STF começa a julgar nesta quinta os 38 réus do mensalão

Plenário do Supremo Tribunal Federal, com os 11 ministros; participação de Toffoli e Peluso ainda é dúvida (Foto: Carlos Humberto/SCO/STF)
Plenário do Supremo Tribunal Federal, com os 11 ministros; participação de Toffoli (desde o início) e Peluso (no final do julgamento) ainda é dúvida (Foto: Carlos Humberto/SCO/STF)

Acusados respondem por suposto esquema de compra de apoio político.
Julgamento deve durar mais de um mês; participação de ministros é dúvida.

 Às 14h desta quinta-feira (2), ao colocar em pauta a ação penal 470, mais conhecida como o processo do mensalão, o Supremo Tribunal Federal (STF) começa a julgar o caso considerado de maior relevância em seus 183 anos de história. A previsão é de que a análise avance pelo mês de setembro.
Plenário do Supremo Tribunal Federal, com os 11 ministros; participação de Toffoli (desde o início) e Peluso (no final do julgamento) ainda é dúvida (Foto: Carlos Humberto/SCO/STF)
A amplitude do caso, que colocou no banco dos réus políticos, empresários e servidores, se reflete nos números superlativos do processo: 38 acusados, 50.389 páginas, 234 volumes, 500 apensos (documentos que foram juntados à ação ao longo do tempo) e mais de 600 testemunhas.
Cinco anos após aceitar a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), a Suprema Corte iniciará o julgamento do mensalão com incertezas em torno do número de magistrados que irá apreciar se condena ou absolve os envolvidos no suposto esquema de compra de votos no Congresso entre 2003 e 2004, início do mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A primeira dúvida é sobre a presença do ministro Antonio Dias Toffoli no julgamento. Por causa da proximidade ou ligação indireta no passado com alguns réus, cogitou-se a possibilidade de que se declarasse impedido. O ministro só deve confirmar se atuará no julgamento na hora da sessão.
Ex-advogado-geral da União durante o governo Lula (2003-2010), o magistrado trabalhava como assessor jurídico da Casa Civil à época em que teria ocorrido o esquema. Toffoli também advogou por muitos anos para o PT e também para o ex-chefe da Casa Civil José Dirceu, um dos réus da ação penal.
Além disso, a atual companheira do ministro, a advogada Roberta Maria Rangel, defendeu outros suspeitos de terem se beneficiado do mensalão, como os deputados petistas Paulo Rocha (PA) e Professor Luizinho (SP).
Na segunda (30), indagado se a atuação de Toffoli na análise das questões de ordem do mensalão sinalizaria que ele vai participar do julgamento, o presidente do STF, Carlos Ayres Britto, afirmou que, "sem dúvida", indicaria que o colega estaria entre os juízes que irão apreciar as denúncias contra os 38 réus.
Se Toffoli avaliar que não há impedimentos para julgar o processo, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, poderá pedir a suspeição do ministro tão logo comece a sessão desta quinta. Gurgel afirmou nesta quarta (1), véspera do início do julgamento, que ainda avalia se tomará providências.

Outra dúvida que inquieta a Corte é a presença do ministro Cezar Peluso na segunda fase do julgamento, quando os magistrados irão proferir seus votos. A quatro semanas de completar 70 anos, idade-limite para os ministros do STF se aposentarem, Peluso pode ser obrigado a se afastar do tribunal antes de votar. Segundo a liturgia do tribunal, ele seria o sétimo a se manifestar.
Há, no entanto, a expectativa de que Peluso solicite para antecipar seu voto para depois do revisor do processo, ministro Ricardo Lewandowski, o segundo na ordem de votação. A alteração no rito garantiria que ele manifestasse sua posição antes de seu aniversário, em 3 de setembro, quando será aposentado compulsoriamente.
A origem do mensalão
O suposto pagamento de mesada a parlamentares em troca de apoio político no Congresso veio à tona em 2005, em uma entrevista do ex-deputado federal e presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson (RJ), ao jornal "Folha de S.Paulo". À época, o dirigente foi envolvido em denúncias de pagamento de propina nos Correios.
Os fatos narrados pelo dirigente petebista foram investigados pela Polícia Federal, pelo Ministério Público Federal e por três CPIs no Congresso. As evidências coletadas atingiram a cúpula de quatro partidos (PT, PP, PL [atual PR] e PTB), derrubaram dois ministros, levaram quatro deputados a renunciar e culminaram na cassação de outros três parlamentares.
Em 2006, o então procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, denunciou 40 pessoas por suposta participação no esquema de pagamento de propina. Para o procurador, o mensalão teria se estabelecido sobre três pilares: um núcleo político, um operacional e outro financeiro. Dos denunciados, um morreu - José Janene - e outro (Silvio Pereira) fez acordo com o Ministério Público para o fim do processo.
Dos 38 réus, Roberto Gurgel pediu a condenação de 36 e absolvição de dois - o ex-minsitro Luiz Gushiken e Antônio Lamas, irmão de um dos réus.
Crimes
Os acusados respondem aos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, evasão de divisas, formação de quadrilha, gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro e peculato. A pena mínima é de um ano de prisão para formação de quadrilha e a máxima de 12 anos para peculato, gestão fraudulenta e corrupção ativa e passiva.
Segundo os especialistas, réus que obtiverem penas mínimas nos crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa ou passiva, peculato e evasão de divisas, ainda que por todos esses crimes, não terão de cumprir pena. Em todos esses crimes, a pena mínima é de até dois anos e elas prescrevem em até quatro anos. Como a denúncia foi aceita em 2007, a prescrição foi em 2011. Caso os ministros apliquem somente as penas mínimas, só não irão prescrever aquelas dos condenados por gestão fraudulenta de instituição financeira e lavagem de dinheiro.
Juristas descartam ainda a possibilidade de alguém ser preso imediatamente após a sentença dada pelo Supremo. Os réus, mesmo que condenados na instância máxima do poder Judiciário, poderão fazer questionamentos após a publicação do acórdão do julgamento. Isso, porém, não reverterá uma eventual condenação.
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O QUE FAZ EM BRASÍLIA O DEPUTADO LIRA MAIA DEM, QUE NÃO APRESENTOU EMENDA PARA TRAZER DINHEIRO PARA A SAÚDE?


PARÁ NÃO TERÁ VERBA 
Sem esforço de congressistas, estado fica fora do investimento de R$ 20 milhões na saúde
BRASÍLIA, DF - Da Sucursal
O Pará não será contemplado pelo investimento de R$ 20 milhões anunciado ontem pelo governo federal para a melhoria das estruturas de saúde nos municípios. Segundo o Ministério da Saúde, o Estado não receberá nenhuma fatia desses recursos federais porque nenhum representante do Estado no Congresso Nacional direcionou emenda para esse projeto. A região está fora da divisão dos R$ 13,9 milhões para a construção de novas Unidades Básicas de Saúde e dos R$ 6,1 milhões para os novos pólos de Academia de Saúde. Em todo o Brasil, 23 Estados receberão a verba.
Na região Norte, Acre e Rondônia também não receberão nenhuma fatia do recurso. O dinheiro será repassado às secretarias municipais de saúde em três parcelas. A primeira corresponde a 10% do valor total; a segunda, a 65%; e a última, a 25%. As duas últimas parcelas são liberadas mediante comprovação do andamento da obra pelos gestores locais do Sistema Único de Saúde (SUS). Os recursos financeiros são transferidos diretamente do Fundo Nacional de Saúde (FNS) para os fundos municipais de saúde.
As Unidades Básicas de Saúde (UBS) são a porta de entrada preferencial do SUS. O objetivo desses postos é atender até 80% dos problemas de saúde da população, sem que haja a necessidade de encaminhamento para hospitais. Nas UBS, os usuários do SUS podem realizar consultas médicas, curativos, tratamento odontológico, tomar vacinas e coletar exames laboratoriais. Além disso, há fornecimento de medicação básica e também encaminhamentos para especialidades, dependendo do que o paciente apresentar.
Já o Programa Academia da Saúde estimula a criação de espaços adequados para a prática de atividade física, orientação nutricional, oficinas de artes cênicas, dança, palestras e demais atividades que promovam modos de vida saudáveis. O objetivo é estimular a promoção da saúde, bem como a prevenção e a redução de mortes prematuras por Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT). Previstas no Plano de Ações Estratégicas para Enfretamento das DCNT, as medidas têm como meta melhorar indicadores relacionados ao tabagismo, álcool, alimentação inadequada, sedentarismo e obesidade até 2022.(Amazônia ORM)
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Eleições 2012: Vereador retira seu nome da disputa eleitoral


O vereador João Crente PMDB, é uma das lideranças mais  atuantes do  campo verde km 30 sentido  Rurópolis, com dois  mandatos sendo em um deles o vereador mais  votado.
João Crente, havia  colocado o seu  nome mais  uma  vez, para a apreciação da população o seu nome  como  candidato a vereador.

No entanto essa semana o vereador tirou seu nome disputa eleitoral, onde disse esta decepcionado com algumas situações, por falta de apoio, o que não lhe permitiu poder fazer de melhor por Itaituba em especial pela comunidade que represente. João Crente disse também que devido estar com sua saúde um tanto debilitada, resolveu se cuidar melhor, mais ressaltou que poderá oferecer apoio alguém, o que  ele não definiu.
O vereador  João Crente estava fazendo  parte  da Coligação  do  Candidato a Prefeito Valmir Clímaco
Fonte: gilsonvasconcelos.blogspot.com.br
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Rui Falcão fala sobre o chamado mensalão

O presidente do PT, Rui Falcão, gravou este vídeo sobre o julgamento da Ação Penal 470, apelidada por um ex-deputado e pela mídia como “Mensalão”. O processo incluiu alguns militantes do PT, injustamente acusados por crimes cuja a comprovação não se sustenta na longa denúncia da procuradoria.
Em primeiro lugar, sempre afirmamos estar plenamente demonstrado nos depoimentos das testemunhas: não houve compra de votos no Congresso Nacional, tão pouco houve pagamento - nem mensal, nem a qualquer título - a parlamentares a votar a favor do governo.
Os repasses e recursos destinados a pagar despesas de campanha, de diretórios do PT e de partidos aliados, não guardavam relação com apoio a projetos do governo. Aliás alguns dos projetos foram aprovados com votos da oposição. Fica claro por tanto, que não houve o chamado mensalão.
Outro fato importante que eu quero destacar: não houve, da parte dos petistas denunciados, qualquer utilização de recursos públicos, nem recursos ilícitos. Foram empréstimos contraídos junto a bancos privados, que já foram quitados pelo partido.
Também achamos fundamental esclarecer outro ponto: Nenhum dos petistas acusados se beneficiou de qualquer recurso para fins pessoais, da mesma forma nenhum deles enriqueceu.
Por confiarmos nos militantes denunciados, por acreditarmos na sua inocência, queremos aqui expressar nossa solidariedade a todos eles e nesse momento vimos a público manifestar o nosso pleito por um julgamento justo. A despeito dos que clamam pelo linchamento moral, pela condenação política dos companheiros, nossa expectativa é outra. Esperamos que os ministros do STF, como é da tradição da corte suprema, firmem sua convicção e se pronunciem exclusivamente com base das provas dos autos. (Assessoria Rui Falcão)
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PT PODE ABANDONAR A CANDIDATURA DE FRUET EM CURITIBA


Após o debate entre os candidatos a prefeitura de Curitiba, as eleições da capital poderão mudar de rumo, já existem "buxixos" que o PT vai abandonar a campanha de Gustavo  Fruet.
O candidato Rafael Greca, já é apontado como vencedor do debate, e esse desempenho de Greca, deixará Gustavo sem o apoio do PT que poderá ir para os braços de Ratino Jr.

QUEM VIVER VERÁ !!!!


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