Para a maioria dos jovens , talvez um ilustre desconhecido.
Para todos que participaram da luta contra a Ditadura, um grande companheiro.
Paulistano, faleceu em Brasília aos 84 anos.
Em 1964 foi afastado pela Ditadura do “Jornal do Brasil” onde trabalhava.
Durante toda a sua vida sustentou a luta pela democracia e pela liberdade.
Um de seu livros de poema “Joana em Flor” foi o texto da primeira peça que eu , Reynaldo Gonzaga e Gonzaguinha fizemos na vida.
Durante a tournée, em 1966, fomos presos em Aracaju, pelo chefe do SNI em Sergipe e também representante da SBAT no Estado o Sr. Augusto CésarLobão.
Seus livros de poesia, apreendidos conosco foram queimados em parça pública pelo General Graciliano, então Secretário de Segurança de Sergipe, que gritava :
“Aqui em Sergipe quem entende de teatro é a polícia.”
Frase título imortalizada no artigo que Stanislaw Ponte Preta escreveu na época sobre o fato no jornal “Última Hora” e que consta de um dos exemplares de sua série livresca “FEBEAPÁ- Festival de Besteiras que assola o País”.
“Aqui em Sergipe quem entende de teatro é a polícia.”
Frase título imortalizada no artigo que Stanislaw Ponte Preta escreveu na época sobre o fato no jornal “Última Hora” e que consta de um dos exemplares de sua série livresca “FEBEAPÁ- Festival de Besteiras que assola o País”.
Expresso ao poeta a minha homenagem, e a tristeza de ver partir um grande brasileiro e humanista.
Ao lado dois momentos: o cartaz da nossa peça, e a notícia da prisão pela repressão. Gonzaguinha à direita da foto.
Volto a afirmar, após a eleição da Dilma: a Verdade é filha do Tempo e não da Autoridade.