento neste segundo turno da campanha. Fruet pode ter de lidar com diversos grupos da legenda petista. Além da ala ligada ao deputado federal Dr. Rosinha, que foi o grande apoiador do nome de Mirian Gonçalves, devem ter poder de indicação para cargos os ministros Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo, o deputado federal Angelo Vanhoni e o presidente da Itaipu, Jorge Samek.
    Fruet também deverá decidir sobre os novos aliados, como as lideranças do DEM em Curitiba, na figura do deputado estadual Osmar Bertoldi, além dos três vereadores da legenda – Sabino Picolo, Julieta Reis, reeleitos, e Denílson Pires. O PPS, que tem como principal líder no Paraná o deputado federal Rubens Bueno, é outro apoio que surgiu no segundo turno. Rubens era vice na chapa do candidato à reeleição Luciano Ducci (PSB) e o PPS tem cargos na atual gestão. A Urbs é hoje administrada por Marcos Isfer, que é presidente do PPS de Curitiba. Porém, quem é mais cotado para ocupar uma vaga na prefeitura pelo partido é o ex-jogador Paulo Rink, recém-eleito vereador.
    Antigos nomes podem voltar ao Executivo junto com Ratinho Júnior
    O grupo ligado ao governador Roberto Requião foi o apoio mais engajado na campanha de segundo turno de Ratinho Júnior (PSC). Tanto Requião quanto o ex-candidato a prefeito Rafael Greca declararam apoio a Ratinho. Greca deve ocupar uma pasta ligada a urbanismo na prefeitura de Ratinho. No primeiro turno, alguns peemedebistas, como Renato Adur e Marcelo Almeida, já estavam envolvidos na campanha de Ratinho Júnior. Adur é ex-secretário de Requião e Marcelo Almeida é ex-deputado federal e empresário.
    O deputado federal Fernando Francischini, do recém-criado PEN, deve ser homem forte na administração de Ratinho. O candidato já anúncio o parlamentar à frente da pasta da Segurança, com a criação de uma supersecretaria municipal para a área.
    O PTB curitibano também está engajado na campanha do PSC, tendo a frente o deputado estadual Fábio Camargo. O parlamentar pode ter seu espaço na prefeitura, caso Ratinho vença. O PCdoB, coligado a Ratinho desde o primeiro turno, deve ganhar cadeira na prefeitura, provavelmente com Cláudio Ribeiro, ligado à área da cultura.
    Um dos coordenadores de campanha, Lineu Tomás, e Hélio Amaral, coordenador do plano de governo, devem continuar ao lado do candidato na prefeitura. O PSC, partido de Ratinho, tem apenas um vereador na Casa, Julião Sobota, mas elegeu seis em 2012 e o grupo deve indicar aliados para cargos.




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