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José Miguel Insulza, secretário da OEA e defensor intransigente de tudo o que for contra os Estados Unidos da América e a democracia continental, foi rechaçado por Honduras ao declarar, hoje, contrariando todos os acordos, que a normalidade democrática em Honduras só voltaria com a restituição de Manuel Zelaya. A Comissão Negociadora do atual governo enviou carta, com o seguinte teor: " Escrevemos para manifestar-lhe nossa profunda inquietação ante suas respectivas declarações públicas a respeito do acordo Tegucigalpa-São José, as quais impactam negativamente no renovado espírito de cooperação e confiança criado em nosso país. Seus comentários são contrários à letra e ao espírito do acordo, o qual indica, textualmente, que o Congresso Nacional terá a última palavra quanto à decisão de uma restituição do senhor Zelaya à presidência". Por sua vez, Thomas Shannon, subsecretário de Estado, reiterou que os Estados Unidos da América "não podem impor nada" assim como "nenhum outro país pode". E completou: " a única decisão deve vir de Honduras".
Coronel