Os desesperados esperneiam



Marcos Valério de Souza  teve inúmeras oportunidades durante 7 anos para  envolver o presidente Lula  no famigerado mensalão. Eu  me lembro  pois assisti as oitivas nas CPIs, verdadeiras torturas psicológicas. A oposição interrogou  Marcos Valério  com ameaças, com truculência. Queria que ele dissesse que o presidente Lula estava envolvido no esquema, que ele manteve encontros com o presidente Lula, que ouviu de Delúbio, Dirceu  ou de quem quer que fosse que Lula sabia do esquema. A resposta sempre foi NÃO.  Confesso que  na época  fiquei com  pena de Marcos Valério e de sua esposa Renilda, assistindo eles sofrerem todo tipo de ameaça, violência e humilhação.  Passaram por verdadeiras sessões de tortura  porque a oposição feroz e virulenta queria um nome, Lula.  Nenhum depoente, nenhum, nem mesmo o delator Roberto Jefferson, citou o nome do presidente Lula. Muito ao contrario, afirmou que ele não sabia  o que ocorria.  Disse com todas  as letras que Lula  era inocente.  Na CPI dos Bingos, a CPI do Fim do Mundo, estiveram depondo os irmão do  prefeito  assassinado Celso Daniel, e NÃO  citaram o nome do presidente Lula; citaram o nome do Dirceu, mas na presença do juiz,  após um processo movido por  Dirceu, recuou e  desmentiu  todas as acusações feitas a Dirceu.  Agora, depois de 7 anos, sabendo muito bem  durante todos  esses anos  que seria condenado  também pelo mensalão do PSDB  de MG, de Eduardo Azeredo, Valério  resolveu achar uma alternativa para não cumprir  a  pena:  "delação premiada" pedindo proteção. Por trás da esperteza de Marcos Valério  tem  gente  da oposição feroz e virulenta infiltrada na Procuradoria.  Ele sabe, o advogado sabe, que se receber as benesses  da "delação   premiada" e  entrar  no programa de proteção a testemunha,  fica livre, muda de nome, muda para  um endereço desconhecido, e vai viver livre e rico.  Mas para conseguir isso Marcos Valério  sabe, e seu advogado também sabe,  que precisa de provas,  provas cabais  do que relatar, para apresentar ao MP  e ao STF, provas verdadeiras, não fabricadas  e falsificadas.   Ele tem essas provas, elas existem? Ele tem as tais gravações tão anunciadas pela Veja, que  durante 7 anos ficaram escondidas? Não tem, tudo não passa de um jogo de cena, de uma  tentativa de enganar, de tumultuar  o processo e postergar  a sua prisão.  Mas como um fax  sigiloso  do STF  foi parar  na mídia?  Quem vazou?  Quem mais está em conluio  com Marcos Valério  para   prejudicar o presidente Lula?  Durante  mais de 7 anos a vida  de Lula, foi investigada à exaustão:  com quem falava, o que falava, aonde ia, com quem ia, como dormia, como acordava, para quem telefonava, de quem recebia telefonemas, e nada, absolutamente nada, deu ao menos algum indício que Lula  houvesse cometido  algo ilícito.  O desespero de Marcos Valério  prestes a ir para  a prisão  somou-se ao desespero da oposição, do PIG,  que não sabe como disputar o poder em 2014. Os desesperados esperneiam a caminho do fim.

Jussara Seixas

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ISRAEL PÕE OBAMA EM SINUCA

O Exército que tem um Estado dá xeque de Rainha em Obama

Washington deu autonomia demasiada a Israel, armando seu exército e o ajudando a desenvolver armas atômicas. Já não conseguem controlar Tel-Avive.

O portal “Conversa Afiada” reproduz artigo de Mauro Santayana, do “JB online”:

A SINUCA AMERICANA

Por Mauro Santayana

“Os Estados Unidos advertiram o governo de Israel contra seu projeto de ataque preemptivo às instalações nucleares do Irã, conforme noticiou “The Guardian”, em sua edição de 4ª feira. O aviso não foi das autoridades civis de Washington, e, sim, dos comandantes das tropas militares norte-americanas em operação na região do Golfo – o que, ao contrário do que se pode pensar, é ainda mais sério. O argumento dos militares é o de que esse ataque, além de não produzir os efeitos desejados – porque o Irã teria como retomar o seu programa nuclear – traria dificuldades políticas graves aos aliados ocidentais na região, sobretudo a Arábia Saudita e os Emirados Árabes – de cujo abastecimento direto depende a 5ª Frota e as bases das forças terrestres e aéreas que ali operam.

Embora as dinastias árabes pró-ocidentais temam o poderio militar do Irã, temem mais a insurreição de seus súditos, no caso de que se façam cúmplices de novo ataque a outro país muçulmano. Nunca é demais lembrar que os Estados Unidos e a Europa dependem também do petróleo que passa pelo golfo e atravessa o Canal de Suez, controlado pelo Egito.

Há, nos Estados Unidos – e, entre eles, alguns estrategistas do Pentágono – os que pensam ser hora de ver em Israel um país como os outros, sem a aura mitológica que o envolve, pelo fato de servir como lar a um povo milenarmente perseguido e trucidado pela brutalidade do nacional-socialismo. Uma coisa é o povo – e todos os povos têm, em sua história, tempos de sacrifício e de heroísmo, embora poucos com tanta intensidade quanto o judeu e, hoje, o palestino – e outra o Estado, com as elites e os interesses que o controlam.

Nenhum outro governo – nem mesmo o dos Estados Unidos – são tão dominados pelos seus militares quanto o de Israel. Eminente pensador judeu resumiu o problema com a frase forte: todos os estados têm um exército; em Israel, é o exército que tem um Estado.

O Pentágono acredita que uma guerra total contra o Irã seria apoiada pelos seus aliados da região, mas os observadores europeus mais sensatos não compartilham o mesmo otimismo. A ofensiva diplomática de Israel na Europa, em busca de apoio para – em seguida às eleições norte-americanas – uma ação imediata contra Teerã, não tem surtido efeito. Londres avisou que não só é contrária a qualquer ação armada, mas, também, se nega a permitir o uso das ilhas de Diego Garcia e Ascenção (cedidas pela Inglaterra para as bases ianques no Oceano Índico), como plataforma para qualquer hostilidade contra o país muçulmano.

Negativa da mesma natureza foi feita pela França, que, conforme disse François Hollande a Netanyahu, não participará, nem apoiará, qualquer iniciativa nesse sentido. É possível, embora não muito provável, que Israel conte com Ângela Merkel. Israel tem esperança na vitória de Romney, e a comunidade israelita dos Estados Unidos se encontra dividida. Os banqueiros e grandes industriais de armamento, de origem judaica, "trabalham" [$$$] com afã para a derrota de Obama. E há o temor de que, no caso da vitória republicana, os israelitas venham a aproveitar o esvaziamento do poder democrata para o ataque planejado.

Além disso, Netanyahu não tem o apoio unânime entre os militares de seu país para esse projeto. Amy Ayalon, antigo comandante da Marinha, e dos serviços internos de segurança, o “Shin Bet”, disse que Israel não pode negar a nova realidade nos países islâmicos: “Nós vivemos – avisa – em novo Meio Oriente, onde as ruas se fortalecem e os governantes se debilitam”. E vai ao problema fundamental: se Israel quer a ajuda dos governos pragmáticos da região, terá que encontrar uma saída para a questão palestina. É essa também a opinião, embora não manifestada com clareza, do governo de Obama, de altos chefes militares americanos, e dos círculos mais sensatos da comunidade judaica naquele país.

O fato é que os Estados Unidos se encontram em situação complicada. Eles não têm condições militares objetivas para entrar em nova guerra na região, sem resolver antes o problema do Iraque e do Afeganistão. Seus pensadores mais lúcidos sabem que invadir o Irã poderá significar a Terceira Guerra Mundial, com o envolvimento do Paquistão no conflito e, em movimento posterior, da China e da Rússia. Washington, na defesa de seus interesses geopolíticos, deu autonomia demasiada a Israel, armando seu exército e o ajudando a desenvolver armas atômicas. Já não conseguem controlar Tel-Avive.

Estarão dispostos, mesmo com o insensato Romney, a partir para uma terceira guerra mundial? No tabuleiro de xadrez, se trata de “xeque ao Rei”; na mesa de bilhar, de sinuca de bico.”

FONTE: escrito por Mauro Santayana no “Jb Online” e transcrito no portal “Conversa Afiada”  (http://www.conversaafiada.com.br/politica/2012/11/02/santayana-israel-poe-obama-em-sinuca/). [Pequeno enntre colchetes e aspas adicionados por este blog 'democracia&política'].
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O golpe bate à porta

Lula e o exorcismo que vem aí 
por Luiz Carlos Azenha

Uma capa recente do Estadão resumiu de forma enxuta os caminhos pelos quais a oposição brasileira pode enveredar para tentar interromper aos 12 anos o domínio da coalizão encabeçada pelo PT no governo federal.

De um lado, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso sugeria renovação do discurso do PSDB.

De outro, um novo depoimento de Marcos Valério no qual ele teria citado o nome do ex-presidente Lula:

Valério foi espontaneamente a Brasília em setembro acompanhado de seu advogado Marcelo Leonardo. No novo relato, citou os nomes de Lula e do ex-ministro Antonio Palocci, falou sobre movimentações de dinheiro no exterior e afirmou ter dados sobre o assassinato do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel.

Curiosamente, no dia seguinte acompanhei de perto uma conversa entre quatro senhores de meia idade em São Paulo, a capital brasileira do antipetismo, na qual um deles argumentou que Fernando Haddad, do PT, foi eleito novo prefeito da cidade por causa do maior programa de compra de votos já havido na República, o Bolsa Família. Provavelmente leitor da Veja, ele também mencionou entrevista “espírita” dada por Marcos Valério à revista, na qual Lula teria sido apontado como chefe e mentor do mensalão.

Isso me pôs a refletir sobre os caminhos expressos naquelas manchetes que dividiram a capa do Estadão.

Sobre a renovação do discurso do PSDB sugerida pelo ex-presidente FHC, pode até acontecer, mas não terá efeito eleitoral. O PT encampou a social democracia tucana e, aliado ao PMDB, ocupou firmemente o centro que sempre conduziu o projeto de modernização conservadora do Brasil. Ao PSDB, como temos visto em eleições recentes, sobrou o eleitorado de direita, o eleitorado antipetista representado pelos quatro senhores de meia idade e classe média que testemunhei conversando no Pacaembu.

Estimo que o eleitorado antipetista represente cerca de 30% dos votos em São Paulo, capital, talvez o mesmo em outras metrópoles. Ele alimenta e é alimentado pelos grandes grupos de mídia, acredita e reproduz tudo o que escrevem e dizem os colunistas políticos dos grandes jornais e emissoras de rádio e TV. Há, no interior deste grupo de 30% dos eleitores, um núcleo duro dos que militam no antipetismo, escrevendo cartas aos jornais, ‘trabalhando’ nas mídias sociais e participando daquelas manifestações geralmente fracassadas que recebem grande cobertura da mídia do Instituto Millenium.

Este processo de retroalimentação entre a mídia e os militantes do antipetismo é importante, na medida em que permite sugerir a existência de uma opinião pública que reflete a opinião publicada. É por isso que os mascarados de Batman, imitadores de Joaquim Barbosa, aparecem com tanta frequência na capa de jornais; é por isso que os jornais escalam repórteres e fotógrafos para acompanhar os votos de José Dirceu e José Genoíno e geram um clima de linchamento público contra os condenados pelo STF; é por isso que os votos de Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski nas recentes eleições foram usados de forma teatral para refletir a reação da “opinião pública” (de dois ou três, diga-se) ao “mocinho” e ao “bandido” do julgamento do mensalão. Curiosamente, ninguém se interessou em acompanhar os votos de Luiz Fux e Rosa Weber.

O antipetismo é alimentado pelo pensamento binário do nós contra eles, pelo salvacionismo militante segundo o qual do combate às saúvas lulopetistas dependem a Família, a Pátria e a Liberdade.

Criar essa realidade paralela é importante. Em outras circunstâncias históricas, foi ela que permitiu vender a ideia de que um governo popular estava sitiado pela população. Sabe-se hoje, por exemplo, que João Goulart, apeado do poder pelo golpe cívico-militar de 1964 com suporte dos Estados Unidos, tinha apoio de grande parcela da população brasileira, conforme demonstram pesquisas feitas na época pelo Ibope mas nunca divulgadas (por motivos óbvios).

[Ver aqui sobre o apoio a Jango]

Hoje, o mais coerente partido de oposição do Brasil, a mídia controlada por meia dúzia de famílias, forma, dissemina e mede o impacto das opiniões da militância antipetista. O consórcio midiático, no dizer da Carta Maior, produz a norma, abençoa os que se adequam a ela (mais recentemente a ministra Gleisi Hoffmann, que colocou seus interesses particulares de candidata ao governo do Paraná adiante dos do partido ao qual é filiada) e pune com exílio os que julga “inadequados” (o ministro Lewandowski, por exemplo).

Diante deste quadro, o Partido dos Trabalhadores, governando em coalizão, depende periodicamente de vitórias eleitorais como uma espécie de salvo conduto para enfrentar a barulhenta militância antipetista.

Esta sonha com as imagens da prisão de José Dirceu, mas quer mais: o ex-presidente Lula é a verdadeira encarnação do Mal. É a fonte da contaminação do universo político — de onde brotam águas turvas, estelionatos como o Bolsa Família e postes eleitorais que só servem para disseminar o Mal.

O antipetismo é profundamente antidemocrático, uma vez que julga corrompidos ou irracionais os eleitores do PT. Corrompidos pelo “estelionato eleitoral” do Bolsa Família ou incapazes de resistir à retórica demagoga e populista do ex-presidente Lula e seus apaniguados.

A mitificação do poder de Lula, como se emanasse de alguém sobre-humano, é essencial ao antipetismo. Permite afastar o ex-presidente de suas raízes históricas, dos movimentos sociais aos quais diz servir, desconectar Lula de seu papel de agente de transformação social. O truque da desconexão tem serventia dupla: os antipetistas podem posar de defensores do Bem sem responder a perguntas inconvenientes. Quem são? A quem servem? A que classe social pertencem? Qual é seu projeto político? Quais são suas ideias?

A crença de que vencer eleições, em si, será suficiente para diminuir o ímpeto antipetista poderá se revelar o mais profundo erro do próprio PT diante da conjuntura política. O antipetismo não depende de votos para existir ou se propagar. Estamos no campo do simbólico, do quase religioso.

Os quatro senhores do Pacaembu, aos quais aludi acima, estavam tomados por uma indignação quase religiosa contra Lula e o PT. Pareciam fazer parte de uma seita capaz de mobilizar todas as forças, constitucionais ou não, para praticar o exorcismo que é seu objetivo final. Como aconteceu às vésperas do golpe cívico-militar de 64, o que são as leis diante do imperativo moral de livrar a sociedade do Mal?

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'Tudo que fizemos no Brasil foi jogado no lixo', diz presidente da Kia - Economia - Notícia - VEJA.com

José Luiz Gandini disse ao 'Financial Times' que montadora coreana

mudará o foco no país, importando veículos de luxo, para conseguir

sobreviver diante do ambiente hostil a importados --

http://veja.abril.com.br/noticia/economia/tudo-que-fizemos-no-brasil-foi-jogado-no-lixo-diz-presidente-da-kia





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Em Cacoal (RO), Justiça obriga os médicos privados a atenderem o setor público - Saúde - Notícia - VEJA.com

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia (Cremero) entrou

com representação no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e no Tribunal

de Justiça do Estado de Rondônia (TJ-RO) para pedir a derrubada de uma

decisão da justiça local que obriga médicos da rede particular a

atender no serviço público de Cacoal, terceiro maior município de

Rondônia. --

http://veja.abril.com.br/noticia/saude/em-cacoal-ro-justica-obriga-os-medicos-privados-a-atenderem-o-setor-publico





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