Vox Populi

A "voz do povo" parece não ser, exatamente, a voz do "povo". O blog do Coronel fez uma grave denúncia sobre a metodologia da pesquisa desta empresa. E, como os links mostrados não estavam corretos, o PoPa foi dar uma olhada no site do TSE. E estava lá, a metodologia toda, com os tais anexos. No site do TSE, na parte de pesquisas, faça a busca pelo protocolo 1057/2010.

Desde a escolha das cidades para a tal pesquisa, até o cartão que é mostrado ao pesquisado, tudo corre para deixar Serra "opaco". E, mesmo assim, na frente da Dama de Ferro.

Veja só:

Mais sobre esta denúncia no blog do Coronel: http://coturnonoturno.blogspot.com/
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Se Deus é fiel, e todo fiel paga 10%... (Domingo cabeça)

Eis um pequeno sofisma pra animar o domingo:
Todo fiel deve dar o dízimo para a igreja (Doutrina da igreja I.I.)
Deus é fiel (Slogan da igreja I.I.)
Logo, Deus dever dar o dízimo para a igreja (De acordo com as premissas acima)
Solução? Dá uma olhada no Guia das falácias.
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Armas nucleares, EUA, e sanções internacionais (Mundo)

No discurso "O estado da União", Obama prometeu sanções internacionais ao Irã, por suposta proliferação nuclear do tipo que incomoda a Agência Internacional de Energia Atômica, no caso de Israel, a quem Obama não promete sanções. Juan Cole comenta, sobre a promessa de Obama:
Nem uma nem muitas sanções, de tipo algum, funcionarão no Irã, para provocar mudança de regime. Sanções servem para debilitar o país e dificultar, até o tormento, a vida diária de civis – o que já se viu no Iraque. Mas sanções não arrancam do poder as elites que reinam nos países do petróleo, porque petróleo que brote do chão é altamente contrabandeável e pode ser convertido em dinheiro, e o dinheiro pode ser sempre facilmente canalizado para a mesma elite governante. A arrogância com que senadores dos EUA falam de sanções contra o Irã é mera arrogância e não dará qualquer dos resultados esperados, sobretudo porque a China não imporá qualquer sanção ao Irã.

Se Washington apertar os parafusos de sanções, Obama terá ainda menos condições para fazer negociações sérias com o Irã as quais, além de necessárias, são promessa do candidato e, depois, do presidente.

O discurso de ontem foi, essencialmente, discurso de capitulação ante os neoconservadores, em relação ao Irã. Não é, de modo algum, passo adiante na agenda que Obama traçara, para manter abertas linhas de negociação com Teerã.
O raciocínio de Cole também vale para a relação entre EUA e Cuba. A promessa de Obama era estender a mão, mas o que vemos é o SourceForge fechando acesso a cubanos, por causa da política externa dos EUA.
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O DIA EM QUE LASIER MARTINS TOMOU NO PAC

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Em sua ensandecida cruzada para esculhambar qualquer coisa que diga respeito ao Governo Federal e atingir, a qualquer custo, o Presidente Lula e o PT, a imprensa golpista e pestilenta do Rio Grande do Sul, capitaneada pelos veículos do Grupo RBS, iniciou uma sórdida campanha difamatória contra o Grupo Hospitalar Conceição, de Porto Alegre.
Vinculado ao Ministério da Saúde, com atendimento 100% pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e integrado à rede de saúde local e regional, o Hospital Conceição atende à população de todo o estado. A superintendência do GHC está a cargo da ex-deputada estadual Jussara Cony (PC do B) que, nos últimos dias, tem se desdobrado para aplacar a fúria dos títeres demotucanos que infestam certas redações.
A bola da vez dos safardanas é o setor de Emergência do Hospital Conceição. Não por acaso, o porta-voz da oligarquia mafiomidiática gaúcha, Lasier Martins, deixou um pouco de lado seu negócio de agenciamento de salames coloniais e assumiu a linha de frente da artilharia golpista contra a instituição.
No último dia 25, em seu programa diário na Rádio Gaúcha, o sabujão resolveu gerar seu espetáculo diretamente da Emergência do Hospital Conceição. Tudo ao vivo. Sua esperança era ouvir dos pacientes as piores coisas possíveis. O sistema de rádio-escuta deste Cloaca News captou quase tudo. Os melhores momentos você pode conferir agora.
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Hermenauta paralisa atividades após 1 milhão de visitas (Web aos sábados)

Após atingir a marca de um milhão de hits, o blog O Hermenauta vai parar por tempo indeterminado.

Não cabe lamentar pelo que não virá, mas sim aplaudir o bloguista tudo o que foi produzido. Parabéns, Hermê! Teu blog era e é uma notável zona autônoma temporária. Aprendi e ri muito com tuas blogações.

PS - Só quem perde com isso é Tio Rei, pois eu, ao contrário do Hermê, nunca teria saco de ler suas tonterias, e agora já não tenho nenhum intermediário inteligente e de estômago forte para digerir o pôr ordem nas suas azedas tolices. Vai sumir do horizonte.
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Trabalhe duro (Fotografia)

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Sereno (Tuitosfera)

Algo que me espanta deliciosamente é a palavra sereno, porque tem alma tranquila como adjetivo, e corpo úmido como substantivo.
@alexsens
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Livros são mais antigos do que o copyright

A propriedade de um livro [em comparação com a propriedade de um software] não existe. Não existe algo como um acordo de licenciamento necessário para ler um livro. Livros são regidos por um contrato social que é mais velho do que as editoras, até mesmo mais velho do que a impressão. O inovação recente do copyright em livros reconhece o pacto antigo entre leitores e escritores, e protege seus direitos de possuir seus livros, emprestá-los, dá-los, revendê-los, de lê-los em qualquer nação, em qualquer circunstância.
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Versos e Imagens em uma Noite Insone.

Paul Klee - "Carnaval nas Montanhas" - 1924

"O Monte e o Rio"
(Pablo Neruda)

Na minha pátria tem um monte.
Na minha pátria tem um rio.

Vem comigo.

A noite sobe o monte.
A fome desce o rio.

Vem comigo.

E quem são os que sofrem?
Não sei, porém são meus.

Vem comigo.

Não sei, porém me chamam
e nem dizem "sofremos".

Vem comigo.

E me dizem:
"Teu povo,
teu povo abandonado
entre o monte e o rio,

com dores e com fome,
não quer lutar sozinho,
te está esperando, amigo".

Ó tu, a quem eu amo,
pequena, grão vermelho
de trigo,

a luta será bela,
a vida será dura,
mas tu virás comigo.
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Mexendo numa foto da Mulher Moranguinho (Fotografia)

Taí uma brincadeira com uma foto da Mulher Moranguinho que encontrei no Desconexión Cubana.

Tirei algumas cores do fundo da foto, e dei uma carregada em alguns tons adicionando o monocromo do canal verde como uma nova camada em modo overlay. Daí mexi no balanço de cores, diminuí um pouco a bunda da moça (sorry!) e troquei alguns vermelhos por pretos.

Não sei de quem é a foto, nem onde foi publicada.
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Mensagens bonitinhas por email (Geek)

Seu titio descobriu o email, te mandou um vídeo incrível e uma mensagem bonitinha em PowerPoint.

Você jogou no lixo direto, sem abrir, pois sabe que é assim que o computador do titio ficou cheio de vírus, spywares e tudo o mais. E você sabe disso porque agora recebe do email do titio mensagens constrangedoras que ele não sabe que foram enviadas do seu computador.

Não esqueça de contar isso pro titio: nunca abra nenhum email que não tenha sido escrito pela pessoa que o enviou. É assim que você mantém seu computador limpo, tendo antivírus ou não.

Aliás, não esqueça de avisar pro titio que o fato do antivírus estar quietinho não quer dizer nada.
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"Castigo"...


Se mentir é um pecado, o Presidente Lula teve dois golpes em menos de uma semana...

1- Na inauguração de uma creche no RJ, começou a "palanquear" (já incui mentir), caiu um dilúvio e ele ficou ilhado.

2- Agora, inaugurando um "UPA" (Unidade de Pronto Atendimento), chegou a palanquer que "dá até vontade de passar mal" falando da "super" infraestrutura do SUS. E não é que em seguida passou mal mesmo (crise hipertensiva). Mas não foi atendido no UPA, mas sim no hospital mais bem aparelhado de Recife.


Acho que o "prazo de validade" e tolerância do Lula como o Pinocchio Tupiniquim chegaram ao limite...
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Camiseta Wittgenstein/silêncio preta (Uma estampa às sextas)

Após a camiseta Wittgenstein/silêncio branca, eis a camiseta Wittgenstein/silêncio preta, graças ao Rei da França.

O corte do pano é bacana, em formato de T mesmo. A estampa pode ser fundo preto cara branca, como mostrado acima, ou fundo branco e cara preta, como na camiseta original branca.

Os tamanhos disponíveis são P, M, G, GG e XG. O preço é 30 reais. Contato pelo email animot@BAALgmail.com, tirando o "BAAL", deixando só @gmail.com.

PS - o pessoal da filosofia dos arredores costuma pronunciar "Wittgenstein" como Vitguenstain. :)
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Cubanos sem acesso ao SourceForge por causa dos EUA (Geek)

No discurso de posse, Obama disse que os EUA estenderiam a mão aos povos que abrissem os punhos.

No entanto, o que se vê é o quadro de sempre: EUA agredindo quem está de mãos estendidas, pedindo há décadas o fim do embargo.

Por ter arquivos hospedados nos EUA, o SourceForge se alinhou ao bloqueio estadunidense a Cuba. Agora cubanos estão impedidos de baixar arquivos de código livre hospedados no SourceForge. Eles já estavam impedidos de contribuir com códigos abertos.

Isso vai contra a proposta da Open Source Initiativa, a qual rejeita a discriminação de pessoas, grupos e áreas de atividade.

Via BarrapuntoAlifa.

PS - O pessoal do SourceForge explicou que tomou a decisão contra a vontade, para não ir em cana. Obrigado @marcospiros!
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O INCRÍVEL RAP DO CASOY

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Um gramsciano a serviço da união dos povos


Demorei uns dias para escrever esse texto. Sem demagogia. Fiquei um tempo em estado de choque, sem ânimo para definir o que dizer.

Quarta-feira, 20 de janeiro, soube da morte de Giorgio Baratta. Poucos brasileiros sabem quem foi ele. Era conhecido e admirado por marxistas gramscianos, com quem mantinha relações estreitas, aqui no Brasil e em diversas partes do mundo. A todos encantava com sua ironia fina, seu conhecimento enciclopédico, sua admiração incondicional por Gramsci – uma admiração que não o cegava nem o fechava em tolos dogmatismos. O seu sempre foi um Gramsci aberto, plural, em busca de atualização, condição indispensável para que continuasse a ser útil para o esforço de compreensão do mundo. “O mundo grande, terrível e complicado”, como costumava falar Giorgio, exige muita tenacidade, muito empenho e muita flexibilidade. Gramsci era, para ele, o principal marxista equipado para este movimento de compreensão.

Giorgio morreu aos 72 anos, de câncer, contra o qual lutou obstinadamente nos últimos meses. Estive com ele em janeiro de 2009, em Roma, data da foto reproduzida acima. Depois, conversamos por e-mail algumas vezes. Nunca me passou pela cabeça que poderia estar doente, depois daquela tarde fria em que passeamos pelas ruelas do Trastevere. Na ocasião, Giorgio me pediu para lhe enviar um exemplar do meu livro sobre Joaquim Nabuco, As desventuras do liberalismo, porque achava que se o lesse iria conhecer melhor o Brasil. Meses depois, numa troca de e-mails, ele me lembrou do pedido. Respondi que enviaria o livro com enorme prazer, assim que saísse a segunda edição, revisada e atualizada, prometida pela Paz e Terra para fevereiro de 2010. Se eu soubesse...

Ele amava o Brasil. Com sinceridade. Vivia em busca de pontes que ligassem italianos e brasileiros, Nápoles e Bahia, Itália, África e Brasil. Seu livro Le rose e i quaderni (2000) foi traduzido e publicado no Brasil (As roas e os cadernos (RJ, DP&A, 2007). É uma excelente amostra do programa teórico, político e cultural a que se dedicou Baratta.

Em agosto de 2008, publiquei neste blog um texto sobre ele, tentando resumir sua vasta atividade cultural e sua rica personalidade intelectual.

Giorgio ensina filosofia na Universidade de Urbino, Itália. Marxista erudito, de imaginação larga e fôlego inesgotável, dedicou-se a uma batalha incansável para agitar idéias, unir povos e experiências e produzir cultura de esquerda. Sua relação com o pensamento de Gramsci foi intensa e original. Ele não era um estudioso em busca do verdadeiro Gramsci, mas sim um teórico que desejava usar Gramsci para interpretar as urgências do presente.

Esteve entre os fundadores da International Gramsci Society e era presidente da IGS Itália. Fundou e dirigiu a network Immaginare l’Europa e a associação cultural Terra Gramsci, na Sardenha. Foi um organizador cultural ativo e também um artista, que se envolveu com a música, o teatro e o cinema. Concebeu, produziu e/ou dirigiu dois filmes: Gramsci l’ho visto cosí, direção de Gianni Amico, e New York e il mistero di Napoli. Viaggio nel mondo di Gramsci raccontato da Dario Fo.

Além de As Rosas e os Cadernos, seus últimos livros foram Antonio Gramsci in contrappunto (2007) e Leonardo tra noi (2007), ambos publicados por Carocci editore. Colaborou com vários verbetes no Dizionario gramsciano 1926-1937, que acaba de ser publicado na Itália.

No site da IGS Itália, podem ser vistas as dezenas de manifestações de pesar que foram feitas por ocasião de sua morte.

Giorgio Baratta deixará saudade.

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A Chapa "Arroz sem sal"!


O governo brasileiro já sente a necessidade de imprimir nas suas ações a vertente da realidade e tentar com isso conter a onda de desconfiança que começa a ter corpo no pensamento da população. A forte propaganda não vai encobrir o sucateamento da infraestrutura brasileira que está a olhos vistos com os últimos acontecimentos na maioria das áreas, seja da saúde, estradas, educação, portuária e outras de sua obrigação em manter e desenvolver.

A busca de um confronto com a administração FHC dá mostras sérias de sinais de “tiro pela culatra”. O único grande trunfo de peso está nos programas sociais de apoio a população de baixa renda tendo como carro chefe o Programa Bolsa Família que na verdade tem como seu “pai” o oponente FHC. É verdade que o presidente elevou a participação de numerosas famílias ao acesso ao consumo e melhoria de suas condições de vida via esse suporte de donativos. Isto se deu dentro de um cronograma estabelecido desde a criação dos programas sociais bolsa escola, vale gás, bolsa alimentação e outros e que no atual governo foram agrupados e recebeu o nome de “Bolsa Família”’. Este, obrigatoriamente, assim como os do FHC melhorado pelo atual governo, terá que ser mantido e aperfeiçoado pelos demais governos subsequentes, seja lá de que partido ou ideologia for. Esta “criatura” de bondades gerada por FHC só tende a se agigantar em um país pobre e de má formação cultural.

Pelo lado das realizações, pouco ou quase nada está terminado em se tratando de obras. O PAC 1 está a desejar com meros 31% de suas obras concluídas. Não por falta de dinheiro, espero e pelo menos é o que diz a mídia nacional. A única certeza que se tem é que dentre as causas do atraso é sem sombra de dúvida a incompetência de gestão dos administradores federais, resultado do loteamento de cargos aos aliados governamentais tais como Sarney e os “currupacos” da vida. Essa ausência de competência no governo, está obrigando o presidente a gerar um novo PAC como forma de criar novo fato político eleitoral. Cria a esperança de que o futuro gere situações de satisfação presente nos aliados e na população. fazendo-a crer que o Programa de Aceleração do Crescimento em andamento seja obra já consolidada e que o PAC 2, um novo despertar para a Nação brasileira. Para complicar ainda mais a situação, o presidente está promovendo a desobediência das normas éticas e legais com relação as obras de polos petroquímicos paralisados pela descoberta de irregularidades. Em busca de dinheiro e apoio de governadores para a campanha da sua criatura, está patrolando tudo.

Com o programa de defesa das Forças Armadas, projeto do governo FHC não operacionalizado por falta de dinheiro, procura dar impacto de guardião do povo e das riquezas do Brasil. É um programa audacioso para os cofres do País, mas necessário, não restam dúvidas. O problema é não comprar “gato por lebre” e o gato nesse caso fala o idioma francês. Para os militares a lebre é sueca. É muito sintomático que o presidente vem adiando a decisão para uma oportunidade em que qualquer problema neste caso da compra dos aviões só aconteçam após outubro, mês das eleições.

Um outro acontecimento que tem incomodado o presidente é com relação a energia. Problemas com geração e transmissão e ainda com a boca do Lobão. Apesar de ter discursado em Copenhague durante o Fórum das mudanças climáticas o presidente é defensor de uma das fontes energéticas mais poluentes do planeta, os combustíveis fósseis, derivados do petróleo. Sumiu de sua agenda a defesa do etanol brasileiro, um programa de salvação nacional e da dependência desses poluentes combustíveis. O pré-sal, às custas da saúde do povo, vai gerar dinheiro para tirar o Brasil do grupo de semi desenvolvidos ou emergentes como gostam os governantes e economistas.

Nesta questão temos dois aliados benéficos. Um é que o mundo está em busca de energia alternativa e esse processo é irreversível, fato que coloca em cheque em futuro próximo a viabilidade econômica do petróleo como fator de renda e ganhos para tantos investimentos sonhados pelo presidente. O outro é que os custos da prospecção do petróleo no pré sal são altos demais e o retorno, ante a projeção de viabilidade financeira, passa a ser pouco interessante e de muito risco.

Pelo lado da construção de uma chapa para concorrer a sua sucessão, e que possa se identificar com o presidente, está se mostrando difícil e de pouca esperança nos resultados esperados. É notória a incompatibilidade de Dilma Rousseff com a política ainda mais somada a simpatia e ao vigor emocional e expressivo de Michel Temer. Será uma chapa “arroz sem sal”. Não há nenhuma história ou atuação política na vida pessoal da candidata que possa impulsioná-la ao sucesso de uma eleição presidencial. Colocar sua vida de guerrilheira como fato nobre é desmerecer o conhecimento até porque não havia em sua proposta ideológica a liberdade, mas sim, um regime de força via orientação soviética e cubana, bem mais rígido que o regime militar existente. Acredito que nem oferecendo o paraíso, como já ofereceram ao povo em Araraquara/SP, vá dar certo. É o desespero do presidente.


Raphael Curvo*

Jornalista, advogado pela PUC-RIO e pós graduado pela Cândido Mendes-RJ


PROSA E POLÍTICA

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Vejam como o amigo do Lula vaz o povo reconhecer uma eleição


O governo do Irã anunciou nesta quinta-feira a execução de dois homens presos durante os protestos políticos desencadeados pela polêmica em torno das eleições realizadas no país no ano passado.

"Após os confrontos e eventos antirrevolucionários dos últimos meses, um tribunal islâmico revolucionário considerou os casos de alguns acusados e determinou a sentença de morte para 11 deles", afirma a agência de notícias iraniana Isna, citando o pronunciamento da promotoria.

"As sentenças contra dois destes indivíduos foram cumpridas neste amanhecer, e os acusados foram enforcados", acrescenta o texto.

Os condenados, Mohammad Reza Ali-Zamani e Arash Rahmanipour, perderam os recursos que apresentaram contra a decisão. Os outros nove condenados ainda têm seus pedidos de revisão de sentença sendo avaliados.

Ali-Zamani e Rahmanipour eram apontados pelas autoridades iranianas como "inimigos de Deus" e membros de grupos armados e eram acusados de tentar derrubar o Estado islâmico.

Reação

As execuções dos dois ativistas políticos iranianos foram condenadas pela ONG de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional.

"Essas execuções chocantes mostram que as autoridades iranianas não vão parar diante de nada para reprimir os protestos pacíficos que ocorrem desde as eleições", disse Hassiba Hadj Sahraoui, diretor da entidade para o Oriente Médio e o Norte da África.

"Estes homens foram condenados injustamente e injustamente mortos", acrescentou. "Não está claro nem sequer se eles tinham ligação com um grupo (como foi alegado), já que suas confissões foram extraídas sob duras condições."

Os sentenciados foram acusados de pertencerem a um grupo proibido que defende a monarquia, a Assembléia do Reino do Irã (Anjoman-e Padeshahi-e Iran).

Nasrin Sotoudeh, advogada de Rahmanipour, que tinha 19 anos quando foi preso, diz que seu cliente "confessou (os crimes) por causa de ameaças feitas à sua família".

Pelo menos 30 manifestantes foram mortos em confrontos desde as eleições, embora a oposição diga que o número de mortos supere 70. Milhares foram detidos e cerca de 200 ativistas permanecem presos.

Correspondentes dizem que as execuções devem inflamar os ânimos antes dos próximos protestos populares, marcados para 11 de fevereiro, data do aniversário da Revolução Islâmica de 1979.

Os protestos começaram em junho do ano passado, após alegações de fraude nas eleições presidenciais que reelegeram o presidente Mahmoud Ahmadinejad.


Estadão
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Lou Doillon (Celebridades às quintas)


Fotos da modelo Lou Doillon publicadas na revista Purple do outono-inverno de 2008. Via Fluffy Lychees (aqui e aqui).

Lou Doillon é filha da atriz Jane Birkin e do diretor Jacques Doillon.
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Photoshop pra Madonna! (Celebridades)

Fãs vazaram na web fotos cruas da Madonna. Aproveitei a oportunidade para mostrar meus serviços com o Photoshop. À esquerda a foto crua, à direita a foto fotoxopada, estilo Cesar Shu.
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Divagação.

"Valentina" - Guido Crepax

And in the End, the Love You Take is Equal to the Love You Make...
(Lennon e McCartney)
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Empilhadeira Tortura, de Eugênio Neves

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Texas bane ursinho comunista das escolas!

Os alunos das escolas do Texas não encontrarão nas bibliotecas livros como Baby bear, baby bear, what do you see? [Ursinho, ursinho, que que tu vê?], de Bill Martin, Jr.

Motivo: o Conselho Estadual de Educação do Texas baniu das escolas os livros do autor best-seller infantil Bill Martin, Jr, dado que esse teria escrito livros para os adultos que conteriam "críticas muito fortes do capitalismo e do sistema estadunidense".

Mas: Bill Martin, Jr., autor de best-sellers infantis como Brown bear, brown bear, what do you see?, não escreveu tais livros adultos. Quem os escreveu foi Bill Martin, outro autor com o mesmo nome.

Bill Martin, Jr., o autor de livros infantis sobre ursinhos, não o comuna, morreu em 2004.

Bill Martin, professor de filosofia na Universidade DePaul, em Chicago, é autor do livro Ethical marxis: The categorical imperative of liberation. Ele também é conhecido por ter se oposto junto à Universidade DePaul às represálias a Norman Filkenstein, por causa das suas críticas a Israel. Sua proposta filosófica é reler o marxismo à luz da ética kantiana.

A blogosfera está rindo às largas do Texas por causa da série de tonterias do caso. Todos veem, claramente, que o urso é o símbolo da URSS. Todos veem o quanto é importante proteger as crianças da influência maligna do socialismo. Matthew Saroff propõe a devolução do Texas ao México. Ele comenta:
Veja, a expressão "Urso pardo, urso pardo, que que tu vê" simplesmente é muito similar a "o que efetivamente arruinará o sistema imperialista, e o que precisa ser criado, como Mao viu, são economias autossuficientes, não sujeitas à exploração".
A blogosfera também se preocupa com a marginalização de autores progressives nas escolas dos EUA. Se lamenta que autores sejam banidos por educadores por causa das suas orientações e preferências.

Via Richard Adams. Imagem via Cafepress.com.
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"NOSSO TRABALHO É ILUMINAR AS TOCAS..."

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Peça publicitária encafuada na revista Veja, de 7 de outubro de 2009, que acabamos de desentocar.
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(se tiver estômago, clique na imagem para ampliá-la)
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Vídeo PROVA Banditismo do MST

Assista ao VÍDEO:



LEIA Comentário de Reinaldo Azevedo:

VÍDEO PROVA QUE MST PLANEJOU DEPREDAÇÃO; PT SE SOLIDARIZA COM DEPREDADORES

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010 | 21:40

No Estadão Online. Cometo em serguida:
Um vídeo divulgado hoje pela Polícia Civil de Bauru (SP) mostra que a depredação da fazenda Santo Henrique, da Cutrale, invadida no ano passado pelo Movimento dos Sem-Terra (MST) foi premeditada.
As imagens mostram uma reunião de militantes na qual o coordenador regional do movimento, Miguel da Luz Serpa, se dirige aos invasores planejando as depredações. “Esta é a quarta invasão e viemos aqui para, pelo menos, dar prejuízo a eles.”
Serpa é um das nove pessoas presas durante a Operação Laranja, desencadeada terça-feira pela Polícia Civil, em Iaras e Borebi, região central do Estado.
Em poder dos acusados, a polícia apreendeu adubos, defensivos e equipamentos furtados da propriedade. O vídeo foi apreendido durante as buscas realizadas nas casas dos acusados, no assentamento Zumbi dos Palmares, em Iaras.
O delegado seccional de Bauru, Benedito Antonio Valencise, disse que as imagens são peça importante para comprovar os crimes cometidos pelos sem-terra. Hoje, ele refutou a acusação dos advogados do MST, de que não tiveram acesso ao inquérito que resultou nas prisões.
“O inquérito foi instaurado há vários meses e é público. Apenas não fizemos alarde de algumas diligências para não prejudicar as investigações.” Segundo ele, as prisões temporárias foram decretadas pela Justiça.

Investigações
O coordenador do MST na região de Iaras, Miguel Serpa, preso na Operação Laranja, é investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) por desvio de recursos públicos.
Serpa é presidente da Cooperativa dos Assentados da Reforma Agrária na Região de Iaras (Copafi), que firmou convênio com o Incra para cortar uma floresta de pinus adquirida pelo governo federal por R$ 13 milhões. Foram cortados cerca de 400 mil metros cúbicos de madeira.
O dinheiro, que deveria ser revertido aos assentados, foi desviado. O Incra rompeu convênio com a cooperativa. O MPF investiga também ameaças de morte feitas pelo grupo de Serpa a assentados que denunciaram os desvios.
O próprio dirigente foi acusado pelo assentado Genário da Silva de tê-lo “enterrado vivo” no meio de um eucaliptal, deixando apenas o rosto de fora.

Comento
O vídeo, já exibido na TV, não deixa a menor dúvida de que a depredação foi planejada. Sim, sempre soubemos disso, mas, nesses casos, é preciso algo mais do que convicção; é preciso ter provas. E a prova está dada.

E o PT? A ministra candidata Dilma Rousseff já andou falando contra o que chamou de “criminalização dos movimentos sociais”. Sei… Entrei no site do PT. Há lá um texto cujo título é este: “PT repudia repressão de polícia tucana contra o MST em São Paulo”. Lê-se este primor:

O Núcleo Agrário Nacional do Partido os Trabalhadores comunga com as mesmas preocupações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em relação à informação de que, desde o final da tarde de ontem (25), a polícia está fazendo cercos aos assentamentos e acampamentos da Reforma Agrária na região de Iaras-SP, portando mandados de “busca, apreensão e prisão”, com o intuito de intimidar, reprimir e prender militantes do MST. Ao mesmo tempo, repudia as detenções de nove militantes assentados e acampados do MST, que estão na Delegacia de Bauru-SP.
Em contraposição à política de repressão e criminalização dos movimentos sociais, o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), aprovado pelo Presidente da República, tem entre os seus objetivos estratégicos “a utilização de modelos alternativos de solução de conflitos, de modo a, entre outras ações programáticas, fomentar iniciativas de mediação e conciliação, estimulando a resolução de conflitos por meios autocompositivos, voltados à maior pacificação social e menor judicialização”.
Nesse sentido, o Núcleo Agrário Nacional do PT repudia a criminalização dos movimentos sociais e exige o respeito aos direitos constitucionais - individuais e coletivos - de seus militantes, ao mesmo tempo em que se solidariza com homens e mulheres que lutam por um Brasil mais justo, livre e democrático, onde a Constituição e os Direitos Humanos sejam efetivamente respeitados.
Brasília, 26 de janeiro de 2010
Osvaldo Russo, coordenador do Núcleo Agrário Nacional do PT

Atenção!
A prisão temporária de 19 pessoas envolvidas na invasão — 10 conseguiram fugir — não foi decidida pela “polícia tucana”, mas pela Justiça. Foi decretada pelo juiz Mário Ramos dos Santos, do Fórum de Lençóis Paulista. Os patriotas são acusados de formação de quadrilha, invasão de terra, danos materiais e furto.


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CLOACA LÁ

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Gigantinho, Porto Alegre, 26 de janeiro de 2010
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Para que serve a OTAN? (História)

Em editorial de 2006, o jornal russo Pravda já dizia que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), aliança militar ocidental, havia sido criada em 1949 sobre a farsa da ameaça soviética.

Farsa, pois a URSS foi destruída na Segunda Guerra Mundial, e não tinha meios de levar adiante o esforço de guerra.

Para se defender da OTAN, em 1955 a URSS organizou o Pacto de Varsóvia, o qual deixou de existir em 1990.

Mas a OTAN está aí até hoje, e se espande para o leste. Os EUA posicionarão mísseis Patriot no território polonês.

A que vem isso? Difícil dizer, pois é difícil ver razão para a existência da OTAN. O Pravda via três motivos para tal organização existir.

Primeiro, é um fato que a Europa poderia se organizar militarmente sem os EUA. Levando isso em conta, a OTAN interessa aos EUA, nação que mantém sua presença militar no território europeu por causa da OTAN.

Segundo, os negócios. A OTAN dá emprego a milhares de burocratas, e envolve negócios bilionários.

Terceiro, a Rússia, nação que não se submete aos interesses dos EUA, nisso diferindo de outras nações europeias, e aproximando-se da relativa independência estratégica da França, país que se afastou da OTAN nos anos 1960s.
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Fuerza Hermanos de Venezuela

Un canto por la VIDA

Un canto por la LIBERTAD

“Chávez, tás ponchao!” (do beisebol, significa “está fora”)
Cantam: “Y va a caer, este gobierno va a caer”
Desde las gradas se oyen consignas masivas y demoledoras como: Dictadura!!! Dictadura!!! y Sucios!!! (en referencia a la injustificada presencia de cientos de Guardias antimotines apostados en todo el estadio para en vano, tratar de intimidar protestas del publico. La mision de estas fuerzas represoras es de agredir a los estudiantes que pacificamente protestan contra el cierre de la televisora RCTV.)En todas las gradas se oye: “Y va a caer, este gobierno va a caer!!! 1,2,3 Chavez esta Ponchao”,en referencia al fracaso del regimen totalitario de Hugo Chavez y su ineptitud para resolver problemas basicos de la poblacion.
24 enero 2010

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Renda para os haitianos (Justiça às terças)

Muito se fala em ajuda internacional ao Haiti, apesar dos haitianos sofrerem durante dias sem poder vê-la, bebê-la ou comê-la. A pouco mais de um quilômetro do aeroporto de Porto Príncipe, velhos passaram fome, e sofreram com a falta de antibióticos. A ajuda internacional demorou a chegar às pessoas, e o que chega é pouco, apesar do aeroporto de Porto Príncipe não dar conta dos voos com material e pessoal de auxílio humanitário.

Também se fala em reconstruir o Haiti, e aqui é preciso um toque brasileiro, pois é preciso que a reconstrução do Haiti traga renda e prosperidade para a população.

É importante que a ajuda internacional ao Haiti não se limite ao curtíssimo prazo, e aproveite a mórbida oportunidade para dar aos haitianos o que eles precisam: renda.

Um terremoto deixa tudo destruído, o que quer dizer que tudo precisa ser reconstruído. Essa é uma oportunidade para remunerar os haitianos pelo trabalho de reconstrução, sem transformar a coisa toda em uma caminho para o lucro fácil dos especuladores do desastre.

Seria ótimo se houvesse dinheiro para remunerar as pessoas pelo trabalho na reconstrução, e que o FMI transformasse a dívida externa em bolsas para haitianos. Isso elevaria o moral, e ajudaria a resolver o grande problema dos haitianos, a miséria. Essa é a visão de Rubem César, presidente da Viva Rio que está no Haiti.

Rubem César também informa que por lá há um clima de organização, não de violência. Não que a violência não esteja presente no Haiti. É fácil matar por lá, como já diziam os veteranos brasileiros em 2006. Mas há motivos para intranquilidade entre a população haitiana, pois falta água e comida. A ONU demorou quatro dias para começar a distribuir alimentos por helicóptero, apesar do Haiti estar a duas horas de voo dos EUA. Eis uma boa explicação para a afobação do povo. Se duvida, fique quatro dias sem comer nem beber, e daí tentamos conversar, se você estiver calmo.

Por ora, o auxílio internacional prometido, ao menos, chega a R$ 202 per capita. Na verdade, o verdadeiro auxílio por lá é dos haitianos ajudando haitianos. O que se vê no Haiti é ajuda nacional, ao invés de ajuda internacional. Dizem Omar Ribeiro Thomaz e Otávio Calegari Jorge, direto de Porto Príncipe:
Entre quarta-feira [13 de janeiro] e sábado [16 de janeiro], caminhar pelas ruas do centro de Porto Príncipe e de Pétionville era observar o civismo dos haitianos que, muitas vezes, e como nós, sem entender claramente o que havia acontecido, procuravam cuidar dos feridos, resgatar aqueles que ainda estavam vivos sob os escombros, e dispor de seus mortos. O que vimos foi, de um lado, solidariedade, de outro a ausência quase que total e absoluta das forças da ONU e da ajuda internacional.
Para Thomaz e Jorge, os estrangeiros que estão atulhando o aeroporto local com itens de primeira necessidade que não chegam às pessoas simplesmente não entendem a população local, e por isso não usam os meios locais, os únicos em funcionamento até o momento.

Os EUA usaram a pouca capacidade do aeroporto de Porto Princípe para encher o Haiti de soldados, apesar de não haver guerra alguma. Esse mau uso do aeroporto atrasou a ajuda a vários haitianos.

Thomaz e Jorge também nos explicam porque falta alimentos no Haiti: sob pressão do FMI, o Haiti desregulamentou a produção de arroz nos anos 1980s, o que acabou com a produção local de alimentos, e fez o Haiti passar a comprar alimentos estadunidenses, os quais são produzidos com subsídios que não incomodaram o FMI.

A importação de alimentos fez com que os camponeses se aglomerassem em favelas na capital, e morressem nas suas casas precárias no terremoto do dia 12 de janeiro. De modo que os engravatados de Washington e seus capatazes locais têm sua parcela de responsabilidade pelo impacto humano do terremoto.

É preciso ajudar o Haiti. Sejamos marxistas, ora bolas: a cada um de acordo com as necessidades, de cada um de acordo com as capacidades. O resto do mundo pode financiar o Bolsa Família haitiano, e deveria pensar seriamente nisso.

Nada disso está na agenda de discussões, ao menos pelo que eu sei.

Com a capital do país em ruínas, novos tremores de terra (os quais se estenderão por meses), problemas de higiene e aumento dos preços, além da falta de perspectiva pura e simples, os EUA temem um êxodo em massa para outros países do Caribe, e organizaram prontamente um bloqueio naval, além de acomodações na prisão de Guantánamo para os haitianos que fogem do horror pelo mar. Os EUA planejam interceptar navios com emigrantes em alto mar, e repatriá-los para os escombros do Haiti. Isso talvez seja uma maneira de resolver o problema estadunidense com imigrantes, mas certamente não tem nada a ver com o auxílio devido aos haitianos.

Levando em conta o papel dos EUA (com Inglaterra e França) na desconstrução do Haiti, isso se torna duplamente reprovável. Em 1803, os escravos haitianos deram um pau nas tropas de Napoleão, em uma guerra sangrenta que matou 1/3 da população haitiana.

A vitória sobre a potência colonial não tornou os haitianos populares entre os brancos do mundo afora, que praticaram bloqueio econômico para punir a jovem e livre nação. Em 1915 os EUA invadiram o Haiti, e o governaram até 1934, após cobrar o que o país devia ao City Bank. A miséria atual do país é, em larga medida, consequência da ação estadunidense de usar marines pagos pelo contribuinte dos EUA como capangas de banqueiro, assim como a situação atual do Paraguai tem tudo a ver com o vergonhoso papel do Brasil e seus aliados no passado. Seria de se esperar que os EUA reparassem o Haiti pelo que fizeram no passado, valendo o mesmo para Brasil-Paraguai.

Vejam que o Haiti se libertou da Europa em 1803, bem antes do Brasil, em 1822. Na verdade, o Haiti inspirou o Brasil e a América Latina seja na luta pela independência, seja na luta contra a escravidão. Temos essa dívida com os haitianos. O Brasil e o mundo tem um crédito histórico com o Haiti, e seria desejável que os haitianos pudessem sacar esse crédito nesse momento.

Os haitianos entenderam a Revolução Francesa melhor do que os franceses. Em 1789, a França revolucionária verbaliza a Declaração dos Direitos Humanos: todos os homens são iguais. Que momento maravilhoso, não houve ser humano que não se alegrasse. Os haitianos também se alegraram. Mas, haitianos são seres humanos? Para os franceses não. Quando os habitantes da então colônia francesa de Saint-Domingue, hoje Haiti, pediram à metrópole para desfrutar dos seus direitos, receberam repressão.

Bill Clinton fala em reconstrução do Haiti, e se pensa em recuperar o setor industrial-exportador. No entanto, é claro que o Haiti não precisa ser um maquilador de produtos produzidos em outros países que não serão consumidos pelos haitianos. Isso é exploração, não ajuda, e dá no horror que se vê no México. Os haitianos precisam de bolsas (não empréstimos) que lhes deem poder de compra, fazendo a economia local se desenvolver, como estamos vendo no Brasil.
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Só africanos têm coragem de se revoltar contra a máfia, na Itália (Igualdade e liberdade)

A Itália deixa os imigrantes abaixo da lei, o que os torna presas da máfia. Em Rosarno, na Calábria, as recentes revoltas de imigrantes são por acesso aos direitos básicos, contra a exploração do seu trabalho pela Camorra.

Via artigo de Roberto Saviano no New York Times. O autor salienta o esquecimento pelos italianos de hoje do sofrimento dos emigrantes italianos nos EUA, nas mãos da máfia, e também o esquecimento dos heróis africanos da história romana.
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Reparações aos índios: New York Times pede urgência, nos EUA (Liberdade e igualdade)

Em editorial, o jornal New York Times pediu urgência na votação no Congresso das reparações bilionárias aos índios estadunidenses.

As reparações chegam a US$ 3,4 bilhões, valor que o jornal chama de pechincha, dado o quanto a união retirou de animais, gás e petróleo de terras indígenas, por mais de um século.

Para o jornal, pagar as reparações aos índios é apenas dar a eles o que lhes é devido.

(Eis um jornal à altura da discussão de um Programa Nacional de Direitos Humanos.)
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No México, twittativistas expulsos de discussões "abertas" do ACTA (Justiça)

Ativistas que tuitavam ao vivo a discussão "aberta" do "Acordo Comercial Anticontrafação" (ACTA, na sigla em inglês) foram intimidados e expulsos do local da discussão, no México.


Isso é grave, pois o "acordo" pretende dar aos governos o poder de espionar a intimidade dos cidadãos, e desconectar a Internet de domicílios onde houver suspeita de pirataria. Tudo isso é inaceitável, além de simplesmente inconstitucional no mundo civilizado, e deve ser discutido abertamente.

A tentativa de acabar com direitos e prerrogativas básicas dos cidadãos através de acordos internacionais é chamada de lavagem de leis, em analogia com a lavagem de dinheiro feita por contrabandistas, traficantes, mafiosos e outros criminosos graúdos. O objetivo básico desse tipo de picaretagem política é transformar em fato o que não é direito. No caso do ACTA, a bandidagem política é sustentada por grandes gravadoras e grandes estúdios de cinema.

Dada a gravidade e profundidade das ameaças às liberdades sintetizadas no ACTA e nas políticas que o sustentariam, em dezembro de 2009 ativistas espanhois publicaram um manifesto pelos direitos fundamentais na Internet:
1. A proteção judicial está acima do copyright.

2. Somente juízes podem suspender direitos fundamentais em circunstâncias muito específicas e bem embasadas.

3. Legislação que dá ao executivo o poder de fechar sites sem consultar o judiciário é ruim para os negócios.

4. Fechamento de sites sem ordem judicial inibe a criatividade, a qual nada tem a ver com grandes gravadoras.

5. Autores têm o direito de viver da sua obra, mas o modelo de controle de cópias é obsoleto.

6. A indústria cultural deve buscar novas práticas sociais.

7. A internet deve ser livre e não pode sofrer a interferência de grupos que querem impor seu modelo obsoleto de negócios.

8. O governo não pode se curvar ao interesse de grupos econômicos baseados em um modelo de negócios obsoleto.

9. Uma reforma dos direitos de propriedade intelectual deve promover uma sociedade de conhecimento e inibir abusos de grupos de copyright.

10. Em uma democracia, mudanças devem ser precedidas de debates públicos com a participação de todas as partes atingidas.
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Para entender a derrota da esquerda no Chile


Ainda que fossem muitos os indícios de que o candidato direitista Sebastián Piñera – misto de senador, empresário e ricaço de hábitos extravagantes – poderia vencer o segundo turno das eleições chilenas realizado no último dia 17 de janeiro, a derrota de Eduardo Frei, da coalização de centro-esquerda Concertación, surpreendeu e causou grande comoção nos ambientes democráticos do mundo todo.

O que se passou com aquela coalizão, há 20 anos no poder e que contava com o engajamento da atual presidente Michele Bachelet, detentora de enorme popularidade entre os chilenos? Cansaço do eleitor, depois de tantos anos de continuísmo? Ou falhas políticas na condução do processo eleitoral? Teria sido consequencia da divisão entre os parceiros da Concertación? Ou a direita chilena, envolta pela sombra negra do pinochetismo, teria voltado a respirar com folga e a encurralar a esquerda, como nos velhos tempos da ditadura militar, uma das mais violentas da América Latina entre 1970 e 1990?

Entre os vários artigos e depoimentos que enfrentaram o desafio de entender o resultado eleitoral e de pensar seus desdobramentos, destacou-se a entrevista concedida pelo cientista político chileno Manuel Antonio Garreton à jornalista Laura Greenhalg, de O Estado de S. Paulo, edição do caderno Aliás de 24/01/2010. Profundo conhecedor da história política de seu país e atento analista das eleições, Garreton passa em revista os antecedentes da disputa presidencial e oferece um rico quadro da interrupção do projeto de poder da Concertación. Para ele, “não foi Piñera quem ganhou, mas a Concertación que perdeu”. Fala de cátedra: além de Professor Titular da Universidade do Chile, ele é também autor de vários livros, entre os quais Pós-Pinochetismo na Sociedade Democrática.

Vale a pena ler a entrevista.

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Não ao PAC da empulhação

Artigo publicado hoje no blog
Subsídios para o discurso da Oposição

Em seu tour eleitoreiro por Minas Gerais na semana passada, a ministra Dilma Rousseff protagonizou mais uma de suas bizarras farsas para conseguir votos. Acompanhada do presidente Lula, na maior cara-de-pau dona Dilma inaugurou uma Unidade de Pronto Atendimento inteiramente construída pelo governo tucano, uma usina termelétrica que já funcionava e uma barragem iniciada há 20 anos (grifo nosso). Pouco satisfeita, anunciou novos investimentos numa linha do metrô de Belo Horizonte que jamais foi projetada e não existe nem na cabeça do mais sonhador dos mineiros. Como se não bastasse, dona Dilma apelou para sua verve terrorista ao acusar oposicionistas de ter a intenção de “paralisar” as obras públicas no país. É o PAC da empulhação, que, este sim, merece ir para a lata de lixo. A primeira parada da caravana da vergonha de Dilma e Lula no estado foi em Jenipapo de Minas, no castigado Vale do Jequitinhonha. A inaugurada barragem de Setúbal é, de fato, importantíssima para a região, mas a obra não é exatamente do governo federal e muito menos uma novidade do PAC. O empreendimento começou a ser feito em 1989, pelo governo de Minas, via Cemig. Dois anos depois, foi abandonado, já com metade executada. Assim ficou até 2004 quando o Ministério da Integração Nacional acatou apelos regionais e retomou-o. Espera aí: 2004? Sim, três anos antes de o PAC, digamos, existir – coisa que, convenhamos, até hoje não ocorreu. O governo federal anuncia ter investido R$ 204 milhões na barragem no Jequitinhonha, e, desses, 10% vieram do governo de Minas. No entanto, de acordo com o Siafi, na verdade a União desembolsou apenas R$ 125 milhões, ou 70% do que dona Dilma anunciou em cima dos palanques. Como Lula, sob sua aura de quase-santo, e os seus costumam apostar que ninguém vai conferir o que falam, “inflacionaram” a obra para fazer propaganda. Esse é o PAC: seis anos para fazer meia barragem e muito anúncio do que não existe. E esta é a oposição: aqui está para não deixar passar nada em branco. Não foi só isso. O petismo aproveitou-se da terrível carência do Jequitinhonha para exercitar seus cacoetes coronelistas. Moradores carentes da região foram atraídos para o evento para ganhar uma refeição, no caso “cachorros quentes, rolinhos trufados franceses e salgadinhos de vários tipos” oferecidos por garçons do bufê Célia Soutto Mayor, um dos mais refinados de Belo Horizonte, como mostrou O Globo. O prefeito da cidade, do aliado PDT, decretou feriado, as repartições públicas foram fechadas e ônibus foram alugados por R$ 10 mil para levar a população para ver Dilma. Isso é campanha eleitoral ou não? Mas foi só o começo da empulhação. A Unidade de Pronto Atendimento inaugurada por Dilma e Lula em Juiz de Fora foi feita integralmente com recursos do governo Aécio Neves. O investimento da Secretaria da Saúde de Minas foi de R$ 5 milhões na construção e compra de equipamentos, conforme mostrou o PSDB em seu site. A administração do posto será da prefeitura, também tucana. Para repetir um dito muito falado em Minas, mas que provavelmente ela ignora, como tudo o mais que diga respeito ao estado, dona Dilma fez “cortesia com chapéu alheio”. O único papel do Ministério da Saúde será contribuir com R$ 250 mil mensais para custeio. Acredite, ainda teve mais maracutaia em Minas – e tudo num único dia de campanha. Terceira parada do roteiro, a Usina Termelétrica de Juiz de Fora já estava em operação há anos. Pertencia à iniciativa privada e foi comprada em 2007 pela Petrobras, como mostrou a Folha de S.Paulo à época. O que Dilma fez foi apenas acionar uma nova turbina, que será movida a etanol. Não deixa de ser relevante, dada a redução de emissão de óxido de nitrogênio na atmosfera – coisa com a qual a ministra já deixou claro que não se importa. Mas daí a justificar toda uma pantomima destinada apenas a promover, fora da lei, uma candidata a presidente da República vai longo caminho. Por causa de tentativas de enganação como essas, a oposição tem obrigação de fiscalizar e criticar o PAC. O governo, entretanto, com evidente má-fé, quer transformar o monitoramento e os questionamentos legítimos ao PAC em tentativa de acabar com as obras. Nada disso. O que se pretende é aprimorar o desempenho da máquina pública, aplicar melhorar o dinheiro dos impostos que pagamos e acelerar os empreendimentos no país, com mais eficiência, respeito ao meio ambiente e nenhuma obsessão com o marketing. É fazer PAC para o cidadão e não para televisão. Tal como foi montado, o Programa de Aceleração do Crescimento não passa da reunião de ações que constam, desde muito antes do governo Lula, da rubrica “Investimentos” do Orçamento Geral da União anualmente aprovado pelo Congresso. Os marqueteiros do governo viram nessa peça técnica, que juntava milhares de empreendimentos, mais uma possibilidade de fazer propaganda. Com bastante esperteza, agruparam as obras mais vistosas eleitoralmente em um único documento, ao qual deram o nome fantasia de PAC. Ou seja, o PAC é como Disney, Coca-Cola, Bombril, só que sem muita utilidade. Algumas obras, quando atrasam demais e ganham potencial de causar prejuízos eleitorais, são retiradas do PAC. Outras, se começam a andar rápido e, por algum cochilo, ainda não haviam sido incluídas, são colocadas às pressas para engordar o programa. Isso é o PAC: a festa do estica-e-puxa. Mas para o petismo o que conta é que as ações possam ser “vistoriadas” por Lula e Dilma. Ah, e que também possam render o máximo possível de lançamentos de pedras fundamentais – este engodo da pré-história da política que o petismo ressuscitou. Também na semana passada, o presidente anunciou que quer inaugurar o maior número que der de “barragens” em Minas até abril, quando Dilma deixará o cargo. A menos que recorra a nova fornada de empulhações, vai ser difícil. Há uma enorme discrepância entre o discurso oficial e a realidade: em Minas, o governo anuncia R$ 34,6 bilhões em investimentos do PAC até 2010, mas, findo 2009, só havia investido R$ 2,57 bilhões – ou 7,4% do prometido. Em alguns empreendimentos de vulto, como o metrô de Belo Horizonte, nenhuma nova estação foi inaugurada nos últimos sete anos. Nada que não tenha impedido que dona Dilma “anunciasse” novas obras numa linha que, simplesmente, não existe e sequer foi um dia aventada, como mostrou o jornal O Tempo. Deve ser fruto da propalada intimidade da ministra com sua terra natal... (Uma última informação, só para que não pairem dúvidas sobre quem quer, de fato, realizar obras em favor do país e dos brasileiros: na gestão Fernando Henrique foram inauguradas, em média, uma estação do metrô de Belo Horizonte por ano. E naquela época não existia nada de PAC.)
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Dr. Robalo - 05

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Rio Grande do Sul, top em AIDS (RS às segundas)

O estado do Rio Grande do Sul acumula diversos recordes negativos com respeito à AIDS:
  • Dentre as capitais brasileiras, Porto Alegre tem o maior número de casos por habitante
  • 15 municípios gaúchos estão no topo da lista de casos de AIDS
  • Não há campanha de prevenção da AIDS dirigida às populações vulneráveis, incluindo usuários de drogas
Esse quadro levou o Sindicado Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS) a denunciar em entrevista coletiva o caos no sistema de tratamento e prevenção da AIDS no estado. A denúncia do SIMERS envolve:
[...] gestão de verbas, inconsistência de registros, falta de medicamentos e exames, inexistência de controles e políticas de prevenção; fatos que ocasionam gravíssimos problemas à saúde pública e à população.
Além dessas denúncias, o SIMERS pede o enquadramento do Secretário Estadual de Saúde, Osmar Terra, no artigo 132 do Código Penal, por "colocar a vida de pessoas em risco".

Ou seja, é mais um caso de déficit de manutenção no governo Yeda. Como ocorreu no caso da ponte, a vida das pessoas está em risco.

Das vinte cidades com maior incidência de AIDS no Brasil, contando número de casos por 100 mil habitantes, quinze estão no RS:
1. Porto Alegre (RS): 111,5
2. Camboriu (SC): 91,3
3. Canoas (RS): 83,0
4. Itajaí (SC): 81,2
5. São Leopoldo (RS): 72,9
6. Alvorada (RS): 72,8
7. Sapucaia do Sul (RS): 70,3
8. Viamão (RS): 68,5
9. Balneário Camboriu (SC): 67,9
10. Cruz Alta (RS): 64,9
11. Rio Grande (RS): 59,4
12. Florianópolis (SC): 57,4
13. Esteio (RS): 56,7
14. Cachoeirinha (RS): 54,0
15. Guaíba (RS): 53,0
16. Pelotas (RS): 51,9
17. Gravataí (RS) 49,9
18. Camaquã (RS): 47,7
19. Criciúma (SC): 47,1
20. Novo Hamburgo (RS): 44,6
Para alertar a população sobre o caos na gestão da saúde e para os riscos, o Grupo Somos espalhou outdoors em Porto Alegre com os recordes lamentáveis dos gaúchos. Também lançou o blog Rio Grande do Sul 1º Lugar em Tudo. O grupo revela que, após a coletiva do SIMERS, novas denúncias surgiram, incluindo exames que não são feitos no prazo, e precisam ser refeitos, o que traz transtornos e despesas aos moradores do interior que se deslocam a Porto Alegre para fazê-los. Os exames não estão sendo feitos por falta de kits para exame da carga viral. Ou seja, é o déficit de manutenção típico da perigosa administração Yeda Crusius.
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O GOVERNO FOGAÇA VISTO DE PERTO

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O prefeito de Porto Alegre quer ser governador. Mas não consegue explicar sua tenebrosa parceria com uma organização de alta picaretagem. Saldo da bandalheira: mais de 9 milhões de reais. A imprensa bandida já foi acionada
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Desde o último dia 20, quando o Ministério Público Federal e a Polícia Federal deflagraram a Operação Pathos, em três estados brasileiros (RS, SP e PE), ninguém viu o prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB), vir a público para tentar explicar os motivos que o levaram a contratar, sem licitação, uma organização notoriamente suspeita para gerir o Programa Saúde da Família - PSF - na capital gaúcha.
De agosto de 2007, quando o contrato foi assinado, até agosto de 2009, quando foi rescindido, o ilibadíssimo Instituto Sollus besliscou nada menos que R$ 57,6 milhões em espécie da prefeitura de Fogaça, boa parte proveniente de repasses federais. Deste total, sabe-se que mais de R$ 9 milhões, no mínimo, foram surrupiados pelos quadrilheiros. A prestação de contas, apurou-se, era feita, invariavelmente, com notas frias e outros papéis igualmente abaixo de zero grau Celsius.
Agora que os larápios foram apanhados com a boca na botija, cadê o prefeito-compositor José Fogaça?
Se você acha que este escândalo com dinheiro público mereceu do "mais influente" veículo de informação gaúcho o mesmo tratamento dado a um suposto caderninho encontrado em um latão de lixo, eis o que saiu na capa do tabloide, no dia seguinte ao anúncio oficial das denúncias:


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Dois dias depois:
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E hoje, domingo:
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Se você quiser saber, com detalhes, o tamanho de mais esta gatunagem, não perca seu tempo procurando nos veículos mafiomidiáticos. Clique aqui e leia o Dossiê Fogaça-Sollus, fruto de exaustiva pesquisa do blog ContraVersando.
E aguarde: brevemente, você ficará por dentro do Caso PISA - Projeto Integrado Socioambiental, pilantragem da grossa, também com a participação especial de José Fogaça, e que faz essa negociata do Instituto Sollus parecer troco de chiclete na vendinha da esquina.
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