PETRÓLEO - O genro e Pires pediram só R$250 mil por libra.


edital

O Genro e o Pires pediram só R$ 250 mil por Libra? E ainda abrem a boca para dar palpite?

21 de outubro de 2013 | 12:23
Um amigo liga e me diz que não pode ser verdade a informação que dei no post anterior de que parte da área onde está o campo de Libra já tinha sido leiloada – e depois devolvida – como diz hoje a Agência Reuters tivesse sido oferecida por apenas R$ 250 mil no Governo Fernando Henrique.
É verdade.
Não posso garantir a informação da Reuters, é claro, mas se é correto  que o Bloco Marítimo 4 da Bacia de Santos – e pelos mapas de localização é – tinha parte sobreposta à atual área de Libra, foi, sim.
E aqui está a prova, no edital da ANP, que reproduzo na imagem acima.
A ANP, na ocasião, era chefiada por David Zylbersztajn, genro de Fernando Henrique Cardoso e tinha em sua álta cúpula o senhor Adriano Pires, hoje o bam-bam-bam das Organizações Globo e do Instituto Milenium para assuntos de petróleo.
Já que a nossa mídia está ouvindo os dois deitarem falação – negativa – sobre o leilão de Libra, porque é que não lhes pergunta sobre a venda, a preço de banana, de parte de sua área?
Em tempo, era tão barato que, mesmo com esse preço, a Agip arrematou a área por R$ 134 milhões, ágio de 53.564%!
Viva a imprensa brasileira!
Por: Fernando Brito
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PETRÓLEO - O doce pré-sal.

"Não há riscos econômicos no leilão do Campo de Libra. A Petrobras já preparou tudo em minuciosas prospecções primárias e cálculos matemáticos. Só há riscos ambientais, ainda insolúveis, pois ninguém nunca extraiu petróleo a tal profundidade. O desafio brutal está aí, em ameaça à vida do oceano e do planeta, mas o leilão nem viu. O$ leiloeiro$ $ó pen$aram no dinheiro. Se um vazamento de óleo (da caldeira de um hospital) se espalha agora pelo lago de Brasília, junto ao Palácio da Alvorada, o que pensar de Libra?", escreve Flávio Tavares, jornalista, em artigo publicado no jornal Zero Hora, 20-10-2013.
Segundo ele, "Exército e Força Nacional vão “garantir o leilão” que entregará nosso petróleo ao alheio. Nos anos 1950, a luta de “o petróleo é nosso” (que criou a Petrobras) era “subversão comunista” e levava à prisão. No doce pré-sal atual, regredimos aos anos amargos?"
Eis o artigo.
A quem pertence o petróleo do nosso pré-sal? Faço-me esta pergunta com angústia pelas manhãs, ao me levantar e abrir a janela. Da minha casa, no litoral da região dos Lagos, no Estado do Rio de Janeiro, diviso as águas que, lá longe, cobrem o Campo de Libra na imensidão do nosso mar territorial. Ali, na chamada Bacia Santista, entre sete e 10 mil metros de profundidade, abaixo das capas de sal, há milhões de anos se esconde o maior campo petrolífero do planeta. A Petrobras pesquisou e demarcou a área de extração 1.500 quilômetros quadrados, com reservas entre 12 e 14 bilhões de barris de óleo, mais do que o total extraído até hoje no Brasil, em 60 anos. Ou mais do que todas as reservas do México, grande produtor mundial.
Tudo isto, toda a riqueza de todo o Campo de Libra vai a leilão agora, disputada por 11 empresas estrangeiras, além da própria Petrobras. A melhor oferta leva o antecipado peru de Natal. Empresas da China, Japão, Índia, Malásia e Colômbia disputam com a anglo-holandesa Shell, a francesa Total, a portuguesa Petrogal e a espanhola Repsol.
Não há riscos econômicos. A Petrobras já preparou tudo em minuciosas prospecções primárias e cálculos matemáticos. Só há riscos ambientais, ainda insolúveis, pois ninguém nunca extraiu petróleo a tal profundidade. O desafio brutal está aí, em ameaça à vida do oceano e do planeta, mas o leilão nem viu. O$ leiloeiro$ $ó pen$aram no dinheiro.
Se um vazamento de óleo (da caldeira de um hospital) se espalha agora pelo lago de Brasília, junto ao Palácio da Alvorada, o que pensar de Libra?
É justo leiloar a riqueza de toda a nação? Ou entregar um patrimônio nobre e único da natureza à cobiça, cuja única pátria é o lucro?
O petróleo é riqueza não renovável. Não se planta hoje e se colhe amanhã. Ao contrário: o que se extrai, se esvai. Os previdentes, como os Estados Unidos, importam 60% do consumo para não tocar nas “reservas estratégicas” do Texas, patrimônio do futuro. Os outros, como nós, esbanjam eufóricos...
O vencedor do leilão pagará a concessão da área à União com a metade do petróleo extraído. Para compensar danos e despesas com obras públicas, pagará 15% de “royalties”, divididos por igual entre União, Estados e municípios. Dos 5% do governo federal, um terço irá para a Saúde e dois terços para a Educação. Os 10% dos Estados e municípios (sem destino específico) ficam para a farra dos políticos e só resta rezar pelos governadores e prefeitos...
O petróleo é o elemento mais cobiçado da sociedade moderna. Só a água está acima, como necessidade permanente e imprescindível. Mas nem a água, ligada à vida do planeta, gera tanta disputa ou mobiliza tanto poder. Estão aí as guerras e matanças que o petróleo engendrou!
Em tudo do cotidiano, lá está ele, não só nos carros e na poluição do ar. Há petróleo na roupa que vestimos, no asfalto das ruas, nas mil variedades de plásticos e poliésteres – da prótese médica à estrutura de um edifício. Até o sabor dos alimentos industrializados se dá a partir do petróleo.
Na greve de protesto da Petrobras, os engenheiros argumentam que o leilão “é ilegal”, pois a lei diz que as áreas estratégicas são da empresa. “Área estratégica” é a de baixo risco e alta produtividade, caso exato de Libra, sem riscos e tudo já demarcado no maior campo do mundo!
Agora, Exército e Força Nacional vão “garantir o leilão” que entregará nosso petróleo ao alheio. Nos anos 1950, a luta de “o petróleo é nosso” (que criou a Petrobras) era “subversão comunista” e levava à prisão. No doce pré-sal atual, regredimos aos anos amargos?
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LIBRA ... ou a Raposa e as Uvas

A hora de Libra ficar com a Petrobras, as raposas uivam para as uvas perdidas

Como o alertou o diário argentino Pagina 12, a manhã do dia decisivo para o pré-sal brasileiro está cheia de informações sobre o “fracasso” do modelo de partilha.
Na Folha, a Petrobras quer “abrir mão”, no futuro, de ter automaticamente 30% de qualquer área do pré-sal que venha a ser licitada, vejam só!
O argumento é de que fica pesado demais investir, como se o leilão de Libra não estivesse provando que, tendo petróleo como garantia, não faltam no mundo empresas de petróleo estatais, como as chineses, dispostas a financiar isso.
Não existe possibilidade de comercializar áreas de caríssima exploração, como as do pré-sal, sem certeza bastante razoável de sucesso  exploratório e em grandes volumes.
Na mesma linha, vem o Valor, dizendo que, depois do leilão é “hora de rediscutir a relação”, claro que para desfazer as regras que protegem o Brasil.
A outra “graça” é a notícia da Reuters que diz que “a Petrobras terá de desembolsar no leilão desta segunda-feira pelo menos 4,5 bilhões de reais em bônus de assinatura por uma área que já lhe pertenceu”, porque um poço da parte devolvida do bloco BM-S-4, hoje contida na área de Libra, foi devolvida à ANP.
É o contrário: o Brasil é que deu sorte desta área ter sido devolvida.
Porque ela foi oferecida a preço de banana no primeiro leilão do Governo Fernando Henrique, em 1999. A turma do genro, com a assessoria do “especialista Adriano Pires” colocou o bloco à venda por R$ 250 mil, na ocasião. Era tão barato que a italiana Agip o arrematou por R$134 milhões, pagando um ágio de nada menos que 53.564%!
Posteriormente, o bloco foi passado à Shell, com participação minoritária da Petrobras. Quem furou o poço “1-SHELL-5-RJS, fechado e abandonado, (que) está dentro dos limites da área que será licitada pelo governo”, como diz a matéria e o nome já indica, foi a competente anglo-holandesa.
A Petrobras, quando teve a seu cargo perfurar por ali, foi mais fundo e achou o petróleo.
Se alguém pode estar chorando por isso são italianos, ingleses e holandeses, porque nas copmpetentes avaliações da turma do genro Libra poderia ter sido vendida pelo preço de um apartamento de três quartos, no Rio, à época.
Palmas também para O Globo, que alerta em manchete para o “risco em alto mar” do petróleo de Libra, porque não há um plano de contingência para os poços que sequer ainda foram definidos onde serão, e como se cada um deles não fosse exigir licença ambiental, quando solicitada a perfuração.
As raposas uivam de todo o jeito para desdenhar das uvas que perderam.
Por: Fernando Brito - via Tijolaço   http://tijolaco.com.br
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PETRÓLEO - As multinacionais vão adorar.

Modelo de Libra deve ser revisto

Depois do leilão de Libra, que ocorre hoje no Rio, o modelo de exploração das reservas de petróleo do pré-sal será rediscutido e possivelmente alterado para as próximas licitações, em 2015. Independentemente do resultado de hoje, firma-se a convicção, no setor privado e em áreas do governo, de que a lei da partilha tem problemas. "A ideia é, depois do leilão de Libra, arrumar a casa para o que vier adiante", disse um interlocutor do governo nessa área.
A reportagem é de Claudia Safatle e Renato Rostás, Juliano Basile, Marta Nogueira e Cláudia Schüffner e publicada pelo jornal Valor, 21-10-2013.
Um dos aspectos em discussão é a determinação legal de que a Petrobras seja a operadora única de todos os campos, tendo que deter no mínimo 30% de cada poço do pré-sal. Outro, refere-se ao papel destacado à Pré-Sal Petróleo (PPSA), estatal que não colocará um centavo no negócio, mas terá 50% do comitê operacional do consórcio vencedor e poder de veto. Caberá à PPSA definir "a profundidade do poço, a rotação da sonda ou se a broca será de diamante ou de aço", disse um ex-dirigente da Petrobras. Questionam-se, também, exigências de conteúdo local, embora flexibilidades nessa regra possam ser objeto do próprio edital.
Para a Petrobras, Libra vai adicionar necessidade de gastos de capital, o que comprometerá ainda mais o caixa da estatal. O Bank of America, em relatório, diz que a Petrobras tem a maior dívida do mundo entre as companhias de capital aberto não financeiras: US$ 112,7 bilhões no fim do segundo trimestre.
Até as 19h de ontem, o governo contabilizou 24 ações contestando o leilão. O argumento central das ações era sobre a perda de soberania nacional, sustentando que "o petróleo deve ser controlado 100% pelo país". Com esse argumento, segundo o advogado-geral da União, Luís Inácio Lucena Adams, são "praticamente nulas" as chances de a Justiça conceder liminares para suspender o leilão. Em 18 decisões até ontem à noite, a AGU foi vitoriosa em todas.
Protestos devem ganhar força hoje ao longo do dia, contra o leilão, no hotel Windsor, na Barra da Tijuca. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, e muitos outros participantes do leilão se hospedaram ontem à noite no Hotel, fechado à meia noite. Um efetivo de 1.100 pessoas, entre militares e policiais, cuidará da segurança do evento.
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POLÍTICA - As mentiras e falcatruas da família Serra.

Stanley Burburinho: As mentiras e falcatruas da família Serra

O justiceiro Stanley Burburinho, que ninguém sabe quem é, publicou em suas páginas do Twitter e Facebook uma série de mentiras e falcatruas do eterno candidato derrotado José Serra e de seus amigos demotucanos privatistas. Elas estão todas documentadas. E aí Joaquim, tem jeito ou tá difícil?
● Aqui está a imagem do relatório da Operação Satiagraha da Polícia Federal com o grampo em que o megaespetaculador trambiqueiro Naji Nahas fala que Serra passou informações privilegiadas – http://t.co/FSkb6hCk
● USA Securities and Exchange Commission: Filha do Serra é dona de 10% do site Mercado Livre – http://t.co/RmBMBB37
● Cartas marcadas no Metrô de Serra – http://migre.me/b1hg8
● Serra assinou carta afirmando que PSDB não venderia Banespa e vendeu – http://migre.me/1TdKO
● Serra diz que é economista. Não é. Está sendo processado por falsidade ideológica – http://is.gd/tKeBX3
● Serra votou contra a redução da jornada de trabalho para 40 horas – http://migre.me/b1huk
● Serra votou contra mais garantias de estabilidade no emprego ao trabalhador – http://migre.me/b1hFs
● Serra negou seu voto pelo abono de férias de 1/3 do salário –http://is.gd/6po1pJ
● Serra negou seu voto pelo aviso prévio proporcional –http://is.gd/6po1pJ
● Serra negou seu voto pela estabilidade do dirigente sindical –http://is.gd/6po1pJ
● Serra negou seu voto para garantir 30 dias de aviso prévio –http://is.gd/6po1pJ
● Serra negou seu voto pela garantia do salário mínimo real –http://is.gd/6po1pJ
● Serra votou contra o monopólio nacional da distribuição do petróleo – http://is.gd/6po1pJ
● Quem foi quem na Constituinte – Dados obtidos no Diap: Lula, nota: 10; Serra, nota: 3,5 – http://is.gd/6po1pJ
● Serra diz q foi o criador do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Mentira! O criador do FAT foi Jorge Uequed –http://migre.me/b1haV
● Serra disse que criou o programa de combate à AIDS. Mentira! O criador do programa foi Adib Jatene – http://is.gd/4HylaE
● Serra disse que criou o seguro-desemprego. Mentira! O seguro foi criado pelo então presidente José Sarney – http://is.gd/YkuVrs
● Serra diz que ajudou a criar o Plano Real. Mentira! Itamar Franco disse que Serra criticou o Plano Real desde o início –http://is.gd/rbi2GD
● Filha de Serra expôs os dados bancários de 60 milhões de brasileiros obtidos no governo FHC – http://is.gd/ilvACr
● Adib Jatene diz de forma polida que FHC e Serra não têm palavra – http://t.co/W7QPSvq8
● Filha de Serra foi sócia da irmã de Daniel Dantas em empresa em Miami (EUA) – http://is.gd/9u3jTS
● Em 2004, Serra prometeu que, caso fosse eleito prefeito de São Paulo, cumpriria o mandato até o fim. Não cumpriu! –http://is.gd/mDpHpt
● Serra disse que criaria o Ministério da Segurança. Contudo, os delegados de São Paulo recebem a menor remuneração do País –http://is.gd/Ll8cPT
● Serra culpou os nordestinos pela péssima avaliação do ensino em São Paulo e manda bater em professores –http://youtu.be/2bhZC1LggUk
● Serra persegue jornalistas – http://is.gd/cjTtZC e manda tirar sites do ar – http://is.gd/UbDvtY
● Serra censura e manda recolher a Folha Bancária –http://wp.me/p2vU7H-1lN
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