O DEM decide não decidir e esperar!


A Executiva Nacional do DEM decidiu na tarde desta terça-feira (1) deixar a decisão sobre uma eventual expulsão do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), para o dia 10 de dezembro. Arruda é acusado de envolvimento em um esquema de propina no governo.

Serão oito dias para o governador se defender e mais dois dias para a elaboração do relatório que será votado pela cúpula.

Três integrantes do partido defenderam a expulsão sumária de Arruda. São eles: José Agripino (RN), líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), líder na Câmara, e Demóstenes Torres (GO), presidente da CCJ do Senado. Todos já haviam manifestado sua posição anteriormente.

"Nós encaminhamos uma proposta e só nós defendemos essa proposta. Os outros defenderam uam proposta alternativa, qual seja de o processo ser julgado no dia 10 [de dezembro] após defesa prévia, elaboração do relatório e votação", disse Agripino.

Mais cedo, Agripino disse que o clima no DEM está "muito ruim, contra o governador". "As pessoas estão indignadas e querem um desfecho rápido para isso." Para o líder do partido, Arruda "não tem condições de continuar no partido". "O conjunto do que foi exposto é muito grave."

Os integrantes do partido se manifestaram no microblog Twitter após a reunião. "Minha posição pela expulsão não foi votada. Não existe nada mais desagradável do que um momento como este", disse Ronaldo Caiado (GO). "Na quinta-feira, a Executiva vota a expulsão de Arruda. Para mim, não foi o ideal. O partido perdeu oportunidade."

"Denúncias tem imagens graves. O prazo de 8 dias é prazo mínimo que o estatuto exige num rito sumário. DEM decide dia 10. Em definitivo", escreveu o deputado Índio da Costa (RJ).

Ao menos dez deputados (dois deles suplentes), além do governador José Roberto Arruda e três secretários do Distrito Federal são suspeitos de participar de pagamento de propinas. O esquema teria começado em 2002 e além de servir ao enriquecimento pessoal de vários integrantes do governo, teria financiado à campanha eleitoral de Arruda para o governo do Distrito Federal.

As denúncias foram reveladas durante a operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, realizada na última sexta-feira (27). Imagens registradas mostram o governador e outros integrantes do governo recebendo maços de dinheiro. Todos negam as acusações.

Impeachment e defesa
Dois pedidos de impeachment foram protocolados na Câmara Legislativa do Distrito Federal nesta terça-feira. A oposição deve entrar com um novo pedido na quarta-feira (2), reunindo a assinatura de diversos movimentos sociais e entidades como a CUT (Central Única dos Trabalhadores).

Arruda voltou a afirmar hoje que é vítima de um complô armado pelo ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa - que realizou as gravações -, com a ajuda de seus adversários políticos. Em nota divulgada esta tarde, Arruda cita que Durval responde a mais de 30 processos por atos de corrupção praticados durante o governo passado, de Joaquim Roriz (PSC) e que, "para se livrar da lama", a jogou em todas as direções.

Na nota, Arruda garante que irá apresentar à Justiça "provas irrefutáveis de sua inocência". Ele também afirma estar confiante na decisão de seu partido, com cuja cúpula se reuniu ontem (30), em um clima de "elegância e respeito mútuo, sem nenhum tipo de pressão".

PSDB deixa o governo
A Executiva Nacional do PSDB decidiu, na tarde desta terça-feira, deixar a base de apoio do governador José Roberto Arruda.

"O PSDB não está mais no governo do Distrito Federal. Todos os que forem do PSDB devem sair do governo atual", anunciou o presidente do partido, senador Sérgio Guerra (PE). "Os que não saírem do governo, não serão mais do PSDB. Os que saírem do governo e tiverem processos serão submetidos ao Conselho de Ética do partido", acrescentou.

Desde que o escândalo do mensalão do DEM veio a público, na última sexta-feira, outros três partidos já tinham abandonado a base aliada de Arruda: PDT, PPS e PSB.

Não houve decisão relacionada ao presidente da sigla no DF, Márcio Machado, que estaria envolvido nas irregularidades, o presidente do PSDB disse que quem tiver denúncias contra si "terá de se explicar".

Em reportagem publicada nesta terça-feira, o jornal "Folha de S.Paulo" afirma que o ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal Durval Barbosa acusa Machado de atuar na coleta de propina e distribuição do dinheiro a aliados políticos. O presidente do partido tucano no DF assumiu a Secretaria de Obras do governo Arruda em 2007.

UOL




Meu alívio em relção aos 3 parlamentares grifados no texto que ainda tentam honrar o que pouco está sobrando do DEM.
Mas a ala "jovem" do partido quer esperar...
O Lula diz que pode...
Fazer o jogo do PT me afasta cada vez mais destes "pseudo-direitistas".
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MUTRETA DE TUCANOS PAULISTAS COM MINEIRINHO DE ARRUDA ENVOLVE FINANCIADOR DO SECRETÁRIO-LOBISTA DE SERRA


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No mesmo dia em que a FDE - Fundação para o Desenvolvimento da Educação - e a Secretaria de Educação paulista dispensaram de licitação uma compra de mais de R$ 10 milhões feita da InfoEducacional (a empresa do Mineirinho do Arruda), os dois órgãos anunciaram, no Diário Oficial, outra inexigibilidade licitatória para outra empresa, para comprar o mesmíssimo produto. No caso, tratavam-se de licenças do software “Tell me more Pro”, do tucaníssimo Colégio Bandeirantes, de São Paulo. Estas nebulosas transações estão expostas, didaticamente, nesta postagem do blog NaMaria News.
Para quem não sabe, o Colégio Bandeirantes, de São Paulo, é cliente da PRS Consultores, o escritório de lobby do deputado federal licenciado e atual Secretário da Educação do governo de José Serra. Pelo menos, era cliente do tucano até o dia em que ele retirou o site de sua empresa do ar, logo após termos revelado suas estreitas relações comerciais com alguns gigantes brasileiros do material didático.
A propósito, para se eleger deputado federal, em 2006, Paulo Renato Souza recebeu uma singela doação - legal - em dinheiro do...Colégio Bandeirantes.
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Resumo da Ópera


"Não há escapatória, senhores do DEM: hoje é pior do que ontem e melhor do que amanhã. Seja ou não verdadeira a história de que Arruda colaborou com dinheiro ilegal para ações do partido em outros estados, ele tem de sair. Nesse caso, o dano será certamente grande. Mas será devastador se ele ficar. A única ação racional é expulsá-lo, independentemente do grau de contaminação. E que os democratas não façam a besteira de se espelhar no PT."



Reinaldo Azevedo
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No fim das contas todos são "legais"!


O procurador da República em Florianópolis, Marcelo da Mota, recorreu ao Tribunal Regional Federal, de Porto Alegre, da decisão da juíza Ana Cristina Krämer, da 1ª Vara Federal Criminal de Florianópolis, que considerou nulas as acusações contra 31 denunciados na Operação Influenza por causa de grampos ilegais, autorizados apenas pela Justiça estadual.No processo, Marcelo da Mota havia solicitado o encaminhamento ao Supremo Tribunal Federal de continuidade nas investigações de pessoas com foro privilegiado que apareciam nas gravações.Entre os políticos citados nas gravações estavam o deputado federal Décio Lima (PT-SC), o governador de Santa Catarina, Luiz Henrique (PMDB), e o assessor parlamentar Marcelo Sato Rosa, que trabalha para a deputada estadual Ana Paula (PT), mulher de Décio Lima. Sato é casado com Lurian, filha do presidente Lula.Nas gravações, feitas em 2008, o empresário Francisco Carlos Ramos- um dos presos na operação- aparecia pedindo favores a Lima e Sato, segundo a Polícia Federal. Luiz Henrique era citado por interlocutores de diálogos grampeados."Se esses agentes políticos cometeram crime ou não, só a investigação em instância superior irá determinar", afirmou o procurador de República. Na sua edição desta semana, a revista "Veja" divulgou supostos diálogos entre agentes políticos e empresários investigados na Operação Influenza. De acordo com a revista, o empresário João Nojiri aparece em relatórios policiais reservados determinando à sua secretário depósito de R$ 10 mil ao genro do presidente.O advogado Ronei Danielli negou que os diálogos sejam de Sato e disse que entrou na Justiça com pedido de resposta para ele e de reparação por danos morais para Lurian.O procurador Marcelo da Mota disse que esses diálogos não chegaram ao processo: "Se houve esses grampos, eles não foram inseridos no inquérito, pois não estavam no processo".Lima também disse que entrou na Justiça contra a revista por reparação por danos morais e direito de resposta.

Demos, vocês viram que o único assunto da grande imprensa é José Roberto Arruda? Ninguém mais fala do mensalinho da filha e do genro do filho do Brasil. Ninguém mais fala do Boeing desviado pelo filho do filho do Brasil. Ninguém fala mais da tentativa de curra do filho do Brasil. Sabe por quê, demos? Porque estas denúncias não têm som e imagem. José Roberto Arruda foi filmado recebendo dinheiro de CORRUPÇÃO, deitadão no sofá do seu gabinete. Não tem desculpa para um crime de tal monta, demos. É um crime hediondo. É um genocídio político. O Arruda matou os demos. O PT não titubeou em entregar a cabeça de José Dirceu, de José Genoino e de Delúbio Soares no mensalão do Lula. Sacrificou Antônio Palocci, aquele que era pra ser a Dilma. Quem é José Roberto Arruda, hein demos? Que importância tem o Distrito Federal na geografia política e econômica do Brasil? Zero! E cá entre nós, esse Arruda tem uma história política tão suja que não deveria orgulhar partido algum. Demos, reconheçam e assumam que vocês estão sendo tão fracos, tão nanicos, tão inexpressivos, tão inconfiáveis para a maioria dos brasileiros, que o Arruda sozinho vai acabar com o partido inteiro. Descanse em paz, DEM. E deixe-nos em paz de uma vez por todas.




Coronel
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Fora Arruda já! Ou vai ser fora DEM?


O senador Demóstenes Torres está neste momento redigindo o pedido de afastamento imediato do governador José Roberto Arruda. O documento será levado à reunião da Executiva do DEM, que está marcada para às 16h. A tendência é que além de Demóstenes, o líder do partido na Câmara, Ronaldo Caiado, também assine o pedido.

Se for aprovado, Arruda perderia imediatamente seus direitos partidários e teria 60 dias para apresentar uma defesa à sua expulsão.

Essa tese não se alinha com a defendida por outra ala do partido, capitaneada pelo presidente Rodrigo Maia, por ACM Neto e pelo líder no Senado, José Agripino Maia. Eles querem que seja imediatamente aberto um processo de expulsão, mas que dê o prazo de uma semana para Arruda se defender antes de perder os direitos .




Por Lauro Jardim



Um Breve comentário meu: Se a saída de Arruda não for imediata, aí é Fora DEM !!!!

Imaginem as propagandas da Guerrilheira no ano que vem (2010) falando da coligação de "oposição" PSDB-DEM, com esta foto por exemplo:

Então fica assim: Ou é FORA ARRUDA Já!!!!

Ou adeus oposição "limpa" aos petralhas ano que vem....

E Fora DEM!

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