Leonardo Rego estaria "pressionando" Fabrício Torquato a manter Secretária envolvida em escândalos no cargo.

Secretária de Assistência Social, Emília Suzana.

O Prefeito Eleito de Pau dos Ferros, Fabrício Torquato (DEM), já começou a definir os nomes que comporão a sua equipe de governo, a partir de janeiro de 2013. César Gameleira (Finanças), Ewerton Torquato (Planejamento) e Dr. Raimundinho Abílio (Saúde) já são dados como certos na nova gestão.

Mas são as especulações em torno da permanência de Emília Suzana à frente da Secretaria de Assistência Social que mais tem despertado a curiosidade dos observadores do cenário político local.

Pelo que nos foi repassado, Emília Suzana tem lutado com "unhas e dentes" para se manter no comando da pasta, inclusive, contando com o apoio moral do atual Prefeito, Leonardo Rego, que nunca fez questão de esconder a sua admiração pela auxiliar, mesmo nos momentos mais nefastos.

Acontece que, segundo informações, o nome de Emília Suzana tem enfrentado fortes resistências dentro do grupo comandado pela Professora Maria Rêgo, principalmente, pelo fato da "Super-Secretária" do Governo Leonardo Rego ter envolvido-se em vários escândalos relacionados a supostos favorecimentos a familiares em processos licitatórios da atual gestão e que deram margem para a instauração de 5 Inquéritos Civis por parte do Ministério Público do Estado Rio Grande do Norte (Reveja AQUI e AQUI).

Tem mais. Pelo que divulgou o Ministério Público, a "Super-Secretária" também está sendo investigada por, supostamente, ter permitido que a empresa de uma servidora do município (Sua Auxiliar) participasse e vencesse irregularmente vários processos licitatórios dentro da própria pasta que comanda, já que segundo o artigo 9º da Lei n.º 8.666/93 essa prática é terminantemente proibida (Relembre AQUI e AQUI).

Ministério Público ainda está investigando supostos favorecimentos em processos licitatórios da SEMJHAS.

Outra investigação em andamento no Ministério Público que envolve diretamente a "Super-Secretária" deve-se ao fato de uma empresa pertencente aos parentes de uma Vereadora aliada ao Governo Municipal ter sido, supostamente, a única loja credenciada a descontar os cheques do "Programa Reforma Cidadã", programa da prefeitura que beneficia famílias de baixa renda e que é realizado pela Secretaria Municipal da Juventude, Habitação e Assistência Social (SEMJHAS). 

Como na época Emília Suzana era vista como pré-candidata situacionista ao comando do Executivo, muitas polêmicas foram geradas em torno do assunto (Confira AQUIAQUI e AQUI). 

O mais interessante é que a "Super-Secretária" do Governo Leonardo Rego sempre foi vista pelos governistas como detentora de um perfil técnico, talvez, como forma de compensar a sua falta de habilidade política. Contudo, até mesmo nesse quesito parece que a sua atuação deixou a desejar, isso claro, se levarmos em consideração apenas os fatos narrados acima.

Agora, chegada a fase de transição de um governo que está acabando para outro que precisa imediatamente mostrar a que veio, especular o futuro da "Super-Protegida" do ainda Prefeito, Leonardo Rego, é inevitável!

Perfil técnico de Emília Suzana sempre foi elogiado pelos governistas, mas supostos "erros administrativos" na sua pasta originaram questionamentos.

Os que defendem a permanência de Emília Suzana garantem que a sua presença no Governo Fabrício Torquato será primordial para manter viva a imagem do "Mito Leonardo Rego".

Já os que desejam vê-la fora da Secretaria de Assistência Social temem o estouro de novas denúncias ou o agravamento das que foram apresentadas no poder Judiciário. Diga-se de passagem, tudo o que um Prefeito Eleito não precisa no início de sua gestão.

Mas caberá somente a Fabrício Torquato decidir, afinal, é ele quem sentará na cadeira de prefeito. Terá toda autonomia e poder para decidir livremente.

Sabemos apenas que Fabrício terá que agir com cautela (feito as serpentes), para não provocar mal estar na base aliada, contudo, o que o Prefeito Eleito também não poderá esquecer é que se os erros persistirem... 

O seu futuro é que estará em jogo, não os dos seus antecessores que deverão estar envolvidos em novos projetos.

Aguardarei o desfecho dessa história torcendo para que a melhor decisão seja tomada, afinal de contas, independentemente das minhas preferências políticas, desejo que o novo prefeito consiga realizar uma gestão eficiente do ponto de vista técnico, mas também com a adoção de políticas públicas que o aproximem da população.

Como dizia o Ex-Primeiro-Ministro do Reino Unido, Clement Attlee: "A democracia não é apenas a lei da maioria, é a lei da maioria respeitando o direito das minorias."
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O maior imbecil do Brasil

Os vários graus da imbecilidade
Crônicas do Motta

Em Campinas, quem fez cirurgia de redução do estômago terá redução de 50% na conta do restaurante.

Campinas não é uma cidade qualquer. É uma metrópole de mais de 1 milhão de habitantes, centro de uma das mas prósperas regiões do país.

Tem duas universidades, vida cultural e artística intensa, comércio sofisticado, centenas de indústrias.

Pode-se dizer que, pelos padrões brasileiros, está no Primeiro Mundo.

Mesmo assim, virou notícia porque um vereador achou que é uma injustiça alguém com o estômago reduzido pagar, num restaurante, o mesmo que o freguês com o estômago normal.
Genial, não?

Estupidez, isso sim.

Mas estupidez maior é esse projeto sem sentido ser aprovado pela maioria dos vereadores e, depois, ser sancionado pelo prefeito.

Ou seja, uma estupidez dessas teve o aval de várias pessoas, de várias autoridades.
Gastou-se tempo e dinheiro - público - para se discutir algo absolutamente sem importância.

Afinal, qual a porcentagem da população que fez cirurgia para diminuir o estômago?
E quantos restaurantes já têm a meia porção no cardápio?

Esse caso de Campinas serve pelo menos para uma coisa: supor que estultices desse naipe ocorrem pelo Brasil todo, com a frequência que deixaria o saudoso Stanislaw Ponte Preta feliz da vida por ter criado o infindável Febeapá - Festival de Besteiras que Assola o País.

Mesmo assim, e apesar de toda a sua pompa e circunstância, a nova lei campineira não detém o título de maior imbecilidade que se vê no Brasil neste início de dezembro.

Porque nada é capaz de superar o incrível Joaquim Barbosa, que, em meio a uma discussão seríssima sobre se o Supremo Tribunal Federal tem poder para cassar um mandato parlamentar, deixou escapar essa pérola, um resumo de sua personalidade irritadiça e autoritária: "Eu acredito que a nação não aguenta mais este julgamento. Está na hora de acabar, está na hora. Como dizem os ingleses, 'let's move on' (vamos seguir em frente)."

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Bitcoin going mainstream? Exchange approved to operate as a bank

URL: http://arstechnica.com/tech-policy/2012/12/bitcoin-going-mainstream-exchange-approved-to-operate-as-a-bank/


Bitcoin Central, a Bitcoin exchange that is popular in the eurozone, says it has secured approval from regulators to operate as a bank under French law. The announcement could be another sign of the cryptocurrency's growing legitimacy.

The news was announced in a Thursday post on the Bitcoin forums. A representative for Paymium, the French company that runs Bitcoin Central, said the firm had partnered with the French payment processor Aqoba and the French bank Credit Mutuel to create a Bitcoin-based payment service. Users will be able to deposit funds in either euros or bitcoins, and to easily convert between the two.

Approval by the French authorities has several key advantages, according to Paymium. Euro-denominated funds will be insured by the Garantie des dépôts, the French equivalent to the US FDIC. The accounts will also be integrated with the French banking system, so users can have their paychecks automatically deposited into their accounts and converted to bitcoins. And Paymium hopes to roll out a debit card that will allow users to spend their bitcoins directly at traditional retail outlets.

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Caos aéreo



Hoje, em Senador Guiomard, ocorreu um assalto a uma agência bancária. Os policiais estão na caça aos bandidos, mas estão desfalcados: o caríssimo helicóptero Comandante João Donato, o Estrelão, não está no Acre. Mais uma vez encontra-se em SP para manutenção. A aeronave fica longe do Estado num dos momentos mais críticos, com a grande circulação de dinheiro com o pagamento do 13º salário.

Coisas do Acre
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Danuza Leão deveria estar na seção de humor

Danuza já não se usa (ou a “corrupção das massas”)

“Deviam botar na seção de “Humor” do jornal a coluna absolutamente jurássica, alienada e cada vez mais engraçada de Dona Danuza”


Realmente não se usa, tá por fora, old fashion, triássico, o preconceito de classe dominante manifestado e assinado embaixo por Danuza Leão em sua coluna da FSP e muito bem captado por Saul Leblon da Carta Maior. Porque acontece que eu não leio Danuza Leão e por três motivos: 1)Por que ainda não fiquei louca; 2) Por que não quero ficar besta; 3) Por que não chuto cachorro morto. Mas Saul, como é editorialista, precisa ler TUDO (até por força das circunstâncias) – ergo: dá-lhe, estômago de aligátor – e flagrou Dona Danuza legal.

Ele diz que, na coluna supracitada, Danuza “lamenta a ascensão do consumo de massa no Brasil, não por ter restrições ao consumo, mas porque ficou difícil ‘ser especial’ nesses tempos em que ‘todos têm acesso a absolutamente tudo, pagando módicas prestações mensais’. Musicais na Broadway perderam a graça, não pelo gosto duvidoso do que se oferece ali, mas é que por míseros R$ 50 mensais o porteiro do prédio também pode ir. Enfrentar doze horas de avião para chegar a Paris, entrar nas perfumarias que dão 40% de desconto, com vendedoras falando português e onde você só encontra brasileiros – não é melhor ficar por aqui mesmo?”, conclui desolada a triássica Danuza.

Leblon observa que as raízes desse desencanto com o Brasil, personificado na elite caricatural assumida por Danuza, encontram uma explicação no relatório da consultoria Boston Consulting Group (BCG), divulgado semana passada. O estudo compara meia centena de indicadores econômicos e sociais de 150 países, coletados junto ao Banco Mundial, FMI, ONU e OCDE, e o Brasil surge como a nação que melhor utilizou o crescimento econômico dos últimos cinco anos para elevar o padrão de vida e o bem-estar do seu povo.

O PIB brasileiro cresceu a um ritmo médio anual de 5,1% entre 2006 e 2011. Mas os ganhos sociais obtidos no período se equiparam aos de um país que tivesse registrado um crescimento explosivo de 13% ao ano, diz a análise. Ou seja, para efeito de redução da pobreza, as coisas se passaram como se o Brasil tivesse crescido bem mais que a China nos últimos cinco anos. O salto na qualidade de vida da população, segundo a consultoria, decorre basicamente da prioridade implementada à distribuição de renda no período.

Algo que Danuza Leão “intui” apenas através da crescente dificuldade de se distinguir a si própria do porteiro do prédio.

As diferenças entre ambos naturalmente continuam abissais. Mas registraram a queda mais rápida da história brasileira nos anos Lula, quando a pobreza recuou à metade e 97% da infância foi para a escola. É o que demonstram também os dados do IBGE divulgados nesta 4ª feira: o índice de Gini que mede a desigualdade encontra-se hoje no menor nível em 30 anos. Ainda assim os 40% mais pobres têm apenas 11% do total da riqueza do país. Mas o deslocamento da seta na década Lula é um fato: entre 2001 e 2011, a renda dos 20% mais ricos – equivalente a 24 vezes a dos 20% mais pobres em 2001 – caiu para 16,5 vezes em 2011.

Nada disso é captado no visor histórico de quem está obcecado em preservar espaços de um privilégio socialmente patológico, incorporado à rotina da classe dominante como extensão, digamos, da paisagem tropical. O desencanto inconsolável com o Brasil deixado por Lula inclui outras versões igualmente elitistas, mas de apelo não tão exclusivista. O porteiro do prédio neste caso é a ‘corrupção de massa’ que o governo Lula teria promovido, segundo os críticos, num aparelho de Estado antes depenado com elegância pelos donos do país. Assim como o porteiro de Danuza, a corrupção no aparelho público agora comandado pelo PT também é real.

Não é o caso do que se convencionou chamar de Ação Penal 470 – ainda que a prática do caixa 2 de campanha tenha igualmente nivelado o partido aos adversários, que, a despeito de tudo, desfrutam da tolerância obsequiosa nos circuitos escandalizados com os forasteiros. A atual operação Porto Seguro, a exemplo de outras desencadeadas pela Polícia Federal desde 2003, desnuda com vasta difusão midiática, aquilo que antes era encoberto, pouco investigado e raramente punido. Não é necessário revisitar o personagem do ‘engavetador geral da República’, de bons serviços prestados à causa tucana.

E Saul conclui: “Porém há nuances que a esquerda não pode mais ignorar. A virtude que se cobra do campo progressista não é um dote imanente a porteiros que conquistaram o legítimo direito de viajar a prestação, tampouco a qualidade intrínseca de governantes eleitos pelos pobres. Virtuosas devem ser as instituições, ancoradas em leis justas e indutoras da convivência solidária; no serviço público digno e transparente; na escola capaz de preparar cidadãos para o livre discernimento; nos bens comuns valorizados e desfrutados coletivamente.”

Realmente é preciso integrar luta econômica & idéias emancipadoras a fim de ampliar o horizonte subjetivo para além do consumismo individualista. Do contrário, só resta o vale tudo por dinheiro. E a coluna de Dona Danuza, absolutamente jurássica, alienada e cada vez mais engraçada. Deviam botar na seção de “Humor” do jornal.
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