O plano de governo que Russomanno exibiu para rebater críticas de que não tem propostas é um resumo com tópicos de um currículo do candidato, que cita até a fase em que apresentou o Circuito Night and Day,na Gazeta (aqui).As informações são do jornal O Estado de São Paulo
Sem apresentar um plano de governo para São Paulo, o candidato do PRB à prefeitura da capital, Celso Russomanno, afirmou ontem que vai divulgar as metas de sua gestão só depois das eleições, se vencer a disputa municipal. Russomanno comentou que ainda "está estudando" os problemas da cidade e disse que não apresentou propostas detalhadas para evitar cobranças posteriores.
A duas semanas das eleições, Russomanno foi questionado ontem, pela imprensa, sobre a apresentação de seu programa de governo. Até agora, o candidato apresentou propostas gerais, sem detalhar o que fará em cada área, nem divulgar custos ou prazos. O candidato disse que seu programa de governo estava "pronto e encadernado" e que poderia ser consultado por quem quisesse.
No entanto, sua assessoria informou posteriormente não ter nenhuma informação sobre esse documento. "As metas só depois das eleições, disse. "Tem 90 dias depois das eleições para estabelecê-las". Russomanno circulou de ônibus elétrico ontem e mostrou à imprensa o "exemplo" do que diz que vai implantar na cidade de São Paulo se for eleito: ônibus com ar-condicionado, internet wireless, tomadas para aparelhos eletrônicos e piso rebaixado. "As pessoas poderão acessar o laptop, o tablet em todos os ônibus, demonstrando pouca familiaridade com a superlotação dos coletivos.
Será?
Segundo o jornal O Estado, o custo estimado de cada um dos ônibus que Russomanno disse que implementará é de R$ 800 mil.
Multiplicados pela frota, custaria R$ 12 bilhões, o equivalente a um terço do Orçamento municipal. Russomanno propôs ainda a instalação de catracas biométricas nos coletivos, mas não disse quanto isso custaria. Em seguida, defendeu a cobrança da tarifa de ônibus proporcional ao trajeto percorrido. O valor máximo seria de R$ 3, preço atual da passagem. O postulante também não informou se a prefeitura teria de aumentar o subsídio, nem qual seria o impacto nas finanças da cidade.