Com Dilma na ONU, Brasil fala grosso com EUA, defende Cuba e condena preconceito 'islamofóbico'

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  • terça-feira, 25 de setembro de 2012
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  • O mundo pede, em lugar de armas, alimentos,
    Dilma Rousseff

    A presidenta Dilma discursou na abertura da 67ª Assembleia-Geral das Nações Unidas, onde atacou os principais pontos da política externa brasileira:

    - criticou a irresponsável a guerra cambial promovida pelos países ricos;

    - rebateu acusações recentes de protecionismo pelo Brasil, dizendo alto e em bom som que são medidas de legítima defesa comercial;

    - pregou um pacto internacional entre os países para retomada do crescimento mundial;

    - pediu o fim do embargo à Cuba, chamando de anacronismo;

    - condenou, nas entrelinhas, o golpe paraguaio contra o ex-presidente Lugo;



    - demarcou posição pelo desarmamento dos países imperialistas, e mais investimentos em países pobres para erradicar a fome e a pobreza;

    - defendeu o reconhecimento pleno do Estado Palestino;

    - defendeu a tolerância, o respeito pelas diferenças, a igualdade;

    - repudiou o preconceito contra o islamismo, assim como repudiou a retaliação através de atentados contra embaixadas estadunidenses;

    - lançou um apelo para as partes em conflito na Síria substituam as armas pelo diálogo político, através da mediação do representante especial da ONU e da Liga Árabe;

    - defendeu as reformas das instituições multilaterais de governança global, em especial do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

    - Chamou às falas os países ricos para cumprirem suas metas de preservação ambiental;

    Dilma foi muito aplaudida ao defender os países do Oriente Médio.
     
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