Faz 50 anos que o presidente João Goulart sancionou a Lei 4.070, de autoria do deputado Guiomard Santos, que elevou o Território do Acre à categoria de Estado.
A mudança começou por nos possibilitar eleições de governador e de deputados à Assembleia Legislativa.
Em seguida, as dotações consignadas no Orçamento Geral da União, para o Território do Acre, foram transferidas à aplicação do governo do Acre.
No exercício financeiro subseqüente ao da promulgação da Constituição Estadual, o governo do Acre recebeu da União um auxilio correspondente ao valor global das verbas orçamentárias atribuídas ao Território, no exercício anterior.
E o Estado do Acre segue contando com a generosidade da União no repasse de verbas e créditos orçamentários que alimentam a máquina pública.
Mas os recursos da União somados aos recursos que passamos a arrecadar foram mais que suficientes, todos sabem, para deixar o Acre melhor do está.
O problema é que este meio século do Estado do Acre está marcado por incompetência, desmandos e corrupção.
Como sociedade, o que conseguimos mesmo foi transferir, de modo nada sutil, a matriz da empresa seringalista para a vida pública.
No esquema do Estado do Acre pretensamente moderninho estão barracões, casas aviadoras, coronéis de barranco, patrões seringalistas, estradas de seringa, jagunços, capatazes e seringueiros no cativeiro, presos por um sistema de endividamento.
Viva o Estado do Acre, que comemora 50 anos com o aeroporto da capital fechado para pousos e decolagens.
*Artigo de Altino Machado
50 anos de incompetência e corrupção*
Posted on sexta-feira, 15 de junho de 2012 by Editor in