Israel pretende posicionar um submarino com a capacidade de lançar mísseis com ogivas nucleares no Golfo Pérsico.
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Durante o governo de Gerhard Schroeder, a Alemanha doou para Israel três submarinos Dolphin (foto), os quais estão entre os mais avançados do mundo, e tem a capacidade de disparar mísseis Harpoon (dos EUA) com ogivas nucleares.
Provavelmente, os novos submarinos não se limitarão ao extremo oriental do Mediterrâneo, e que Israel pretende estacionar um desses submarinos no Golfo Pérsico. De acordo com o site Islâmi Davet, com a entrega dos novos submarinos Dolphin a Israel, em 2011-12, Israel se manterá presente no Golfo Pérsico.
Trata-se de um ato de proliferação nuclear muito mais concreto do que qualquer ato do Irã até o momento. Seria de se esperar que o ocidente manifestasse seu repúdio, mas só se encontra silêncio e omissão da informação, e do seu impacto.
Além dos três submarinos Dolphin doados pela Alemanha, Israel possui mais dois, e pretende adquirir mais um. Esse pode ter sido um dos temas discutidos na reunião dos governos alemão e israelense, na última segunda-feira.
Usualmente a esquadra israelense fica confinada no extremo oriental do mar Mediterrâneo. No entanto, no dia três de julho de 2009 um submarino Dolphin e duas outras naves da marinha de Israel cruzaram o Canal de Suez e entraram no Mar Vermelho (mapa), em exercício conjunto com as forças militares do Egito.
A Alemanha é o segundo maior doador de auxílio militar e econômico para Israel, perdendo apenas para os EUA.
O poderio nuclear de Israel vem preocupando a Agência Internacional de Energia Internacional Atômica (IAEA, na sigla em inglês). No dia 18 de setembro de 2009, a agência pediu que o programa nuclear israelense fosse colocado sob supervisão internacional, no comunicado "Israeli nuclear capabilities". A IAEA alega que a proliferação de armas nucleares promovida por Israel ameaça a segurança e a estabilidade do Oriente Médio.
Além de fazer proliferar armas nucleares no Oriente Médio, há evidências de que Israel está se preparando para um novo ataque aos seus vizinhos, ou às populações das terras que invadiu. O exército dos EUA está dobrando o valor do "equipamento militar de emergência" estocado em solo israelense, de US$ 400 milhões para US$ 800 milhões. Israel pode usar esse material, se houver uma "emergência", como por exemplo a falta de bombas após ter usado todas as suas atacando países vizinhos ou civis em áreas invadidas.