Guerra ao Irã: CUIDADO! OS “ESPECIALISTAS” ESTÃO CHEGANDO!

“Se você é político norte-americano, deseja começar guerra contra o Irã e também deseja ser reeleito, você tem problemas. Depois de mais uma década de guerras, pesquisas mostram [1] que, dos dois lados, entre Republicanos e Democratas, os eleitores querem menos intervenção militar em terras distantes. Contudo, também há pesquisas que mostram [2] que uma mínima maioria consideraria a ideia de apoiar uma guerra contra o Irã se se descobrisse que o país estivesse construindo armas nucleares.

Essa deve ser a explicação para ainda haver tanta gente [3] favorável a mais guerras, políticos e jornalistas, [4] que não se cansam de repetir que o país está(ria) cansado de saber que, sim, o Irã está(ria) construindo armas nucleares. E, por causa dessa martelação incansável, há pesquisas que mostram que muitos norte-americanos creem piamente que, sim, o Irã está(ria) construindo as tais armas.

Nada, contudo, mais longe da verdade. Apesar de matéria, semana passada, no “New York Times” [5] sobre a usina Fordo, no Irã, insistir ainda em criar o fantasma de um Irã nuclear, a verdade é que: (a) a Agência Internacional de Energia Atômica [6] e (b) todo o aparato de inteligência dos EUA já disseram que não há prova alguma, até agora, de que o Irã esteja construindo armas nucleares.

Mapa aerofotogramétrico de instalações nucleares do Irã

O próprio “Times” [7] informava, há alguns meses, sob a manchete “Agências da inteligência dos EUA não veem qualquer movimento na direção de o Irã construir armas nucleares”; e o jornal também informava que “avaliação feita pelas agências de espionagem dos EUA confirmam amplamente informes de 2007, segundo os quais o Irã abandonou, já, há anos, seu programa de armas nucleares”. Na sequência, o mesmo “Times” acrescentava que “essa avaliação foi amplamente reafirmada num [documento] 2010 “National Intelligence Estimate”; e permanece como avaliação consensual das 16 agências de inteligência dos EUA”.

Nos meses vindouros, na medida em que a ideia de guerra plena contra o Irã vai-se tornando mais real e mais central na política dos EUA, essas informações de inteligência provavelmente serão desmentidas. Simultaneamente, muitos começarão a perguntar-se por que os EUA estarão iniciando mais uma guerra “preventiva” no Oriente Médio, se os espiões norte-americanos são tão incompetentes e nossa inteligência tão trapalhona.

O debate, se chegar a esse ponto, conseguirá, provavelmente, corroer ainda mais o já menos que morno apoio que tem hoje a guerra com o Irã. O que nos levará de volta ao problema inicial dos políticos pró-guerra – como conseguirão continuar a defender a ideia de mais guerra?

Como já apareceu em recente entrevista com um dos principais congressistas da Comissão de Segurança Nacional, a resposta é: eles farão o diabo para convencer o país de que guerra não é guerra, recurso sempre útil quando não há argumento que ajude a promover guerra altamente impopular. É o que já se vê nesse vídeo da CNN, pouco divulgado, de entrevista com o presidente (Republicano) da Comissão de Inteligência da Câmara de Deputados Mike Rogers. [ver em 8]

Mike Rogers

Como “ThinkProgress” alerta [9], a única notícia, naquele vídeo, é que Rogers começa a introduzir na discussão geral um argumento vicioso, a saber: que bombardear o Irã nos levará “a um passo da guerra”.

Vê-se aí uma tendência perturbadora, porque esse linguajar orwelliano é assustadoramente semelhante ao usado pelo governo Obama, quando tentava convencer a nação de que a guerra da Líbia não seria guerra. Daquela vez, a palavra-golpe foi “ação militar cinética [10]; agora, passaríamos a viver “a um passo da guerra”. Mas, nos dois casos, as palavras têm o significado que têm em discursos à moda “1984” de Orwell: “guerra é paz ou, no mínimo, não é guerra-guerra-mesmo-prá valê”.

O motivo superevidente desse golpe de mão é conseguir capar completamente qualquer participação democrática, nas decisões sobre segurança nacional – um dos ideais sempre presentes entre os princípios fundantes da democracia norte-americana. Afinal de contas, se a guerra já não está classificada como guerra... o presidente fica dispensado até de fingir que precisa de autorização do Congresso – que a Constituição exige – para envolver o país em conflitos militares.

A exigência de que o Congresso autorize ou não o presidente a envolver o país em guerras foi incluída na Constituição, desde o início, especificamente para assegurar que haja, pelo menos, algum debate público, nas decisões sobre guerra e paz. Mas... se já não se fala oficialmente de “guerra”, Washington pode fazer o que dê na telha de alguém lá, sem sequer ser obrigada a perguntar se o país quer o mesmo que Washington quer."

NOTAS DE RODAPÉ

[1] 25/10/2012, Los Angeles Times, Paul Richter em: “Most Americans want less foreign involvement, polls show”
[2] Idem Nota [1]
[3] 17/9/2012, ThinkProgress, Bem Ambruster em: “Misinformation On Iran’s Nuclear Program Pervades Sunday Talk Shows”
[4] 12/10/2012, The Guardian, Glenn Greenwald em: “Martha Raddatz and the faux objectivity of journalists”
[5] 25/10/2012, New York Times, David E. Sanger e William J. Broad em: “Iran Said to Nearly Finish Nuclear Enrichment Plant”
[6] 23/3/2012, ThinkProgress, Eli Clifton em: “Reuters: U.S. Intelligence Agencies Confident That Iran Hasn’t Restarted Nuclear Weapons Program”
[7] 24/2/2012, New York Times, James Risen e Mark Mazzetti em: “U.S. Agencies See No Move by Iran to Build a Bomb”
[8] 24/10/2012, ThinkProgress, CNN vídeo a seguir:



[9] 24/10/2012, ThinkProgress, Bem Ambruster em: “GOP Rep Says Strike On Iran’s Nuclear Facilities Would Not Be An Act Of War”
[10] 24/3/2011, Político, Jonathan Allen, em: “Kinetic military action” or “war”?

FONTE: escrito por David Sirota, no “Salon”, sob o título original “War with Iran: The spin begins”. Artigo traduzido pelo “pessoal da Vila Vudu” e postado por Castor Filho no blog “Redecastorphoto”  (http://redecastorphoto.blogspot.com.br/2012/10/guerra-ao-ira-cuidado-os-especialistas.html).
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Quem não tem voto caça com Valério



O alvoroço provocado pela notícia de que Marcos Valério pode ter informações comprometedoras contra Lula, Antônio Palocci e até sobre o caso Celso Daniel chega a ser vergonhoso.

Desde a denuncia de Roberto Jefferson que Valério tem demonstrado grande disposição para colaborar com a polícia.

Foi ele quem entregou a relação de 32 beneficiários das verbas do mensalão, inclusive Duda Mendonça.

Conforme os advogados de um dos réus principais, ao longo do processo Valério fez quatro tentativas de oferecer novas delações em troca de uma redução de sua pena.  As quatro foram rejeitadas.

O estranho,  agora, não é a iniciativa de Valério, mais do que compreensível para quem se encontra numa situação como a sua. Não estou falando apenas dos 40 anos de prisão.

As condenações de José Dirceu  e José Genoíno se baseiam em “não é possível que não soubessem”, “não é plausível”, “um desvio na caminhada” e assim por diante.

Eu acho legítimo pensar que deveriam ser questionadas em novo julgamento,  o que certamente poderia ser feito se tivessem direito a uma segunda instância, como vai ocorrer com os réus do mensalão PSDB-MG que foram desmembrados nestes “dois pesos, dois mensalões,” na antológica definição de Jânio de Freitas.

Parece muito difícil questionar o mérito das acusações contra Valério.  Ele participava de um esquema para levantar recursos de campanha. Mas seu interesse era comercial, digamos assim. Pretendia levantar R$ 1 bilhão até o fim do governo, disse Silvio Pereira, secretário geral do PT, em entrevista a Soraya Agege, do Globo, em 2006.

Era o titular do esquema, o dono das agências de publicidade, aquele que recolhia e despachava o dinheiro, inclusive com carros forte e conta em paraíso fiscal.

O estranho, agora, não é o comportamento de Valério. São os outros.

É a torcida, o ambiente de vale-tudo.

Ele teve sete anos para apresentar qualquer informação relevante. A menos que tenha adquirido o costume de criar dificuldades para comprar facilidades até com a própria liberdade, o que não é bem o costume dos operadores financeiros, seu silêncio sugere a falta de fatos importantes para revelar. Ele enfrentou em silêncio a denúncia  do primeiro procurador, Antônio Carlos Fernando de Souza, em 2006.  Assistiu do mesmo modo à aceitação da denúncia pelo Supremo, em 2007. Deu não se sabe quantos depoimentos a Justiça e a Polícia.  Seu advogado, Marcelo Leonardo, um dos mais competentes do julgamento, escreveu não sei quantas alegações finais no STF.

Nem mesmo quando, preso por outras razões, tomava porrada de colegas de presídio numa cadeia,  lembrou que podia contar algo para se proteger?

A verdade é que os adversários de Lula não conseguem esconder a vontade de que Valério tenha grandes revelações a fazer.  Deveriam estar acima de tudo desconfiados e cautelosos, já que as circunstâncias não garantem a menor credibilidade a qualquer denuncia feita DEPOIS que  um réu enfrenta uma condenação de 40 anos e não se vislumbra nenhum atenuante para amenizar a situação.

É preocupante porque  nós sabemos que é possível transformar versões falsas  em fatos verdadeiros.
Basta que os melhores escrúpulos sejam deixados de lado, as versões anunciadas sejam convenientes e atendam aos interesses de várias partes envolvidas.  O país tem uma longa experiência com essa turma. Ela denunciou um grampo telefônico que não houve. Falou de uma conta em paraíso fiscal – do próprio Lula e outros ministros – que eles próprios sabiam que era falsa. Também denunciou uma  caixa de dólares enviados do exterior para a campanha de 2002 que ninguém foi capaz de abrir para dizer o que tinha lá dentro.

Na prática, os adversários de Lula querem que Valério entregue aquilo que o eleitor não entregou.

O próprio Valério sabe disso. De seu ponto de vista, qualquer coisa será melhor do que enfrentar uma pena de 40 anos, concorda? Qualquer coisa.

Do ponto de vista dos adversários de Lula, também. Qualquer coisa é melhor do que uma longa perspectiva de derrotas, não é mesmo?  Talvez não por 40 anos mas quem sabe mais quatro?

É por isso que os interesses das partes, agora, coincidem.  O mocinho da oposição tornou-se Valério.
No mundo do “não é possível”, do “é plausível”, do “não pode ser provado mas não poderia ser de outra forma ” as coisas ficam fáceis para quem acusa.  A moda ideológica, agora, é acusar de bonzinho quem acha que a obrigação da prova cabe a quem acusa.

E eu, que pensei que a presunção da inocência era um direito constitucional e fazia parte das garantias fundamentais. Mas não. Isso é ser bonzinho, é se fazer de ingênuo.

No novo figurino, as  coisas parecem verdadeiras porque não podem ser provadas. É a inversão da inversão da inversão.  O movimento estudantil tem uma corrente que se chama negação da negação.  

Estamos dando uma radicalizada…

A experiência ensina que há um  meio infalível de levantar uma credibilidade em  baixa. É a ameaça de morte, o que explica a lembrança do caso Celso Daniel.

Os advogados dizem que Valério sofreu ameaças de morte. Já se fala nos cuidados  com a segurança pessoal e da família. Também li que a Polícia Federal “ainda” não decidiu protegê-lo.

Algumas palavras tem importância especial em determinados momentos.  A morte de Celso Daniel foi acompanhada por várias suspeitas de crime político mas, no fim de três meses de investigação, a Polícia Civil de São Paulo concluiu que fora crime comum.

Um delegado da Polícia Federal, que seguiu o caso e até participou das investigações a pedido de Fernando Henrique Cardoso, chegou a mesma conclusão. O caso parecia encerrado. Os suspeitos estavam presos, confessaram tudo e aguardavam julgamento. Quem fala em aparelho petista deve lembrar que a investigação tinha o respaldo do comando da polícia do governo Alckmin e da PF no tempo de FHC.

O caso saiu dos arquivos quando um irmão de Celso Daniel alegou que sofria ameaça de morte. Fiz várias entrevistas com familiares e policiais e posso afirmar que nunca ouvi um fato consistente. Nem um grito ameaçador ao telefone. Nem um palavrão no trânsito. Nem um empurrão no bandejão da faculdade.

Nunca. Respeito aquelas pessoas, fomos colegas de luta no movimento estudantil mas aquilo me pareceu uma história sem consistência. Eu ia fazer uma matéria sobre essa denuncia mas aquilo não dava uma linha. Não havia sequer um fato para ser narrado. Nem um boato para  ser desmentido. Nada. Fiquei impressionado porque eu havia entrado na história achando que havia alguma coisa, seja lá o que fosse.  Nada. Mas a família conseguiu o direito até de viver exilada na França. O caso foi reaberto e, embora uma segunda investigação policial tenha chegado a mesma conclusão, o suspeito de ser o mandante aguarda o momento de ir a julgamento.

Nos últimos meses, com o julgamento no mensalão, os adversários de Lula pensavam  que seria possível reverter o ambiente político favorável a Lula, no país inteiro. É este ambiente que coloca a reeleição de Dilma no horizonte de 2014, embora muita enxurrada possa passar por debaixo da ponte. Mas, no momento, essa perspectiva, para a oposição, é insuportável e dolorosa – até porque ela não foi capaz de reavaliar suas sucessivas  derrotas do ponto de vista político, não fez um balanço honesto dos acertos do governo Lula, o que dificulta aceitar que o país tem um presidente popular como nenhum outro antes dele, a tal ponto que até postes derrotam  medalhões vistos como imbatíveis. No seu apogeu, a ideia de renovação sugerida por FHC foi descartada como proposta petista por José Serra. Assim fica difícil, né.

(Vamos homenagear os postes. Essa expressão foi cunhada por uma das principais vozes da luta pela democratização, Ulysses Guimarães, para quem “poste” era o candidato capaz de representar os interesses do povo  e da democracia, mesmo que fosse um ilustre desconhecido. Certa vez, falando sobre a vitória estrondosa do MDB em 1974, quando elegeu 17 de 26 senadores, Ulysses falou que naquela eleição o partido elegeria “até um poste.” Postes, assim, são candidatos que entendem o vento da sua época.)

Semanas antes da eleição do poste Fernando Haddad,  o procurador geral Roberto Gurgel chegou a dizer que ficaria muito feliz se o julgamento influenciasse a decisão do eleitor. Muita gente achou natural um procurador falar assim.

Eu não fiquei surpreso porque sempre achei a denuncia politizada demais, cheia de pressupostos e convicções anteriores aos fatos. Eu acho que a denuncia confunde aliança política com compra de votos e verba de campanha com suborno, o que a leva a querer criminalizar todo mundo que vê pela frente – embora, claro, tenha sido  seletiva ao separar o mensalão PSDB-MG, como nós sabemos e nunca será demais lembrar. Mas não achei o pronunciamento do procurador natural. Em todo caso, considerando a liberdade de expressão…

Mas a fantasia oposicionista era tanta que teve gente até que se despediu de Lula, lembra?

Embora o julgamento tenha caminhado na base do “não é plausível”, “não poderia ter sido de outro jeito ”e outras considerações pouco conclusivas e nada robustas, faltou combinar com o eleitor.

Em campanha própria, com chapa pura, os  adversários de Lula tiveram uma grande vitória em Manaus. Viraram a eleição em Belém onde o PSOL não quis apoio de Lula.  Ganharam em Belo Horizonte em parceria com Eduardo Campos, que até segundo aviso é da base de Lula e Dilma.

O  PT cresceu no número de prefeituras, no número de votos em escala nacional, e também levou o troféu principal da campanha, a prefeitura de São Paulo.  Mesmo com a vitória em Salvador, os partidos conservadores, à direita do PSDB, tiveram a metade do eleitorado reunido em 2008. Isso aí: perderam 50% dos votos.

É neste ambiente que Valério passa ter importância. Quem não tem voto caça com Valério.

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O PT cresce e consolida seu projeto nacional

Rui  Falcão

O veredito das urnas nas eleições municipais encheu de orgulho a todos os simpatizantes, militantes e dirigentes do Partido dos Trabalhadores. Nosso desafio agora é continuar a corresponder à confiança depositada no primeiro turno pelos 17,2 milhões de eleitores, número recorde em nossa história. Governaremos 635 municípios, com 27,6 milhões de eleitores, abrangendo 20% do eleitorado nacional.

Se considerarmos os vices, aliados a outros partidos, estaremos representados nos executivos de mais de mil cidades. Mantivemos a força nos grandes centros e aumentamos a capilaridade, com mais prefeitos nos pequenos e médios municípios.

Também ampliamos em 25% o nosso número de vereadores, saltando de 4.164 em 2008 para 5.191 em 2012. Foi a maior votação de legenda do país, com quase 1,5 milhão de votos no 13. Nossa base aliada também cresceu. Na realidade, nós e os partidos que apoiam o projeto dos governos Lula e Dilma vencemos em quase 80% dos municípios do país.

Em muitas cidades, vencemos com nomes e ideias novas. Renovamos. Criamos novas lideranças que certamente irão fazer história. Estarão ao lado de outros petistas, como Lula e Dilma, que já têm os nomes gravados entre os maiores transformadores da história do país.

Pela manifestação dos eleitores, avaliamos, com segurança, que está ocorrendo no Brasil uma consolidação do nosso projeto nacional, iniciado com o governo Lula em 2003 e com avanços do governo Dilma nos últimos dois anos. A aprovação do nosso projeto que se refletiu nas urnas de 2012. Isso faz crescer ainda mais nossa responsabilidade.

Essa vitória ocorreu em meio a uma campanha terrível, muitas vezes de caráter fundamentalista, preconceituosa e injusta contra o PT e a imagem de Lula. Tentaram criminalizar nosso partido ao longo de todo o julgamento da ação penal 470.

A força de um partido que vem transformando o Brasil, mesmo diante da crise mundial e de toda a campanha contrária, será mostrada pela nossa serenidade e principalmente pelo compromisso que temos com a democracia. Nos últimos dias, ressurgiram os rumores de que PT pretende retaliar os ataques infundados que sofreu propondo censura à mídia. Nada mais mentiroso.

Não. O PT apenas quer debater na sociedade e no Congresso a necessária regulação da mídia, com o fito de alargar a liberdade de expressão e fortalecer a democracia.

Igualmente importante é a campanha pela reforma política -priorizando o financiamento público das campanhas-, na mesma linha do relatório elaborado pelo deputado Henrique Fontana (PT-RS), que está na Câmara esperando votação.

O PT continuará defendendo a ética e a democracia, a despeito daqueles que discordam desses valores. Não seremos vingativos com a oposição, mesmo quando chegar o seu tempo de ser julgada por seus "mensalões". Agiremos, sim, com o coração e a cabeça, cada dia mais empenhados em responder à confiança popular, promovendo inclusão social, distribuição de renda e o desenvolvimento sustentável do Brasil.

Nosso partido fará agora uma profunda avaliação sobre as injustiças de que tem sido alvo, em reunião do nosso diretório nacional ainda neste ano. Mas já entrará em 2013 empenhado numa reflexão, junto à sociedade, acerca da conformação das reformas estruturais que o Brasil necessita e das nossas gestões.

Nosso empenho será de corresponder à confiança desse recorde de eleitores e pela consolidação do nosso projeto nacional. As próximas eleições hão de ser consequência.

RUI FALCÃO, 68, é presidente nacional do PT e deputado estadual em São Paulo
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STF suspende incentivos fiscais à produção de tablets em SP - EXAME.com

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Consumidor poderá exigir velocidade de internet contratada a partir de amanhã - Jornal O Globo

http://oglobo.globo.com/economia/consumidor-podera-exigir-velocidade-de-internet-contratada-partir-de-amanha-6598055



Isso inevitavelmente tornará o custo da banda larga mais

alto... mais uma vez quem sairá prejudicado é o consumidor.



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Linux 3.6.0: Terrified Chipmunk

http://www.youtube.com/DanielFragaBR
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