Dilma Roussef já havia sido apontada recentemente pelo Latinobarômetro como a segunda líder mais popular entre os latino-americanos, ficando atrás somente de Barack Obama. Agora é a revista Forbes quem aponta que a presidenta dos brasileiros é a líder mais influente da América Latina e a terceira mulher mais poderosa do mundo.
No ranking da pesquisa da revista Forbes que inclui, além de presidentes, personalidades empresariais, Dilma está na 22ª posição. Bem a frente do segundo latino-americano a aparecer na lista, o presidente chileno Sebastian Piñera, que está na 66ª colocação. A presidenta também supera nomes como Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, Chistine Lagarde, diretora do FMI, Rupert Murdoch, dono de um império de comunicação, além dos executivos das empresas Google e Apple, Bill Clinton e Dalai Lama.
Ambas as pesquisas demonstram o acerto na política de relações internacionais iniciadas no governo do ex-presidente Lula e que tem continuidade com Dilma na presidência da República. Da submissão aos interesses norte-americanos, o Brasil passou a liderar um novo bloco formado por países emergentes que tem construído significativos avanços no mapa geopolítico mundial. A inclusão da Palestina como membro permanente da Unesco e o reconhecimento pela ampla maioria dos países de que o Estado palestino deve ser aceito na Onu são exemplos destes avanços. Outro é o reconhecimento das medidas brasileiras que afastaram do país os efeitos mais agudos da crise internacional. Tais medidas ainda servem de exemplo para os países que desejam realmente superar a crise, gerar empregos, combater as desigualdades sociais e fortalecer os estados nacionais. Nesta questão, evidentemente ainda há aqueles países que preferem salvar as grandes multinacionais e privatizar serviços públicos em seus países. Porém, estes não superarão a crise e buscarão aprofundá-la, asseverando os efeitos desta crise sentidos por suas populações.