Aposentada é mal atendida e volta a banco armada

Aposentada é mal atendida e volta a banco armada

Idosa de 74 anos ameaçou um funcionário do caixa com um revólver. Polícia deteve a aposentada, que prestou depoimento na delegacia.

Ela prestou depoimento após entrar em banco armada Brasil - Um idosa de 74 anos foi presa na manhã desta quarta-feira (1º) em São José do Rio Preto (SP) após entrar armada em uma agência bancária na avenida Bady Bassitt. Segundo as primeiras informações da Polícia Militar, ela teria sido mal atendida quando passou pelo banco nesta terça-feira (31). Depois, voltou para ameaçar um funcionário do caixa.


Os funcionários e clientes da agência conseguiram acalmar a mulher, que guardou a arma na bolsa e foi embora. A polícia foi chamada e seguiu a idosa até seu apartamento, onde ela foi detida. De acordo com informações da polícia, o revólver estava carregado e foi apreendido.

A idosa foi encaminhada para a Central de Flagrantes da Polícia Civil, onde presta depoimento. A polícia vai investigar o caso e quer saber o motivo de o detector de metais não ter acusado a passagem da arma.

Fonte: G1
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Moradores usam placa curiosa para reclamar de assaltos em São Vicente

Placa de assalto no término de trecho de ciclovia em São Vicente, SP (Foto: Reprodução/TV Tribuna)

Motoristas, pedestres e ciclistas são alvo dos assaltantes.
A falta de iluminação e segurança também são motivos de reclamações.


Ciclovia da Linha Amarela, em São Vicente (Foto: Silvio Muniz)
Placa de assalto no término de trecho de ciclovia em São Vicente, SP (Foto: Reprodução/TV Tribuna)
Os recorrentes assaltos ao longo da ciclovia da Linha Amarela, que vai da Avenida Marechal Cândido Rondon até a Mascarenhas de Morais, na Vila Margarida, em São Vicente, no litoral de São Paulo, fizeram com que uma pessoa anônima colocasse em um poste no final da ciclovia uma curiosa placa com a frase: “Fim da ciclovia. Início dos assaltos”.

Após alguns dias, a placa foi retirada do poste, mas os assaltos continuaram acontecendo no local, como relata o frentista Márcio Roberto Alves, que também já foi vítima de criminosos. "Estava para fechar o posto quando um sujeito chegou anunciando o assalto. Dei o que tinha no bolso, mas ele queria mais. Disse então que no caixa teria alguma coisa. Assim que ele foi para o caixa saí correndo e me escondi atrás de um poste. Ele ainda foi atrás de mim, mas graças a Deus não me viu”, conta o frentista.

Já um ambulante que prefere não ser identificado, que trabalha no semáforo de um cruzamento, também testemunha assaltos constantemente. "Eles só não me assaltam porque sabem que eu trabalho aqui. Acabam me respeitando. Os semáforos aqui demoram para abrir, daí eles aproveitam para assaltar os motoristas que não tem para onde fugir", explica. O ambulante conta que os assaltantes costumam abordar mulheres desacompanhadas.

Os horários dos assaltos são variados, mas acontecem principalmente depois das 18h, quando escurece. "O que facilita esses assaltos é a falta de luz na ciclovia. É fácil alguém se esconder entre as árvores. Dá pra fazer qualquer coisa nesse escuro", conta a moradora Fábia Gutierrez, que vive há dois anos no bairro. Ela teve um carro furtado em frente a sua casa, que não tem garagem.

Segundo os moradores, os assaltantes utilizam bicicletas para praticar os assaltos. "Geralmente eles puxam correntes, bolsas, celulares, sem descer da bicicleta. O trânsito para depois das 18h e com a bicicleta fica mais fácil fugir", explica um morador que, com medo dos criminosos, também prefere não revelar a identidade.

Para os comerciantes do local, a falta de ronda policial na região garante tranquilidade para que os assaltantes abordem as pessoas. De acordo com moradores da região, o único horário em que a polícia está presente é entre às 22h e 23h, quando uma unidade móvel da Polícia Militar fixa uma base por cerca de 1h no local.

O taxista José Airton Gonçalves conta que sempre pega passageiros no trecho durante a noite mas, segundo ele, só o fato de atravessar o local é considerado perigoso. "Hoje o táxi em São Vicente é mais usado como meio de proteção do que como veículo de transporte", lamenta o taxista.

A Secretaria de Projetos Especiais (Sepes), por meio da assessoria de imprensa da Prefeitura, informou que no local há postes dos dois lados da via, com luminárias de duas lâmpadas de 250 watts cada. Já a Secretaria de Meio Ambiente informou que o serviço de poda das árvores é realizado em período propício, mas que mesmo assim enviará técnicos ao local para averiguar as condições de poda na área. A Prefeitura informou também que já solicitou que a Polícia Militar intensifique a segurança no local.

Em nota, a Polícia Militar afirma que realiza policiamento na Avenida Martins Fontes e imediações, inclusive com intensificação do policiamento por meio de patrulhamento com viaturas, motocicletas e bicicletas. A corporação pede para que as vítimas registrem as ocorrências e acionem o 190. As características e estatísticas registradas colaboram para melhorar a ação da polícia no local.
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STF começa a julgar nesta quinta os 38 réus do mensalão

Plenário do Supremo Tribunal Federal, com os 11 ministros; participação de Toffoli e Peluso ainda é dúvida (Foto: Carlos Humberto/SCO/STF)
Plenário do Supremo Tribunal Federal, com os 11 ministros; participação de Toffoli (desde o início) e Peluso (no final do julgamento) ainda é dúvida (Foto: Carlos Humberto/SCO/STF)

Acusados respondem por suposto esquema de compra de apoio político.
Julgamento deve durar mais de um mês; participação de ministros é dúvida.

 Às 14h desta quinta-feira (2), ao colocar em pauta a ação penal 470, mais conhecida como o processo do mensalão, o Supremo Tribunal Federal (STF) começa a julgar o caso considerado de maior relevância em seus 183 anos de história. A previsão é de que a análise avance pelo mês de setembro.
Plenário do Supremo Tribunal Federal, com os 11 ministros; participação de Toffoli (desde o início) e Peluso (no final do julgamento) ainda é dúvida (Foto: Carlos Humberto/SCO/STF)
A amplitude do caso, que colocou no banco dos réus políticos, empresários e servidores, se reflete nos números superlativos do processo: 38 acusados, 50.389 páginas, 234 volumes, 500 apensos (documentos que foram juntados à ação ao longo do tempo) e mais de 600 testemunhas.
Cinco anos após aceitar a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), a Suprema Corte iniciará o julgamento do mensalão com incertezas em torno do número de magistrados que irá apreciar se condena ou absolve os envolvidos no suposto esquema de compra de votos no Congresso entre 2003 e 2004, início do mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A primeira dúvida é sobre a presença do ministro Antonio Dias Toffoli no julgamento. Por causa da proximidade ou ligação indireta no passado com alguns réus, cogitou-se a possibilidade de que se declarasse impedido. O ministro só deve confirmar se atuará no julgamento na hora da sessão.
Ex-advogado-geral da União durante o governo Lula (2003-2010), o magistrado trabalhava como assessor jurídico da Casa Civil à época em que teria ocorrido o esquema. Toffoli também advogou por muitos anos para o PT e também para o ex-chefe da Casa Civil José Dirceu, um dos réus da ação penal.
Além disso, a atual companheira do ministro, a advogada Roberta Maria Rangel, defendeu outros suspeitos de terem se beneficiado do mensalão, como os deputados petistas Paulo Rocha (PA) e Professor Luizinho (SP).
Na segunda (30), indagado se a atuação de Toffoli na análise das questões de ordem do mensalão sinalizaria que ele vai participar do julgamento, o presidente do STF, Carlos Ayres Britto, afirmou que, "sem dúvida", indicaria que o colega estaria entre os juízes que irão apreciar as denúncias contra os 38 réus.
Se Toffoli avaliar que não há impedimentos para julgar o processo, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, poderá pedir a suspeição do ministro tão logo comece a sessão desta quinta. Gurgel afirmou nesta quarta (1), véspera do início do julgamento, que ainda avalia se tomará providências.

Outra dúvida que inquieta a Corte é a presença do ministro Cezar Peluso na segunda fase do julgamento, quando os magistrados irão proferir seus votos. A quatro semanas de completar 70 anos, idade-limite para os ministros do STF se aposentarem, Peluso pode ser obrigado a se afastar do tribunal antes de votar. Segundo a liturgia do tribunal, ele seria o sétimo a se manifestar.
Há, no entanto, a expectativa de que Peluso solicite para antecipar seu voto para depois do revisor do processo, ministro Ricardo Lewandowski, o segundo na ordem de votação. A alteração no rito garantiria que ele manifestasse sua posição antes de seu aniversário, em 3 de setembro, quando será aposentado compulsoriamente.
A origem do mensalão
O suposto pagamento de mesada a parlamentares em troca de apoio político no Congresso veio à tona em 2005, em uma entrevista do ex-deputado federal e presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson (RJ), ao jornal "Folha de S.Paulo". À época, o dirigente foi envolvido em denúncias de pagamento de propina nos Correios.
Os fatos narrados pelo dirigente petebista foram investigados pela Polícia Federal, pelo Ministério Público Federal e por três CPIs no Congresso. As evidências coletadas atingiram a cúpula de quatro partidos (PT, PP, PL [atual PR] e PTB), derrubaram dois ministros, levaram quatro deputados a renunciar e culminaram na cassação de outros três parlamentares.
Em 2006, o então procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, denunciou 40 pessoas por suposta participação no esquema de pagamento de propina. Para o procurador, o mensalão teria se estabelecido sobre três pilares: um núcleo político, um operacional e outro financeiro. Dos denunciados, um morreu - José Janene - e outro (Silvio Pereira) fez acordo com o Ministério Público para o fim do processo.
Dos 38 réus, Roberto Gurgel pediu a condenação de 36 e absolvição de dois - o ex-minsitro Luiz Gushiken e Antônio Lamas, irmão de um dos réus.
Crimes
Os acusados respondem aos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, evasão de divisas, formação de quadrilha, gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro e peculato. A pena mínima é de um ano de prisão para formação de quadrilha e a máxima de 12 anos para peculato, gestão fraudulenta e corrupção ativa e passiva.
Segundo os especialistas, réus que obtiverem penas mínimas nos crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa ou passiva, peculato e evasão de divisas, ainda que por todos esses crimes, não terão de cumprir pena. Em todos esses crimes, a pena mínima é de até dois anos e elas prescrevem em até quatro anos. Como a denúncia foi aceita em 2007, a prescrição foi em 2011. Caso os ministros apliquem somente as penas mínimas, só não irão prescrever aquelas dos condenados por gestão fraudulenta de instituição financeira e lavagem de dinheiro.
Juristas descartam ainda a possibilidade de alguém ser preso imediatamente após a sentença dada pelo Supremo. Os réus, mesmo que condenados na instância máxima do poder Judiciário, poderão fazer questionamentos após a publicação do acórdão do julgamento. Isso, porém, não reverterá uma eventual condenação.
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