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EXCLUSIVO - LIQUIDADO EM SÃO PAULO, SERRA FOGE COM CARMINHA

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SERRA NÃO PERDOA. MATA.

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O QUE NOS DIFERENCIA DOS MERCENÁRIOS E SUA IMPRENSA PODRE



A essência da nação militante petista


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Por
Roni Chira, do blog O que será que me dá


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Temos paixão. Somos convictos e contagiantes. Provavelmente, a militância mais numerosa do planeta. Somos autênticos, corajosos e batalhadores. Estamos impregnados de verdade, e nossa causa é a mais justa de todas. Por isso, não desistimos jamais. O que nos move passa longe de vingança, ódio a um partido ou a um candidato, e o que aprendemos não está nas manchetes das cartilhas penduradas nas bancas de jornal. Ao contrário de nossos adversários, não ecoamos preconceito racial e social, individualismo e limpeza étnica. Nossos desejos não se realizam às custas do sofrimento alheio e não pretendemos derrubar o Brasil e humilhar seu povo em nome de nossa vitória. 











Não nos enganam mais os apresentadores, os locutores, os porta-vozes, os tradutores, os comentaristas e os novelistas que tentam corromper nossas consciências a todo custo. Não nos interessam mais as teorias, os modelos, as tendências, as fachadas, os apelidos, a maquiagem e as máscaras dos falsos patriotas. 






Sonhamos um Brasil forte, justo e soberano. Um Brasil que já quase podemos tocar, que vibra nos rostos iluminados de nossas crianças. Enxergamos um horizonte real, atingível, construído por cada um de nós pelos governos vitoriosos que elegemos. Somos NÓS que estamos lá. Mais do que representados, donos do nosso destino. Estamos encravados na história e no futuro deste novo Brasil e desta nova América para sempre. Não seremos demovidos por qualquer instrumento que não seja a vontade soberana do povo, expressa em eleições justas e democráticas. 





Não buscamos lucro ou vantagem pessoal. O que nos move é a confiança, a certeza de que é possível melhorar nossas vidas e a vida de todas pessoas, independentemente da cor, do sexo e da classe social. Acreditamos que é possível tornar este país mais justo, um lugar melhor de se viver. Para que nossos filhos não tenham vergonha de serem brasileiros. É isso que nossos adversários não compreendem. Essa entrega a uma causa que beneficia milhões de pessoas do norte ao sul do país. Os conservadores estacionados no século passado e sua imprensa podre nos estranham porque só conhecem os caminhos do preconceito, da inveja e da trapaça para se alcançar um objetivo. 





Os inimigos da democracia conspiram cada dia mais abertamente em nome de uma elite que decidiu “reaver seu país” a qualquer custo. Mais do que isso, planejam reescrever a história recente deste país. Devolver ao Brasil a condição de vira-latas da comunidade internacional, sempre submisso às vontades dos mercadores e assaltantes estrangeiros. 





O desrespeito à constituição e às bases mais elementares do direito e da justiça, exibidos pelo STF no julgamento da 470, e festejados pelo PiG durante e em função da campanha eleitoral, mostra que os conspiradores não estão ensaiando. Estão armando o bote – associados agora aos senhores das togas, que, a cada dia que passa, tornam-se mais parecidos com seus colegas de cargo paraguaios. 





Por isso, enfrentamos essas forças predadoras e sua imprensa a cada dois anos. Sabemos que jamais desistirão – seja no voto, seja na marra. E sabemos que somente a vitória das forças progressistas nas eleições deste domingo poderá conter sua voracidade bestial e golpista que ameaça roubar-nos o estado de direito. 





Somos amantes da verdade, da justiça e da prosperidade. Não nos vendemos e não nos rendemos. 






Tudo isso nos diferencia dos mercenários da outra margem. E é por tudo isso que venceremos!

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APÓS MORTE DE TATU-BOLA, PREFEITO DE PORTO ALEGRE SUBSTITUI MASCOTE
























































Comovido com o falecimento precoce do balão de seu patrocinador, ocorrido na última noite, o prefeito de Porto Alegre e candidato à reeleição José Fortunati (PDT), em gesto de extrema generosidade, ofereceu o monumento-símbolo da cidade em contrapartida, na tentativa de aliviar a dor da enlutada corporação.



Entenda o caso

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O indefeso bichinho encontrava-se protegido por grades, ocupando área considerável no centro do Largo Glênio Peres, logradouro público dos mais importantes da capital gaúcha e tradicional ponto para realização de manifestações de toda ordem. A propósito, no último dia 27, à noite, durante um comício do candidato a prefeito Adão Villaverde, o Villa (PT-13), chafarizes instalados por uma multinacional ao longo da praça foram ligados "inadvertidamente", encharcando os presentes e danificando equipamentos de ambulantes e fotógrafos, além, obviamente, de melar o ato cívico.  

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Vai, tatu, tatuzinho...

Na noite de ontem, quinta-feira, cerca de cem manifestantes reunidos ao lado do Largo para um ato denominado “Defesa Pública da Alegria”, criticando a privatização de locais públicos, chegaram às vias de fato com um pelotão de policiais militares nada alegres.  Durante a turbação, o pobre animal teve uma crise de falta de ar, vindo a sucumbir em poucos minutos.

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FORTUNATI PRIVATIZA PREFEITURA DE PORTO ALEGRE






Flagrante da porta de entrada do Paço Municipal, no coração da capital gaúcha. 

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PREFEITURA DE PORTO ALEGRE BLOQUEIA CANDIDATO DO PT NA INTERNET







A Bancada de Vereadores do PT na Câmara Municipal de Porto Alegre enviou queixa, no início desta semana, ao promotor Mauro Lúcio da Cunha Rockenbach, do Gabinete de Assessoramento Eleitoral do Ministério Público estadual, manifestando  estranheza pelo bloqueio do acesso ao site de campanha de Adão Villaverde, candidato do Partido dos Trabalhadores ao Executivo portoalegrense, nos computadores da Prefeitura e da própria Câmara Municipal. Nos dois casos, o provedor de acesso à internet chama-se PortoWeb, serviço operado pela Procempa - Companhia de Processamento de Dados do Município de Porto Alegre. 

Desde que o ex-presidente Lula apareceu no horário eleitoral da TV ao lado de Villa, as campanhas de Fortunati (PDT) e de Manuela D'Ávila (PCdoB) mudaram de tom e de atitude com relação ao petista, passando a atacá-lo e, agora, a silenciá-lo no ambiente digital. 



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RAUL PONT: COLIGAÇÕES SEM COERÊNCIA IDEOLÓGICA SÃO RESULTADO DO FALIDO SISTEMA ELEITORAL




   O deputado Raul Pont ocupou a tribuna nesta quarta-feira (20/6) para questionar o atual sistema eleitoral brasileiro, que aceita que coligações sejam apenas pragmáticas. O deputado propôs esta reflexão para comentar a repercussão sobre a possibilidade de coligação no município de São Paulo entre o Partidos dos Trabalhadores (PT) e o Progressista (PP) e da foto do pré-candidato petista, Fernando Haddad, o ex-presidente Lula e o deputado federal Paulo Maluf. “Este fato suscitou um debate que é legítimo. É importante entender porque isto ocorre. Hoje a maioria das coligações são marcadas pelo pragmatismo, como se o processo eleitoral fosse apenas uma soma de votos. Quando se chega a este ponto o problema não é uma pessoa, mas todo o falido sistema eleitoral”, destacou.
   Pont disse ainda que não há dúvida de que Maluf é uma figura emblemática, “quase sinônimo de corrupção na administração pública”, mas que o PP não é composto apenas por ele. “O PP está conosco no governo Dilma, possui ministérios, apoia nosso projeto em nível federal. O partido não é apenas o Maluf, certamente há pessoas honradas”, disse. O problema, continuou o deputado, é um sistema partidário e eleitoral baseado em voto nominal e financiamento privado ilimitado que distorce o processo eleitoral e não garante governabilidade. “Para governar, para ter maioria parlamentar necessita-se de alianças e acordos cada vez mais contraditórios e isso acaba com a própria democracia. O descrédito é crescente e fatos como esse, entre Lula e Maluf, tem uma simbologia negativa para o eleitor e para a cidadania imensurável. Os prejuízos para o pré-candidato Haddad já se manifestaram”, conclui Pont.
(matéria publicada no site do Dep. Raul Pont)
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QUANDO AS "MISSES" SE ENCONTRAM

Ana Amélia, Miss  Lagoa Vermelha 68:  aquecendo as turbinas para levar o latifúndio do RS ao Senado

Manuela, musa do Congresso: a esquerda que a direita adora

 Nada a estranhar, como se verá adiante. O encontro político da senadora Ana Amélia Lemos (PP), ex-miss Lagoa Vermelha, com deputada federal Manuela D’Ávila (PCdoB), ex(?)-musa do Congresso Nacional, visando o apoio da primeira à candidatura à Prefeitura de Porto Alegre da segunda, será mais uma grande efeméride no autoproclamado “Estado mais politizado do Brasil”.
   É o que se depreende da matéria veiculada na Zero Hora (RBS) do dia 16.04.12, na qual é informado que “em três agendas partidárias, ela [Ana Amélia] reforçou os argumentos em defesa da aliança com Manuela D’Ávila”.
   Segundo ainda o mesmo pasquim, que ganhou força no RS apoiando a “ditabranda”, Ana Amélia está tentando “derrubar as resistências do PP que torcem o nariz para a aliança com os comunistas, sobretudo os ruralistas.”
   Diz a senadora: “Eu fiz a lembrança de que coube a um comunista, Aldo Rabelo, a tarefa de articular  o Código Florestal. Se pudessem, agricultores de todo o Rio Grande fariam uma estátua para Aldo. Para isso serviu o PCdoB”, arremata, insuspeitamente, a representante da direita latifundiária gaúcha.
   E, dando uma extraordinária lição sobre a necessidade do fortalecimento dos partidos políticos, tão reclamada em prosa e verso: “ou o partido acompanha a sua preferência ou se prepara para uma situação em que o diretório fechará aliança com Fortunati [atual prefeito, do PDT e candidato à reeleição] e ela, de forma independente, apoiará Manuela. E, completa a senadora: - É claro que isso é possível.É uma democracia partidária muito positiva.” (uau!)
   Para inicio de conversa, Ana Amélia, que foi casada com o falecido senador biônico Octávio Cardoso (Arena), entende de democracia, afinal seu partido acabou com uma, a brasileira, em 1964.
   Mas, na verdade, não há motivos para espanto com esse apoio:  o que Ana Amélia deseja mesmo é amarrar o PCdoB gaúcho à sua candidatura ao governo do Estado em 2014, pois como sabido, Ana Amélia, com o apoio da RBS, empresa para a qual trabalhou por 33 anos, já é candidatíssima.
   Quanto ao PCdoB, que inclusive ofereceu a vaga de vice para o PP, também não causa espécie: trata-se de um partido que, de comunista, só tem o nome. Não nos esqueçamos de que, quando concorreu à prefeitura, em 2008, Manuela teve com vice nada menos do que o ex-deputado Berfran Rosado, do PPS, que foi secretário do governo Britto, o qual vendeu, de forma vergonhosa, o patrimônio do Estado, e que preparava a venda da Companhia Riograndense de Saneamento, então presidida por Berfran, só tendo sido parado pela eleição de Olívio Dutra. Aliás, Berfran também foi secretário do escandaloso governo de Yeda Crusius (PSDB). Precisa dizer mais?
   E, como bem lembrou Ana Amélia, o PP não precisa temer os comunistas de opereta do PCdoB: eles já deram uma mãozinha para o latifúndio no Código Florestal.
   Diante de tão comovente aliança, só nos resta sentar diante da passarela e assistir a esse desfile de horrores que (também) assola a política gaúcha.

Tudo para dar certo: a colegial deslumbrada e a tia do agronegócio.
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SE ELEITO [mas não será], SERRA SÓ CUMPRIRÁ QUATRO MESES DE MANDATO

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Deu na página 8 do Estado de Minas de ontem, 29/2.
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Flagra enviado pelo leitor Marcelo Mansur
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MEMBROS DA EXECUTIVA E PRESIDENTES DE ZONAIS DO PT DE PORTO ALEGRE DEFENDEM CANDIDATURA PRÓPRIA

(Extraído do Portal PT POA)



foto: Tatiana Feldens

Membros da Executiva defendem candidatura própria

Também foi entregue ontem à noite ao presidente do Diretório Municipal, vereador Adeli Sell, carta assinada por por sete integrantes da Executiva do PT e seis presidentes de Zonais, manifestando-se a favor de candidatura própria em 2012. O documento defende que a vaga de candidato à vice seja reservada a outro partido da base de sustentação do governo estadual.

Leia o conteúdo da carta na íntegra:


Compromisso com o PT e com Porto Alegre
 Recente artigo do sociólogo Marcos Coimbra, presidente do Instituto Vox Populi, apontou para uma mudança significativa no comportamento do eleitorado em relação aos efeitos das eleições municipais nos cenários estadual e nacional. Diz o articulista que, se antes pleitos municipais exerciam forte influência sobre processos eleitorais superiores, esta realidade é nos dias de hoje superada por novas formas e canais de informações à disposição dos eleitores, tornando-os mais independentes de suas lideranças políticas locais. Argumenta ele:

“O eleitor brasileiro médio é muitas vezes mais autônomo em relação às lideranças municipais e tem condições de se informar sozinho sobre quem são e o que representam os candidatos ao Legislativo, aos governos estaduais e, especialmente, à Presidência da República. Por esses motivos, a discussão sobre os efeitos de 2012 sobre 2014 é, em grande parte, uma perda de tempo. Como foram as que fizemos nos últimos anos, em situação semelhante. Nenhuma das eleições municipais que tivemos de 1988 em diante teve consequências significativas nas presidenciais seguintes.”

Ao analisarmos os últimos pleitos ocorridos no Rio Grande do Sul, verificaremos que a afirmação é verdadeira. Um grande exemplo é a eleição de Tarso Genro para o governo estadual em 2010 ainda no primeiro turno num momento onde a hegemonia das prefeituras gaúchas era exercida por campos políticos opostos ao projeto da Unidade Popular. Das maiores cidades gaúchas, apenas uma era governada pelo PT. Porto Alegre, Santa Maria, Caxias do Sul e Pelotas tinham composições de governo identificadas com outras candidaturas em nível estadual . Indo além, a vitória de Tarso no primeiro turno não resultou na vitória no estado da candidatura apoiada por ele e pela Unidade Popular em nível nacional .

Mesmo considerando a mudança de comportamento do eleitorado explicitada por Coimbra, qualquer análise do PT sobre a eleição de Porto Alegre em 2012, deve ter como um de seus elementos os cenários futuros em nível estadual e nacional. Da mesma forma como o reconhecimento da necessidade de reeleger o projeto petista em nível nacional fez parte da análise que o PT realizou em nível estadual, a qual culminou na candidatura e na vitória de Tarso Genro ainda no primeiro turno da eleição de 2010 aqui no RS.

Durante o processo estadual, setores do partido cogitaram a necessidade de que o partido indicasse o vice na chapa do PMDB, aliado nacional do PT. No entanto, a vitória evidenciou o acerto do partido ao promover processo de construção do consenso em torno de uma candidatura a governador e de um programa de governo construído com a participação da sociedade.

Inspirada no acerto estadual, a direção municipal do PT de Porto Alegre iniciou, ainda em 2010, um processo de diálogo interno entre as correntes políticas que compõem o partido, sua bancada municipal e o conjunto de seus filiados sobre a eleição de 2012 na capital. Processo ainda em curso, que vem avançando passo a passo, sem atropelos, com muito diálogo e a busca de consensos.

Tal processo, em nível municipal, culminou no lançamento da “Carta de Porto Alegre”, na abertura de inscrições de pré-candidaturas ao Paço Municipal, na consulta ainda em curso a ex-prefeitos e figuras públicas de relevância do PT na cidade, na abertura de debate sobre o tema em todas as zonais partidárias. Além disso, neste processo, o PT nunca deixou de dialogar com os demais partidos da base de sustentação do governo estadual.

Até o presente momento, as ações da atual direção demonstraram-se acertadas, fazendo de seus filiados os protagonistas do caminho que o partido deve trilhar em 2012. E assim deve continuar este processo, sob pena de afastarmos a militância das decisões partidárias ao praticarmos a condenável lógica de outras agremiações partidárias onde as decisões ocorrem da cúpula para a base.

Durante este processo, já é possível identificar, no âmbito da militância petista, nas afirmações de ex-prefeitos e figuras públicas relevantes consultadas, a necessidade do PT apresentar candidatura à prefeitura de Porto Alegre. Seria impensável para um partido que governou a cidade durante quatro gestões, que historicamente recebe o apoio de um quarto da população, lidera os movimentos sociais e populares e está à frente dos governos federal e estadual, abrir mão do seu protagonismo eleitoral.

Sem dúvida, a grande tarefa do PT para 2012 é constituir uma candidatura à prefeitura que tenha densidade, opinião sobre os grandes temas da cidade, aponte para o futuro do nosso projeto e esteja à frente de uma aliança com todos ou parcela dos partidos da base estadual. Este é um processo fundamental para que o PT tenha a força necessária para enfrentar o embate eleitoral e mantenha o partido vivo no legislativo municipal e nos movimentos sociais e populares da cidade.

Em tese, isto parece ser um consenso no PT.

No entanto, a realidade é que existem duas pré-candidaturas oriundas de partidos da base de sustentação estadual. De um lado, o PDT já afirmou e reafirmou a candidatura do atual prefeito Fortunati à reeleição, do outro, o bloco PCdoB-PSB fez o mesmo com relação à candidatura de Manuela. Salvo uma hecatombe, este cenário não mudará. Ambos tem idêntica posição de que o PT pode compor suas chapas apresentando o candidato ou a candidata à vice. Com relação à chapa de candidatos proporcionais, ambos também declinam da possibilidade de aliança.

Esta é a realidade e é em cima desta realidade que a direção e os filiados de Porto Alegre devem construir sua análise.

Sem falsos dilemas, não há quem no PT deixe de defender aliança com os partidos da base de sustentação estadual. O grande debate consiste no papel do partido no cenário acima colocado e o método de construção de alianças.

A nosso ver, a construção de uma aliança entre todos os partidos da base estadual dependeria necessariamente da retirada imediata das pré-candidaturas já apresentadas e a formação de uma mesa de diálogo que discutisse uma composição sob outra lógica. E aí, com toda sinceridade, perguntamos: alguém no PT acredita na possibilidade de Fortunati ou Manuela retirarem suas candidaturas para apoiarem uma única opção do bloco de alianças do governo estadual?

Com o cenário praticamente consolidado, com duas pré-candidaturas não-petistas apresentadas por partidos da base de sustentação estadual, reafirmamos a necessidade do PT ser protagonista na eleição de 2012 em Porto Alegre, o que significa ter candidatura própria e, a partir dela, buscar partidos aliados. Não ao contrário. Opinião que está com consonância com os debates já realizados pelos filiados no diretório municipal e diretórios zonais do partido.

Entendemos que capitular e abrir mão deste protagonismo, buscando aderir uma das duas pré-candidaturas não-petistas já apresentadas implicaria em uma série de riscos para o PT em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul.

Mesmo concordando com o sociólogo Marcos Coimbra sobre a pequena influência do resultado eleitoral nas cidades com relação aos cenários eleitorais superiores, a opção por uma das pré-candidaturas não-petistas inevitavelmente poderia ocasionar mal-estar e fissuras entre os partidos da base de sustentação estadual. Como se comportaria o bloco PCdoB-PSB diante do apoio petista a Fortunati no cenário eleitoral de 2014? E o inverso, como se comportaria o PDT com o apoio petista a Manuela?

Neste cenário, a base de apoio será menos fragilizada se o PT não optar por uma das pré-candidaturas não-petistas, pois deixaremos de optar por um dos lados, já que não se pode unificá-la. Mais ainda, assim como ocorreu na eleição de 2010 que resultou na vitória de Tarso, os projetos estadual e federal teriam representação política efetiva sem comprometer movimentos futuros do partido com relação ao processo eleitoral de 2014.

Nosso partido nasceu para disputar e conquistar o poder. Seu programa, desde a fundação, apresentou esta perspectiva, traduzida em propostas políticas em cada embate. Tanto nas disputas do movimento social como nos processos eleitorais institucionais em todos os níveis. É evidente que havendo elementos conjunturais e pontuais como uma grande força do campo da direita ou supremacia de estrutura partidária e proposta política mais ajustada faz parte do processo político a consideração de composições partidárias. Nos locais em que o PT abandonou seu projeto em nome de acordos eleitorais, desconsiderando seu protagonismo e sua tarefa histórica, o saldo político é extremamente danoso para o projeto partidário. Rio de Janeiro e Belo Horizonte são os exemplos de maior visibilidade.

Na Porto Alegre de 2012, não estamos em frente a um dos momentos em que a esquerda está enfraquecida em relação à direita política e social. Ao considerarmos tanto a experiência petista como as propostas programáticas apresentadas pelos partidos aliados, não podemos nos furtar de apresentar o PT como a melhor alternativa política para a cidade. Não exercer o nosso protagonismo é negligenciar com a expectativa em nós depositada por expressiva parte da cidade. É abandonar nossa militância, filiada ou não ao partido. Os efeitos deste tipo de opção são conhecidos em outros diretórios do partido.

Entendemos que a história e o capital político do maior partido presente em Porto Alegre construído ao longo dos anos por sua aguerrida militância não pode ser desprezado. O PT tem projeto e tem nomes em condições de representar a nossa visão de cidade, de disputar e vencer a eleição de 2012.

Neste sentido, defendemos que o PT encare a realidade de frente, decida o caminho a seguir sem atropelos, mas também sem protelar os debates já em curso. O momento é de decisão e não da criação de falsas polêmicas que travem a discussão buscando esconder-se atrás de um processo para não revelar sua posição ou mesmo para tentar em vão reverter um sentimento que se consolida entre os filiados e os dirigentes petistas.

Porto Alegre também tem o direito de voltar a ser do Rio Grande do Sul, do Brasil, do Mundo. E o PT deve ser o protagonista desse processo, com candidatura própria e um programa de governo que represente a nossa história, nossa visão de cidade e tenha a capacidade de se renovar.

* Este é um documento aberto a contribuições de filiados e filiadas do Partido dos Trabalhadores em Porto Alegre. Tem como signatários integrantes da Executiva Municipal, do Diretório Municipal e Presidentes Zonais identificados com diversas tendências internas do partido dispostos a contribuir no debate sobre a sucessão municipal de 2012.

Alencar Quoos (diretório municipal)
André Rosa (diretório municipal)
Angélica Mirinha (presidente da 1ª zonal)
Assis Brasil Olegário (diretório municipal)
Ester Marques (diretório municipal)
Hermes Tuca Vidal (presidente da zonal 113)
Isabel Torres (executiva municipal)
Jorge Maciel (diretório Municipal)
José Carlos Conceição (secretário de formação)
Márcia Olegário (presidente da 2ª zonal)
Márcio Tavares dos Santos (diretório municipal)
Nasson Sant’Anna (diretório municipal)
Nelci Dias (executiva municipal)
Nélson Cúnico (presidente da zonal 159)
PauloWayne (diretório municipal)
Reginete Bispo (executiva municipal)
Rodrigo Oliveira (vice-presidente)
Ubiratan de Souza (secretário de organização)
Wagner Negão (presidente da zonal 160)
Maria de Fátima Baierle (diretório municipal)
João Alberto Fontoura (diretório municipal)
Zé Reis (secretário geral)

Asscom PT-POA
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2012 APITA NA CURVA, E O PT DE PORTO ALEGRE NÃO PODE PERDER ESTE TREM!

Rumo à Estação Porto Alegre
   As lideranças petistas começam, felizmente, a se dar conta de que – sim, o PT pode e deve! – ter candidatura própria na eleição para a prefeitura de Porto Alegre.
     Após um período pensando que a única saída seria entregar a cabeça de chapa para algum aliado da esfera estadual (PCdoB, PSB e, pasmem, o PDT), os petistas começam a acordar para uma realidade que se impõe: o PT é a maior força política da Capital, já governou Porto Alegre por 16 anos, tem a maior bancada de vereadores, e ainda detém os governos estadual e federal. Além disso, como se abordará adiante, os aliados não estão com esta bola toda para que o PT se rebaixe a uma posição de mero coadjuvante em 2012.
     Na verdade, a tonteira inicial deveu-se ao imenso trabalho realizado para a recomposição da antiga Frente Popular, visando a reagregação – com sucesso – do PCdoB e do PSB ao bloco de esquerda para enfrentar a eleição estadual. Como sabido, estes partidos, queixosos sobre a forma como o PT os teria tratado ao longo do tempo, relegando-os a posições secundárias nas candidaturas majoritárias e nos governos, não vinham acompanhando o PT nas últimas eleições, levando este a um isolamento que gerou resultados eleitorais desfavoráveis nos últimos anos. E, de quebra, o ingresso do PDT no governo estadual, depois de disputar a vaga, através da candidatura Fogaça, com o próprio Tarso. Sinal dos tempos...
     Nesta esteira, desde a eleição de 2010 passou a vigorar um estranho quase-consenso de que o PT deveria abrir mão da cabeça de chapa em favor de algum dos aliados estaduais, havendo quem, inclusive, defendesse o apoio à reeleição de José Fortunati, o ex-petista que herdou a Prefeitura de Porto Alegre após a desastrada renúncia de José Fogaça para tomar uma surra de Tarso Genro ainda no primeiro turno da eleição estadual. A maluquice foi tamanha que já tinha gente (grande) do PT se escalando para cargos no Governo Fo-Fo (Fogaça-Fortunati), pois o apoiando este último, o PT receberia, como hors d’oeuvre, cargos já no atual governo, este coberto de escândalos.
     Mas parece que a razão começa a sua – às vezes lenta e acidentada – jornada rumo ao triunfo.
     Em primeiro lugar, começa a se diluir a convicção (absoluta, logo após a eleição de 2010) de que a deputada federal Manuela D’Ávila, do PCdoB, seria imbatível na eleição de 2012, mercê dos quase 500 mil votos obtidos na eleição do ano passado. Esta votação estupenda disseminou verdadeiro pânico entre os políticos com base em Porto Alegre, chegando-se ao extremo de considerar a eleição como já resolvida!
     Mas Manuela, que tinha feito uma votação espetacular na sua primeira candidatura à Câmara dos Deputados, em 2006 (mais de 270 mil votos), foi candidata à Prefeitura da Capital gaúcha em 2008 e, numa aliança esquisita, na qual teve como vice o ex-deputado Berfran Rosado, membro da tropa de choque das privatizações do execrado governo estadual de Antônio Britto (1995-1998), sequer foi para o segundo turno e ainda por cima não fez nenhuma cadeira na Câmara de Vereadores. Ademais, o PCdoB é praticamente inexistente em Porto Alegre, Manuela não tem atuação pública na Capital, não conhece os problemas da cidade e, quando foi vereadora, por apenas dois anos, entre 2005 e 2006, dava a impressão de que continuava no grêmio estudantil. Também na Câmara Federal não tem atuação de destaque. Assim, já não tão estreante na vida pública, pois detém mandatos desde 2005, Manuela ainda não superou a condição de apenas mais um rostinho lindo a figurar na propaganda eleitoral e na urna eletrônica. E isto dá voto em eleição proporcional, especialmente quando grande parte dos eleitores não se sente atraída pelas candidaturas decorrentes de um sistema partidário fracassado como o atualmente existente no Brasil. Prova disso são alguns colegas da Manuela que fizeram votações igualmente espetaculares...
     Quanto a Fortunati, então, a idéia de um apoio – desculpem – é digna de jerico. Herdeiro de um governo incompetente e carregado de denúncias de irregularidades, este se afunda a cada dia pela degradação dos serviços públicos e pelos escândalos que vicejam em seu entorno. Apenas para dar um exemplo, a CPI instalada na Câmara de Vereadores para investigar denúncias do desvio de milhões de reais do PROJOVEM, programa desenvolvido com recursos do Governo Federal destinado à formação de jovens para o mercado de trabalho, tem origem numa briga de foice no escuro travada entre dois vereadores do PDT que ocuparam sucessivamente a Secretaria da Juventude, criada por Fogaça especialmente para os trabalhistas. Apenas para se ter uma idéia do tamanho da coisa, os adjetivos utilizados pelo vereador Mauro Zacher e pela ex-vereadora e atual deputada estadual Juliana Brizola, neta do próprio, para se acusarem mutuamente, vão de “quadrilheiros” a “assassinos”!
     Fortunati também herdou os escândalos da saúde, objeto também de CPI municipal – esta temporariamente suspensa pela Justiça -; de irregularidades envolvendo obras do Programa Socioambiental  - PISA e, de quebra, viu seu governo se transformar em valhacouto dos derrotados na eleição de 2010 – recentemente teve que trazer para o seu secretariado o ex-deputado Luiz Fernando Zácha, do PMDB, ex-secretário do governo Yeda e antipetista ferrenho; a também ex-secretária do governo tucano, Ana Pellini, e Edmar Tutikian, espécie de tarefeiro dos governos Yeda e Fogaça para a privatização do cais do porto. E dizer que havia petistas defendendo a entrada do PT neste ajuntamento que alguns teimam em chamar de “governo”.
     Felizmente, começa se consolidar, com vigor, a tese de que o PT precisa ter candidatura própria na eleição de 2012 à prefeitura da Capital. E a lição dada pela eleição de Tarso Genro aponta para a necessidade do início do encaminhamento da questão com larga antecedência, de forma a eliminar disputas fratricidas como as já ocorridas anteriormente. Além disso, o PT porto-alegrense precisa urgentemente iniciar um debate sobre a precária situação dos serviços públicos da cidade e apresentar propostas para a sua recuperação. Ônibus lotados e atrasados, lixo pelas ruas, escassez de médicos em postos de saúde, a selvageria que começa a revestir as obras da Copa, com a ameaça de expulsão de populações pobres para as periferias, são alguns dos temas que devem constar de um plano de governo decente para Porto Alegre. E cancha para enfrentar estas questões, o PT tem de sobra.
     Mas o PT da Capital gaúcha precisa começar a se movimentar, pois embora o trem da eleição de 2012 ainda não tenha chegado à estação, seu apito começa a ser ouvido cada vez mais forte. Depois, não adianta correr atrás da máquina...
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