Mostrando postagens com marcador pib. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador pib. Mostrar todas as postagens

Ex-presidente do BC de FHC é contra crescimento econômico e a favor do aumento de juros e desemprego


Este aí da foto é Pérsio Arida, um dos gênios da equipe econômica do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, de quem foi presidente do Banco Central e do BNDES. Todos eles, hoje em dia, ou são banqueiros ou trabalham pra eles. O que por sí só justifica a ojeriza que o povo tomou pelos governos FHC.

Em palestra no 6º Congresso Internacional de Mercados Financeiro e de Capitais, em Campos do Jordão, no mês de agosto, Arida, que é sócio e membro do conselho do BTG Pactual (banqueiro, uau!), defendeu o seguinte:

  • novas altas na taxa básica de juros, porque o Brasil está crescendo mais do que poderia (ué, mas não criticaram o PIBinho?)
  • Os motivos para a taxa de juro subir são cristalinos
  • o desemprego deveria chegar a 6,5 a 7 por cento (está em torno de 5%, logo ele quer que o número de desempregados suba em algumas centenas de milhares)
  • PIB não poderia passar de 2 por cento (é a favor do PIBinho!)[Fonte]

Pérsio Arida é contra o crescimento econômico e a favor do aumento de juros e do desemprego. Depois não sabem por que povo não quer a volta deles ao governo.

Madame Flaubert, de Antonio Mello

Clique para ver...

• Pibinho

Clique para ver...

PIB: Números para todos os gostos

Do Blog Logística e Transportes, de José Augusto Valente

A divulgação da expansão do PIB brasileiro, relativa a 2008, especialmente ao seu quarto trimestre, apresenta números para todos os gostos. Inclusive números bastante favoráveis ao governo federal. Apesar disso, o governo brasileiro se colocou no “corner” do ringue, para receber pancada de todo lado, acusando os golpes recebidos, quando poderia fazer uma outra leitura, com base nos números do IBGE.
O que dizem os números relativos ao PIB, levantados pelo IBGE?
1. Apesar da crise financeira dos EUA, com fortes repercussões na Europa e na Ásia, a economia brasileira cresceu 5,1% em 2008
2. No ranking das economias que tiveram as maiores taxas de crescimento do PIB (2007/2006), o Brasil subiu do 16° para o 11° lugar (ver gráfico na página 22, do jornal O Globo de hoje – 11 de março de 2009)
3. Ainda nesse ranking, o Brasil foi o país que teve a menor redução da taxa de crescimento do PIB (2008/2007). É esse percentual e não o de redução do quarto em relação ao terceiro trimestre, que mostra o nível de desaceleração da economia. Para a China cair de 11,9% para 9,0%, a queda entre o quarto e o terceiro trimestre de 2008 deve ter sido, no mínimo, o dobro do que os números do Brasil:
a. O Brasil reduziu 10,5% (caindo de 5,7% para 5,1%)
b. A China reduziu 24% (caindo de 11,9% para 9,0%)
c. A Rússia reduziu 23,5% (caindo de 8,1 para 6,2%)
d. A Índia reduziu 21,5% (caindo de 9,3% para 7,3%)
e. Nessa lista, somente a Malásia e a Indonésia tiveram uma redução do PIB menor que o Brasil, com 7,9% e 3,2%, respectivamente
4. Ou seja, a redução da taxa de crescimento do PIB de 3,6%, do quarto em relação ao terceiro trimestre mostra o óbvio: todas as economias foram afetadas pela crise financeira dos EUA. A redução da taxa de expansão do PIB em apenas 10,5%, quando a maioria dos países desenvolvidos tiveram essas taxas superiores a 20%, mostra que a economia brasileira foi bem menos afetada pela crise, seja pela sua solidez, seja pelas medidas do governo federal e de alguns governos estaduais para mitigar os seus efeitos.
5. Essa redução pode ser explicada, em parte, pelo clima de pânico criado pela imprensa, que contribuiu para levar a 2% a redução do consumo e à redução da produção industrial – principal exemplo, a automobilística – com demissões prematuras, como ficou claro quando a partir de janeiro a indústria automobilistica convocou seus trabalhadores para a retomada que vem mantendo níveis crescentes, como temos publicado aqui neste blog.
Se tivéssemos uma imprensa minimamente isenta, as matérias de hoje seriam do tipo “Economias mundiais desabam. Entre os países desenvolvidos e emergentes, o Brasil cai muito menos que todos os demais!”.
No corpo da matérias, a imprensa buscaria explicar porque o Brasil caiu tão pouco e os países ricos e os demais do BRIC tiveram uma queda tão violenta.
Sorte? Economia sólida e menos dependente do comércio exterior? Governo eficaz?
Clique para ver...

Gasto público do governo federal em queda com relação ao PIB

Esqueçam aquelas matérias que saíram nos grandes jornais a respeito de um suposto descontrole do governo nos gastos públicos como resultado do ano eleitoral. O governo teria aberto as torneiras dos gastos públicos para beneficiar seus aliados nas campanhas eleitorais deste ano. Aquilo tudo era policatigem. Obviamente, em ano eleitoral, e nesse não poderia ser diferente, há uma maior execução nos primeiros meses do ano, tendo em vista a antecipação de gastos para cumprimento do calendário eleitoral. Mas disso não se pode concluir que os gastos estão descontrolados, ou entraram em rota de crescimento, como apregou nossa imprensa.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), da Fundação Getúlio Vargas, uma das instituições mais críticas do governo, as despesas primárias cresceram menos que o PIB no primeiro semestre do ano. As despesas do governo tiveram crescimento real de 4,4%, ao passo que o PIB cresceu de 5,5% a 6% nesse primeiro semestre. Ainda é preciso lembrar que o calendário eleitoral provoca antecipação dos gastos, o que se deduz que a queda pode ser ainda maior para o segundo semestre. Clique aqui para ler a matéria publicada no Estado de São Paulo.
Clique para ver...
 
Copyright (c) 2013 Blogger templates by Bloggermint
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...