Execução expõe preconceito social e racial nos EUA

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  • quarta-feira, 21 de setembro de 2011
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  • A injeção letal que irá tirar a vida de Troy Davis às 20 horas (horário de Brasília) desta quarta-feira (21/09) expõe o preconceito social e racial que permeia da sociedade norte-americana. Davis, negro, sem grandes posses, está no corredor da morte por pelo menos metade de seus 42 anos sob acusação de ter matado um policial branco em 1989 no estado da Geórgia, sul dos Estados Unidos da América. Detalhe: a arma do crime nunca foi encontrada, tampouco impressões digitais de Davis foram identificadas no local do crime. Sete das nove testemunhas voltaram atrás em seus depoimentos alegando coerção e intimidação por parte das autoridades policiais.



    Mesmo tendo um presidente negro. Mesmo diante dos apelos do ex-presidente norte-americano Jimmy Carter, do Papa Bento XVI, da União Européia, da Anistia Internacional e de celebridades, Troy Davis será executado pela justiça dos EUA. Assim mesmo, sem provas. Sem direito a um julgamento justo. Sem direito à clemência.

    Esse é o conceito de liberdade, democracia e justiça do império. Negros, pobres e imigrantes sem direitos sociais e sem presunção de inocência. Aos brancos, ricos e, de preferência, conservadores, isenção de impostos e a mão salvadora do Estado.
     
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