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Bem, agora teremos mais dois dias sem Copa. Abstinência forçada. Menos mal que não precisaremos ficar à espera de mais uma exibição triste da seleção brasileira, que volta prá casa com o rabo entre as pernas, sem glória nem caneco. Se Joachim Löw conseguiu montar uma Alemanha com ginga brasileira, Dunga nos fez amargar o pior pesadelo, ao armar um time previsível e burocrático bem ao estilo do futebol europeu dos anos 6o e 70.
Serão duas grandes partidas, com ingredientes épicos e espetaculares. Quatro equipes que estão praticando um excelente futebol, no qual se combinam equilíbrio emocional, eficiência técnica e tática, talento individual e garra. Mereceram chegar.
Enquanto aguardamos, nada melhor que ir aos cartunistas e humoristas, esses geniais artistas da imagem e da palavra que, com suas canetas, seu nanquim e seu papel schoeler nos ajudam a refletir sobre o que passou e o que virá.
Afinal, como escreveu o Tutty Vasquez, há uma agenda positiva a ser explorada: "Entre as lições que a eliminação da Copa vai deixar nesse grupo, Kaká aprendeu a dizer palavrão novo durante o jogo contra a Holanda".
O grande Liberati marca presença sempre com estilo: sua Vovózela é maravilhosa.
A amostra termina com o contundente traço do J. Bosco.
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Azedou - por J. Bosco